sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Filho vai viajar sozinho? Confira a burocracia envolvida.

Do UOL, em São Paulo
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Não basta comprar a passagem e acompanhar até o embarque: antes de a criança ou adolescente viajar sem os responsáveis, é preciso tomar algumas providências para que a viagem seja tranquila.

O UOL faz uma lista mostrando tudo o que precisa estar na mochila do seu filho em viagens nacionais e internacionais. 


Viagens nacionais
RG ou certidão de nascimento
Pode ser o original ou cópia autenticada, desde que esteja legível e dentro do prazo de validade (no caso do RG). Regra válida para crianças e adolescentes, de até 17 anos.

Autorização por escrito
Pode ser requerida na Vara da Infância e da Juventude local e deve ser assinada por ambos os pais, com firma reconhecida em cartório. É necessária para crianças de até 12 anos que viajam acompanhadas de adultos com os quais não há parentesco até terceiro grau, como irmãos, tios e avós. Adolescentes (de 12 a 17 anos) não precisam de autorização nem acompanhamento. "Eles podem comprar passagem para viajar de avião ou ônibus, sem impedimento legal", diz a advogada Lourdes Balsamão Esteves Almeida, especialista em direito civil. 


Viagens internacionais
Passaporte
O documento, emitido pela Polícia Federal, é obrigatório e deve ser original. Caso não tenha, ou esteja fora da validade, dá para agendar o atendimento e gerar a guia de pagamento, que é de R$ 257,25, por meio do site do órgão (www.pf.gov.br). Também é necessário que ambos os pais assinem um termo autorizando a emissão do documento.

Formulário padrão de autorização de viagem internacional
Trata-se de um documento que deve ser assinado pelos responsáveis, com firma reconhecida em cartório. O procedimento é simples, basta baixá-lo no portal do Conselho Nacional de Justiça (www.cnj.jus.br), imprimir, assinar e levar ao cartório. "Os pais devem fazer duas cópias da autorização, pois uma ficará na Polícia Federal", diz Bruno Contrera, gerente de produto da STB. Mesmo quem viaja acompanhado de um parente próximo maior de idade - um irmão, por exemplo - precisa deste documento. Os novos modelos de passaporte trazem uma novidade: a autorização prévia dos pais ou responsáveis impressa na página de identificação.

Documento que comprove a filiação
Pode ser o RG ou a certidão de nascimento. Quem já possui o novo passaporte, que traz essa informação, está dispensado do documento extra.

Atestado de óbito no caso de falecimento de um dos pais
"Ele será requerido no momento de tirar o passaporte e deve acompanhar o menor no embarque também", avisa Luiza Santos de Souza, diretora da Friends In The World, agência de intercâmbios e cursos no exterior.

Documentos específicos exigidos pelas companhias aéreas
As empresas podem solicitar papéis extras para embarcar um adolescente sozinho. Portanto, vale a pena se informar sobre o procedimento. Geralmente, elas oferecem um serviço, pago à parte, de acompanhamento de menores. "Um funcionário se encarrega de ajudar o menor até o embarque. Depois, no avião, um comissário fica responsável pelo adolescente durante o trajeto. Na saída, um terceiro acompanha o desembarque e fica com ele até que um responsável venha buscá-lo", explica Bruno Contrera. "Recomendamos para adolescentes de até 14 anos, mais ou menos, especialmente em viagens com conexões, que podem ser mais confusas". O serviço custa a partir de US$ 100 (R$ 403, em valor convertido no dia 18/01/2016), em média e, às vezes, é obrigatório pela companhia (a idade varia de acordo com cada empresa, mas de forma geral é para crianças de 8, 9 ou 10 anos).

Documentos que comprovem a estadia e volta ao Brasil
Também é importante levar tudo o que possa comprovar sua estada no país de destino e volta ao Brasil: passagens de ida e volta, cartão de crédito, dinheiro, comprovação de acomodação. Se for estudar, uma carta da escola ajuda bastante. Informe-se ainda, no consulado do país de destino, se serão exigidos documentos específicos na hora de passar pela Imigração. "Na Austrália, por exemplo, é preciso uma autorização da escola assinada pelo diretor. No Canadá, uma carta de custódia, que comprova que pessoas de até 19 anos terão um responsável local por eles durante a estadia no país", explica Contrera.


http://viagem.uol.com.br/listas/filho-vai-viajar-sozinho-confira-a-burocracia-envolvida.htm

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Imperdíveis no Beto Carrero: 6 atrações para ter adrenalina ou fugir dela.

Denise de Almeida
Do UOL, em Penha (SC)*
 

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Maior parque temático da América Latina, o Beto Carrero World é um dos passeios mais procurados por quem visita a região Sul do Brasil. Em temporada de dólar alto, então, tornou-se uma alternativa ainda mais atraente para os turistas.

Prova disso é que o parque recebeu mais de dois milhões de visitantes só em 2015 e foi o local mais comentado do Brasil no Facebook no mesmo período, segundo levantamento da própria rede social. Na versão mundial do ranking, ele ocupou a 11ª posição, logo atrás do Central Park, em Nova York, e à frente do tour pelo estúdio londrino da Warner Bros. (em 12ª) e da Calçada da Fama de Hollywood (em 16ª).

Com mais de 100 atrações espalhadas por seus 14 milhões de m² (área equivalente a 1.960 campos de futebol), é fácil sentir-se perdido ao visitar o Beto Carrero pela primeira vez.

A primeira coisa a se considerar é: quanto tempo em pé aguentarei ficar? Assim como alguns parques de Orlando, o Beto Carrero também vende à parte o Fast Pass, sistema que garante a entrada em alguns brinquedos sem pegar filas. Comprar a facilidade pode ser uma boa ideia, principalmente para quem vai com crianças ou na alta temporada, quando o lugar está mais cheio. O custo maior acaba garantindo mais tempo de diversão, mas você precisa avaliar se será mesmo necessário.

Mas, afinal, por onde começar o passeio? Conheça abaixo os preferidos da reportagem do UOL.

SERVIÇO
Beto Carrero World
Praia de Armação - Penha (SC) - A cerca de 40km de Balneário Camboriú
Tel.: (47) 3261-2222
www.betocarrero.com.br

* A jornalista viajou a convite da CVC e da TAM. PARA FUGIR DA ADRENALINA 


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Madagascar Circus Show
Inspirado no terceiro filme da franquia Madagascar, o espetáculo prende a atenção de adultos e crianças, com música, dança e números circenses. Não poderia faltar a equipe de Controle de Animais de Mônaco, que invade o palco para tentar capturar Alex e seus amigos. Com mais de 30 artistas, o show tem ainda manobras radicais com bicicletas, saltos em cama elástica e acrobacias em aros. 


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Crazy River Adventure
Também na área dedicada aos personagens de Madagascar, o Crazy River Adventure leva os visitantes para um passeio por corredeiras - às vezes calmas e noutras vezes, rápidas. O percurso tem mais de 700 metros e é feito em botes com capacidade para cinco pessoas, que saem um pouquinho molhadas da atração (o que é ótimo no verão, para refrescar). 


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Carrossel Veneziano
O clássico carrossel foi inaugurado para comemorar os 15 anos do parque, em 2006. A atração foi importada da Itália e hoje crianças e adultos disputam uma voltinha no brinquedo. Com muitos detalhes de decoração, tem uma série de gravuras retratando a Itália e mais de 1.800 lâmpadas. O brinquedo, que é uma reprodução do primeiro carrossel fabricado no mundo, tem dois andares, ambos abertos ao público.
 

PARA SE JOGAR NA ADRENALINA  
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FireWhip
Essa é a primeira montanha-russa invertida do Brasil. Sabe o que isso significa? Os trilhos onde os carrinhos correm estarão acima da sua cabeça, enquanto os pés balançam, livres. Para deixar ainda mais emocionante, cinco loopings vão te dar a visão do seu pé e o céu, mais nada! Com 700m de extensão e 40m de altura, atinge quase 100km/h enquanto sobrevoa uma área cenográfica que tem lagos e cachoeiras. Emoção pura! 


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Velozes e Furiosos Show
O espetáculo conquista até quem não é fã do universo automotivo. Carros e motos fazem manobras super radicais e ousadas, que a todo momento parecem que vão dar errado. Afinal, como é que um carro consegue andar com só duas rodas? E passam tão perto um do outro... como não batem? A plateia, sempre lotada, vai ao delírio com uma manobra mais arriscada do que a outra. Inspirado na franquia de filmes de mesmo nome, o show é fruto de parceria do parque com o Universal Studios. Em cada apresentação são gastos 15l de combustível por carro, um jogo de pneus para cada carro e 4l de combustível por moto. 


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Free Fall
Brinquedo do tipo elevador, o Free Fall despenca a 90km/h na vertical, de uma altura equivalente a um prédio de 18 andares, e termina na horizontal. São poucos segundos, mas acredite: vale cada batimento acelerado do seu coração. 


http://viagem.uol.com.br/listas/imperdiveis-no-beto-carrero-6-atracoes-para-ter-adrenalina-ou-fugir-dela.htm

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Com peixes coloridos e baleias, paraíso baiano tem hotéis a partir de R$ 50.

Felipe Floresti
Colaboração para o UOL, de Prado (BA)* 

O mar oferece muitas atrações na cidade de Prado, localizada no extremo sul da Bahia. Além da beleza, quem viaja para lá tem a oportunidade de conhecer de perto as enormes baleias que, todos os anos, vêm da Antártida para procriar e amamentar seus filhotes nas águas quentes da região, especialmente entre os meses de julho e novembro.
Mesmo quando as gigantes não estão por ali, o oceano tem outra atração imperdível: na área do recife das Guaratibas, basta colocar um óculos de mergulho para observar uma infinidade de coloridos peixes, corais e tartarugas marinhas.
Prado está localizada entre duas zonas de interesse do estado da Bahia: a Costa do Descobrimento e a das Baleias. Graças ao número de atrações, a cidade concentra uma grande infraestrutura turística, disponibilizando hospedagens cujas diárias variam de R$ 50 a R$ 1.500.
No total, o município possui 84km de praias. Ao decidir se aventurar por lá, muito provavelmente você vai começar conhecendo a de Novo Prado, uma das mais movimentadas da região. Distante apenas 1km do centro da cidade, está repleta de pousadas, hotéis, restaurantes e barracas.

 
Felipe Floresti/UOL
Ateliê de arte à beira da praia de Novo Prado

Além dela, a dica é seguir em direção ao norte, cujas desafiadoras estradas de terra e areia são um convite à tranquilidade. Um dos destaques é a Praia da Paixão que, no passado, servia de refúgio para casais, mas hoje atrai aventureiros que saltam de parapente das falésias, além de turistas em busca de tranquilidade e estrutura, pois o lugar também conta com barracas e opções de hospedagem.
Seguindo em frente, vale a pena conhecer praias como a do Tororão, que chama a atenção por ter uma pequena queda d'água que deságua no mar durante a temporada mais chuvosa, e das Ostras, quase sempre deserta e cercada por mata nativa e córregos que cortam a areia.
 
Meca de estrangeiros
Oficialmente um distrito de Prado, Cumuruxatiba é uma comunidade de pescadores que funde as culturas negra e indígena em um agradável vilarejo de cerca de quatro mil habitantes. Se o lugar é praticamente desconhecido pelo turista brasileiro, já foi descoberto pelos viajantes estrangeiros, principalmente os que fazem o estilo mochileiro - que chegam em grande número.

Segundo historiadores, foi a 15km ao norte dali que Nicolau Coelho, capitão da esquadra de Pedro Álvares Cabral, desembarcou no dia 23 de abril de 1500 em busca de água doce e teve o primeiro contato com os índios Aimorés que habitavam a região.
Além do sentido histórico, vale a pena visitar o ponto em que o rio Cahy encontra o mar, cujo visual é paradisíaco. Avermelhadas falésias acompanham o caminho até o rio, e a água possui tons que variam de verde a azul. Tudo isso tendo os coqueirais, vegetação nativa e um pequeno lago como pano de fundo.

 
Felipe Floresti/UOL
Encontro entre o rio Cahy e o mar

O roteiro pelas praias termina na Ponta do Corumbau, considerada uma das mais bonitas da região. Localizada no extremo norte do município, ela fica no limite com o Parque Nacional do Monte Pascoal. Sempre repleta de pássaros, possui uma ponta de areia que é banhada por um mar de tom azul-turquesa, um dos pontos mais impressionantes da região.
A paisagem fica ainda mais bonita com seus coqueiros, rios, mangues e um recife de corais - descoberto durante a maré baixa. Atravessando o rio que dá nome à vila, o visitante pode conhecer ainda a aldeia de Barra Velha, considerada pelos próprios índios como o local de origem da etnia dos Pataxós. Para quem se animou com o passeio, vale ir até Caraíva, que fica a poucos quilômetros dali.
 
Vivendo a história
Outra opção é reservar um dia para subir ao topo do Monte Pascoal. Não é das mais exigentes aventuras, já que o seu cume está apenas 536m acima do nível do mar. Vale a pena por seu apelo histórico: este foi o primeiro ponto de terra avistado pelos portugueses de suas caravelas - e recebeu esse nome porque o fato ocorreu na semana da Páscoa de 1500.


 
Felipe Floresti/UOL
Vista do histórico Monte Pascoal

Com um percurso de 1.700m, entre subidas e descidas, o passeio dura aproximadamente três horas. Como a aldeia dos Pataxós faz fronteira com o Parque Nacional do Monte Pascoal, e existe a proibição de extrair algo do local ou plantar alimentos, cabe aos índios cuidar do parque.
Eles cobram a entrada, cuidam da segurança e da manutenção das trilhas, além de levar os turistas até o topo, dando detalhes de toda a vegetação e costumes do povo durante o trajeto. No dia que a reportagem do UOL visitou o local, foi acompanhada pelo índio Putuju, que estava devidamente trajado com cocar e saiote típicos dos Pataxós.
Logo na entrada, um monumento com o formato do mapa do Brasil traz o nome de todas as aldeias que existem ou já existiram no território brasileiro. Apesar de serem reconhecidos como heróis do “descobrimento”, o contato com a civilização europeia resultou em escravização e extermínio de boa parte das culturas e povos hoje lembrados no Monte Pascoal. Estima-se que cinco milhões de indígenas viviam no país na época da chegada dos portugueses. No Censo de 2010, o IBGE apontou que existiam menos de 900 mil índios no Brasil.
 
O jornalista viajou a convite da Prado Turismo, Sebrae e Aphrope (Associação Pradense de Restaurantes, Hotéis, Operadoras Pousadas) 

http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/prado/roteiros/com-peixes-coloridos-e-baleias-paraiso-baiano-tem-hoteis-a-partir-de-r-50/index.htm

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Parques em pedreiras, arte com luzes e mais: 5 razões para ir já a Curitiba.

Denise de Almeida
Do UOL, em Curitiba* 


A capital paranaense é um destino cheio de atrativos e tem sua localização como vantagem. Um voo partindo de São Paulo leva menos de uma hora para chegar. Do Rio de Janeiro gasta-se 1h30 e de Porto Alegre, 1h10.
Se a distância não é problema, não é a fama de clima frio ou chuvoso que vai assustar o turista. O UOL foi até lá para mostrar cinco ótimos motivos para você pegar as malas e partir agora mesmo para Curitiba.

 
Denise de Almeida/UOL
Uma das instalações da Bienal de Arte, no MON
 
Ilusões de óptica 
A luz pode ser arte. É o que mostra a 22ª Bienal de Curitiba, que, de tanto sucesso, teve parte da programação estendida em dois meses: acontece até 14 de fevereiro. O Museu Oscar Niemeyer, famoso por seu formato de olho, é um dos locais que continua recebendo os visitantes do evento, com o tema "Luz do Mundo".

A reportagem do UOL visitou a exposição no MON: é como estar em uma imensa (e agradável) ilusão de óptica, que diverte e confunde os sentidos. Luz negra, vibração, refração e reflexos servem de base aos artistas internacionais para criar as obras ali expostas. Impossível não se admirar com as sensações causadas pelas instalações, com suas luzes e sombras e a possibilidade de interação.
Além de abrigar parte da Bienal, o MON vale, por si só, a visita do turista. Projetado por Niemeyer, é um dos principais cartões-postais de Curitiba e o maior museu do Brasil, com 35 mil m² construídos (destes, 17 mil m² são de área expositiva).
 
Museu Oscar Niemeyer Quando:De terça a domingo, das 10h às 18h. Quanto:De R$ 4,50 (meia-entrada) a R$ 9. Onde:R. Marechal Hermes, 999 Mais informações:(41) 3350-4400 e www.museuoscarniemeyer.org.br

 
Denise de Almeida/UOL
Vista do mirante da Torre Panorâmica de Curitiba
 
Curitiba 360° 
No ponto mais alto de Curitiba há uma torre de telefonia com quase 110m de altura: o equivalente a um prédio de 40 andares ou quase três estátuas do Cristo Redentor sobrepostas. A 95m do chão, um mirante permite uma visão em 360° da cidade e, em dias de tempo bom, os contornos da Serra do Mar.

Mapas apontam o que o turista pode ver em cada um dos lados do mirante, inaugurado em 1991. Um paredão esculpido em concreto pelo artista Poty Lazarotto ainda conta detalhes da vida cotidiana da cidade e seu crescimento, mostrando desde os indígenas e colonizadores até a passagem de um zepelim, além da trajetória do telefone. Vale ressaltar que a obra foi feita em 1992, então não estranhe o celular retratado - do nada saudoso modelo tijolão.
No andar térreo da torre há um pequeno museu do telefone, com fotos, informações e algumas réplicas de modelos históricos.
 
Torre Panorâmica Quando:De terça a domingo, das 10h às 19h. Quanto:De R$ 2,50 a R$ 5. Crianças menores de 5 anos não pagam entrada. Onde:R. Prof. Lycio Grein de Castro Vellozo, 191 Mais informações: (41) 3339-7613

 
Denise de Almeida/UOL
Bosque Zaninelli, onde funciona a Unilivre
 
Verde, muito verde 
Os parques ocupam papel importante na cidade. Não é à toa que ela é chamada de capital do verde. O atrativo mais visitado de Curitiba é o Jardim Botânico, com sua estufa que lembra o antigo Palácio de Cristal de Londres. Mas não deixe de conhecer outros espaços tão ou mais belos, como o Parque Tanguá e o Bosque Zaninelli, ambos construídos em antigas pedreiras desativadas.

Neste último funciona também a Universidade Livre do Meio Ambiente, com um impressionante projeto arquitetônico, construído com materiais rústicos. Um enorme paredão atrás do lago faz a moldura perfeita para a paisagem. A paz que o local inspira faz o visitante esquecer que está dentro de uma metrópole.
No Tanguá, que tem 235 mil m², há paredões de pedras, cascatas, lagos, mirantes, e um túnel escavado em uma das paredes rochosas.
 
Mais informações www.turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/jardim-botanico/1674 www.turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/bosque-zaninelli-unilivre/1704 www.turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/parque-tangua/1534

 
Renato Stockler/Folha Imagem
Detalhe interno da cúpula da Ópera de Arame
 
Ópera de arame 
O belíssimo teatro fica em uma ilha no meio de um lago e é todo construído com estruturas metálicas e coberto apenas por vidro. É cercado de área verde, com araucárias, lagos e cascatas. Abriga quase duas mil pessoas em sua área interna e até 20 mil no lado externo.

Inaugurada em 1992, recebe shows e eventos, do popular ao clássico. Faz parte do Parque das Pedreiras, junto com o Espaço Cultural Paulo Leminski.
 
Ópera de Arame
Quando: De terça a domingo, das 8h às 18h.
Quanto: Grátis.
Onde: R. João Gava, s/n
Mais informações: (41) 3354-4482


 
Giuliano Gomes/UOL
Ponto inicial da Linha Turismo, em Curitiba
 
Curitiba sobre rodas 
Quem vai pela primeira vez à cidade pode aproveitar a Linha Turismo para ter uma visão panorâmica e percorrer 25 atrativos turísticos, como o Jardim Botânico, o Mercado Municipal e o Centro Histórico, levando também aos principais parques.

Para os turistas que querem passear à noite, o projeto Leva & Traz oferece transporte gratuito com vans entre hotéis e os principais restaurantes, shoppings, bares, teatros e casas de shows. O serviço tem parceria com mais de 40 hotéis da cidade e funciona de segunda a sábado, das 19h30 às 23h30, com agendamento prévio.
 
Mais informações
Linha Turismo: (41) 3352-8000 e www.turismo.curitiba.pr.gov.br
Leva & Traz: (41) 3888-3464 e www.levaetrazgratis.com.br

* A jornalista viajou a convite da Associação Brasileira de Trens Turísticos e Culturais (Abottc) com apoio do Sebrae e do Curitiba Região e Litoral Convention & Visitors Bureau (CCVB)

http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/01/15/parques-em-pedreiras-arte-com-luzes-e-mais-5-razoes-ir-ja-para-curitiba.htm

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Praias, monumentos e literatura fazem de Ilhéus uma das cidades mais interessantes da Bahia.

Gabriel Carvalho/UOL
Barcos de pescadores marcam a paisagem da Praia de Mamoã, em Ilhéus, na Bahia Gabriel Carvalho/UOL
Quando redigiu as primeiras linhas do romance “Gabriela, Cravo e Canela”, no fim da década de 1950, o escritor Jorge Amado não imaginava que aquela personagem de beleza brejeira e habilidosa nas artes da sedução e da culinária se tornaria um dos principais ícones culturais da cidade de Ilhéus, que está localizada a 405 km de Salvador. Ao andar pelas ruas do pacato município margeado pelo mar e por uma vasta área de Mata Atlântica é possível ter noção do que foi a Ilhéus dos anos 1920, época tão bem narrada por Amado.
 
No centro da cidade, o comércio é pujante e as casas ainda guardam o luxo e a dimensão do que foi o período áureo da lavoura cacaueira, que sucumbiu com a praga da vassoura-de-bruxa no fim dos anos 1980.
 
Do período dos coronéis e da fartura, quando o cacau era tido como moeda de troca para grandes transações financeiras e a quantidade de terra e propriedades representava poder e sinal de riqueza, alguns símbolos foram resguardados e permanecem ativos até hoje. Um deles é o centenário Bar Vesúvio, que no romance pertencia ao turco Nacib, personagem que vive uma história de paixão com Gabriela. O outro é o Bataclan, famoso bordel, de propriedade da cafetina Maria Machadão, onde no passado os barões do cacau iam para se divertir ou afogar as mágoas e hoje é um restaurante que funciona de segunda a sábado para almoço, jantar e programações musicais e culturais.
 
A extravagância dos poderosos também é retratada na Rua Antonio Lavigne de Lemos, que permite o acesso entre as duas principais igrejas da cidade: a Catedral de São Sebastião e a Igreja de São Jorge, padroeiro. São várias dezenas de metros pavimentados com pedras de cobalto, pavimentação essa patrocinada pelo milionário Misael Tavares, que hoje dá nome a um palacete.
 
Prédios e monumentos históricos são atrações à parte. Alguns dos lugares que reúnem uma boa concentração de passeios desse tipo são as praças JJ Seabra e D. Eduardo, dentre outras. Os locais servem como endereço para diversos atrativos, como o Palácio Paranaguá, Bar Vesúvio, Igreja de São Jorge, Casa do Coronel Misael Tavares, dentre outros pontos turísticos da cidade.
 
Além da riqueza cultural, Ilhéus possui mais de uma dezena de praias em sua vasta costa litorânea de 84km. Em algumas praias do norte, o destaque fica por conta da privacidade e, no sul, a infraestrutura com a presença de cabanas que oferecem diversos serviços, além dos melhores e hotéis e pousadas, atrai muitos turistas.
 
A ponte Governador Lomanto Junior separa a parte histórica do lado mais moderno de Ilhéus. Na Praia do Pontal, já na parte sul da cidade, que dá acesso a Olivença, há diversos estabelecimentos voltados para a gastronomia, em especial pizzarias e churrascarias. A comida regional, com suas moquecas e frutos do mar, também estão presentes nos cardápios dos bares e restaurantes.
 
http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/ilheus

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Do check-in ao raio-X, veja dicas para não perder tempo no aeroporto.

Do UOL, em São Paulo
 
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Atitudes simples deixam a travessia pelos aeroportos menos estressante 
Atitudes simples deixam a travessia pelos aeroportos menos estressante 
 
O processo que envolve o embarque de uma viagem aérea tende a ser estressante. Quem nunca ficou bravo com a demora para fazer o check-in, com o tamanho das filas para passar no raio-X ou com as multidões que geralmente lotam os grandes aeroportos do Brasil e do mundo?
Existem, porém, atitudes simples que são capazes de diminuir muitos desses inconvenientes. Abaixo, veja uma lista, montada pelo site de busca de passagens aéreas Kayak, que pode fazer com que você atravesse o ambiente frenético dos aeroportos de maneira mais tranquila.
 
Check-in online
Antes da viagem, não deixe de entrar na internet para (se o sistema de sua companhia aérea permitir) fazer seu check-in online. Tal atitude agilizará seu processo de embarque, principalmente se você estiver viajando apenas com bagagem de mão. E, também, com o check-in online o passageiro tem mais chances de encontrar um assento mais confortável (ou menos desconfortável, dependendo da companhia aérea) na aeronave.


 
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Sempre que possível, faça seu check-in online
 
Tenha um porta-documentos
Evite deixar seu passaporte (ou RG), passagens aéreas e outros documentos necessários para o embarque misturados com outros objetos pessoais em sua bolsa ou mochila. Na hora de ir para o aeroporto, separe-os em um porta-documentos de onde você possa tirá-los facilmente para apresentá-los em locais como o balcão de check-in e os balcões de imigração. Isso vai agilizar a sua vida e a das pessoas que estão atrás de você na fila.

 
Viagem aérea não é desfile de moda
Muita gente ainda gosta de vestir suas melhores roupas e joias para fazer uma viagem de avião. Nada contra querer estar bonito e elegante, mas muitos acessórios sobre o corpo podem atrasar seu percurso (e o de outros passageiros) até a aeronave, principalmente no raio-X do aeroporto, local onde os viajantes devem se despir de seus objetos de metal. Para uma jornada mais dinâmica, vista roupas simples e leves (que também vão fazer sua vida mais confortável na hora de encarar o aperto de muitos aviões).

 
Bagagem de mão sem estresse
Evite colocar na sua bagagem de mão objetos que podem fazer você ser parado para averiguações na hora do raio-X. Isso inclui produtos inflamáveis, pontiagudos, cortantes e frascos para líquidos com mais de 100 ml. Além de perder tempo com sua mala sendo fuçada pela segurança do aeroporto, você pode perder os objetos, que provavelmente serão confiscados. Tente sempre colocar tais itens na bagagem que será despachada na hora do check-in. 


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Cuidado com os itens de sua bagagem de mão
 
Jaqueta pode ajudar
Se você estiver vestindo uma jaqueta, use os bolsos desta peça de roupa (se eles tiverem zíper, melhor ainda) para colocar suas joias e outros objetos de metal na hora de atravessar a área do raio-X. É uma atitude simples que vai evitar que você tenha que ficar catando suas moedas naquela caixa de plástico depois que ela cruzar o raio-X.  

 
Celular na bolsa ou mochila
Outro item que pode atrasar um pouco a vida do passageiro é o celular. Hoje quase uma extensão do corpo de muita gente, o aparelho tende a ser esquecido no bolso na hora em que o viajante atravessa o raio-X, que, por sua vez, apita e atrasa a fila. Não é também incomum que celulares sejam esquecidos na área do raio-X dos aeroportos. Portanto, durante todo esse processo, tente deixar o celular dentro de sua bolsa ou mochila. Você terá tempo para usá-lo enquanto espera pelo seu avião no portão de embarque.

 
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Ponha o celular na mochila ou na bolsa na hora do raio-X
    
Sapatos sem cadarços
Essa é uma dica dada especialmente para quem viaja pelos Estados Unidos. No país norte-americano, é preciso tirar os calçados na hora de passar pelas áreas de segurança administradas pela TSA (Transportation Security Administration), antes de embarcar nas aeronaves. Sapatos que sejam facilmente removíveis irão facilitar (e muito) a vida do viajante.  

 
Aplicativo esperto
A TSA, inclusive, tem um aplicativo bem interessante para quem viaja pelos Estados Unidos. Trata-se do app "My TSA", que mostra o quanto estão demorando as filas nas áreas de segurança dos aeroportos americanos administradas pela entidade.  

E você? Quais são seus macetes para evitar a perda de tempo nos aeroportos? Escreva na área de comentários da matéria. 

http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/01/06/gosta-de-voar-com-tranquilidade-veja-como-nao-perder-tempo-no-aeroporto.htm

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Viajando no frio: saiba como se preparar para curtir destinos gelados.

 Do UOL, em São Paulo 

Você é daqueles que, mesmo com o verão bombando no Brasil, prefere pegar um avião e ir curtir o inverno em locais como Estados Unidos e Europa? 
Não há nada de estranho nisso: mesmo com o termômetro lá embaixo, destinos como Nova York, Toronto, Paris e Berlim oferecem passeios extremamente interessantes para o turista (além de, ocasionalmente, muita neve, o que encanta diversos brasileiros que nunca viram ao vivo esse fenômeno da natureza). 
Mas é preciso se preparar para explorar um destino sob temperaturas muito baixas, que é como se encontra atualmente (e pelo menos até março, quando o inverno inclusive já acabou) boa parte do Hemisfério Norte do mundo. 
Abaixo, veja dicas do UOL para turistas que pretendem fazer este tipo de jornada, mas que não querem entrar numa fria.
 

Spencer Platt/AFP
   

Escolha destinos com muitas atrações indoor 
Caminhar entre paisagens nevadas pode ser uma delícia, especialmente em lugares que combinam com as paisagens brancas do inverno, como as cidades históricas europeias. Mas saiba que, uma hora, o frio cortante cansa e é fundamental ter refúgios indoor que ofereçam um abrigo cálido e entretenimento para passar o tempo. Na hora de viajar para destinos onde o inverno é rigoroso, escolha lugares com boa oferta de museus, restaurantes, cafés e bares, como Nova York (na foto), onde o turista pode passar horas se divertindo dentro de locais como o Museu de Arte Moderna (MoMA) e o Madison Square Garden. 

PA,Peter Byrne/AP

 

Voos podem ser cancelados
Caso você esteja visitando um destino com inverno rigoroso, tente não marcar seu retorno para o Brasil para o último dia de suas férias. Principalmente entre janeiro e março, nevascas costumam cancelar voos em locais como Estados Unidos, Europa e Canadá, deixando viajantes presos nos aeroportos. Em fevereiro de 2015, uma nevasca cancelou nada menos que 2.600 voos no país de Barack Obama. É bom estar preparado para enfrentar este tipo de situação e não ter problemas com seu chefe na volta ao Brasil. 


Timothy Clary/AFP

 

O frio pode acabar com o passeio
Além de cancelar voos, a friaca no Hemisfério Norte pode frustar alguns passeios. Em fevereiro de 2015, o inverno em Nova York provocou o congelamento do rio Hudson, cancelando os serviços de balsa entre Manhattan e o Brooklyn. Estradas do norte dos Estados Unidos e da Europa também podem ser interditadas por causa da neve. Ao começar o dia nestes destinos, sempre verifique as notícias que falam sobre a situação das vias de trânsito locais. 


Russ Juskalian/New York Times Syndicate

 

Vai esquiar? Faça um seguro
Um seguro viagem é recomendado para qualquer tipo de jornada, especialmente se você pretende esquiar em algum destino de neve (e há muitos deles no Hemisfério Norte, em países como EUA, França, Suíça e Áustria). Esquiar é divertidíssimo, mas pode ser perigoso. Pessoas com fraturas, ligamentos rompidos e outras avarias são visão comum em estações de esqui. A maioria desses resorts oferecem aulas que ensinam os turistas a deslizar sobre a neve. Se você não tiver muita experiência no esporte, faça essas aulas e vá com cuidado. Um acidente de esqui tem tudo para arruinar suas férias. 


Getty Images

 

Roupas de inverno
Nem todo brasileiro terá no armário as roupas necessárias para encarar o inverno no Hemisfério Norte. Caso você queira montar sua mala no Brasil, não esqueça de empacotar toucas, luvas, cachecol, óculos escuros (a luz do sol pode ser incômoda quando rebate na neve) e sapatos, calças e jaquetas impermeáveis para dias de nevasca. Porém, tais roupas, no território brasileiro, podem ser bem caras. Antes de viajar, vale a pena pesquisar quanto custam estas mesmas peças no destino de sua viagem. Nos EUA, por exemplo, a marca Columbia e até o Walmart oferecem roupas ideais para o inverno do Hemisfério Norte (e que, mesmo com o dólar alto, podem estar mais baratas do que as vendidas no Brasil). Neste caso, leve roupas reforçadas apenas para os primeiros dias de viagem e vá às compras. 


Getty Images

 

Preparado desde o embarque
Se você pretender viajar para o Hemisfério Norte em breve, é provável que a temperatura no Brasil esteja bem quente no momento de seu embarque. Mesmo assim, não se esqueça de levar roupas de inverno em sua bagagem de mão. Primeiro porque há sempre a chance de que a bagagem que você despachou no check-in seja extraviada antes de chegar ao seu destino. Já imaginou ter que ficar de regata no inverno da Alemanha até que encontrem sua mala? E depois porque existe a possibilidade de os passageiros terem que descer na pista do aeroporto em meio do frio do Hemisfério Norte. Neste caso, é só colocar sua jaqueta e seu cachecol e está tudo certo. 


Fred Dufour/AFP

 

Dias curtos
O inverno no Hemisfério Norte é marcado por dias curtos. Em janeiro, por exemplo, a luz do dia na cidade francesa de Paris (na foto) tende começar por volta das 8h30 e terminar aproximadamente às 17h. Portanto, planeje-se bem para fazer suas atividades outdoor que precisam do sol, como tirar fotografias com ajuda da luz natural ou tentar esquiar nas colinas da capital francesa (como o garoto da foto).


REUTERS/Paul Hackett

 

Aproveite a falta de multidões
As multidões que abarrotam destinos turísticos europeus durante o verão não são comuns durante o inverno. Nesta época mais fria, saiba que é mais fácil e confortável explorar os museus de metrópoles como Londres, Paris, Budapeste e Florença. Alguns hotéis também tendem a baixar os preços das diárias no inverno. Por isso, vale a pena fazer uma pesquisa detalhada de hospedagem antes de começar a jornada. 


Débora Costa e Silva/UOL

 

Explore o lado menos frio dos continentes
Algumas das cidades mais legais da Europa e América do Norte estão também entre as mais geladas no inverno, como Nova York, Toronto, Berlim e Praga. Porém, nestas regiões, é possível fugir um pouco da friaca, se refugiando em destinos com climas menos agressivos, como Miami (EUA), Sevilha (Espanha, na foto), Catânia (Itália) e Marselha (França), todas cidades atraentes onde as temperaturas não tendem a ficar negativas. © Prague 


Information Service

 

Planeje o dia
Poucas coisas são mais agradáveis em uma viagem do que andar a esmo pelo destino e descobrir, meio que ao acaso, seus atrativos. Em um inverno rígido, entretanto, é válido que o turista abra mão deste pequeno prazer e planeje mais detalhadamente seus roteiros. Como já dito aqui, andar na neve e sob um frio bravo é exaustivo: você verá que não é tão legal flanar por aí tremendo de frio. Por isso, no começo de toda manhã, trace uma rota que passe pelos museus, monumentos e restaurantes que você queira visitar naquele dia, e veja se você pode combinar um pouco de andança com uso de transporte público, como ônibus e metrô. 


http://viagem.uol.com.br/listas/viajando-no-frio-saiba-como-se-preparar-para-curtir-destinos-gelados.htm

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Conhecida como Cidade do Sol, Natal encanta com a beleza de suas praia.
 
Canindé Soares/UOL
Vista aérea do Forte dos Reis Magos e da orla de Natal (RN) Canindé Soares/UOL
No mapa brasileiro, o Rio Grande do Norte é literalmente onde o vento faz a curva. E os ares fortes que sopram por aqui moldam o litoral potiguar, formando uma paisagem de belíssimas falésias e dunas. Na capital Natal, o vento refresca o calor equatorial e garante sol na maior parte do ano. Mesmo quando chega a chuva, em pouco tempo não se vê mais sombra das nuvens carregadas, e o dia segue ensolarado, como se nada tivesse acontecido. Daí o título de Cidade do Sol.

As praias são o que os turistas mais buscam em Natal. Aqui é o lugar para curtir o litoral intensamente, numa experiência única que envolve não apenas se deitar ao sol, mas também contemplar e explorar suas belezas naturais e curtir os passeios pelo mar, que aproximam os turistas das suas riquezas marinhas, em torno dos recifes de corais.
Os arredores guardam atrações como as dunas de Genipabu, a beleza rara dos Parrachos de Maracajaú, o charme da praia da Pipa e, no caminho, até o curioso maior cajueiro do mundo. Todas essas paradas compõem um roteiro completo de diversão num lugar onde aparentemente só tem verão. 

Natal é pequena, se comparada a outras capitais do Nordeste. E, por isso, preserva um certo clima constante de cidade de veraneio. A praia de Ponta Negra, que tem o Morro do Careca de cartão postal, resume essa sensação. A preferida dos turistas, o lugar é onde se concentram o maior número de opções de hospedagem. Já a praia de Via Costeira é o reduto de quem busca unir o luxo ao turismo.
Nas mesas de Natal come-se muito bem. Os sabores natalenses temperam a estadia com seus abundantes camarões, peixes e carne de sol. E os que curtem experimentar receitas típicas vão gostar de conhecer a ginga com tapioca, na praia da Redinha.

Arte, história e cultura completam a experiência de quem vai a Natal. Nos bairros Cidade Alta e Ribeira estão as construções, os museus, igrejas que preservam a história e o rico folclore de uma das capitais mais antigas do Nordeste, inaugurada em 25 de dezembro de 1599. Sua relação com a data que remete ao nascimento de Cristo não está apenas no nome. O Forte dos Reis Magos, outra atração histórica (inaugurado no dia de Reis, em 6 de janeiro de 1681), preserva o marco da cidade. Não à toa, a imagem dos reis com a estrela guia são o símbolo da cidade, exibida no seu pórtico de entrada. 

http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/natal/