segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fugindo do Mickey? Orlando oferece atrações que vão muito além dos parques temáticos.
Do UOL, em Orlando* 
 
Orlando, nos Estados Unidos, viu sua história ser ligada à da Disney no dia 1º de outubro de 1971, quando o primeiro empreendimento do grupo foi aberto por ali, tornando a região, no decorrer dos anos, a grande meca dos parques temáticos no mundo.
Mas a cidade tem muito mais diversão para oferecer: andar de balão ao amanhecer, tirar selfies com os famosos - mas com a versão de cera - e ainda apostar uma corrida de kart são algumas das atividades possíveis de se fazer bem longe dos parques. A reportagem do UOL visitou e indica abaixo algumas delas. 

Vivian Ortiz/UOL
 
Voar, voar, subir, subir
Uma forma bem diferente de conhecer o lugar é pelos ares, voando de balão. A aventura começa já no centro de boas-vindas da empresa, meia hora antes do sol nascer, quando os visitantes recebem informações sobre o voo. Os passageiros, então, são transportados em vans até a área de lançamento, onde assistem aos balões serem inflados. Após repassarem as instruções de segurança, todos embarcam para o passeio, com duração aproximada de uma hora. 

Vale a pena? Bastante. Apesar de acontecer a cerca de 300m de altura, o voo é bem suave, já que o balão vai a uma velocidade de até 10km/h. Além de um agradável sobrevoo a uma plantação de laranja, o pouso é perto de várias casinhas tipicamente americanas, dando a chance de conhecer um pouco o estilo de vida dos moradores locais (foto).
Faz parte da diversão ajudar a esvaziar o balão, antes de retornar à base. É bom separar de três a quatro horas para o passeio e levar repelente, além de um casaco, pois existem muitos mosquitos e faz frio no horário. Também vale tomar um café da manhã antes de ir.
Onde: 44294 US Highway 27 Davenport, FL 33897-4504 Quanto: a partir de US$ 195** (R$ 663) por adulto, nos finais de semana. Crianças até 12 anos pagam US$ 79** (R$ 268) Mais informações: www.orlandoballoonrides.com
 
Vivian Ortiz/UOL
 
Ainda nas alturas
Localizado em uma das principais avenidas de Orlando, o I-Drive 360 é um complexo que possui várias atrações. A mais famosa é a roda gigante Orlando Eye, justamente por ser similar a que existe em Londres e também por possuir 121m de altura. Por ser uma das maiores rodas gigantes do mundo, possui cabines amplas em que as pessoas podem entrar em grupos para observar a cidade lá do alto. 

Vale a pena? Nem tanto, mas é culpa da vista. Apesar da expectativa, o local não possui uma perspectiva muito bonita: são muitos estacionamentos dos hotéis, estradas, um tanto de área verde e os famosos parques temáticos e o centro de Orlando bem lá ao fundo. Ou seja: não é muito charmoso. 
Quando: de domingo a quinta-feira, das 10h às 22h. Sexta e sábado, das 10h às 23h. Onde: 8401 International Drive Suite 100, FL32819, Estados Unidos. Quanto: visitando apenas a Orlando Eye Drive Experience, sai US$ 20**(R$ 68) por pessoa. Já o ingresso da roda gigante, combinado com Madame Tussauds e Sea Life sai por US$ 41**(R$ 138) por pessoa. Mais informações: www.officialorlandoeye.com
 
Reprodução/Instagram/@patriciaabravanel
 
Selfie com o ídolo (de cera)
Conhece essa filial do Museu de Cera Madame Tussauds, famoso por reproduzir celebridades mundiais no formato de estátuas extremamente realistas? O preciosismo por lá é tamanho que os cabelos são naturais, colocados fio por fio, e até as sardas que eles possuem acabam reproduzidas – com a ajuda de fotografias. Além disso, as medidas da peça também são iguais às do homenageado. Nem o apresentador Silvio Santos resistiu na hora de tietar as estátuas (foto).

Vale a pena? Com certeza! Os visitantes amam essa “proximidade” com seus ídolos, especialmente porque é possível tocar nas esculturas, abraçar ou tirar fotos. No entanto, com tanto amor dos fãs, as estátuas acabam precisando de manutenção constante. De acordo com os responsáveis, os mais consertados são os atores Will Smith e Emma Watson, além das cantoras Miley Cyrus e Taylor Swift.
Quando: de domingo a quinta-feira, das 10h às 22h. Sexta e sábado, das 10h às 23h. Onde: 8401 International Drive Suite 100, FL32819, Estados Unidos. Quanto: visitando apenas o Madame Tussauds, sai US$ 20**(R$ 68) por pessoa. Já o ingresso do museu, combinado com o Orlando Eye Drive Experience e Sea Life sai por US$ 41**(R$ 138) por pessoa Mais informações: www.madametussauds.com
 
Reprodução/Facebook/Sea Life Orlando Aquarium
 
Para as crianças
Sea Life Orlando Aquarium é dividido em 11 áreas, como Oceano Pacífico, Everglades e corais, todas sinalizadas com mapas e informações sobre as espécies da região mostrada. Na parte dedicada ao mar do Caribe, por exemplo, o visitante passa por um túnel em que peixes e até tubarões nadam em volta. De dentro da água, mergulhadores interagem com os visitantes, usando microfones especiais.

Vale a pena? O aquário é bem simpático e mais focado nos visitantes mirins. Se você viaja com crianças, a diversão é certa! Por US$15** (R$ 51) extras, é possível fazer um tour interessante de uma hora pelos bastidores da atração. Dá para ver, por exemplo, o laboratório em que eles tratam os animais doentes ou até conferir como os bichos são alimentados.
Quando: aberto diariamente, das 10h às 21h. Onde: 8401 International Drive Suite 100, FL32819, Estados Unidos. Quanto: visitando apenas o aquário, sai US$ 20**(R$ 68) por pessoa. Já o ingresso do Sea Life, combinado com o Orlando Eye Drive Experience e Madame Tussauds sai por US$ 41**(R$ 138) por pessoa Mais informações: www2.visitsealife.com
 
Arquivo pessoal
 
Velozes e furiosos (mas nem tanto)
Localizado em um antigo galpão onde a Disney imprimia seus ingressos, o I-Nascar é um circuito de kart que tem parceria com a famosa confederação de mesmo nome, conhecida por suas corridas geralmente feitas em circuitos ovais. A diferença do empreendimento para o kart comercial é que ali os carros são elétricos e, se necessário, podem ser controlados pelos organizadores à distância, para evitar acidentes.

Vale a pena? Sim, é especialmente uma boa diversão para grupos, que conseguem competir entre si na pista de corrida. Para brincar precisa ter mais de 1,22m de altura, mas isso não é um impedimento para quem está com crianças, pois o local possui outras atrações, como boliche e jogos eletrônicos, além de comes e bebes. Dá para passar de duas a três horas ali, tranquilamente. Tem a vantagem de empregar funcionários brasileiros, o que ajuda quem não fala bem o inglês.
Quando: de domingo a quinta-feira, das 12h às 22h. Sextas e sábados, das 11h às 0h. Onde: 5228 Vanguard Street, Orlando, FL 32819 Estados Unidos. Quanto: a partir de US$ 18,99** (R$ 64) por pessoa, para uma corrida de oito minutos. Possui pacotes promocionais. Mais informações: www.idrivenascar.com
 
Cortesia de Holy Land Experience
 
Fazendo o apóstolo
Percorrer a Via Sacra, orar dentro do Santo Sepulcro e até mesmo compartilhar a última ceia ao lado de Cristo. Não é preciso viajar até a Palestina (nem voltar dois mil anos no tempo) para ter esse tipo de experiência: basta comprar um ingresso para a Holy Land Experience. Uma das principais atrações do parque é o "Holy Communion with Jesus" ("Santa Comunhão com Jesus", em tradução livre), onde os visitantes podem simular a Última Ceia com um ator vestido como Cristo. 

Vale a visita? Sim, se o turista for cristão, pois fica mais fácil entender todas as referências e se divertir ao passar o dia lá. O clima de religiosidade começa já na área do estacionamento, onde o visitante encontra esculturas simulando várias passagens da Bíblia.
Quando: de terça-feira a sábado, das 10h às 18h. Onde: 4655 Vineland Rd, Orlando, FL 32811, Estados Unidos. Quanto: até US$ 50** (R$ 169). Mais informações: www.holylandexperience.com
 
Reprodução/Site oficial
 
Náufrago, só que não
Já imaginou viver a experiência de “embarcar” no Titanic, cujo naufrágio aconteceu em abril de 1914? Isso é possível no Titanic: The Artifact Exhibition, espécie de museu localizado na cidade americana. Dá para fazer um passeio pela primeira classe, saber como era ver a noite no deck do transatlântico e até mesmo tremer de frio, como se fosse um dos participantes reais do naufrágio.

Vale a pena? Muito. O local é uma boa surpresa em Orlando, apesar de não ser muito conhecido. Além de ter uma experiência completamente interativa e conhecer com mais detalhes este fato marcante na história, é um passeio barato e relativamente rápido: leva cerca de 1h30. Assim, dá para encaixar na agenda e visitar junto com outras atrações da cidade.
Quando: aberto todos os dias, a partir das 10h. O horário de encerramento varia de acordo com o mês. Verifique no site oficial antes de planejar sua visita. Onde: 7324 International Dr, Orlando, FL 32819, Estados Unidos. Quanto: até US$ 21,95** (R$ 74) Mais informações: www.premierexhibitions.com

 
Getty Images
 
Um outro lado
O centro de Orlando é a parte histórica do município, fundado em 1875. Por ser o local onde estão concentrados os negócios da cidade, como prédios de escritórios, bancos e empresas, possui boas opções de restaurantes, cuja arquitetura mistura o novo com o antigo. 

Vale a pena? Sim. O grande destaque da área é o Lake Eola, lago que possui uma trilha para caminhadas ao seu redor e ainda uma fonte, acesa durante a noite. Oferece ainda passeios de pedalinho e, aos domingos, recebe uma feira de produtores locais. Destoando de outras áreas mais turísticas da cidade, o centro acaba sendo o lar de moradores de rua.
Onde: 512 East Washington Street , FL 32801, Estados Unidos. Informações: www.cityoforlando.net

 
VIvian Ortiz/UOL
 
Programa autêntico
Ter a oportunidade de conferir ao vivo um jogo basquete da NBA, de hóquei ou de futebol americano indoor. Isso é possível no Amway Center, o estádio do Orlando Magic que fica bem no centro, perto do Lake Eola. Fazer algo do tipo é uma ótima opção para fugir um pouco do circuito dos parques de diversão, e ainda fazer um autêntico programa americano, passeando pela cidade.

Vale a pena? Sim, especialmente se você curte esportes. O destaque fica para a divertida "bagunça" que sempre acontece no intervalo das partidas, como a feita pelo mascote do time de basquete do Orlando Magic, uma espécie de dinossauro verde gigante que circula pelo local fazendo graça. O monstrengo, aleatoriamente, escolhe uma “vítima” e joga um prato cheio de torta bem na cara do incauto, causando um verdadeiro frenesi no estádio. As atrações surgem em ritmo frenético.
Quando: checar o horário dos jogos no site oficial. Onde: 400 W Church St #200, Orlando, FL 32801, Estados Unidos. Quanto: os ingressos para assistir a uma partida de basquete no Amway Center custam entre US$ 10 e US$ 178** (R$ 34 e R$ 604), dependendo da proximidade da quadra. Eles podem ser adquiridos na bilheteria e também pelo site, assim como para outras modalidades. Mais informações: www.ticketmaster.com

* A jornalista viajou a convite do Visit Orlando
** Preços consultados em novembro de 2016 e conversões realizadas em 25/11/2016


http://viagem.uol.com.br/guia/estados-unidos/orlando/roteiros/fugindo-do-mickey-orlando-tem-atracoes-que-vao-alem-dos-parques-tematicos/index.htm

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Conheça atrativos de Las Vegas que não têm nada a ver com jogatina.
 

Do UOL
Las Vegas não é chamada de Cidade do Pecado à toa: até hoje, a jogatina e a boemia desregrada são parte essencial da paisagem desta metrópole norte-americana. Nem tudo, porém, se resume a roletas e strippers por lá.

Vegas é, antes de tudo, um variado centro de entretenimento que, além de cassinos e baladas, oferece excelentes espetáculos musicais, oportunidades de compras quase infinitas e passeios inusitados, que vão de tours com Ferraris a sessões de tiro com metralhadoras.

Abaixo, veja dez atrações da cidade onde o turista se diverte sem ter que apostar nada (todos os preços citados foram pesquisados em novembro de 2016 e estão sujeitos a alterações).

Nova casa de shows
Sam Morris/Las Vegas News Bureau


Grandes espetáculos são realizados diariamente dentro dos muitos hotéis de Las Vegas, como apresentações do Cirque du Soleil e de grandes astros da música mundial (a cantora Céline Dion, por exemplo, faz shows frequentes no hotel Ceasars Palace). Para completar esse cardápio, a cidade inaugurou neste ano a T-Mobile Arena, que tem capacidade para 20 mil pessoas e já é uma das maiores casas de shows de Vegas.

Construído com um investimento de US$ 375 milhões (cerca de R$ 1,25 bilhão), o local é um espaço ideal para o turista curtir a apresentação de algum grande artista na metrópole de Nevada. Nos próximos meses, irão tocar por lá nomes como Bon Jovi, Bruno Mars e Roger Waters. A arena também irá sediar disputas de boxe, hóquei, basquete, UFC e outras modalidades esportivas.

Parque e cervejaria
Chase Stevens/Las Vegas News Bureau


A maioria dos atrativos de Las Vegas está dentro dos hotéis, shoppings e de outros edifícios imponentes da cidade. Mas é possível realizar diversos passeios ao ar livre por lá - isso, é claro, se o calor do deserto não estiver muito sufocante. A mais nova atração "outdoor" local é o The Park, uma área pública aberta em abril deste ano, no Las Vegas Boulevard, a principal via da metrópole.

É uma colorida área que abriga bares, restaurantes, jardins e esculturas (como a vista nesta foto, feita à imagem da dançarina Deja Solis e que tem 12m de altura). Se bater aquela sede após uma caminhada pelo lugar, é só entrar na Beerhaus, uma cervejaria tipicamente alemã que existe dentro do The Park e que serve diversos tipos de cerveja a bons preços. Em dezembro deste ano será inaugurado ali ao lado o The Park Theater, casa de shows que terá capacidade para mais de 5 mil pessoas.

Atirando com metralhadoras
Divulgação/Guns & Ammo Garage


Em Las Vegas, o turista pode se divertir atirando com potentes armas de fogo. Com algumas dezenas de dólares (os pacotes começam a partir de US$ 40, ou R$ 135), o viajante tem a chance de ir a lojas como a "Gun Garage" ou a "Machine Guns Vegas" e disparar pistolas e metralhadoras de alto calibre em sessões de tiro ao alvo. Entre as armas à disposição estão a submetralhadora Uzi, o rifle AK-47 e até a metralhadora SAW, usada por esquadrões norte-americanos no Afeganistão.

Os lugares que promovem as sessões de tiro também oferecem pacotes especiais, como o "Mob Tour" (em que o cliente atira com armas que se tornaram famosas nas mãos de gângsters, como a Tommy Gun) e o "World War II Experience", em que é possível disparar com armas utilizadas na Segunda Guerra Mundial. Todas as sessões são monitoradas por instrutores, que buscam garantir a segurança.

No comando de carrões
Sean O'Shaughnessy/Creative Commons


Em Las Vegas e arredores, o turista tem a chance de dirigir carrões possantes em pistas de corrida. Uma delas, administrada pela empresa Speed Vegas, tem 2,4 km de extensão, diversas curvas desafiadoras e uma reta onde os veículos chegam a quase 220 km/h.

À disposição há desde um Corvette Z06 (US$ 49 por volta, ou cerca de R$ 165) até uma Ferrari 458 Italia (US$ 89 por volta, ou cerca de R$ 300), passando por uma Lamborghini Gallardo LP 550-2 (US$ 69 por volta, cerca de R$ 231) e um Porsche Cayman GTS (US$ 59 por volta, R$ 197). Há pacotes em que o cliente pode dirigir mais de um carro e dar várias voltas na pista a partir de US$ 196 (R$ 656). Outra empresa de Vegas que oferece uma pista para o turista guiar carrões é a Exotics Racing.

Voando sobre o Grand Canyon
Marcel Vincenti/UOL


Diversas empresas realizam passeios de helicóptero entre Las Vegas e o Grand Canyon. Os trajetos que as companhias seguem são parecidos: a decolagem é feita de Vegas ou da cidade vizinha Boulder e, no percurso até o cânion, as aeronaves geralmente passam sobre o lago Mead, a represa Hoover e o Fortification Hill - um vulcão extinto encravado no deserto.

Ao chegar ao Grand Canyon, o helicóptero pousa em uma das margens do rio Colorado e, durante a parada, os viajantes tomam champanhe entre os enormes paredões dessa maravilha da natureza. No retorno, após cruzar o deserto em sentido inverso, o voo reserva mais uma grande surpresa: o helicóptero passa sobre a principal avenida de Las Vegas, permitindo que os passageiros admirem do alto os grandes hotéis e casas de shows locais.

A Maverick Helicopters, a Sundance Helicopters e a Papillon são algumas das empresas que fazem este tipo de passeio. Os tours chegam a custar mais de US$ 500 (R$ 1.675).

Hospedagem de rei
Divulgação/Las Vegas News Bureau


Las Vegas é a cidade dos excessos e, caso você esteja com a carteira muito cheia e queira dormir como um rei, é possível se hospedar em várias acomodações extremamente luxuosas que existem na cidade. Uma delas é a Sky Villa, no hotel ARIA Resort & Casino (na foto), com diárias que chegam a US$ 3.500 (cerca de R$ 11.700) e que têm área de 750m². A suíte oferece vista panorâmica de Vegas, sauna, sala de massagem, salão de beleza particular, serviços de mordomo, cozinha e um bar que pode sediar festas grandes.

O hotel MGM Grand também tem seus "skylofts", acomodações extremamente caras, com dois andares e janelas do chão ao teto, piscina particular e mordomo 24 horas por dia. Lá, a diária passa dos US$ 1.500 (cerca de R$ 5 mil).

Compras
Divulgação/Las Vegas News Bureau


Centros de compras para todos os bolsos se espalham por Vegas, desde os outlets que existem fora da sua região central até os intermináveis shoppings que marcam presença ao redor do Las Vegas Boulevard. Mas, se você quiser fazer parte do ambiente de consumismo de luxo da cidade, não deixe de ir ao The Shops, localizado dentro do complexo de entretenimento Crystals. Dolce & Gabbana, Prada e Valentino são algumas das grifes que estão nesta galeria voltada para turistas e nativos ricaços.

Entre os shoppings mais acessíveis ao bolso, os destaques são o Miracle Mile Shops, o Fashion Show e o North.

Mergulho com tubarões
Divulgação


Dentro do complexo do hotel Mandalay Bay, em Las Vegas, turistas corajosos entram em um tanque de água salgada e nadam entre 30 tubarões. A atividade, que custa a partir de US$ 650 (aproximadamente R$ 2.180), coloca o viajante bem perto de espécies como o tubarão-cinza e o tubarão-corre-costa. O tour dura cerca de 4 horas e ainda inclui um passeio por um aquário. No mesmo local, turistas também podem alimentar outros tubarões, além de tartarugas-marinhas e arraias.

Chefs estrelados e ataque do coração
Cory Doctorow/Creative Commons


Las Vegas é um local onde se come muito bem. A cidade reúne restaurantes com cardápios assinados por alguns dos chefs mais famosos do mundo. Lá estão, por exemplo, o Picasso, do chef Julian Serrano e localizado no hotel Bellagio; o L'Atelier de Joël Robuchon, no MGM Grand Hotel & Casino; o Twist, do chef Pierre Gagnaire e situado no hotel Mandarin Oriental; e o restaurante CUT, do chef Wolfgang Puck, que opera no The Palazzo Resort.

Mas, caso você queira se jogar no universo das comidas americanas nada saudáveis, visite o restaurante Heart Attack (na foto), que honra seu nome ("Ataque Cardíaco", em português): o local se gaba de vender os hambúrgueres mais calóricos dos Estados Unidos, alguns acompanhados por 40 fatias de bacon.

Mais cultura e arte
Kory Westerhold/Creative Commons


Você é daqueles viajantes que gostam de arte e história? Além dos atrativos citados acima, Las Vegas abriga interessantes e inusitados museus. O The Mob Museum, por exemplo, conta a história da máfia em Las Vegas e no mundo. O Neon Museum reúne uma coleção fascinante de antigos sinais de neon que costumavam iluminar a paisagem da cidade. E o Bellagio Gallery of Fine Art, que funciona no complexo do hotel Bellagio, realiza exposições temporárias com grandes nomes do mundo das artes: já passaram por lá obras de Picasso, Andy Warhol e Roy Lichtenstein.


http://viagem.uol.com.br/guia/estados-unidos/las-vegas/roteiros/veja-passeios-para-fazer-em-las-vegas-que-nao-tem-nada-a-ver-com-jogatina/index.htm

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Melissa Pio/UOL
Las Grutas e barcos no porto em Punta del Este Melissa Pio/UOL

Destino praiano do Uruguai, Punta del Este oferece muito mais do que areia e mar.

Os iates, navios de cruzeiro e demais embarcações ancoradas no rio da Prata são uma das marcas que diferenciam Punta Del Este dos balneários da costa sul-americana. A sofisticação está presente também na arquitetura, nos prédios com varandas envidraçadas diante das praias Brava e Mansa ou nas mansões dos bairros residenciais. Há requinte na gastronomia dos restaurantes e grifes de luxo nos figurinos de moradores e turistas que circulam à beira-mar. Quem escolhe Punta Del Este no verão quer ver e ser visto.
 

Refúgio turístico da cidade de Maldonado, a 134 km de Montevidéu, o balneário impressiona com uma geografia recortada, de península: o rio da Prata de um lado e o oceano Atlântico do outro. Como em tantos destinos do Uruguai, é fácil e seguro circular por ali: em poucos minutos dá para ir da Praia Brava, onde está a famosa escultura dos Dedos soterrados na orla, até a Praia Mansa, cujas calçadas e passarelas de madeira levam ao porto e ao Yacht Club. E de lá para o Farol e a Plaza Gran Bretania onde, enfim, rio e mar se encontram.
 

A diversão dos cassinos movimenta a economia de Punta Del Este o ano inteiro, 24 horas por dia, e esta é outra das marcas que fez crescer em cerca de 50% o número de visitantes brasileiros desde 2007, segundo o Ministério de Turismo e Esportes. Proibidos no Brasil, os jogos em máquinas e mesas de pôquer são legalizado no Uruguai. Em Punta, os cassinos estão nos hotéis, no shopping e na avenida Gorlero, a principal da península. As casas oferecem serviço de bar e restaurante, shows de música e permitem o ingresso dos clientes com roupas informais, no inverno e no verão.
 

Os meses de dezembro a fevereiro, período da alta temporada, trazem as baladas na Praia Brava e em La Barra, e no embalo das festas cresce a frequência de celebridades da moda e das artes. Em qualquer época do ano, dois museus que valem a visita são a Casapueblo, centro cultural e hotel do artista plástico Carlos Villaró, em Punta Ballena, e o Museu do Mar, em La Barra. A troca das estações vai substituindo os cardápios (os pucheros e parrillas com vinho tannat, típicos do inverno, dão lugar a pratos de frutos do mar regados a espumantes e sangrias), mas os crepes de doce de leite resistem à passagem do tempo. Eles, os iates e os lobos-marinhos no cais do porto, tão importantes na paisagem de Punta Del Este quanto os surfistas.

 http://viagem.uol.com.br/guia/uruguai/punta-del-este/

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Com belas praias e noite agitada, Balneário Camboriú é destaque no Sul do país.
 
Getty Images
Com belas praias e noite agitada, Balneário Camboriú é destaque no Sul do país Getty Images

Localizada 85 km ao norte de Florianópolis, Balneário Camboriú se impõe como um dos principais destinos turísticos da região Sul pela beleza de suas praias, urbanas ou escondidas, e pela eficiência de serviços como hospedagem e transportes. Também o bondinho e os esportes radicais do Parque Unipraias, e uma vida noturna de diversidade crescente, incrementam as férias de brasileiros e estrangeiros (sobretudo argentinos e chilenos) no litoral catarinense. 
 
Os bondinhos dão acesso à Mata Atlântica com trilhas e estrutura de lazer ligando duas praias fundamentais, Central e Laranjeiras, que atraem multidões nos dias quentes. Diante dos condomínios verticais, o calçadão da avenida Atlântica lembra o de Copacabana, no Rio de Janeiro, nas ondas brancas e pretas desenhadas no chão e nos quiosques servindo água de coco e lanches. O bondindinho, mistura de ônibus, bonde e dindinho, passa por ali, da manhã à noite, parando em qualquer ponto. Na alta temporada, funciona 24 horas, ou "toda a vida", como dizem os catarinenses.
Comparadas ao burburinho do centro, as praias de Laranjeiras, do Estaleiro e dos Amores são refúgios sem calçadão, para quem busca um cenário mais selvagem, menos urbano. Mais exclusiva ainda é a praia do Pinho, reduto pioneiro no naturismo na orla brasileira, separada da praia do Estaleiro por formações rochosas.

Outra atração importante da região é o parque Beto Carrero, complexo de entretenimento na cidade vizinha de Penha, com zoológico, agenda de shows e dezenas de brinquedos para adultos e crianças. Com cerca de 95 mil habitantes, Balneário Camboriú é uma cidade que nunca pára na alta temporada. Quando o dia nasce e os últimos freqüentadores das casas noturnas recebem a brisa no calçadão, os moradores já ocupam a praia Central, correndo ou caminhando. Dali a pouco chegam as excursões de ônibus aos hotéis. Começa a intensa produção de churros na beira-mar, e o almoço logo convida a conhecer os famosos chopes e cervejas artesanais de Santa Catarina, até a noite. A cidade segue "toda a vida", como o bondindinho 24 horas.

http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/balneario-camboriu/

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pode viajar com carrinho de bebê? Tire suas dúvidas sobre bagagem em voos.

Do UOL, em São Paulo


Getty Images/iStockphoto

Fazer a mala às vezes pode ser um drama: será que você pode levar aquele isqueiro?

Depois das passagens compradas e hospedagem paga, falta pouco para curtir sua viagem. É só fazer as malas, certo? O problema é que aí surgem as dúvidas para muita gente: como levar aquele carrinho de bebê? E o animal de estimação? Pode levar isqueiros? Qual o peso total, mesmo?

As perguntas são muitas e nem sempre é fácil respondê-las, porque as regras podem variar de acordo com os países (em que você embarca, desembarca ou faz conexão) e as companhias aéreas contratadas. De toda forma, o UOL tenta ajudar a esclarecer dez questões.

Qual o tamanho da bagagem de mão?
O tamanho também varia, mas considere que ela deve ter até 115cm ao somar altura, largura e profundidade da mala. No Brasil, ela deve ter até 5kg de peso, mas não é comum pedirem para pesar sua bagagem de mão. Em todo caso, pode acontecer do funcionário do aeroporto ou da segurança exigir que você despache o volume caso seja grande demais ou contenha itens proibidos para transporte na cabine - e isso pode atrasar você. Por isso, avalie bem o que é indispensável você levar dentro do avião. Objetos de valor e notebooks devem ir junto com você.

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Caso você seja o tipo de pessoa que não exagera no número de roupas carregadas, é possível até viajar apenas com esta mala, o que agiliza ao chegar ao destino final, já que você não precisará esperar a bagagem na esteira do aeroporto. Isso é mais fácil quando a viagem é de poucos dias, mas vale a pena pesar sua mala antes, para ter certeza que está dentro dos padrões. Cada passageiro pode levar ainda um item pessoal como bagagem de mão, como uma bolsa pequena ou revistas para ler.

Quantos quilos a bagagem despachada pode ter?
Para voos nacionais a franquia de bagagem é de 23kg, divididos em até dois volumes. Para voos internacionais dependerá da companhia aérea e do país de destino. Se estiver indo para América do Sul, provavelmente o limite será também de 23kg. Para EUA e Europa, geralmente são duas malas de até 32kg cada, mas pode ser menos. É importante se informar, antes do embarque, junto a companhia aérea qual a franquia oferecida. Os sites das empresas geralmente destacam esta informação.

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Vou viajar com o bebê: posso levar o carrinho?
As companhias transportam gratuitamente os carrinhos destinados a crianças menores de dois anos. Algumas delas permitem determinados tipos de carrinhos dentro da cabine e outras apenas como bagagem especial despachada. 


Pode levar perfume na bagagem de mão? E outros líquidos?
Em voos internacionais, a regra é chatinha: você pode levar apenas frascos de até 100ml de capacidade, no limite de dez frascos. Não importa se a embalagem de 120ml daquele seu perfume caríssimo estiver já no fim: os agentes do aeroporto vão jogá-lo no lixo. Além disso, todos os frascos contendo líquidos (e isso vale para creme e gel também) devem estar dentro de um único saco plástico transparente e hermeticamente fechado, que meça até 20cm x 20cm. Se seu voo doméstico partir de uma área de embarque internacional, valem as mesmas regras.


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Tudo bem levar comida para o avião?

Sim, você pode levar o suficiente para sua alimentação, mas atente-se para a regra de líquidos em voos internacionais. Se estiver viajando para outro país, é melhor não tentar desembarcar com frutas, verduras e leite, por exemplo, pois comidas não-industrializadas podem ser retidas pelas autoridades. Papinhas e alimentação para bebês geralmente são toleradas, mas verifique as regras da companhia aérea que você contratou.

Como faço para levar meu animal de estimação?
Consulte a companhia aérea para verificar as regras que ela possui. Em geral, só cães e gatos são aceitos - e nem todos os países permitem a entrada de animais. Se o pet for de pequeno porte, algumas empresas aceitam que ele viaje na cabine, junto com o passageiro, sempre dentro de uma caixa ou bolsa apropriada.
 

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Claro que não é na mala que seu bichinho vai
O peso máximo do animal aceito nesta condição varia em cada empresa. Como apenas um número limitado de animais poderá ir na cabine em um mesmo voo, avise a companhia com antecedência. A opção mais comum é levar o animal no porão de carga, também em uma caixa apropriada. Todas estas opções são pagas e o proprietário deverá apresentar documentos que comprovem a saúde do animal. Se o animal for muito pesado ou tiver focinho achatado, caso dos cães das raças pug, buldogue e boxer, por exemplo, pode haver mais restrições. Consulte a empresa aérea sobre a política em relação a animais.

Preciso levar meus remédios dentro do avião. E agora?
Se forem líquidos, coloque no saquinho transparente. Se não forem aspirinas ou outros remédios livres de prescrição médica, mantenha com você a receita sempre.


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Hoverboards e skates motorizados podem ir na bagagem?
Os equipamentos, que viraram febre entre crianças e adolescentes em muitos lugares, não são permitidos na bagagem de mão nem na mala despachada em muitas companhias aéreas, por conta da bateria de íon-lítio deles, que poderia causar incêndios ou explodir durante o voo. Deixe o seu em casa.

Onde levo meu isqueiro?
Esse é um item polêmico. Segundo a TSA (Transportation Security Administration), entidade que cuida da segurança nos aeroportos dos Estados Unidos, isqueiros comuns pequenos podem ser transportados, com limite de um por passageiro na bagagem de mão e até dois na bagagem despachada. Isqueiros do tipo maçarico não são tolerados. Mas nem todas as companhias aéreas do mundo seguem a norma. A europeia KLM, por exemplo, não permite isqueiros. E a Lufthansa diz que você só pode levá-lo como bagagem de mão.


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Já entre as autoridades brasileiras, as informações encaminhadas à reportagem do UOL foram divergentes. A Agência Nacional de Aviação Civil que determina as regras nos aeroportos brasileiros e informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os isqueiros pequenos são tolerados se portados "somente por pessoas autorizadas e quando necessários para realizar tarefas essenciais. Tais tarefas se referem às operações do aeroporto ou aeronave, manutenção, abastecimento de aeronaves, provisões de bordo e serviços de bordo ou ainda operações de órgãos de segurança".

Mas a assessoria de imprensa da Secretaria da Aviação Civil diz que a própria Anac proíbe isqueiros do tipo maçarico, mas permite outros tipos de isqueiros. A proibição total, segundo a Secretaria, aconteceria apenas em casos de voos sob elevado nível de ameaça - situação determinada pela Polícia Federal em conjunto com a Anac. Enquanto não há consenso, saiba que é possível que confisquem seu isqueiro na hora de despachar a mala ou no raio-x do embarque.

E se eu quiser levar uma televisão?
Televisores são bagagens especiais e devem ser despachadas no balcão, mas com algumas restrições. A companhia aérea pode limitar o tamanho e peso aceito na sua franquia e te cobrar uma taxa caso ultrapasse as medidas ou recusar o transporte se o aparelho exceder os limites estabelecidos. De toda forma, a televisão deve estar embalada adequadamente e protegida. Se você pretende levar uma TV, ligue para a companhia aérea para verificar as condições da empresa.

http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/02/15/pode-viajar-com-carrinho-de-bebe-tire-suas-duvidas-sobre-bagagem-em-voos.htm

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

De comida à bagagem, turistas experientes dão dicas para viajar com criança.

Do UOL, em São Paulo 09/11/2016


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Renan e Lia com a filha, Eva; a garotinha já conhecia seis países antes dos 2 anos


Antes de completar dois anos, a filha da empresária Lia Castro, 30, já havia conhecido seis países. "Eu fiz minha primeira viagem com a Eva quando ela tinha apenas quatro meses e, desde então, não parei mais", conta Lia, autora do blog O Caracol Viajante.

Com a experiência, ela aprendeu que um dos cuidados mais importantes na hora de programar as férias em família é escolher bem o destino e o roteiro. "Tem que incluir a criança, para que ela possa curtir também. O ideal é equilibrar os interesses dos pais e dos filhos", afirma. Durante visita à Alemanha, por exemplo, os pais fizeram paradas entre um ponto turístico e outro, para que Eva pudesse brincar nos inúmeros parques ao ar livre.

A escritora canadense Claudia Laroye, 48, fundadora do site The Travelling Mom ("A Mãe Viajante", em português), também planeja o itinerário pensando nos pequenos. "Eu sempre pesquiso antes os restaurantes que têm pratos para crianças, para facilitar o dia a dia no destino e garantir que elas se alimentem bem", diz. Ela viaja com os filhos desde que o mais velho tinha cinco meses. Com Nicolas e Sebastien, que hoje têm 18 e 16 anos, respectivamente, ela já explorou diversas cidades da Europa, dos Estados Unidos e da América do Sul, além do próprio Canadá. 


Arquivo Pessoal
 

Claudia e os filhos Nicolas e Sebastien, em foto de arquivo da família
Bagagem na medida


Na mala, é preciso incluir os itens que a criança costuma utilizar no dia a dia. "Além de fazer uma mala só para a Eva, sempre levei a fralda e o leite em pó a que ela estava habituada a usar. Já aconteceu de chegar em um destino e todos os restaurantes estarem fechados. A mamadeira foi a única solução", diz Lia.

A empresária Maira Parrilha, 37, levou a filha Sofia à Disney logo que a bebê completou um ano e preferiu fazer uma bagagem mais leve e contratar o serviço de lavanderia dos hotéis. "Fiquei 45 dias na Flórida e passei por locais diferentes. Mudei de hotel quatro vezes. E carregar várias malas, nessas ocasiões, é sempre muito complicado", diz.

Ela também deixou para comprar no destino um carrinho modelo guarda-chuva, que facilitou o deslocamento de Sofia nos parques e ainda possibilitou que a bebê pudesse tirar boas sonecas no percurso. "Ele é leve, fácil de montar e desmontar", recomenda.
 

Arquivo Pessoal
 

Maira e Sofia viajam juntas desde o primeiro ano da filha

É importante levar medicamentos que a criança costuma usar em casa, para tratar problemas de saúde recorrentes, mas também remédios para indisposições que podem ser ocasionadas pela própria viagem. "Na bagagem de mão, vale ter medicamentos para o caso de a criança sentir dor de ouvido, por exemplo, quando o avião decola ou pousa", recomenda Claudia. 


Entretenimento e conforto garantidos

Quando é possível programar a viagem para o período em que a criança normalmente dorme, o passeio fica mais tranquilo para todos. Porém, também vale carregar um kit com os brinquedos preferidos dela para driblar o tédio. "Quando viajamos de um país para outro de trem, separei desenhos, lápis de cor, massinha e giz de cera. Brincando, a viagem passou muito mais rápido", conta Lia.

Na família de Claudia, os audiolivros fazem o maior sucesso. "Eles capturam a atenção das crianças e fazem a imaginação voar", garante. Nas viagens mais longas, ela usa também outra tática: comprar um brinquedo novo e mostrar ao bebê quando já estão no caminho.

Tanto nas viagens de carro como de avião, garantir o conforto é outra medida adotada pelas mães mais experientes. Comprar uma poltrona só para a criança garante mais comodidade durante o voo. "Também costumo solicitar uma refeição para a Eva, antecipadamente, à companhia aérea", diz Lia. 


Arquivo Pessoal
 

Shweta com a pequena Kiana e o marido Jatin em Londres
 

Cozinha 24 horas
Acostumada a planejar viagens longas e a reunir a família toda, Claudia prefere alugar apartamentos ou casas, em vez de hospedar-se em hotéis. "Com crianças pequenas, sempre achei mais tranquilo preparar algumas refeições em casa e ter onde lavar a roupa", explica.

A empresária americana Shweta Malik, 35, viaja desde que a filha Kiana tinha apenas dois meses de idade. Com dois anos completos, a pequena já visitou destinos como Jamaica, Japão, Canadá, Londres e Irlanda. Mas se há algo de que a família não abre mão, durante as viagens, é a hospedagem em um hotel cuja cozinha funcione por 24 horas. "Assim, é possível pedir a comida que ela gosta ou um leitinho quente a qualquer hora", diz.
 

Cuidados adicionais
É uma boa ideia saber de antemão a quais hospitais recorrer, caso o bebê precise de atendimento médico de emergência. O cuidado fez toda a diferença quando Sofia começou a chorar sem parar no quarto de hotel. "O frio estava muito intenso e, no médico, descobrimos que era uma amigdalite. Por sorte, eu já havia pedido indicação de uma clínica que nosso seguro cobria, cujo médico falava espanhol", conta Maira. 


http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/11/09/de-comida-a-bagagem-turistas-experientes-dao-dicas-para-viajar-com-crianca.htm

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Caminhe para descobrir as histórias e a cultura de Montréal.

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A cidade é conhecida pelo grande número de igrejas e basílicas. Na foto, altar da basília Notre-Dame-de-Montréal Thinkstock
 
O Canadá reserva surpresas. Prepare-se para conhecer um país onde nada é igual e, para onde for o seu olhar, ele fará uma descoberta. De pequenos lugarejos a grandes prédios como os encontrados nas metrópoles; de lagos a perder de vista a regiões montanhosas. Um país que aceita dois grandes idiomas: o inglês e o francês. Mas não é só na língua que ele se diferencia, seu povo também é especial.
Segundo maior país do mundo, o Canadá é composto pelas províncias de Alberta, Colúmbia Britânica, Ilha do Príncipe Eduardo, Manitoba, Novo Brunswick, Nova Escócia, Ontário, Quebec, Saskatchewan, Terra Nova e Labrador, Territórios do Noroeste, Yukon e Nunavut. Terra do povo Inuit, e de sua maioria descendentes ameríndios. País da folha de bordo (Maple Leaf) e dos esportes de inverno, o Canadá emociona não só com sua geografia, mas também com sua história.
As terras da província de Quebec foram descoberta pelo francês Jacques Cartier, em 1534, logo batizado de Kébec (passagem estreita). Mais tarde, a província ficou conhecida como Nova França e logo após expandir-se, o rei do país cedeu o território ao controle britânico. O resultado disso foi uma migração em massa de ingleses, irlandeses e escoceses.

Porém esse controle nunca foi aceito por completo pelos franceses. Ainda mais depois do discurso inflamado do então presidente da França, general Charles de Gaulle, em 1967. É comum andar pela província de Quebec e encontrar a expressão francesa em placas de carro "Je Me Souviens" (Eu me lembro, eu me recordo), representando a vontade do povo quebequenho em afirmar a história e a herança francesa na região. O sentimento separatista não foi embora com o passar dos anos. Prova disso foi o resultado do último plebiscito realizado em 1995, onde um pouco mais de 50% da população de Quebec quis permanecer parte do país chamado Canadá.
A maior cidade desta província, Montréal, é também a segunda mais populosa do país. Rodeada pelo rio São Lourenço, em seu centro é onde está localizado o "Monte Real". Dividida por ruas bem alinhadas, é fácil se orientar. O sul começa no rio São Lourenço, os números crescem quando se caminha rumo ao norte. O ponto que dividirá as ruas em leste e oeste será o boulevard St-Laurent.

A parte mais antiga da cidade é chamada de Velha Montréal. É também onde encontra-se o porto. Ali, prédios históricos, bons restaurantes e passeios de bicicleta com a família fazem-se presentes. O downtown de Montréal traz também Chinatown e Little Italy, e é onde você poderá respirar mais aliviado, se sua situação econômica não permitir muita extravagância, e onde estão os museus da cidade. A região chamada Plateau (Planalto) é um dos lugares mais habitados de Montréal. Casas de estilo vitoriano, cafés, livrarias, galerias de arte e a universidade McGill colaboram para o clima boêmio desse bairro que se estende a dois outros: Mile-End e Outremont. Perfeito para um brunch no domingo. Mais afastada do centro estão as regiões de Cote-des-Neiges, que abriga o morro Monte Real, e Maisonneuve, onde se encontram os parques, como o Jardim Botânico.

Prepare-se para andar. Não há como conhecer Montréal sem uma boa caminhada. Você descobrirá uma cidade cheia de história, com ruas de paralelepípedo, carruagens e muita cultura que transborda pelas ruas. Prepare-se para os mercados a céu aberto e a noite de Montréal. Organize também a sua dieta, pois alguns quilos você deve ganhar. E deixe que a beleza natural, a cultura do lugar e a simpatia desse povo invada seu coração.

http://viagem.uol.com.br/guia/canada/montreal/index.htm

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Praias são os destinos que mais encantam turistas brasileiros, diz pesquisa.

Do UOL, em São Paulo

Getty Images

Praia de Canoa Quebrada (CE), uma das orlas mais belas do Nordeste

Na hora de viajar, quase metade dos brasileiros gosta mesmo é de deitar na areia e tomar banho de mar. Pelo menos é o que indica uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (28) pelo TripAdvisor, hoje um dos maiores sites de turismo do mundo.

A publicação perguntou recentemente a 3.055 pessoas do território verde e amarelo qual era seu tipo de destino preferido de férias (todos podendo escolher mais de uma opção).

Um total de 49% dos entrevistados disseram "praia". Já cerca de 43% afirmaram que curtem explorar cidades históricas na hora de cair na estrada. O terceiro tipo de lugar mais citado (por 36% dos respondentes) foram "cidades onde moram parentes ou amigos". Destinos de aventura ficaram na quarta posição, mencionados por 26% dos participantes.

Mas, apesar de ter um litoral com quase 7.500 quilômetros de extensão e diversas atrações turísticas em seu interior, o Brasil nem sempre é escolhido como o local de férias desses viajantes.
 

Marcel Vincenti/UOL
 

Brasileiros também gostam de cidade com história, como Ouro Preto (MG)

Entre os participantes da pesquisa que fizeram uma jornada nos últimos 12 meses, pouco mais da metade (52%) disse ter ido a um destino nacional. Os destinos estrangeiros mais visitados pelos outros 48%% foram os Estados Unidos (11% destes respondentes estiveram lá no ano passado), a Argentina (10%), o Chile (6%) e a França (5%).

E o TripAdvisor também identificou que, na hora de escolher um lugar para visitar, o brasileiro leva em conta principalmente três fatores: a cultura, o clima e opções de baixo custo oferecidos pelos destinos.

Hotéis tradicionais, por sua vez, ainda são o tipo de acomodação mais escolhidos por brasileiros, sendo a opção de 52% das pessoas que participaram da sondagem. O segundo lugar ficou para as pousadas (com 17% do público), seguido por albergues (7%) e resorts (6%).

Pesquisa global
Este levantamento do TripAdvisor faz parte de uma pesquisa global que o site fez com 36 mil pessoas, cujo objetivo era identificar seus hábitos de viagem. "É um estudo que oferece um novo olhar sobre o consumidor, revelando as motivações para a reserva e oferecendo às empresas do setor hoteleiro conhecimentos essenciais de marketing", afirma Claudia Martinelli, porta-voz do TripAdvisor no Brasil.

Durante o levantamento, a maioria dos participantes afirmou que, após escolher o destino, gasta menos de uma semana planejando a viagem, com reservas de hotéis, aluguel de carros, pesquisa sobre atrações turísticas e afins.

 

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Os Estados Unidos estão entre os destinos mais visitados por viajantes brasileiros

Já para três em cada quatro viajantes (74%), selecionar um destino é o primeiro passo ao planejar uma viagem. Entre os que optam por outro caminho, 42% começam pesquisando os voos.

Esta pesquisa mundial também identificou que, atualmente, os cinco principais motivos para a escolha de um destino são a cultura (35%), clima (27%), custo de acomodação (25%), preço das passagens aéreas (22%) e recomendação (18%).

E, segundo o TripAdvisor, "gerações mais jovens de viajantes são mais propensas a escolher um destino com base em recomendações e preços baixos. Gerações mais velhas são mais ligadas à rotina: 14% escolhem o destino porque vão para lá todos os anos, comparado a 7% dos entrevistados entre 18 e 34 anos".

E você? Concorda com a pesquisa do TripAdvisor? Deixe sua opinião na área de comentários da matéria. 


http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/10/28/praias-sao-os-destinos-que-mais-encantam-turistas-brasileiros-diz-pesquisa.htm