quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Para a gaúcha Fernanda Lima, Punta del Este é melhor lugar para comer carne.

Virna Wulkan
Colaboração para UOL, de São Paulo

Quando não está no comando de programas como “Amor & Sexo” e “SuperStar”, da TV Globo, uma das maiores diversões da apresentadora Fernanda Lima é conhecer novos lugares, especialmente na companhia da família.

 
Divulgação/TV Globo e Ministério de Turismo do Uruguai/Rafael Lejtreger
Casapueblo é um dos destaques da cidade, na opinião de Fernanda Lima

“Amo viajar, é das coisas que mais gosto de fazer na vida”, contou em entrevista ao UOL. Agora que os dois filhos – João e Francisco, de sete anos – estão mais crescidos, ela diz que já avisou: “Se preparem que nós vamos rodar o mundo”.
Uma de suas viagens mais recentes foi para Punta del Este, no Uruguai. Ela explica que já conhecia a cidade, mas que voltou ainda mais encantada. “É um lugar lindo, civilizado, com ótimos restaurantes e uma arquitetura maravilhosa – de linhas retas, muita madeira e vidro, cores neutras e um extremo bom gosto”, ressalta a apresentadora.
Punta é um desses lugares em que a gastronomia é especial, garante a apresentadora. “Se quiser comer frutos do mar e carne, lá é o melhor lugar. Também viciei no sorvete de zambaione do Freddo (tradicional sorveteria local)”, afirma. 
Além disso, segundo ela, as casas têm jardins perfumados e a terra cuidada. “Gosto também do fato de serem espaçadas e de ter estradas sem fim para pedalar”, diz.
Entre as atrações arquitetônicas que Fernanda destaca está a Casapueblo, antiga residência de verão do artista plástico uruguaio Calos Páez Vilaró. Atualmente, inclui um museu, uma galeria de arte e um hotel.

Entre as praias mais bacanas do balneário, a apresentadora cita Bikini e a “linda Jose Ignacio”, mas afirma preferir as mais tranquilas, com pouca gente.
 
Família boa de garfo

Reprodução/Site oficial
Restaurante El Garzón, do chef Francis Mallmann

Outro passeio inesquecível foi visitar o pequeno vilarejo de Pueblo Garzon, localizado a uma hora de Punta. “Parece um povoado do velho oeste, e dá a sensação de que você voltou no tempo. É todo preservado, com uma praça central cheia de palmeiras imperiais, a coisa mais linda”, conta.
A apresentadora foi até lá para conhecer o restaurante de Francis Mallmann, renomado chef argentino especializado em assados e churrascos. Ele será tema de um dos episódios da próxima temporada do “Tempero de Família”, programa que seu marido, Rodrigo Hilbert, apresenta no canal GNT. Como Fernanda também é uma das proprietárias do restaurante Maní, em São Paulo, o casal procura conhecer estabelecimentos renomados em busca de inspiração durante as viagens.

 
Reprodução/Instagram
Fernanda com os filhos durante passeio em Fernando de Noronha
 
Noronha no coração
A lista de lugares que Fernanda gostaria de conhecer não para de crescer. No Brasil, ela pretende ir a Bonito, no Mato Grosso do Sul. Já no exterior, Berlim, Nova Zelândia e Austrália estão nos seus planos.

No entanto, existe um lugar que ela guarda no coração: Fernando de Noronha, em Pernambuco. “Por mais que eu tenha viajado, é lá onde eu mais me integro com a natureza e comigo mesma. É um lugar limpo, que eu amo estar”, revela. 

http://viagem.uol.com.br/guia/uruguai/punta-del-este/roteiros/para-a-gaucha-fernanda-lima-punta-del-este-e-melhor-lugar-para-comer-carne/index.htm

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Confira 11 lugares para celebrar o Ano Novo em grande estilo no Rio.

Não há duvida de que o Réveillon do Rio é um dos mais famosos do mundo. Se você está se programando para ir pra lá, preparamos uma listinha com as melhores festas e hotéis para virar o ano em grande estilo.


Por Renata Araujo, do You Must Go

Belmond Copacabana Palace

 
|| Créditos: Divulgação

O tradicional hotel, com vista privilegiada para a queima de fogos da Praia de Copacabana, oferece três opções de ceias nos restaurantes Pérgula, Mee e Cipriani. A partir das 22h, um DJ transforma a área da piscina em pista de dança. Já a famosa festa de Réveillon do Copa acontece nos salões Nobre, Golden e Frontais, com bebidas variadas, champagne Veuve Clicquot e show ao vivo da banda SP3. A ceia é assinada pelo novo chef executivo do hotel, o francês David Mansaud. Neste ano, a decoração tem o tema “Tropical” e o convite custa R$3.650,00 (mais taxas) por pessoa e exige traje passeio ou branco. Av. Atlântica, 1702 – Copacabana

Fasano Rio

 
|| Créditos: Divulgação

Para iniciar as comemorações, os convidados serão recebidos com welcome cocktail e champagne no lobby. Em seguida, jantar com menu degustação no Fasano Al Mare, elaborado pelo chef Paolo Lavezzini, e em formato de buffet no Baretto Londra. A partir das 23h30, o hotel abre as portas da piscina mais charmosa da cidade para a queima de fogos. Open bar e champagne na piscina estão incluídos no valor da ceia. Para reservas, (21) 3202-4256 ou (21) 3202-4257. Avenida Vieira Souto, 80 – Ipanema

Caesar Park Ipanema by Sofitel

 
|| Créditos: Divulgação

Na noite do dia 31, o restaurante Galani oferece um buffet recheado a partir das 19 horas com música ao vivo. Já no bar 23 Ocean Lounge, rooftop do hotel, a festa de Réveillon terá buffet variado, a DJ Vivi Reis e bebidas como caipirinhas, cerveja, vinhos e espumante. O valor do convite é de R$600 e as reservas devem ser feitas pelo email h8941-fb3@sofitel.com. Av. Vieira Souto, 460 – Ipanema

Grand Hyatt Rio de Janeiro

 
|| Créditos: Divulgação

Na Praia da Barra, o hotel de luxo oferece ceias nos três restaurantes e uma grande festa no salão Grand Ballroom. Com show do Monobloco e DJ Pachu, as varandas têm vista para a Lagoa de Marapendi, que terá queima de fogos exclusiva. No buffet, seleção especial de queijos, frios e pães, além de pratos quentes e café da manhã. A festa terá open bar de bebidas premium. O valor do convite é R$900 + taxas. Av. Lúcio Costa, 9600 – Barra da Tijuca

Hotel Emiliano Rio

 
|| Créditos: Divulgação

Recém-inaugurado em plena orla de Copacabana, o hotel vai oferecer uma festa de Ano Novo com open bar exclusivo de Moët Ice e Moët Ice Rosé no rooftop. Com vista exclusiva para a queima de fogos mais famosa da cidade, a festa vai ter jantar assinado pelo chef Damien Montecer, DJ a noite toda e café da manhã para assistir ao nascer do sol. Para mais informações sobre reservas, ligue (11) 3068-4393 ou reservas@emiliano.com.br. Av. Atlântica, 3804 – Copacabana

Porto Bay Rio Internacional

 
|| Créditos: Divulgação

Para o Réveillon, o hotel preparou duas festas. No 4º e 5º andares, o sistema é all inclusive com buffet de entradas, pratos principais e sobremesas e bebidas como refrigerante, cerveja e vinho. Decorado nas cores prata e branco, o ambiente terá pista de dança com samba. O convite tem o valor de R$850. Já no rooftop, com vista para a queima de fogos de Copacabana, a festa ao redor da piscina vai ter pista de dança com DJ e o samba. A entrada custa R$500 e o que for consumido é pago na hora. As reservas devem ser feitas pelo email eventos@portobay.com.br ou pelo telefone (21) 2546-8040. Av. Atlântica, 1500 – Copacabana

Réveillon do Morro

 
|| Créditos: Divulgação

Com uma vista privilegiada da cidade, o Morro da Urca recebe a 21ª edição da sua festa de Réveillon. Além de cardápio volante, o buffet terá estações japonesa e italiana e open bar de bebidas. Entre as atrações, a Banda Encanta Marisa, que homenageia a cantora Marisa Monte, com participação especial da cantora e atriz Emanuelle Araújo, os DJs Cix & Yasmin, ETTO, Mary Lou, Fábio Tepper e o projeto Rock’n’House. Vendas pelo site (http://www.newticket.com.br/). Av. Pasteur, 520 – Urca

Sofitel Copacabana

 
|| Créditos: Divulgação

O hotel, na Praia de Copacabana, oferece duas festas de Réveillon. O restaurante Atlantis abre a sua varanda com buffet variado, open bar premium e DJ Mary Olivetti, da Rádio Ibiza. Já o Copacabana Lounge, no espaço Nível E, vai reunir diferentes ambientes, como o badalado Horse’s Neck Bar. Os DJs Rodrigo Rodríguez e Levy Gasparian, também da Rádio Ibiza, irão animar a noite. No buffet, comidas variadas e a Estação Fim de Festa, com pizzas e outras guloseimas, além de open bar premium. Após a meia-noite, quem estiver no Atlantis pode se juntar à grande festa no Copacabana Lounge. Para mais informações sobre preços, telefone (21) 2525-1241 ou reveillonsofitel@sofitel.com. Av. Atlântica 4240, Copacabana

White Rooftop

 
|| Créditos: Divulgação

Os dois terraços do Complexo Lagoon, na Lagoa Rodrigo de Freitas, serão unidos por uma ponte com três pistas de dança na festa White Rooftop. Com sistema all inclusive, cardápio de comidas variado, bebidas, drinks e até café da manhã. No line-up, atrações como o Bloco Fica Comigo, Zedoroque, Rapha Lima, Andinho, João Brasil, John Failly e Tarantino Disco. Vendas pelo site (https://whiterooftop.com.br). Av. Borges de Medeiros, 1424

Yoo 2

 
|| Créditos: Divulgação

Inaugurado este ano com uma vista privilegiada para o Pão de Açúcar e Baía de Guanabara, o rooftop do hotel vai receber a festa Good Vibes Only. Com DJs das 22h às 3h, o buffet inclui ilha de frutas, queijos e antepastos, além de open bar de bebidas. O valor é de R$500 + 10%. O restaurante Cariocally também vai oferecer uma ceia (R$ 300 por pessoa + 10%) com garrafa de espumante Brut (por casal) e sobremesas. Praia de Botafogo 242, Botafogo.

Hotel LHS (Ex Trump Rio)

 
|| Créditos: Divulgação

Os produtores darling do Rio de Janeiro, Waltinho Guimarães e Ana Paula Brabosa, assinam a super festa de Reveillon Hello 2017 no Hotel LHS, o ex -Trump, que vai oferecer ao público a vista da queima de fogos da Barra da Tijuca e uma virada de ano embalada ao som de DJs selecionados como a Scarlet Mi, Andrew Gracie e Fernando Voight. O buffet será assinado pelo Qui Qui, espaço gastronômico recém-inaugurado na Orla de São Conrado, com gastronomia contemporânea. Mais informações: www.ingressocerto.com/reveillon-hello-2017-p139813. Rua Professor Coutinho Fróis, 10.


http://glamurama.uol.com.br/confira-11-lugares-para-celebrar-o-ano-novo-em-grande-estilo-no-rio/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Se organizar, todo mundo viaja: saiba como planejar férias curtas.
 
do UOL, em São Paulo

Getty Images


Não são todos que conseguem ficar 30 dias ausentes do trabalho. Profissionais liberais, autônomos e até executivos de alto escalão tendem a tirar férias mais curtas, divididas em vários períodos do ano. Cinco a oito dias seguidos é a média de descanso deles, segundo pesquisas da ISMA-BR, representante local da International Stress Management Association. Mas a mesma instituição garante que pouco tempo não é sinônimo de pouco descanso. Quando bem desfrutada, uma semana pode ser melhor do que um mês inteiro.

"Quem tira férias uma vez por ano leva, em média, dez dias para se desligar completamente do trabalho. Passado esse tempo, por dez dias ela vai se sentir de férias. Mas, depois, começará a pensar no retorno ao trabalho", explica Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR. Assim, ao final de 30 dias, apenas dez foram aproveitados de verdade. "Tirar poucos dias de férias, com mais frequência, pode ser benéfico, porque o acúmulo de estresse é menor", afirma Ana Maria.

É claro que, para valer a pena, o roteiro de uma semana precisa ser bem pensado. A seguir, especialistas em viagem indicam o que considerar antes de embarcar nessas miniférias.


Destinos internacionais são, sim, uma opção

Na Europa, grandes capitais podem ser bem aproveitadas em sete dias, com passeios que vão além dos principais pontos turísticos. Paris, Londres, Roma, Lisboa e Berlim, por exemplo. Mas é preciso escolher apenas um destino. Nos Estados Unidos, Nova York e Las Vegas, separadas, também são indicadas para férias curtas. "Se a pessoa gosta de esquiar ou quer viver essa experiência, uma semana em uma estação de esqui é o suficiente", diz Magda Nassar, presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo. Mas para ver neve é preciso escolher bem a época do ano. Em julho, Argentina e Chile abrem suas estações de esqui. Já nos Estados Unidos e no Canadá, o mês de janeiro é o melhor para curtir a neve.


Descanso em alto-mar

Cidades como Rio de Janeiro, Santos (SP) e Salvador são os principais pontos de embarque de cruzeiros marítimos, que já iniciaram a temporada brasileira e navegam pela costa nacional até abril de 2017. Há opções de roteiro a partir de três noites. Os navios passam por destinos brasileiros como Búzios, Ilha Grande e Angra dos Reis (RJ); Recife (PE), Maceió (AL) e Porto Belo (SC). Há também os que ancoram em portos de outros países da América do Sul. É uma opção para curtir uma semana sem preocupações em um hotel flutuante, que oferece todas as refeições, além de opções de lazer para crianças e adultos.


Planejamento é tudo

Viagens curtas exigem uma boa programação, porque um dia perdido pode fazer muita falta. Se for de avião, é preciso pesquisar os melhores horários de voos na ida e na volta e o tempo que levará no trajeto de carro até a hospedagem. Todos os deslocamentos não devem ocupar mais do que um dia do roteiro. Vale também levantar as atrações do local antes de embarcar. "Adquirir ingressos com antecedência evita filas no acesso aos atrativos turísticos", diz Marcos Balsamão, presidente da ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens) de São Paulo.


Não decida por impulso

Diferentemente das viagens longas, as férias curtas podem ser pensadas de última hora, quando surge um espaço na agenda. Mas, na urgência, tudo custa mais caro. Se não houver tempo para pesquisar a viagem, considere os locais em que a hospedagem é o destino em si - é o caso dos resorts all-inclusive, em que você só precisa pensar em como chegar lá. "O nordeste brasileiro é o destino de desejo número 1 dos turistas. Não muito longe daqui, há também os resorts do Caribe", diz Magda.


Se for imprescindível trabalhar...

O ideal é desconectar-se do escritório durante as férias para conseguir relaxar de fato. No entanto, se não for possível, planeje estar em um destino com acesso à internet e bom sinal de celular. "Hotéis de grandes redes normalmente têm ótima estrutura para viagens que mesclam lazer com trabalho", diz Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur. Mas para não prejudicar o lazer, o ideal é reservar uma hora por dia, de manhã ou à noite, para checar os e-mails e fazer ligações. Se houver o risco de ser chamado de volta ao trabalho a qualquer momento, escolha um destino com fácil acesso ao aeroporto.
 
http://viagem.uol.com.br/listas/nao-consegue-tirar-ferias-saiba-como-organizar-passeios-curtos-e-garanta.htm

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

13 vezes na Tailândia! O que atrai viajantes a ir pra esses mesmos lugares.

Do UOL, em São Paulo

Arquivo Pessoal
 

Erica se encantou com Londres após um intercâmbio: já foram seis visitas à cidade

O mundo é imenso: há uma infinidade de países e cidades para visitar. Mas, ainda assim, há quem se encante por um destino e não queira deixar de usufruir dele durante as férias anuais. Afinal, por que ir seguidas vezes para um mesmo lugar? O que os encantou? É o caso desses viajantes abaixo, que contam, a seguir, suas experiências como turistas de um mesmo local. Eles contam os motivos das escolhas.
 
6 vezes em Londres
"Em 2010, fiz um intercâmbio de dois meses para estudar inglês e descobri uma cidade onde tudo funciona, que mistura o clássico com o moderno. Desde então, sempre volto para lá. Em 2013, eu morei na Irlanda, então, fui para Londres três vezes. Depois, fui novamente em 2014 e 2015. Geralmente eu não fico só lá, mas a cidade está sempre no meu roteiro. No carnaval do ano que vem, visitarei Londres e Milão. Gosto de explorar cada cantinho da cidade. Cada vez que vou, tento me hospedar em bairros diferentes: Hammersmith é o meu favorito, por ser afastado do burburinho – ali eu me sinto como os locais. Meu lugar turístico preferido é a região de Southbank, onde é possível caminhar em torno do rio Tâmisa, passar pela London Eye e chegar ao Palácio de Westminster e ao Big Ben. Londres é uma cidade para todos os bolsos e gostos. Os museus, que são incríveis, não cobram entrada. Se você for em uma época de clima bom, também dá para passar horas da tarde nos parques da cidade - St James's Park é o que eu mais gosto. Eu adoro o hábito deles de tomar chá da tarde e sempre como fish and chips [peixe com batata frita] na rede de restaurantes Poppie's."
Erica Juvenazzio Moura, 28 anos, psicóloga. 
 
13 vezes na Tailândia
Arquivo Pessoal
Patricia tem até uma manicure de confiança em Bangkok

"A primeira vez que fui para lá foi em agosto de 2006. Cheguei a chorar no avião, durante a volta, porque queria ficar mais. Mas só consegui voltar em 2010. Foi quando passei a viajar para lá duas vezes por ano. Este ano, já estive na Tailândia em abril e agora estou voltando em dezembro. Geralmente, eu passo Natal, Réveillon e também o meu aniversário, que é em fevereiro. Tirando a passagem aérea, o custo da viagem é baixíssimo: alimentação, transporte e acomodação são baratos. Compras também: em Bangkok você adquire eletrônicos por um bom preço e pode pedir o reembolso das taxas no aeroporto. A cada visita, eu tento inovar. Geralmente, intercalo entre as praias Phuket e Krabi, mas sempre vou para Bangkok. De tanto ir para o mesmo local, conheço muita gente – e os tailandeses são muito acolhedores. Esses dias conversei com a minha manicure em Bangkok – que faz o melhor pé e mão que eu já vi -, com a dona da pousada que fico em Krabi e também com a dona da barraquinha de comida na praia. Aliás, uma dica para quem nunca foi: esqueça restaurantes, as melhores comidas são as de rua. A Tailândia é um país muito seguro, já fui duas vezes sozinha. Só é preciso tomar cuidado perto dos templos em Bangkok. Há um monte de gente falando que o templo está fechado, só para levar os turistas para outros locais e passar em lojas, onde eles ganham comissão. Ano que vem, pela primeira vez em anos, não irei à Tailândia em fevereiro. Decidi conhecer o Japão e preciso de, ao menos, duas semanas para a viagem." Patricia Moura, 40 anos, gerente comercial.
 
10 vezes em Orlando
Arquivo Pessoal
Alexandre e a família em Orlando: o filho Pedro, a mulher Mirian e a filha Giovanna

"Depois da minha adolescência, passei anos sem ir a Orlando. Então, fui em 2006 com a minha família e nunca mais mudei o destino das minhas férias. Todos os anos estamos lá. Geralmente, ficamos 25 dias na cidade. Costumávamos ir em novembro e ficar até perto do Natal - já voltei dia 24 de manhã, para passar o Natal aqui. Mas agora, como minha filha está na faculdade, este ano eu embarco dia 30 de dezembro, para passar o Ano-Novo lá. Nos hospedamos em "villas", que são hotéis, mas com cozinha nos apartamentos. Vamos a todos os parques durante a semana, quando eles são mais vazios. E deixamos os fins de semana para compras no shopping, outlets e também para descansar. Já quase nem compramos roupas do Brasil, porque a diferença de preço é muito grande – e olha que no ano passado eu fui para lá com o dólar a R$ 4! Não enjoo de Orlando, porque há sempre novidades: este ano, vou conhecer a atração do King Kong, no Island of Adventures; a nova montanha-russa do Hulk no mesmo parque e também a nova montanha-russa do Sea World [chama-se Mako]. Em Orlando, é preciso alugar carro e acho o GPS fundamental para andar bem pela cidade. As ruas e avenidas são muito largas, há muitos carros, turistas e semáforos – também é primordial respeitar as leis de trânsito e os pedestres. Gosto tanto de lá que até considero, um dia, comprar uma casa em Orlando." Alexandre Nogueira Ribeiro de Andrade, 42 anos, médico ortopedista.
 
8 vezes em Nova York
Arquivo Pessoal
William planeja a nona viagem para Nova York em 2017
 
"A primeira vez que eu fui para NY foi por curiosidade. Era 1997, eu tinha 21 anos e estava viajando com dois amigos. Mas me encantei. Em Nova York há diversidade cultural, de compras e ainda a experiência de estar no centro do mundo. É uma cidade vibrante e, em cada uma das vezes que estive lá, encontrei uma NY diferente. Eu tento variar sempre os meus passeios: duas vezes estiquei a viagem para Washington e também já passei pela Filadélfia e por Atlantic City. Também costumo viajar em diferentes épocas, para ver NY em todas as estações. No verão, por exemplo, a cidade fica elétrica, o calor parece que coloca 'pilha' nas pessoas. No outono, já é mais tranquila e as pessoas tornam-se mais tolerantes - as cores e os cheiros mudam. Quando ando por lá, tenho a impressão de estar dentro de um filme. Agora quero voltar para conhecer o One World Trade Center, porque quando eu fui pela última vez, em 2013, ele ainda estava sendo construído. Planejo estar lá em 2017. Para quem vai pela primeira vez, eu sempre indico pegar o ônibus de turismo [hop-on hop-off], que tem passes que duram até 72 horas. Você pode visitar algumas atrações e ter uma visão geral da cidade." William de Medeiros, 36 anos, empreendedor social.

http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/12/10/loucos-por-um-destino-viajantes-contam-por-que-vao-sempre-ao-mesmo-lugar.htm

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Luxo? Conforto? Pulgueiro? Saiba o que significam as estrelas dos hotéis.

Marcel Vincenti
Colaboração para o UOL
 

Pattern Pictures/Creative Commons

Estabelecimentos hoteleiros recebem estrelas de entidades diferentes ao redor do mundo


Na fachada de milhares de hotéis ao redor do planeta, lá estão elas: as famosas estrelas que, aos olhos de muitos turistas, indicam se aquele lugar é um palacete ou um pulgueiro. Mas você sabe exatamente o que significa essa sinalização?

No Brasil, é o ministério do Turismo que confere oficialmente estrelas a estabelecimentos hoteleiros, através do Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem, o SBClass. No país (e, em geral, no mundo), um hotel com cinco estrelas não é, necessariamente, um paraíso de luxo e conforto.
Já um estabelecimento com uma estrela, por sua vez, não será sempre um lugar caído e feio. As estrelas tendem a mostrar, acima de tudo, o custo-benefício que tais lugares oferecem.

Hotéis brasileiros com apenas uma estrela têm que oferecer uma série de serviços aos hóspedes, como recepção aberta por 12 horas diárias e ser acessível por telefone durante 24 horas, ter pelo menos 65% dos quartos com área útil de, no mínimo, 9 m², além de servir café da manhã.

Já os parâmetros usados para categorizar um hotel com cinco estrelas são muito mais focados em conforto do que no luxo: eles devem ter serviços de recepção disponíveis 24 horas por dia, quartos com pelo menos 17 m², restaurante, bar, estacionamento com manobrista e quartos com TV a cabo, ar-condicionado e acesso à internet.

Uma das principais diferenças para os hotéis quatro estrelas é que estes devem ter 90% das habitações com, no mínimo, 15 m², e não precisam ter quartos com banheira.


Divulgação
 

Vila Galé Cumbuco, em Caucaia (CE), um dos resorts cinco estrelas do Brasil

Já estabelecimentos de três estrelas precisam ter boas doses de conforto em seus ambientes, como TV por assinatura e ar-condicionado em todos os quartos. Por outro lado, podem oferecer habitações menores, com ao menos 13 m². Hotéis com duas estrelas, por sua vez, ficam bem mais perto das opções de uma estrela: eles não têm que disponibilizar TV ou climatizador nos quartos, cuja área útil deve ser de 11 m².

Vale lembrar que, às vezes, a diferença de preços entre cada um desses extremos nem é tão grande. Uma diária no hotel cinco estrelas Ourominas, em Belo Horizonte, por exemplo, começa por volta dos R$ 260. Já para dormir no hotel duas estrelas Santa Maria, em Campo Mourão (PR), o turista desembolsa aproximadamente R$ 120. Ambos são avaliados como "muito bons" pelos usuários do site de reservas Booking.com.

Resorts e resto do mundo
Estabelecimentos com infraestrutura que disponha de serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com a natureza no próprio empreendimento são classificados pelo SBClass como resorts. Para receber cinco estrelas, eles precisam ter, entre outras coisas, quartos de no mínimo 25 m², pelo menos três tipos de piscina, sauna, menu com cozinha regional, serviço de massagens e todos o quartos com TV a cabo.

"O objetivo do SBClass é padronizar os requisitos de qualidade dos estabelecimentos brasileiros", informa o ministério do Turismo. "É uma ferramenta para auxiliar o consumidor em suas escolhas e gerar uma concorrência justa entre os meios de hospedagem".

Porém, a adesão ao SBClass é voluntária. Hotéis, resorts e afins que não queiram passar pela avaliação do sistema não podem exibir estrelas em suas fachadas ou materiais promocionais.


Getty Images
 

A Hotelstars Union outorga estrelas para hotéis em 16 países da Europa

Fora do Brasil, não existe uma padronização: hotéis nos Estados Unidos, Europa e Austrália, por exemplo, são classificados por diferentes organizações, cada uma seguindo seus próprios parâmetros (mas que têm diversas semelhanças entre si).

Em território europeu, uma das entidades que fazem isso é a Hotelstars Union, outorgando entre uma e cinco estrelas para estabelecimentos de 16 países, como Alemanha, Áustria e República Tcheca.

Segundo o porta-voz da Hotelstars, Dániel Makay, a organização usa mais de 270 critérios para fazer suas categorizações: estabelecimentos cinco estrelas devem ter, entre outras coisas, "serviço de boas-vindas que conte com flores para cada hóspede" e "uma ampla recepção com atendimento 24 horas feita por uma equipe poliglota". Já estabelecimentos de uma estrela devem oferecer TV em todos os quartos e mesa de trabalho. Suas recepções, entretanto, não precisam ser 24 horas.

Nos Estados Unidos, uma das entidades de classificação de hotéis mais famosas é a American Automobile Association, que categoriza hotéis com símbolos de diamante. Hotéis de cinco diamantes são os que, teoricamente, oferecem as instalações mais confortáveis e a maior variedade de serviços para os turistas.

Quanto vale o show?
Na era da internet, em que a troca de informações entre viajantes está tão disseminada, as estrelas importam? Um levantamento realizado em 2013 pela empresa de pesquisas Phocuswright apontou que, na época, mais da metade dos turistas não tomava uma decisão de viagem sem ler as avaliações de outras pessoas em sites como o TripAdvisor.


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Muitos viajantes são mais influenciados pela internet do que por estrelas

Uma das pessoas que faz isso até hoje é o viajante brasileiro Mike Weiss, 33 anos, que já visitou 122 países. "A classificação das estrelas quer dizer muito pouco na hora em que busco informações para escolher um hotel, pois ela varia de país para país", diz ele. "Levo muito mais em conta as boas referências dadas por outros internautas".

A mesma linha segue Constanza Leiva, gerente de marketing da Tierra Hotels, uma das mais sofisticadas redes hoteleiras do Chile. "Valem muito mais os comentários das pessoas na internet. A opinião de cada um é o melhor instrumento de divulgação", avalia ela.

Por outro lado, há quem confie neste sistema. Hóspede de hotéis pelo mundo, o executivo norte-americano Zack Henry fica apenas em hotéis com, no mínimo, três estrelas. "Isso me dá segurança de que irei encontrar lugares com uma boa infraestrutura".

Mas ele admite: "no fim das contas, o que faz a diferença para uma boa hospedagem são os pequenos detalhes, como um atendimento atencioso das pessoas que trabalham no estabelecimento. Já fiquei em hotéis de quatro estrelas que, por causa do seu atendimento, foram melhores do que lugares com cinco".
 

http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/12/09/luxo-conforto-lixo-o-que-significam-as-estrelas-dos-hoteis.htm

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Itacaré tem coqueiros, areia branca, muitos paraísos escondidos e uma refrescante brisa.
 
Edson Ruiz/Footpress
Praia de São José é uma das mais escondidas de Itacaré Edson Ruiz/Footpress

Deu no "New York Times": Itacaré é um dos 53 lugares do mundo que valem a pena serem visitados no e já ficou em 41º lugar na lista dos pontos turísticos mais badalados. Mas o que torna este paraíso diferente dos outros quase mil quilômetros de praias que banham a Bahia? Para começar, a paisagem --cercada de água e mata atlântica-- lembra mais a de uma praia do litoral norte paulista ou do sul fluminense. Acrescente ao visual areia branca rodeada de coqueiros, sol em mais de 300 dias do ano, uma refrescante brisa que sopra do mar azul e, aí sim, o tempero e a hospitalidade que só a Bahia oferece. Pronto, você já tem meio caminho andado para entender o segredo do sucesso de Itacaré.


A outra metade você terá de descobrir com suas próprias pernas. E prepare-se, porque poucas das 16 deslumbrantes praias de Itacaré podem ser alcançadas antes de uma boa caminhada. O tempo de percurso nas trilhas varia de 15 minutos a uma hora de duração, e os passeios não são recomendados sem a ajuda de um guia experiente, que conheça bem a região.

Mas não se desespere, porque cada passo vale a pena e o sacrifício exigido é proporcional ao tamanho da recompensa. Prainha, por exemplo, que já foi eleita uma das dez praias mais bonitas do Brasil, exige 40 minutos de caminhada a partir da foz do rio Ribeirinha, que abastece a cidade. Para chegar ao Siriaco, são apenas 15 minutos a pé, mas a praia mesmo só existe durante a maré baixa. Na alta, a água encobre as pedras e a areia.

Quanto mais difícil o acesso, mais bela e deserta é a praia, mas isso não significa que Itacaré condena os preguiçosos ao mau gosto. Pelo contrário. As praias mais acessíveis, como Concha e Resende, não devem nada aos melhores balneários do país e ainda configuram-se em verdadeiras passarelas de gente bonita, sejam nativos, estrangeiros que se apaixonam pelo lugar e ali fixaram residência ou jovens de todas as tribos que passam temporada atrás de ondas e badalação.

Habitada inicialmente pelos índios Pataxós, Itacaré foi batizada pelos jesuítas no século 18 com o nome da igreja que ali ergueram e até hoje segue de pé: São Miguel da Barra do Rio de Contas. Elevada à categoria de município em 1732, só foi batizada Itacaré (pedra torta) em 1931. A exploração turística de Itacaré é recente, quando foi asfaltada a estrada Parque Ilhéus-Salvador (BA-001), em 1998. Até então, aquele era um recanto quase que exclusivo dos surfistas e de alguns poucos aventureiros.


http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/itacare/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cidade próxima, Buenos Aires é atração para brasileiros. 

Sitio oficial de turismo. Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires
Foto aérea da Casa Rosada Sitio oficial de turismo. Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires

A proximidade geográfica é apenas um dos fatores que fazem de Buenos Aires um dos destinos preferidos dos brasileiros. Some a esse atrativo o tango, a riqueza da gastronomia, os cafés aconchegantes e a beleza da arquitetura de ar europeu.
As calçadas planas e a facilidade de circular pelos principais bairros, próximos uns aos outros, ajudam os turistas que chegam para passar poucos dias ou até mesmo um final de semana. Mas não se engane: Buenos Aires merece mais do que dois dias para ser explorada. O ideal é ter pelo menos dois finais de semana na capital para visitar ótimas feiras livres que acontecem aos sábados e domingos como a da Plaza Dorrego, em San Telmo, e a da Plaza Francia, na Recoleta.

Também há inúmeros pontos turísticos para incluir na programação, como o colorido Caminito, uma verdadeira passarela de lembrancinhas do estilo “estive em Buenos Aires e lembrei-me de você”. À noite você pode caminhar por Puerto Madero, onde há bons restaurantes e uma bela vista das luzes refletidas nas águas do Rio da Prata. E não se esqueça do centro. Lá há a famosa Casa Rosada, a disputada Calle Florida (onde fica o belíssimo shopping Galerías Pacífico) e o icônico Obelisco. Para respirar cultura, há museus como o Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires) e o Museo Evita, dedicado à primeira-dama e líder política Evita Péron.

Em meio aos passeios, prepare-se para uma cidade de personalidade. O inverno muito frio e o verão muito quente são manifestações de um local que parece não conhecer o meio termo. A intensidade dos torcedores apaixonados, a entrega dos dançarinos nos palcos e ruas e as baladas lotadas que começam bem tarde mostram a intensidade dos porteños, rivais nos campos, mas ótimos anfitriões.

http://viagem.uol.com.br/guia/argentina/buenos-aires/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Seria o segredo? Pesquisa diz que viajar gera mais felicidade do que casar.

Do UOL, em São Paulo

Getty Images

Afinal, melhor casar ou comprar uma bicicleta?


O casamento nunca esteve tão em baixa quanto agora. Ao menos para os que responderam uma pesquisa realizada pelo portal "Booking.com", que entrevistou 17 mil pessoas em 17 diferentes países. Para elas, planejar e viajar de férias é mais essencial para a felicidade do que grandes eventos da vida – como o dia do próprio casamento (49%), um encontro romântico (51%), noivado (45%) e até mesmo ter um(a) filho(a) (29%).

Ainda de acordo com a pesquisa, 70% as pessoas se consideram mais felizes viajando do que adquirando bens materiais. Tanto que 56% dos entrevistados preferem viajar a comprar vestidos, joias ou outros acessórios e quase a metade (48%) preferem fazer uma viagem a reformar a sua própria casa.

"Em um mundo onde cada centavo e cada segundo contam, viajantes nunca buscaram tanto retorno sobre seus investimentos. Por que usar suas férias para gastar dinheiro e para ficar mais estressado e menos feliz?", questiona Shawn Achor, estudioso e especialista em no tema "felicidade".

Organização é tudo
Segundo Achor, uma viagem bem organizada e que permita receber facilmente uma confirmação instantânea de que tudo deu certo pode fazer com que nosso nível de felicidade aumentem consideravelmente, independente do tipo de viagem e da duração.

"Isto está ligado à minha última pesquisa publicada na revista Harvard Business Review indicando que, se suas férias forem bem planejadas e tiverem baixo nível de estresse, há 94% de chance de que você volte a trabalhar com níveis mais altos de energia, comprometimento e felicidade", explica.

E você? Pensar em viajar o deixa muito mais feliz do que lembrar do que pensar no seu relacionamento? Deixe sua opinião nos comentários.


http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/12/01/pesquisa-afirma-que-viajar-gera-mais-felicidade-do-que-casar.htm

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Nem tudo está perdido: saiba como tentar recuperar item esquecido no avião.

Do UOL, em São Paulo

Getty Images

Livros são frequentemente deixados por passageiros nas cabines dos aviões


É mais comum do que se imagina passageiros esquecerem itens pessoais dentro das aeronaves. Mas os objetos não se perdem facilmente, não. As companhias aéreas possuem procedimentos para registrar e armazenar os itens que ficaram para trás, até que os clientes entrem em contato para resgatá-los.

Não há, no entanto, um protocolo comum para todas as operadoras. É preciso entrar em contato com cada uma e descobrir o que fazer. A seguir, veja como recuperar objetos deixados em aviões de seis diferentes empresas que operam no País.


American Airlines

Os objetos deixados a bordo dos aviões da companhia são encaminhados para o departamento de bagagens perdidas da empresa, dentro do aeroporto onde o passageiro desembarcou. Ao se dar conta do item esquecido, é preciso preencher um formulário (em inglês) dentro do site da empresa. Após o preenchimento, você receberá atualizações sobre o status do processo por e-mail ou SMS. A companhia afirma que os itens são armazenados por 30 dias.

Porém, caso o pertence esteja em um aeroporto no exterior e o passageiro só se der conta disso ao voltar ao Brasil, a empresa não se responsabiliza por enviar o item para um aeroporto brasileiro. Cabe ao cliente buscar o objeto no país deixado ou enviar um portador para retirar - para isso, é preciso apresentar documento pessoal e informar o voo e o assento da aeronave, para cruzamento de dados. O formulário está neste link: https://www.aa.com.br/i18n/customer-service/contact-american/lost-and-found.jsp


Azul

Todos os objetos deixados no avião da companhia - e também nos ônibus e balcões de check-in - são encaminhados para o serviço de achados e perdidos da Azul dentro do aeroporto. O item permanece com a empresa por 90 dias a partir de sua localização e, se não reclamado no período, é doado para instituições de caridade credenciadas. A empresa se responsabiliza por enviar o item para o aeroporto mais próximo da residência do cliente, que deverá retirá-lo pessoalmente.

Para quantias em dinheiro, será necessário responder inúmeras perguntas dos funcionários, a fim de comprovar que é proprietário do valor. No caso de documentos esquecidos, passado os 90 dias, eles são enviados para os Correios, que localizam os dados da pessoa e encaminham o documento. O cliente pode reclamar o item em qualquer aeroporto onde a Azul opera e também pelos canais de atendimento: 0800 887 1118, site (http://www.voeazul.com.br/fale-conosco) e nas redes sociais.


British Airways

A companhia do Reino Unido não possui um departamento de achados e perdidos. Todos os itens encontrados dentro dos aviões são entregues para o aeroporto de desembarque do passageiro, no departamento responsável por objetos perdidos. Um levantamento realizado pela British Airways em 2015 mostrou que, a cada ano, cerca de 500 livros e 1.400 kindles são esquecidos a bordo dos voos da companhia.

O prazo para o passageiro requisitar o pertence varia de acordo com o aeroporto, mas a empresa explica que, passado o tempo estabelecido, a prática comum é doar os itens para instituições de caridade. No site da British Airways há os contatos de todos os aeroportos e departamentos responsáveis: https://www.britishairways.com/en-gb/information/baggage-essentials/lost-and-damaged-baggage/lost-property


Gol

Os itens esquecidos a bordo vão para o serviço de bagagem da própria companhia, dentro do aeroporto. Lá, eles são registrados no sistema e ficam à espera do cliente. A Gol não envia o item para a casa do passageiro mas, se necessário, encaminha para o aeroporto mais próximo da residência dele. A retirada deve ser feita pessoalmente. "Por exemplo, se você é de São Paulo e esqueceu o item ao descer no aeroporto de Navegantes (SC), enviamos o objeto para o aeroporto de Congonhas (SP)", explica Ricardo Gesse, gerente de Operações Aeroportuárias da Gol.

Os pertences ficam disponíveis por 90 dias e, após esse prazo, não é mais possível requisitá-los. A empresa estima que cerca de mil objetos por mês são deixados nos aviões. Livros, óculos, documentos, brinquedos, blusas e almofadas de pescoço são comumente esquecidos por passageiros. O contato deve ser feito pela Central da Companhia (0800 704 0465), que informará o número direto do serviço de bagagem da localidade.


Iberia

A empresa estima que cerca de 12 mil objetos são esquecidos nas aeronaves anualmente. Os mais comuns são celulares, tablets e peças de roupas. A Iberia só guarda objetos deixados nos aviões e nas salas vips. Se este é o caso, até dois dias do esquecimento, o passageiro deve preencher um formulário no site da companhia.

Todos os objetos encontrados são registrados e armazenados por um mês, sendo que itens perecíveis são destruídos no dia seguinte e documentos pessoais são entregues à autoridade aeroportuária. Para saber se a empresa envia o item para outro país, é preciso entrar em contato, já que a regra depende do aeroporto onde o objeto está. Este é o link do formulário: http://www.iberia.com/web/program.do?menuId=OBJPER


Latam

O cliente que esqueceu algum objeto a bordo deve contatar, por telefone ou pessoalmente, o setor de bagagem da companhia no aeroporto onde desembarcou, em até 30 dias. A empresa colherá informações sobre o objeto esquecido e entrará em contato com o cliente, caso o item seja localizado. Se deixado no exterior, a empresa se responsabiliza por enviar o pertence ao Brasil. O procedimento difere apenas quando há perda de documentos e dinheiro. Os documentos pessoais permanecem no setor de bagagens por até 10 dias e, se não houver procura, são entregues para a Polícia Civil ou para os Correios. Em caso de valores em espécie, o período para retirada é de 45 dias.

Caso o cliente não seja localizado ou contatado, a gerência da companhia no aeroporto em que se encontra o item entrega o montante para a autoridade policial local, mediante Boletim de Ocorrência ou Termo de Arrecadação de Valores. Entre os meses de outubro e novembro 2016, a Latam registrou 189 casos de objetos esquecidos. Celulares, livros, óculos e câmeras fotográficas são os mais deixados para trás. No site da companhia estão os números do setor de bagagem nos aeroportos do Brasil: https://www.latam.com/pt_br/central-de-ajuda/contato/todos-os-numeros-da-latam/ 



http://viagem.uol.com.br/listas/nem-tudo-esta-perdido-saiba-como-tentar-recuperar-item-esquecido-no-aviao.htm

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Idoso viajando sozinho? Agências para terceira idade têm pacotes especiais.

Do UOL, em São Paulo

Getty Images


Viajantes com mais de 60 anos são um importante público para o turismo. Prova disso é que, em setembro deste ano, o Ministério do Turismo lançou uma cartilha com informações e orientações para melhorar as experiências de viagem dos idosos. O guia é voltado aos profissionais e empreendimentos do setor, que precisam estar preparados para receber bem essas pessoas.

Há muitos casais de idosos que viajam, mas a maioria dos passageiros que compõe as excursões vai sozinha. "Desses, 90% são mulheres. Muitas são viúvas, mas há também as casadas que viajam sozinhas porque o marido não gosta de sair", diz Pastore. Fazer a viagem em uma excursão é uma oportunidade para conhecer outras pessoas com perfil semelhante e fazer amizades que, muitas vezes, são mantidas após o desembarque.

Conheça, a seguir, os diferenciais que os pacotes voltados a idosos oferecem.

1 - Guias têm treinamento especial
Pessoas acima de 60 anos não são crianças, por isso, não devem receber tratamento infantilizado. O guia turístico que vai acompanhá-las precisa saber disso e também ter outras qualidades, como paciência, bom humor, saber ouvir e conversar.

No dia a dia, é ele quem vai levar os passageiros a locais acessíveis a todos: atrações turísticas em que os idosos consigam chegar sem muito esforço físico, restaurantes com rampas e banheiros com barras horizontais de apoio. Ele também vai garantir que os idosos não andem demais e que o ônibus faça mais paradas, para que todos possam se movimentar de tempos em tempos.

2 - Nem sempre é uma viagem mais barata

A vantagem do idoso aposentado é que ele pode viajar em qualquer época do ano, o que significa conhecer locais na baixa temporada, quando os preços são menores. Também consegue hospedar-se em hotéis durante a semana, com diárias mais baratas.

Por outro lado, muitas vezes os pacotes de agências exclusivas para esse público saem mais caros, por conta do acompanhamento em tempo integral dos profissionais. As empresas costumam disponibilizar monitores para cuidar dos passageiros 24 horas. É também uma viagem mais lenta, que inclui menos atrações por dia, o que faz com que sejam necessários mais dias para conhecer os locais.

3 - É possível contratar acompanhante de viagem

As agências disponibilizam monitores de viagem, que estarão com o grupo o tempo todo e poderão ser acessados em caso de necessidade, em qualquer horário. Porém, pessoas que precisam de acompanhamento exclusivo, seja por conta de mobilidade ou para cuidar da alimentação e medicações, terão que contratar um profissional à parte. "Nós indicamos, mas é o passageiro quem arca com o custo da diária do acompanhante, além do valor integral do pacote de viagem do profissional", diz Pastore.

4 - Seguro saúde é imprescindível
Para destinos fora do Brasil, é fundamental que o idoso contrate um seguro saúde. Isso porque as agências não estão preparadas para lidar com problemas graves dos passageiros. "A conduta sempre é levar o idoso até um local onde ele possa ser atendido adequadamente", diz Bruno Meirelles Grinberg. Se necessário, a empresa pode conduzir o idoso até um médico particular, pagar pelo atendimento e, depois, pedir o reembolso para o seguro.

5 - Detalhe por detalhe

Para evitar problemas ou confusões no trajeto até um ponto de encontro, as agências podem buscar o passageiro na porta de casa e devolvê-lo no mesmo endereço. Também é comum que elas elaborem uma ficha para cada cliente, com todos os detalhes sobre a saúde, nome e contato dos médicos, tipo de alimentação, além dos telefones de familiares ou amigos próximos.

Todo o roteiro será elaborado pensando nas condições físicas do grupo, para que ninguém seja excluído de um passeio. Elas também chegam a desaconselhar o idoso a visitar um determinado destino, se perceberem que ele não o aproveitará integralmente. Da mesma forma, cabe às empresas cuidar do check-in e check-out dos passageiros, auxiliar na documentação e até carregar as malas. 


http://viagem.uol.com.br/listas/idoso-viajando-sozinho-agencias-para-terceira-idade-tem-pacotes-especiais.htm