Não planejou o Carnaval? Viajantes ensinam a organizar tudo na última hora.
do UOL, em São Paulo
Getty Images
Com uma certa dose de flexibilidade e desprendimento, é possível fazer bons negócios com menos de 30 dias para se planejar até o embarque. Confira dicas de turistas para tirar o máximo proveito da experiência sem estourar o seu orçamento.
Compense o preço da passagem com o hotel
Se o meio de transporte for o avião, é preciso estar preparado para pagar um preço mais alto pela urgência. A saída, para não sobrecarregar o seu orçamento, é baratear a hospedagem. Alguns sites podem ajudá-lo nessa missão. É o caso do Roomer (https://www.roomertravel.com/about) e do Hotel Tonight (https://www.hoteltonight.com/). Em outros sites de hospedagem, como o Booking (http://www.booking.com/), também é possível economizar ao optar pelas tarifas sem opção de cancelamento e com pagamento antecipado e à vista.
Considere recorrer a uma agência
Em um feriado concorrido, como é o Carnaval, os melhores negócios de última hora podem estar com as operadoras de viagem, que fazem bloqueios aéreos e terrestres para venderem os pacotes. "Elas não querem ter prejuízo. Se estiverem sobrando vagas, farão promoção", diz a publicitária Lala Rebelo, que já viajou mais de 60 países e escreve sobre viagem. A recomendação, nesse caso, é ir até a agência disposto a fazer negócio com o destino que oferecer o melhor custo-benefício. Outra vantagem é que as agências costumam ter roteiros prontos, o que pode ser um problema para os viajantes que não gostam de passeios engessados, mas também uma solução para quem não teve tempo de pesquisar o que fazer no destino.
Arquivo Pessoal
Guilherme Tetamanticria cria alertas nos sites de busca para receber tarifas mais baratas
Sites de busca são aliados
Para pesquisa de passagens aéreas os sites Skyscanner (https://www.skyscanner.net/), Kayak (www.kayak.com.br) e Google Flights (www.google.com.br/flights/) são bastante populares. Guilherme Tetamanti, autor do blog Quero Viajar Mais, faz as suas pesquisas de passagem no Viajanet (www.viajanet.com.br) e no Melhores Destinos (www.melhoresdestinos.com.br), este último especializado em promoções. "É possível criar alertas nos sites de busca para receber, por e-mail, tarifas que estão dentro do valor que o turista deseja pagar", diz. Pesquisar promoções em horários alternativos, utilizando janelas privativas do computador (que não guardam cookies) e em dias diferentes da semana não são técnicas infalíveis, mas podem ser testadas nesse tipo de ocasião.
Arquivo Pessoal
Lala Rebelo procura voos com embarque ou desembarque em aeroportos alternativos
Seja flexível quanto ao destino
Com menos de um mês de antecedência para se planejar, o melhor é desapegar de um destino específico e ver quais as melhores oportunidades do mercado. Para fazer uma viagem de última hora, diz Sut-Mie Guibert, autora do blog Viajando com Pimpolhos, é preciso ter espírito aventureiro. "Já aconteceu de termos um projeto para tal destino e aparecer uma superpromoção para outro. Não hesitamos, pegamos a promoção e mudamos completamente os planos", conta. Lala Rebelo indica procurar aeroportos alternativos. "Como o de Campinas para chegar em São Paulo, o de Fort Lauderdale para chegar em Miami e o de Beauvais-Tillé para chegar em Paris, por exemplo", diz. Tenha em mente que 2017 será um ano com muitos feriados e você poderá aproveitar outra folga para visitar o destino desejado.
Se houver crianças junto...
Crianças não são, de forma alguma, empecilho para viagens de última hora. No entanto, é preciso considerar que elas poderão se ressentir mais de alguns desconfortos. "Não recomendo pegar promoções com escalas de avião muito longas ou muito 'pingadas', com demasiadas voltas e mudanças de aeroportos", diz Sut-Mie. Por outro lado, elas palpitam menos que os adultos. Nesse sentido, viajar com crianças será muito mais fácil do que com um grupo de amigos ou familiares, que terão preferências quanto ao roteiro, o destino e até o estilo de viagem. Se escolher um resort ou destino já conhecido também é possível eliminar os riscos de não ter tempo de planejar passeios específicos para crianças. O site Zarpo (www.zarpo.com.br/) é conhecido por fazer boas promoções de última hora em resorts e hotéis com boa infraestrutura.
https://viagem.uol.com.br/noticias/2017/01/27/nao-planejou-o-carnaval-viajantes-ensinam-a-organizar-tudo-na-ultima-hora.htm
Centros financeiros
movimentados que ficam a poucos minutos de vilarejos de pescadores que
ainda levam a vida no mesmo ritmo de antes da chegada dos britânicos;
lojas de eletrônicos que dividem o mesmo endereço com velhinhos que
ainda se dedicam à arte de pintar ideogramas chineses; templos discretos
que não se abalam com o movimento high tech que colore o cenário lá de
fora; imensos conjuntos habitacionais que parecem engolir monastérios
que descansam sob seus pés; e comidas servidas em recipientes de bambu
que lembram vagamente o sabor plastificado dos restaurantes fast food.
É impossível não ficar fascinado diante de todas as possibilidades existentes em Hong Kong, a principal porta de entrada ao Oriente. Títulos não faltam a esse destino asiático que, há pouco mais de uma década, em 1997, era devolvido à China, após 99 anos sob a administração do Império Britânico.
É considerada uma das regiões mais densamente populosas do mundo; possui uma das economias mais agressivas e influentes da Ásia, o que lhe garantiu o título de “tigre asiático” ao lado de Cingapura, Taiwan e Coreia do Sul; é um dos principais produtores e exportadores da indústria cinematográfica; abriga, duas vezes por ano, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo; e possui um dos sistemas ferroviários mais seguros em todo o planeta. Ao setor turístico, cujos visitantes ultrapassaram a cifra dos 36 milhões em 2010, tampouco faltam exemplos.
Hong Kong tem um teleférico com 5,7 km de extensão, considerado o mais extenso de todo o sudeste asiático; é dona da primeira calçada da fama da Ásia, a “Avenida das Estrelas”; abriga a mais longa escada coberta do mundo, com 800 metros de comprimento que são percorridos em 20 minutos; diariamente, 44 edifícios se acendem e protagonizam um espetáculo considerado pelo Guinness o “Maior Evento Permanente de Luz e Som”; e se orgulha de ter uma estátua de bronze gigante do Buda com 26 metros de altura, a maior do mundo em seu gênero.
O sistema de transporte em toda a região é um capítulo à parte que, sem exageros, pode ser considerado também um atrativo turístico. Trens que conectam as ilhas por túneis que passam sob as águas salgadas do Victoria Harbour, aeroporto ligado ao centro financeiro em apenas 24 minutos, coloridos bondes centenários que percorrem a área desde 1904 (e ainda dão um certo ar nostálgico ao destino) e barcos que cruzam a baía local 24 horas por dia.
Desde cedo, Hong Kong aprendeu a dividir seu território com visitantes estrangeiros. E talvez esta tenha sido a melhor estratégia adotada por essa antiga colônia britânica antes de se tornar um das regiões mais desenvolvidas da Ásia. Portugueses, britânicos e japoneses foram as nacionalidades mais marcantes naquelas terras localizadas na costa sudeste da China. O resultado desse encontro de povos pode ser visto não só nas calçadas dos centros mais turísticos, como também sobre a mesa.
Hong Kong tem perfil internacional e por isso não devem faltar opções que agradem desde os comensais mais arrojados até os estômagos mais sensíveis. Comida europeia, mediterrânea, asiática e vegetariana são alguns dos sabores que transformaram Hong Kong em uma das capitais culinárias da Ásia. É em Hong Kong onde se encontra não só o Ocidente, mas todo o resto do mundo.
https://viagem.uol.com.br/guia/china/hong-kong/
É impossível não ficar fascinado diante de todas as possibilidades existentes em Hong Kong, a principal porta de entrada ao Oriente. Títulos não faltam a esse destino asiático que, há pouco mais de uma década, em 1997, era devolvido à China, após 99 anos sob a administração do Império Britânico.
É considerada uma das regiões mais densamente populosas do mundo; possui uma das economias mais agressivas e influentes da Ásia, o que lhe garantiu o título de “tigre asiático” ao lado de Cingapura, Taiwan e Coreia do Sul; é um dos principais produtores e exportadores da indústria cinematográfica; abriga, duas vezes por ano, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo; e possui um dos sistemas ferroviários mais seguros em todo o planeta. Ao setor turístico, cujos visitantes ultrapassaram a cifra dos 36 milhões em 2010, tampouco faltam exemplos.
Hong Kong tem um teleférico com 5,7 km de extensão, considerado o mais extenso de todo o sudeste asiático; é dona da primeira calçada da fama da Ásia, a “Avenida das Estrelas”; abriga a mais longa escada coberta do mundo, com 800 metros de comprimento que são percorridos em 20 minutos; diariamente, 44 edifícios se acendem e protagonizam um espetáculo considerado pelo Guinness o “Maior Evento Permanente de Luz e Som”; e se orgulha de ter uma estátua de bronze gigante do Buda com 26 metros de altura, a maior do mundo em seu gênero.
O sistema de transporte em toda a região é um capítulo à parte que, sem exageros, pode ser considerado também um atrativo turístico. Trens que conectam as ilhas por túneis que passam sob as águas salgadas do Victoria Harbour, aeroporto ligado ao centro financeiro em apenas 24 minutos, coloridos bondes centenários que percorrem a área desde 1904 (e ainda dão um certo ar nostálgico ao destino) e barcos que cruzam a baía local 24 horas por dia.
Desde cedo, Hong Kong aprendeu a dividir seu território com visitantes estrangeiros. E talvez esta tenha sido a melhor estratégia adotada por essa antiga colônia britânica antes de se tornar um das regiões mais desenvolvidas da Ásia. Portugueses, britânicos e japoneses foram as nacionalidades mais marcantes naquelas terras localizadas na costa sudeste da China. O resultado desse encontro de povos pode ser visto não só nas calçadas dos centros mais turísticos, como também sobre a mesa.
Hong Kong tem perfil internacional e por isso não devem faltar opções que agradem desde os comensais mais arrojados até os estômagos mais sensíveis. Comida europeia, mediterrânea, asiática e vegetariana são alguns dos sabores que transformaram Hong Kong em uma das capitais culinárias da Ásia. É em Hong Kong onde se encontra não só o Ocidente, mas todo o resto do mundo.
https://viagem.uol.com.br/guia/china/hong-kong/