segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Não planejou o Carnaval? Viajantes ensinam a organizar tudo na última hora.

do UOL, em São Paulo


Getty Images


Com uma certa dose de flexibilidade e desprendimento, é possível fazer bons negócios com menos de 30 dias para se planejar até o embarque. Confira dicas de turistas para tirar o máximo proveito da experiência sem estourar o seu orçamento.

Compense o preço da passagem com o hotel
Se o meio de transporte for o avião, é preciso estar preparado para pagar um preço mais alto pela urgência. A saída, para não sobrecarregar o seu orçamento, é baratear a hospedagem. Alguns sites podem ajudá-lo nessa missão. É o caso do Roomer (https://www.roomertravel.com/about) e do Hotel Tonight (https://www.hoteltonight.com/). Em outros sites de hospedagem, como o Booking (http://www.booking.com/), também é possível economizar ao optar pelas tarifas sem opção de cancelamento e com pagamento antecipado e à vista.

Considere recorrer a uma agência
Em um feriado concorrido, como é o Carnaval, os melhores negócios de última hora podem estar com as operadoras de viagem, que fazem bloqueios aéreos e terrestres para venderem os pacotes. "Elas não querem ter prejuízo. Se estiverem sobrando vagas, farão promoção", diz a publicitária Lala Rebelo, que já viajou mais de 60 países e escreve sobre viagem. A recomendação, nesse caso, é ir até a agência disposto a fazer negócio com o destino que oferecer o melhor custo-benefício. Outra vantagem é que as agências costumam ter roteiros prontos, o que pode ser um problema para os viajantes que não gostam de passeios engessados, mas também uma solução para quem não teve tempo de pesquisar o que fazer no destino.

Arquivo Pessoal

Guilherme Tetamanticria cria alertas nos sites de busca para receber tarifas mais baratas


Sites de busca são aliados
Para pesquisa de passagens aéreas os sites Skyscanner (https://www.skyscanner.net/), Kayak (www.kayak.com.br) e Google Flights (www.google.com.br/flights/) são bastante populares. Guilherme Tetamanti, autor do blog Quero Viajar Mais, faz as suas pesquisas de passagem no Viajanet (www.viajanet.com.br) e no Melhores Destinos (www.melhoresdestinos.com.br), este último especializado em promoções. "É possível criar alertas nos sites de busca para receber, por e-mail, tarifas que estão dentro do valor que o turista deseja pagar", diz. Pesquisar promoções em horários alternativos, utilizando janelas privativas do computador (que não guardam cookies) e em dias diferentes da semana não são técnicas infalíveis, mas podem ser testadas nesse tipo de ocasião.

Arquivo Pessoal

Lala Rebelo procura voos com embarque ou desembarque em aeroportos alternativos


Seja flexível quanto ao destino
Com menos de um mês de antecedência para se planejar, o melhor é desapegar de um destino específico e ver quais as melhores oportunidades do mercado. Para fazer uma viagem de última hora, diz Sut-Mie Guibert, autora do blog Viajando com Pimpolhos, é preciso ter espírito aventureiro. "Já aconteceu de termos um projeto para tal destino e aparecer uma superpromoção para outro. Não hesitamos, pegamos a promoção e mudamos completamente os planos", conta. Lala Rebelo indica procurar aeroportos alternativos. "Como o de Campinas para chegar em São Paulo, o de Fort Lauderdale para chegar em Miami e o de Beauvais-Tillé para chegar em Paris, por exemplo", diz. Tenha em mente que 2017 será um ano com muitos feriados e você poderá aproveitar outra folga para visitar o destino desejado.

Se houver crianças junto...
Crianças não são, de forma alguma, empecilho para viagens de última hora. No entanto, é preciso considerar que elas poderão se ressentir mais de alguns desconfortos. "Não recomendo pegar promoções com escalas de avião muito longas ou muito 'pingadas', com demasiadas voltas e mudanças de aeroportos", diz Sut-Mie. Por outro lado, elas palpitam menos que os adultos. Nesse sentido, viajar com crianças será muito mais fácil do que com um grupo de amigos ou familiares, que terão preferências quanto ao roteiro, o destino e até o estilo de viagem. Se escolher um resort ou destino já conhecido também é possível eliminar os riscos de não ter tempo de planejar passeios específicos para crianças. O site Zarpo (www.zarpo.com.br/) é conhecido por fazer boas promoções de última hora em resorts e hotéis com boa infraestrutura. 


https://viagem.uol.com.br/noticias/2017/01/27/nao-planejou-o-carnaval-viajantes-ensinam-a-organizar-tudo-na-ultima-hora.htm

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Jamaica: 5 passeios para ir além da praia e do reggae.

27/01/2017


Capital mundial do reggae, praias paradisíacas e o delicioso rum: essas são as primeiras lembranças que vem à mente ao se pensar em Jamaica, o quinto maior país insular do Caribe. Lar de grandes personalidades como Bob Marley e Usain Bolt, a ilha caribenha tem muito mais a ser descoberto, com uma rica história e cultura que estão à um passeio ou trilha de distância.

“Em toda a ilha há atrações históricas que mostram nossa diversidade e riqueza como nação e que podem ser exploradas tanto por moradores locais quanto por turistas” afirmou o diretor de Turismo jamaicano, Paul Pennicook.
Entre trilhas na natureza, rotas para se aventurar de bike e tours culturais e históricos, conheça cinco passeios que você deve fazer para conhecer o cerne da Jamaica:

MONTANHAS AZUIS E JOHN CROW
Divulgação Escritório de Turismo da Jamaica

Primeiro local da Jamaica à ser reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial, o Parque Nacional das Montanhas Azuis e John Crow oferece aos viajantes uma trilha de 5,6 km, que termina no pico mais alto da ilha, com 2,256 mil metros. Holywell, a maior área de recreação dentro do parque, fica apenas há uma hora de carro de Kingston, capital do país.

TOUR DE BIKE PELAS MONTANHAS AZUIS
Divulgação Escritório de Turismo da Jamaica

Os amantes de aventura em duas rodas também têm uma boa opção para se divertir no país: o tour guiado que desce as Montanhas Azuis de bicicleta dura 3 horas, e opera diariamente. Durante o passeio, os viajantes têm ainda a possibilidade de conhecer um pouco da cultura jamaicana, com paradas em locais históricos pelo caminho. Um brunch jamaicano em um restaurante ao ar livre localizado a 800 metros acima do nível do mar antecede a parte final do passeio, que promete ser a mais emocionante: o retorno de bike descendo a montanha.

CAMINHADA HISTÓRICA POR FALMOUTH
Divulgação Escritório de Turismo da Jamaica

Construído com arquitetura Georgiana e listada entre os 100 maiores monumentos em perigo, Falmouth é um porto histórico localizado na costa norte da Jamaica. O tour de uma hora e meia de caminhada no preservado monumento, fundado em 1769, dá uma ideia aos turistas de como era a costa jamaicana no século 18.

COCKPIT COUNTRY
Divulgação Escritório de Turismo da Jamaica

Quem se aventurar em Cockpit Country terá um passeio rico tanto em cultura quanto em natureza: localizado nas colinas de Trelawny, é lar dos Maroons, descentes dos povos africanos que resistiram à escravidão imposta pelos ingleses na ilha, forçando os dominadores britânicos a assinar um tratado de paz para evitar mais conflitos. Nos quesitos naturais, além das paisagens de colinas e floresta densa, o passeio por Cockpit Country oferece ainda um tour pelas Cavernas Windsor.

TOUR MUSICAL EM KINGSTON
Divulgação Escritório de Turismo da Jamaica

Reconhecida pela Unesco como “Cidade Criativa da Música”, Kingston oferece diversos tours para se aventurar nos sons jamaicanos: um tour pelo Bob Marley Museum, antiga residência da lenda do reggae; um passeio no Tuff Gong, o estúdio da banda The Wailers; e o Museu Peter Tosh, inaugurado ano passado em homenagem ao cantor jamaicano.

http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/destinos/2017/01/jamaica-5-passeios-para-ir-alem-da-praia-e-do-reggae_143751.html?lista

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Cidade italiana tem casas que formam paisagem de conto de fadas; veja.

Do UOL 01/12/2016

Verity Cridland/Creative Commons

Viela de Alberobello cercada pelos fascinantes "trulli"


Torre de Pisa, Coliseu de Roma, o Duomo de Milão: a Itália é conhecida mundialmente por suas fantásticas obras arquitetônicas. Poucos sabem, porém, que, no sul do país europeu, existe um conjunto de edificações capaz de transportar o turista imediatamente para o cenário de um conto de fadas: trata-se das casinhas conhecidas como "trulli", que marcam a paisagem da cidade de Alberobello, a cerca de 60km de Bari.

De pequeno porte, as construções se destacam por causa dos seus telhados cônicos – que, enfileirados sobre as sinuosas vielas locais, formam umas das visões mais fotogênicas de toda a Europa.

Estes tetos são feitos com lajes de calcário empilhadas umas sobre as outras e, sob estas estruturas, existem hoje residências, hotéis e lojas que vendem suvenires para os viajantes que visitam a área durante todo o ano. Ao caminhar em Alberobello, o forasteiro pode sentir que está dentro de um vilarejo habitado por duendes: há a atualmente mais de 1.500 "trulli" na cidade.

 

Getty Images
 

Visão panorâmica da exótica Alberobello, no sul da Itália

O surgimento destas exóticas construções na região de Bari remonta ao século 16: seu desenho teria sido inspirado nos "tholoi", edificações da Pré-História e da Antiguidade que apresentavam formato parecido e foram usadas como residências, fortificações e até túmulos nos arredores do mar Mediterrâneo.

As primeiras edificações em Alberobello foram feitas com a grande quantidade de calcário achada na área, para abrigar camponeses que começaram a se estabelecer por lá no final do século 15.

Os "trulli" de Alberobello são considerados Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que os classifica como "um exemplo excepcional de uma forma de construção que deriva da Pré-História e que sobrevive de maneira funcional até os dias de hoje".

 

Istvanka/Creative Commons
 

Atração de Alberobello, a Igreja de Santo Antônio exibe formatos cônicos

E bota funcional nisso: dentro dos "trulli", os turistas encontram atualmente aconchegantes pousadas (com diárias custando mais de R$ 200), deliciosos restaurantes de comida italiana, adegas recheadas de excelentes vinhos e lojinhas de artesanatos. Lá existem também algumas residências abertas para visitas e até templos religiosos coroados pelo telhado cônico, como a Chiesa di Santo Antonio (Igreja de Santo Antônio), aberta ao público em 1927.

Há algum tempo, toda a área virou uma popular atração para viajantes europeus. Se possível, evite visitá-la entre junho e setembro, quando as vielas locais ficam lotadas de turistas, que se encontram na estrada para aproveitar o verão do Velho Continente. Abril e maio são bons meses para explorar o lugar.

Com cerca de 11 mil habitantes, Alberobello se localiza a aproximadamente 500km da cidade de Roma e sua Piazza del Popolo é um dos melhores pontos de onde ter uma visão panorâmica do conjunto de "trulli" que marca a cidade.

 

Iha Holiday Ads/Creative Commons
 

Interior de uma residência montada em um "trulli" de Alberobello
 
Frederic de Goldshmidt/Creative Commons
 

Detalhes dos telhados das construções de Alberobello, na Itália
 
Istvanka/Creative Commons
 

No sul italiano, os "trulli" abrigam lojas, hotéis e aconchegantes pousadas

https://viagem.uol.com.br/noticias/2016/12/01/cidade-italiana-tem-casas-que-formam-paisagem-de-conto-de-fadas-veja.htm

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Os melhores destinos para viajar com crianças.

No Brasil e no exterior, dicas de destinos para curtir com toda a família.

 

Por Eduardo Jun Marubayashi
 

1. Dinamarca

Na terra de Hans Christian Andersen há magia em cada esquina. Os soldadinhos de chumbo estão a postos no Palácio de Amalienborg, os lindos patinhos feios nadam despreocupados pelo lago de Hillerod e a Pequena Sereia foi eternizada em um pequeno bronze em Copenhague. Castelos como Frederiksborg, Kronborg e Rosenborg animarão os maiorzinhos, enquanto toda a família se encantará com o adorado Parque Tivoli
 

2. Dinamarca

Em Roskilde você encontrará navios vikings reconstruídos, enquanto que em Billund está o primeiro parque Legoland. Atividades ao ar livre não faltam: remar no lago Arreso, colher ervilhas em Gilleleje ou cair no mar em Hornbaek
 

3. PraiadoCerrado, Goias

Caldas Novas e Rio Quente, Goiás Este é um destino bem família, para avós, pais e crianças. Atração para todos é o que não falta: piscinas termais para relaxar, tirolesas, ondas artificiais, toboáguas, praias de areia branquinha, reservas de animais e divertidos shows. Boa parte dos atrativos está no Hot Park, dentro do complexo Rio Quente Resorts
 

4. Planetário do Ibirapuera


São Paulo São Paulo? Fala sério! O que uma cidade cinza e sem praia pode oferecer a uma criança? Simples: os melhores museus do país. No Masp, ela se deliciará com as cores de Van Gogh e Azul e Rosa, de Renoir. Para os que gostam de esportes, há grandes campos e o bem montado Museu do Futebol. No Catavento, interatividade e recursos audiovisuais são utilizados à exaustão para mostrar de forma muito divertida princípios da ciência e da tecnologia. Mas não é só isso: elas se divertirão com a variedade de restaurantes da cidade, viajarão pelas estrelas do planetário (foto) do Parque do Ibirapuera, para as profundezas de rios e mares no Aquário São Paulo e poderão ver o local onde Dom Pedro I deu o grito da independência

 

5. Porto de Galinhas, Pernambuco


Porto de Galinhas, Pernambuco Logo ao lado da muvuca de Porto de Galinhas está um pequeno paraíso com águas quentes e cristalinas e poucas ondas. As praias de Muro Alto e Cupe (foto) são excelentes para quem tem crianças pequenas, mas não abre mão de um dia gostoso na praia. Os resorts no entorno são opções seguras para quem quer amplas piscinas, restaurantes variados e infraestrutura bem montada para receber famílias

 

6. Museu de História Natural, Londres, Reino Unido


Reino Unido Poucos lugares no mundo são tão acolhedores com crianças como o Reino Unido. A infraestrutura é excelente, o aeroporto de Heathrow possui uma abençoada área de lazer para crianças, seus jardins e parques são ótimos para as crianças queimarem calorias. Atrações também não faltam. Boa parte dos museus, como o de História Natural de Londres (foto), reservaram atividades para os pequenos, com curadoria dedicada e inteligente. Outros ainda foram criados para eles, como o Eureka!, em Yorkshire, e o National Space Centre, em Leicester. Por todo o país você poderá visitar castelos, com suas torres e ameias ameaçadoras e lendas de fantasmas. As dicas aqui são para a Torre de Londres, o Castelo Caernarfon, no País de Gales, e o Edimburgh Castle, na Escócia

 

7. Museu de História Natural, Londres, Reino Unido


Reino Unido Para quem procura atividades mais amenas, pense na Legoland de Windsor, um passeio pela roda-gigante London Eye e o obrigatório circuito Harry Potter, que inclui o Castelo Alnwick, em Northumberland, a estação de trem Hogsmead (na vida real, a parada Goathland, em North York Moors) e a sala de jantar de Christ Church College, em Oxford. Na foto, a popular ala de dinossauros do Museu de História Natural de Londres

 

8. Mundo a Vapor, Canela (RS)


Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul Parques floridos, boa comida e uma natureza singular. Uma viagem à Serra Gaúcha é uma opção sólida para quem tem crianças no banco de trás do carro. Há passeio de maria-fumaça entre Garibaldi e Carlos Barbosa - a capital brasileira do futsal, as encantadoras construções do Mini Mundo e os automóveis antigos do Hollywood Dream Cars, ambos em Gramado, e o belo Parque do Caracol e o Mundo a Vapor, em Canela

 

9. Oceanário de Lisboa, Portugal


Portugal Que tal viajar para o exterior e continuar falando seu próprio idioma? Portugal é uma ótima opção para crianças pela facilidade com a língua, a gastronomia familiar e a boa infraestrutura. Some-se a isso a vantagem de ser uma verdadeira aula de história in loco.O Museu da Marinha de Lisboa e sua grande coleção de objetos navais e barcos é uma boa forma de iniciar essa aventura. Outras boas atrações são o colorido Palácio da Pena, em Sintra, o Palácio de Queluz, onde nasceu e morreu Dom Pedro I (não perca o show de cavalos!), e o amplo Parque das Nações e a o excelente Oceanário (foto), com animais marinhos de distintos habitats. Em Coimbra está o parque Portugal dos Pequenitos, com construções em miniatura de vários edifícios históricos, enquanto que em Albufeira está o bem montado parque aquático Zoomarine. Quando as crianças pedirem mais ação, leve-as para as belas praias do Atlântico e, depois, mime-as com os maravilhosos doces que só os portugueses sabem fazer

 

10. Museo de los Niños, Buenos Aires


Buenos Aires, Argentina Quer conhecer o exterior numa viagem curta e divertida? Buenos Aires está a poucas horas de voo de boa parte das capitais brasileiras e possui uma estrutura excelente para receber toda a família. A comida é ótima (e ainda nem falamos de sorvetes e alfajores), os parques são amplos e limpos e La Bombonera – o estádio do Boca Juniors – é uma atração obrigatória. Outras atrações interessantes são o Museu das Crianças e as loja de brinquedos educativos em Palermo, que encantarão pais e filhos

 

11. Japão, Hiroshima


Japão Chegar ao outro lado do mundo pode ser um desafio para quem tem crianças pequenas: longos voos podem irritá-los. Faça escalas pelo caminho e entretenha-as, pois vale o esforço. O Japão é o destino asiático mais bem preparado para receber os pequenos: a infraestrutura é excelente, serviços de saúde tem bom nível e há muitos parques e jardins para mantê-los ocupados. A comida também não é problema: muitos restaurantes servem cardápios infantis com comida tanto ocidental como oriental, nutritivos e com apresentação divertida e colorida

 

12. Tóquio, Japão


Japão A Disneylândia de Tóquio é uma das atrações óbvias na capital, assim como o Parque Ueno e seus pandas, e o parque aquático Hakkejima Sea Paradise. Mas não é só isso. Vista as crianças com kimonos em Kyoto, hospede-se numa autêntica hospedaria ryokan (dormindo sobre o tatami), divirta-as em alguns dos maiores game-centers do planeta e desperte o monstrinho consumista em divertidas lojas de brinquedos.Outras opções divertidas: visite o Ultraman Land, em Kumamoto, o Museu Ninja Iga-Ryu, em Mie, a Vila Ninja, em Nagano, e o Sanrio Puroland (o parque da gatinha Hello Kitty

 

13. Homem Pantaneiro durante a cheia, Pantanal Sul (MS)

Bonito e Pantanal, Mato Grosso do Sul Para as nossas crianças, tão acostumadas com animais como pinguins, elefantes e girafas, um passeio ao Pantanal é uma boa forma de conhecer um pouco da fauna brasileira. A lista é longa e diversificada: araras, tucanos, bugios, macacos-prego, tamanduás bandeira e mirim, cachorro do mato, queixadas, catetos, quatis, veados, tuiuiús, jacarés, lontras, ariranhas e capivaras. Vá na época da seca, entre julho e setembro, para ter mais chances de ver os mamíferos, mais populares entre as crianças. Outra atividade concorrida é a cavalgada, mas só para os maiores de oito anos.Em Bonito, o rol de opções é irresistível: descer corredeiras em botes de borracha, explorar grutas e, a maior atração na região, fazer as flutuações nos rios Sucuri e da Prata, entre cardumes de pacus, piraputangas e dourados
 

14. Vista aérea do Beach Park, considerado o melhor parque aquático do Brasil pelo GUIA QUATRO RODAS

Fortaleza, Ceará Belas praias, água quentinha, gente acolhedora. Qualquer adulto já ficaria encantado com essa tríade, mas tudo isto também vale para a família. Parques como o Beach Park (foto) e o Y-Park, com suas tirolesas, pedalinhos e circuito de arvorismo, completam a atraente oferta
 

15. Personagens da Disney no Parque Magic Kingdom


Flórida, Estados Unidos Nenhuma lista seria completa sem a meca dos parques infantis, no eixo Tampa-Orlando. Muito além das crianças, tudo aqui é pensado para a família. No Magic Kingdom, mesmo o pessoal da limpeza lhe dará dicas preciosas sobre a parada dos personagens. Até na hora da saída o serviço é impecável: você está perdido, todos estão exautos, e você não faz a mínima ideia de onde estacionou o carro alugado (são todos iguais!). Aí chega uma atendente, pergunta a que hora você chegou e lhe dirá exatamente em que setor você provavelmente colocou o maldito. E, voilá!, ei-lo. A família agradece.Por toda a região, hotéis, restaurantes e transportes parecem estar em harmonia para atender bem à todos. Parques como o Busch Gardens e o SeaWorld fazem o resto

Atualizado em 11/10/2016.

Nem só de parques temáticos vivem férias inesquecíveis com crianças. Estas são algumas de nossas sugestões que combinam boa infraestrutura, atrações de primeira e clima agradável.


http://viagemeturismo.abril.com.br/materias/os-melhores-destinos-para-viajar-com-criancas/

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Hong Kong a cidade é onde o Ocidente encontra o Oriente.
 
Eduardo Vessoni/UOL
O Nan Lian Garden é um dos parques mais impressionantes de toda Hong Kong, na China. Localizado em uma área de 35 mil m², o local é uma réplica dos jardins do período da dinastia Tang Eduardo Vessoni/UOL
 
Dizem que é em Hong Kong, uma Região Administrativa Especial da China, onde o “Ocidente encontra o Oriente”. Bastam algumas horas nessa espécie de Nova York asiática para descobrir como os opostos se atraem (e se completam) naquelas terras tão distantes.
Centros financeiros movimentados que ficam a poucos minutos de vilarejos de pescadores que ainda levam a vida no mesmo ritmo de antes da chegada dos britânicos; lojas de eletrônicos que dividem o mesmo endereço com velhinhos que ainda se dedicam à arte de pintar ideogramas chineses; templos discretos que não se abalam com o movimento high tech que colore o cenário lá de fora; imensos conjuntos habitacionais que parecem engolir monastérios que descansam sob seus pés; e comidas servidas em recipientes de bambu que lembram vagamente o sabor plastificado dos restaurantes fast food.

É impossível não ficar fascinado diante de todas as possibilidades existentes em Hong Kong, a principal porta de entrada ao Oriente. Títulos não faltam a esse destino asiático que, há pouco mais de uma década, em 1997, era devolvido à China, após 99 anos sob a administração do Império Britânico.
É considerada uma das regiões mais densamente populosas do mundo; possui uma das economias mais agressivas e influentes da Ásia, o que lhe garantiu o título de “tigre asiático” ao lado de Cingapura, Taiwan e Coreia do Sul; é um dos principais produtores e exportadores da indústria cinematográfica; abriga, duas vezes por ano, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo; e possui um dos sistemas ferroviários mais seguros em todo o planeta. Ao setor turístico, cujos visitantes ultrapassaram a cifra dos 36 milhões em 2010, tampouco faltam exemplos.

Hong Kong tem um teleférico com 5,7 km de extensão, considerado o mais extenso de todo o sudeste asiático; é dona da primeira calçada da fama da Ásia, a “Avenida das Estrelas”; abriga a mais longa escada coberta do mundo, com 800 metros de comprimento que são percorridos em 20 minutos; diariamente, 44 edifícios se acendem e protagonizam um espetáculo considerado pelo Guinness o “Maior Evento Permanente de Luz e Som”; e se orgulha de ter uma estátua de bronze gigante do Buda com 26 metros de altura, a maior do mundo em seu gênero.

O sistema de transporte em toda a região é um capítulo à parte que, sem exageros, pode ser considerado também um atrativo turístico. Trens que conectam as ilhas por túneis que passam sob as águas salgadas do Victoria Harbour, aeroporto ligado ao centro financeiro em apenas 24 minutos, coloridos bondes centenários que percorrem a área desde 1904 (e ainda dão um certo ar nostálgico ao destino) e barcos que cruzam a baía local 24 horas por dia.

Desde cedo, Hong Kong aprendeu a dividir seu território com visitantes estrangeiros. E talvez esta tenha sido a melhor estratégia adotada por essa antiga colônia britânica antes de se tornar um das regiões mais desenvolvidas da Ásia. Portugueses, britânicos e japoneses foram as nacionalidades mais marcantes naquelas terras localizadas na costa sudeste da China. O resultado desse encontro de povos pode ser visto não só nas calçadas dos centros mais turísticos, como também sobre a mesa.

Hong Kong tem perfil internacional e por isso não devem faltar opções que agradem desde os comensais mais arrojados até os estômagos mais sensíveis. Comida europeia, mediterrânea, asiática e vegetariana são alguns dos sabores que transformaram Hong Kong em uma das capitais culinárias da Ásia. É em Hong Kong onde se encontra não só o Ocidente, mas todo o resto do mundo.

https://viagem.uol.com.br/guia/china/hong-kong/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Roteiro de praias perto de Maceió é opção para curtir as férias no litoral.

Guia conta com dicas de praias, cidade histórica e pólo gastronômico.
Lista do G1 apresenta destinos que ficam a, no máximo, 40 Km da capital.


Waldson Costa

Do G1 AL

Para quem está em Maceió nas férias de julho e pretende expandir a diversão pelos arredores da capital alagoana, o G1 preparou um guia especial com roteiros bem perto da capital, que podem ser feitos tanto em viagens de fim de semana ou em excursões curtas de apenas um dia.

São opçõs nos litorais Norte e Sul, com praias, passeios histórico-culturais e uma variedade gastronômica que compõem destinos indispensáveis para o lazer em família ou a dois. Confira:

Litoral Norte

Embarcações atracadas complementam o cenário da praia de Paripueira (Foto: Jonathan Lins/G1) 
Embarcações atracadas na praia complementam o cenário de Paripueira (Foto: Jonathan Lins/G1)
 
27 km
Piscinas naturais, Paripueira
As boas vindas do roteiro da diversão no Litoral Norte alagoano começa a apenas 27 km de Maceió, na cidade de Paripueira, onde é possível mergulhar em um mar de águas mornas, calmas e claras que tem inúmeras piscinas naturais.

Para se chegar até essas piscinas, a 2 km da praia, é preciso navegar. O passeio, entre navegação e permanência nas piscinas naturais onde é possível se banhar próximo a diversas espécies da vida marinha, dura cerca de 1h30 e é feito por catamarã ou lancha.

As piscinas naturais estão localizadas dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, onde está a segunda maior barreira de corais do mundo.


Praia de Carro Quebrado conta extensa faixa de areia e falésias de diversas colorações (Foto: Waldson Costa / G1) 
Praia de Carro Quebrado conta extensa faixa de areia e falésias (Foto: Waldson Costa / G1)
 
37 km
Carro Quebrado, Barra de Santo Antônio
Outro destino que vale a pena conhecer é a praia de Carro Quebrado, na Barra de Santo Antônio, município que fica a 37 km ao norte da capital alagoana.

O atrativo do lugar, que preserva ainda praias semidesertas, são as falésias com areias coloridas que ficam bem próximas do mar. Além é claro, da enorme faixa de areia e do mar que possui um belo azul.

O local é propício para banho de mar e para se chegar é recomendável também seguir por navegação, em embarcações fretadas na área central da cidade, já que trafegar em veículo pela praia é crime.

Litoral Sul

Massagueira conta com dezenas de restaurantes às margens da lagoa Manguaba  (Foto: Jonathan Lins / G1) 
Massagueira conta com dezenas de restaurantes às margens da lagoa Manguaba (Foto: Jonathan Lins / G1)
 
16 km
Povoado dos Sabores, Massagueira
Já no Litoral Sul alagoano, um dos principais atrativos, que também fica bem próximo de Maceió, é o pólo gastronômico da Massagueira.

Pequeno povoado pertencente ao município de Marechal Dedororo, o lugar é especial pela culinária baseada em frutos do mar, considerada boa e barata, e pela vista dos restaurantes que ficam às margens da lagoa Manguaba.

Os doces do lugar, comercializados em tabuleiros de barracas rústicas que ficam às margens da rodovia AL-101 Sul, também são bem conhecidos e apreciados. Principalmente as cocadas de frutas: coco, maracujá, goiaba e os suspiros feitos à base de claras de ovos, limão e açúcar.


Praia do Francês tem área de mar calmo para banhitas e agitado para sufistas (Foto: Jonathan Lins / G1) 
Praia do Francês tem área de mar calmo para banhitas e agitado para sufistas (Foto: Jonathan Lins / G1)
 
20 km
Praia do Francês, Marechal Deodoro
Destino de público variado, a praia do Francês atende bem a todos os públicos, quem busca agitação ou descanso. Isso porque de um lado a praia oferece ondas ideais para prática de esporte como o surf; e do outro, uma proteção natural de pedras que deixa o trecho mais adequado para o banho tranquilo de mar.

Com águas claras e mornas, a praia do Francês possui espaços divididos: um mais isolado, com um extenso coqueiral; e outro mais ‘urbano’ com bares, pousadas e restaurantes próximos.

Além disso, a praia tem atrativos como passeios de barcos que levam às piscinas naturais, onde é possível apreciar inúmeras espécies marinhas.


Cidade preserva estrutura de imóveis antigos. (Foto: Jonathan Lins/G1) 
Centro Histórico de Marechal Deodoro preserva estrutura de imóveis antigos (Foto: Jonathan Lins/G1)
 
25 km
Centro histórico, Marechal Deodoro
Para quem prefere ir além dos passeios das praias, uma opção no Litoral Sul alagoano é a cidade de Marechal Deodoro, onde nasceu o proclamador da República do Brasil que dá nome ao lugar.

Primeira capital de Alagoas, o Centro Histórico da ‘Terra do Marechal’ ainda resguarda um precioso patrimônio arquitetônico e cultural com museus, igrejas, conventos e casas que remetem à colonização portuguesa.

Localizada às margens da lagoa Manguaba, a cidade, que possui muita história e ‘estórias’ que os moradores garantem a veracidade mesmo sem poder comprovar, também é terra de artesãs rendeiras, pescadores e músicos.


Extenso coqueiral é um dos atrativos da praia do Gunga (Foto: Jonathan Lins / G1) 
Extenso coqueiral é um dos atrativos da praia do Gunga (Foto: Jonathan Lins / G1)
 
33 km
Gunga, Barra de São Miguel
Quilômetros à frente, mas nem tão distante da capital, está a praia do Gunga, uma das mais famosas e mais bonita do Brasil. O lugar presenteia o visitante com visual de sua longa faixa de areia branca, com coqueirais e um mar de um azul impressionante, que encontra com a lagoa do Roteiro.

Se o banho de água salgada no mar e da água doce da lagoa já são suficientes para o visitante querer ficar horas à sombra de coqueiros, os atrativos do entorno a exemplos de passeios de barcos pela lagoa e de buggys que chegam bem próximos de falésias e mirantes compensam ainda mais o passeio.


http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2016/07/roteiro-de-praias-perto-de-maceio-e-opcao-para-curtir-ferias-no-litoral.html

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Na Jamaica, pegue a estrada: costa norte tem Caribe de 007 e montanhas. 

Adriana Terra
Colaboração para o UOL, na Jamaica*

O carro percorre o interior da ilha ao som de uma versão jamaicana de um hit americano dos anos 80. Enquanto o motorista cantarola, pela janela vão passando pequenos restaurantes de “jerk chicken”, barracas de frutas, bares de rum e salões de beleza com fachadas coloridas.

Estamos no norte da Jamaica, região de florestas, lagos, cachoeiras e praias bem ao estilo caribenho. Um lugar onde dá para se encantar muitas vezes, e não só com a natureza. Dos penteados elaborados que as mulheres usam até os cartazes de shows que revelam a cultura gráfica local, tudo na ilha tem muito estilo.

Talvez mais lembrada pelos brasileiros pelo reggae e pelo cenário urbano de Kingston do que pelas praias, a Jamaica tem, além de uma capital caótica e uma rica produção musical que a tornou conhecida no mundo todo, mais de mil quilômetros de costa voltada ao mar do Caribe, cercando suas cordilheiras - o país é super montanhoso.

Chamada por seus primeiros habitantes de terra da madeira e da água (“Xaymaca”, em Arawak), surpreende pela quantidade de rios e cascatas espalhados por um território razoavelmente pequeno: 11 mil km² de extensão - o tamanho da cidade de Manaus. Espanta ainda mais saber que em muitas regiões mais pobres falta, justamente, água.


Adriana Terra/UOL

O mar azul caribenho que cerca toda a costa jamaicana


Nos últimos cinco anos, a parte norte mudou bastante, contam os jamaicanos, o que tem a ver com investimentos no turismo. Hoje, o setor é um dos motores da economia da ilha. Em toda a costa há ampla infraestrutura de hotéis e resorts luxuosos, muitos deles novos. Mas ainda há também pousadas e hostels, além de muitas casas para locação temporária.

A atração pela região não vem de agora. Há mais de cinco décadas, turistas se hospedam ali em busca de um pedacinho de paraíso à beira-mar. Rodado na ilha, o primeiro filme de James Bond, “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962), ajudou a alimentar este imaginário.

Tanto aos interessados neste circuito mais oficial quanto aos que querem escapar dele, viajar pelo norte vale a pena. Além das belezas naturais, um passeio pelas montanhas, onde vive boa parte da população, revela muito da personalidade da ilha: as festas de dancehall invadindo as ruas numa sexta à noite, homens jogando dominó na beira da estrada e construções de madeira com referências à cultura rastafári que se intercalam com casarões de arquitetura inglesa.

Para conhecer um pouco desta parte do país, reunimos abaixo alguns destinos e passeios. Dica: reserve ao menos quatro dias por ali e não deixe de conversar com quem vive na região.


Adriana Terra/UOL

Na Mystic Mountain, um teleférico sobe por dentro da densa floresta


Praias, museu e frango apimentado em Mo’Bay
Montego Bay é onde fica o segundo aeroporto do país e porta de entrada de boa parte dos viajantes. A cidade, que sedia o megafestival Reggae Sumfest, está a três horas de carro da capital Kingston - considerada menos turística, mas fundamental para quem gosta da cultura local. Não é preciso ficar indeciso: dá para ir de uma a outra por terra ou em voos de meia hora.

Na Sam Sharpe Square, faça uma parada no recém-aberto centro cultural, com exposições interessantes (quando a reportagem do UOL visitou a ilha, havia uma sobre rastafarianismo e outra sobre mulheres artistas), além de observar a vida que corre em volta da praça: estudantes saindo das aulas, confusão de carros - o trânsito jamaicano é caótico - e comércio de rua. A uma distância caminhável está o Scotchies, clássico ponto de jerk chicken, o mais famoso prato local: galeto assado lentamente sobre troncos de pimento, árvore típica da ilha.

Também perto dali está a Doctor’s Cave, praia cuja lenda diz que as águas são terapêuticas. Como infelizmente ocorre com outras praias badaladas da região, há uma taxa para acessá-la, por volta de US$ 5**. Para fugir disso, procure praias como a Dead End.


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A lagoa Blue Hole tem essa cor belíssima por conta das pedras calcárias


Cachoeira de James Bond e montanha mística
Uma hora e meia a leste de Mo’Bay, Ocho Ríos é uma cidade portuária que virou meca do turismo. De um lado há resorts à beira-mar que atraem famílias americanas e canadenses. Do outro, um centrinho onde redes de fast-food se misturam a comércios mais autênticos que resistem, como uma loja de discos de reggae ou uma ital shop (de comida vegetariana).

Na região, a Dunn’s River Falls é uma queda d’água de 183m que desemboca no mar, famosa por ser um dos cenários do filme de James Bond. É bonita, mas totalmente lotada, então a dica é chegar cedo. A entrada custa US$ 20** para turistas. No caminho, vale parar para uma refeição no Ocho Ríos Village Jerk Centre, que tem comida simples e deliciosa.

Perto dali, a Blue Hole é uma lagoa bem mais tranquila, com águas de um azul-piscina intenso, devido a presença de pedra calcária. Guias levam viajantes pelas trilhas até lagoas e quedas mais afastadas por cerca de US$ 10** (é comum aceitarem tanto dólares americanos quanto jamaicanos em pontos turísticos). Se você for no começo da manhã, pode dar um mergulho sozinho.

Na Mystic Mountain um teleférico sobe por dentro de uma densa floresta com árvores de pimento e ackee (fruto da ilha), levando a um parque com mirante, circuitos de tirolesa, bobsled (o carrinho do filme “Jamaica Abaixo de Zero” adaptado para o clima tropical), restaurante e um centro cultural que conta um pouco da história da ilha e mostra ícones locais - Bob Marley e o corredor Usain Bolt obviamente são destaque. Os preços das atividades no parque, no entanto, são meio salgados, começando em US$ 20** (para crianças) e chegando a US$ 140**.


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Uma das muitas quedas d'água da Dunn's Falls, em Ocho Ríos


Rumo oeste: clima de vilarejo praiano e pôr-do-sol
Uma hora e meia a oeste de Montego Bay, Negril tem atmosfera de vilarejo praiano, com ateliês de escultores de portas abertas, chão de terra, pequenos bares e restaurantes. Por conta do turismo tradicional que avança na costa da ilha, a cidade não é mais toda assim, mas ainda há ali um clima rústico que a difere de outras áreas ao norte.

Sua extensa praia combina grandes falésias, recifes de corais e mar azul. Chamada de Seven-Mile Beach, tem partes monopolizadas por hotéis e outras públicas, de fato.

Nos finais de tarde, do alto de uma enorme pedra onde fica o bar Rick’s Cafe é possível saltar de 10m de altura para o mar ou apenas tomar uma cerveja vendo o pôr-do-sol. O local é bem clichê turístico, mas a vista é bonita. Conhecida pela vida noturna, a região tem casas onde rolam shows e discotecagens de nomes da música jamaicana - Roots Bamboo, De Buss e Mi Yard são exemplos onde a frequência é mais local.


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Homem passeia por praia de Negril, no extremo oeste da ilha


Como ir?
Para fazer os trajetos acima você pode alugar um carro, mas precisa encarar a mão inglesa, vigente na ilha. Dá também para contratar tours (neste site), usar táxi (os percursos descritos saem entre US$ 60** e US$ 90**) ou ônibus (que fica bem mais barato: entre US$ 13** e US$ 15**). Para se informar sobre transporte público intermunicipal, visite o site.

MAIS SOBRE A ILHA
Origens, política e maconha

Originalmente habitada pelos índios Tainos, o país teve duas colonizações: espanhola e britânica. A diáspora africana é marcante na Jamaica, como em todo o Caribe: após os indígenas terem sido praticamente dizimados pelos colonizadores, povos que viviam onde hoje são Nigéria e Gana foram trazidos escravizados a ilha. Atualmente, a população é formada em sua imensa maioria (cerca de 90%) por afrodescendentes, o que reflete na música, gastronomia e no idioma - o patois, língua crioula falada no país, tem palavras de origem africana. Já no pós-abolicionismo, chineses e indianos vieram trabalhar na Jamaica colônia.

Independente desde 1962 apenas, a Jamaica tem regime parlamentar. Entre 2011 e 2016, quem governou foi uma mulher do partido de centro-esquerda People’s National Party. Foi em seu governo que a maconha foi descriminalizada na ilha - apesar da aceitação social do consumo da erva, sua posse era ilegal até então. Em 2016, voltou ao poder o Partido Trabalhista, que, apesar do nome, é conservador.

Circulando pela ilha
A Jamaica tem altos índices de violência, então viajar acompanhado de um morador local é sempre bom para ter mais informações e passear com tranquilidade, mas estando sozinho você pode caminhar atento e se informar sobre regiões mais hostis a um estrangeiro. Sendo mulher, é importante saber que o assédio masculino é comum na ilha. Existe bastante assédio a turistas no comércio também, já que há muita pobreza. Se quiser fotografar alguém, aja com respeito e converse antes com a pessoa.

*A repórter viajou a convite do Moon Palace Resort, com o apoio da Copa Airlines, CVC e do escritório de promoção turística do país
** Preços pesquisados em março de 2016 e sujeitos a alteração

https://viagem.uol.com.br/guia/jamaica/kingston/roteiros/na-jamaica-pegue-a-estrada-costa-norte-tem-caribe-de-007-rum-e-montanhas/index.htm

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Um roteiro pelas estradas e praias do litoral sul da Bahia.

Conheça um dos pedaços mais charmosos do litoral brasileiro – mar verdinho, falésias e coqueirais a perder de vista são companhia durante a viagem.

 

Por Da Redação




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Esse roteiro arrebatou corações dos primeiros portugueses a chegarem ao Brasil. E você, por terra, também pode se encantar pelas belíssimas paisagens do litoral sul da Bahia. Clique na seta à direita do mapa para ver o roteiro de 26 dias por 10 lugares imperdíveis da região (Viagem e Turismo)



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1. Porto Seguro (4 dias) Berço da axé music, Porto parece não parar de dançar. Na Cidade Alta, pisaram os primeiros europeus que chegaram ao Brasil (iStock)
















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2. Santa Cruz Cabrália (1 dia) Altar da primeira missa celebrada pelos pioneiros portugueses que aportaram no país em 1500, a Praia de Coroa Vermelha continua repleta de índios, hoje pataxós artesãos (Divulgação)

 
















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3. Santo André (2 dias) Não espalhe na vizinhança, mas a outra margem do rio João de Tiba preserva a beleza e a tranquilidade que um dia Pedro Álvares Cabral avistou (Valdemir Cunha)





 














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4. Arraial d'Ajuda (3 dias) A partir de Porto Seguro, basta uma travessia de balsa para chegar às praias com mar calmo, areia fina e falésias dessa vila charmosa. A animação também rola solta em algumas barracas e na Rua do Mucugê (Haquiles Fontes)



 













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5. Trancoso (4 dias) Um gramado verdinho, cercado por casas coloridas voltadas para uma singela igreja branca que tem como cor de fundo o azul-esverdeado – ou seria verde-azulado? – do Oceano Atlântico. Essa cena idílica da praça apelidada de Quadrado arrebata desde visitantes anônimos até celebridades que adotaram a vila e lhe renderam a fama de ícone de uma Bahia chique

 

 













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6. Praia do Espelho (2 dias) Cuidado, a transparência das piscinas naturais que refletem a beleza das falésias costuma conquistar corações. Entregue-se às espreguiçadeiras, esteiras e almofadas sob os gazebos que formam lounges à beira-mar e seja feliz – nem que só por um dia, pois os preços são salgados


 













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7. Caraíva (3 dias) Deixe o carro de um lado do Rio Caraíva e embarque num bote. Este paraíso requer caminhadas por areias fofas até praias lindas e pacatas, onde a eletricidade é a maior novidade do mundo. Dá para explorar os arredores em barcos ou bugues. E não se pode perder o forró à noitinha (Divulgação)

















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8. Ponta do Corumbau (2 dias) A natureza tratou de isolar essa orla tranquila, e ela se manteve protegida. Para chegar até a vila de pescadores é preciso encarar uma sacolejante estrada de terra ou a travessia do Rio Corumbau em barcos que partem dos povoados vizinhos de Caraíva e Cumuruxatiba (Ricardo Freire)

 
















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9. Cumuruxatiba (3 dias) O mar esverdeado, as falésias coloridas, a fileira de coqueiros: a paz mora em Cumuru, cheia de pousadas charmosas. De julho a novembro dá para embarcar para observar baleias-jubarte

 

 













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10. Caravelas (2 dias) O principal ponto de partida para explorar o fantástico universo submerso do Parque Nacional Marinho de Abrolhos é rota obrigatória para mergulhadores(Enrico Marone)


O mesmo trecho do litoral Nordestino que, há mais de 500 anos, conquistou os portugueses descobridores do Brasil, continua surpreendendo os viajantes do século 21.
PROGRAME-SE

Quando ir: prefira o verão para mergulhar no Parque Nacional Marinho, em Abrolhos; o período entre julho e novembro é perfeito para observar as baleias-jubarte. Chove muito entre junho e agosto.

Restaurantes imperdíveis:
Casa Dedo de Moça, Porto Seguro
El Gordo (pousada), Trancoso

Atrações imperdíveis:
Praia Guaiú, Santo André
Praia de Itaquena, Trancoso
Praia do Espelho, Praia do Espelho
Praia Corumbau, Ponta do Corumbau
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Caravelas

Raio X das estradas: Porto Seguro conecta-se a Caravelas por um trecho sinuoso da BR-101. É preciso percorrer estradas de terra para conhecer praias fantásticas como Ponta do Corumbau e Caraíva.





Salve esse roteiro e leve o mapa com você:


http://viagemeturismo.abril.com.br/roteiros/roteiro-pelas-estradas-do-litoral-sul-da-bahia-te-leva-a-10-lugares-imperdiveis/