terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

O que fazer em Florianópolis, a capital da praia no Sul.
Ainda faltam pouco mais de um mês para acabar, mas a gente só consegue pensar nas férias de verão. Florianópolis, uma das melhores cidades de praia para passar essa temporada, ficou com o terceiro lugar entre os destinos do ano eleitos pelo buscador de voos Viajala.com.br, no estudo anual da plataforma.

A “Ilha da Magia” não tem esse apelido à toa: são 42 praias para todos os gostos, das mais badaladas às mais selvagens e calminhas. Segundo a pesquisa do Viajala, são os gaúchos e paulistas os que mais procuram pela capital catarinense –a busca pela cidade aumentou 19% na plataforma em 2019. Partindo de São Paulo, a alta na procura foi de 67%, e o preço das passagens tiveram queda de 4%.© Caio Vilela/MTur Pôr do sol na praia de Santo Antônio de Lisboa em Florianópolis (SC

Além disso, Floripa foi o segundo destino mais buscado para lazer por turistas de fora do Brasil em 2018, segundo dados do Ministério do Turismo, e é especialmente buscada por argentinos: 64% dos estrangeiros que visitam a cidade são do país vizinho. “Essa procura tende a se intensificar com a inauguração da rota da low cost Flybondi, que vai conectar Florianópolis a Buenos Aires ”, aponta Eduardo Martins, diretor nacional do Viajala.

Praias, praias e mais praiasFlorianópolis é uma das três capitais insulares do Brasil e por lá não faltam bonitas paisagens litorâneas. Jurerê, Canasvieiras, Ingleses, Armação… essas são só algumas das praias mais famosas da ilha.© Caio Vilela/MTur Vista da praia do Santinho, em Floripa

Para escolher a praia ideal para um dia de sol, é bom saber: as do norte da ilha são, no geral, mais calmas e de águas mornas; as do leste têm ondas fortes; e as do sul são as mais isoladas.

Lagoa da ConceiçãoLocalizada a 13 quilômetros do centro, a Lagoa da Conceição reúne praias, montanhas e é um lugar ideal para praticar esportes náuticos, fazer piqueniques e caminhadas. A região ainda preserva algumas construções da época colonial e, à noite, vira badalação com muitos restaurantes e bares com música ao vivo.© Caio Vilela/MTur Vista da Lagoa da Conceição, uma das atrações de Florianópolis

Entre os monumentos históricos da cidade, destacam-se a casa de Vitor Meireles, os fortes militares e a catedral metropolitana.

Florianópolis conserva boa parte do seu passado colonial. Nos vilarejos açorianos de Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha (lar das famosas ostras catarinenses) e nas fortalezas de São José da Ponta Grossa, Santo Antônio de Ratones e Anhatomirim é possível ter uma noção de como era a vida na formação da cidade.

Quando irPara quem gosta de areia e mar, é melhor ir no verão, mas a alta temporada deixa as praias mais cheias – e o risco de pegar um dia de chuva nessa estação é maior. Entre março e abril, os dias não são tão quentes, mas ainda dá para pegar uma praia. Já no outono e no inverno, as temperaturas caem bastante e fica difícil entrar na água. Nessa época, pode ser legal combinar a visita na capital com um passeio pela Serra Catarinense.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

6 destinos para correr no Brasil e no mundo.

Redação


 
© Fornecido por Go Outside

Você ama a corrida e quer viajar para um lugar novo? Então aproveite para correr e ao mesmo tempo conhecer os pontos turísticos destes seis destinos pelo Brasil e no mundo.
 

PORTUGAL

   
© Fornecido por Go Outside O Castelo de São Jorge, em Lisboa, oferece uma vista incrível. Mas acançá-lo pede um bom fôlego

Senhorzinho de 840 anos, Portugal abriga monumentos, museus e palácios mais antigos que o Brasil. Se você for curtir as férias em Lisboa, consegue correr em rotas para todos os tipos de condicionamento. “Contudo é preciso ficar atento à grande quantidade de colinas na região, uma vez que elas podem adicionar muitas subidas e descidas em seu treino. Lugares como o Castelo de São Jorge, Graça, Alfama e Chiado possuem ruas estreitas e com ladeiras pesadas. E aqui é muito quente no verão, então o melhor horário para a prática de exercícios é pela manhã”, diz o publicitário brasileiro Sérgio Lobo, que mora lá há um ano e meio.

Quem quer evitar surpresas desagradáveis durante a aventura pode recorrer à Lisbon City Runners, uma assessoria especializada em promover tours com corredores estrangeiros. “A ideia surgiu durante uma visita ao sul da França. Na época, eu me preparava para a Maratona de Lisboa, então não podia deixar de fazer meu treino de 30 km. Como não conhecia o lugar, fiquei dando inúmeras voltas em torno do hotel. Foi aí que entendi que os atletas, em viagem, poderiam precisar da ajuda dos corredores locais”, conta Pedro Vieira, cofundador da LCR. A empresa oferece, atualmente, nove trajetos diferentes pela cidade portuguesa em pacotes que incluem um guia (que busca a pessoa no hotel e a leva de volta), água e fotos dos pontos visitados.

Tanto Sérgio quanto Pedro deram boas dicas para quem busca desbravar Lisboa com a corrida. Confira:
 

Roteiro 1: Beira do rio Tejo
Distância 10 km


“O percurso à beira do rio Tejo é excelente por ser plano e ter várias atrações em toda a sua extensão. Você consegue, por exemplo, cruzar a parte central da cidade começando embaixo da ponte 25 de Abril, um ícone lisboeta. Mais à frente, você verá o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) logo após 500 metros de corrida. A arquitetura do lugar deixa qualquer um de queixo caído!

Depois tem o epicentro do turismo em Belém: o Padrão dos Descobrimentos, de um lado, e o imponente Mosteiro dos Jerônimos, do outro. Ainda pela beira do rio, vá em direção à Torre de Belém, outro ponto muito famoso. Até aí o percurso já soma 3 km. Dê meia-volta, e os 6 km passarão rapidamente.

Para completar os 10 km, o roteiro continua: de volta à ponte 25 de Abril, você precisará ir em direção à Doca de Alcântara, que concentra diversos restaurantes, e chegar ao Cais do Sodré. O ponto final é a Praça do Comércio, um lugar lindo, mas que exige paciência devido à quantidade de turistas. Quando faço meu longão, repito a rota”, relata Sérgio.
 

Roteiro 2 Trajeto do Castelo de São Jorge
Distância 9 km


“Fazemos um caminho que termina no Castelo de São Jorge. Mas não sem antes passar pelos bairros da Graça e Alfama, o Mosteiro de São Vicente de Fora e o Panteão Nacional. A chegada no alto do castelo é uma conquista para os turistas, pois são muitas as subidas. Mas dá para variar – de acordo com a disponibilidade física do atleta – o percurso.

Costumo dizer que, no fim de cada inclinação, há sempre uma bela vista como prêmio pelo esforço. Desde as famosas Portas do Sol, uma das mais antigas portas da cidade, até o Miradouro da Graça e o Miradouro da Senhora do Monte. Toda a rota é desenhada em circuito, ou seja, começa e termina no mesmo lugar, mas sem repetir locais de passagem”, explica Pedro.
 

MENDOZA, ARGENTINA

   
© Fornecido por Go Outside Portão de entrada do Parque de los Pueblos Originarios, grande área verde e ótimo espaço para os treinos

Se você é um amante dos climas mais amenos, provavelmente está com passagens compradas para algum país da América do Sul. E as vantagens de partir para nossos vizinhos incluem também “preços mais baixos, grande disponibilidade de voos e a possibilidade de conhecer neve”, explica Flávio Louro, diretor geral da E-HTL.

Mendoza, na Argentina, foge das tradicionais Buenos Aires e Bariloche, mas anda ganhando espaço na agenda dos brasileiros. “Recebe principalmente casais que buscam bons vinhos”, conta Rogério Leites, diretor de planejamento da RCA Turismo. A cidade também costuma servir de parada para escaladores e corredores adeptos da trail run que vão para o Aconcágua, famosa montanha da Cordilheira dos Andes, que fica a 112 km da cidade.

Mas isso não quer dizer que você não encontre roteiros legais para fazer na área urbana. “O Parque de los Pueblos Originarios é todo de paralelepípedos e com calçadas batidas com cascalho. O que torna a experiência de correr por lá bem diferente”, fala José Júnior, corredor e ultramaratonista de São Paulo. Ele, que fez a Maratona de Mendoza no fim de abril deste ano, dividiu seus percursos com a Runner’s World Brasil:
 

Roteiro 1 Av. del Libertador e Parque de Los Pueblos Originarios
Distância 5 km


“Comece na av. del Libertador em direção ao Parque de los Pueblos Originarios, mais especificamente na rotatória que liga a rua Ozarli à Arq. Carlos Thays. Corra quase toda a volta do parque, que tem um portão de entrada magnífico! Depois volte pela mesma avenida, só que, em vez de parar na rotatória, continue adiante. Você vai chegar numa fonte chamada Caballitos de Marly. É bem bonita para fotografar.”
 

Roteiro 2 Universidade Nacional de Cuyo
Distância 10 km


“Outra rota interessante que fiz foi percorrer a UNCuyo. O ambiente lembra uma típica cidade universitária: repleta de verde e animais. Para não ficar somente nos 5 km, eu estiquei um pouco e dobrei a distância. Por isso comecei no mesmo ponto da rota 1. Em vez de seguir pela av. del Libertador, fui pela rua Ozarli até entrar na UNCuyo. Percorri quase toda sua extensão até encontrar uma saída na av. Champagnat, que dá para a av. del Libertador, bem na altura do Parque de los Pueblos Originarios. Depois retornei ao ponto inicial do primeiro roteiro.”
 

NOVA YORK, ESTADOS UNIDOS

   
© Fornecido por Go Outside Vale acordar mais cedo para fazer o percurso da Brooklyn Bridge, assim você evita encontrar o lugar cheio

Combinar o passeio em família com um treino em uma das majors parece o plano perfeito de todo corredor. Mas são tantas as possibilidades de roteiros que você pode ficar perdido na hora de decidir quais caminhos fazer. E, como toda metrópole, ainda vai ter que lidar com alguns incômodos. “Se for para a rua, tome cuidado. Lá é muito movimentado, com um trânsito muito intenso de carros e pedestres”, diz Rodrigo Lobo, dono da Lobo Assessoria Esportiva. Ele ainda sugere duas opções distintas, uma mais perto da natureza e outra com a paisagem urbana ao fundo. Os dois mapas estão disponíveis no aplicativo de corrida Strava:
 

Roteiro 1 Central Park
Distância 9,7 km


A volta em torno de um dos parques mais famosos do mundo é um clássico que nunca decepciona. Sem contar que, enquanto você corre, seus filhos e amigos conseguem desfrutar de um piquenique. Bem localizado, fácil de chegar (não faltam linhas de trem e ônibus por lá) e com ótima infraestrutura (banheiros, bebedouros e pontos de referência em abundância), o Central Park é a escolha certa para você não passar sufoco. “É fácil de percorrer porque quase não possui elevações”, conta Rodrigo. As muitas pessoas que treinam por lá também podem te dar um gás extra.
 

Roteiro 2 Pontes do Brooklyn e de Manhattan
Distância 9,5 km


“Na minha opinião, uma das pontes mais legais para correr é a do Brooklyn. Você vai até Manhattan e volta”, diz Rodrigo. Se não quiser ficar desviando das pessoas pelo caminho, vale acordar mais cedo.

Saia do centro de Nova York em direção à ponte do Brooklyn. Depois de atravessá-la, você cairá no Cadman Plaza Park, um local conhecido por seu grande e lindo gramado verde. Depois corra até os píers e, quando chegar no de número 6, vire na Atlantic Avenue para fazer o caminho de volta, cujo retorno ao centro de Nova York se dá pela ponte de Manhattan.


SERRA GAÚCHA, RIO GRANDE DO SUL


 
© Fornecido por Go Outside Vista de um dos mirantes da Trilha do Rio Caí, um percurso de 3 km

A Serra Gaúcha é uma grande área localizada no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul na qual fazem parte diversos municípios, como Gramado, Canela e Nova Petrópolis. E o nome já denuncia: as altitudes elevadas (de até 1.300 metros) podem exigir um pouco mais do seu fôlego se você decidir treinar por lá. “As cidades do Sul são muito procuradas no inverno justamente pelo clima frio. A Serra Gaúcha possui grandes influências italiana e alemã e, devido a isso, tem produções de ótimos vinhos e espumantes”, afirma Rogério.

Leonardo Ribas é sócio proprietário da Assessoria Esportiva Percorrer Atividades Físicas e treinador de atletismo no projeto de extensão Locomotion, da UFRGS. Expert em treinamento de corrida e conhecedor das trail runs da região, ele também deu duas dicas bem legais para quem prefere o asfalto. Veja só:
 

Roteiro 1 Gramado a Canela
Distância 9,2 km


“Gramado, por se tratar de uma cidade um pouco maior, tem muitas possibilidades gastronômicas, assim como locais para correr. Nessa cidade, se você for ficar no mínimo de um a dois dias, é possível treinar em trilhas, vales, ao redor do lago Negro (trajeto de 750 metros) e, como muitos turistas optam, ir pela estrada que

liga Gramado a Canela. Um trajeto não tão plano, porém nada complicado de se fazer, de aproximadamente 9,2 km pela av. das Hortênsias e a av. Don Luiz Guanella. Não tem como errar: é uma reta só, e em seu decorrer você passará por inúmeros museus, lojas e restaurantes de fácil acesso. Desse modo, dá para conhecer as duas cidades em um único treino.”
 

Roteiro 2 Centro de Canela ao Parque da Ferradura + Trilha do Rio Caí
Distância 16 km


“Já Canela possui um local muito interessante, o Parque da Ferradura. Fica a 13 km do centro da cidade, então uma dica para quem quer encarar o longão e trabalhar diferentes altimetrias e pisos (asfalto e terra batida) é fazer o percurso (o que ainda possibilita conhecer a cidade e suas características) e ainda realizar a Trilha do Rio Caí, a principal do parque”, diz o treinador. A rota contém aproximadamente

3 km, o que daria um total de 16 km.

Chegando em meio à natureza, é hora da trilha, que possui quatro etapas. O primeiro trecho leva a dois mirantes que mostram a vista da Cascata do Arroio Caçador, locali- zados a 700 metros acima do nível do mar. O segundo é uma descida até os 550 metros de altitude e, apesar de ser o maior trecho, é considerado o menos difícil de se vencer. O terceiro tem início a 550 metros de altura, ponto onde as trilhas do Rio Caí e do Pórtico se encontram, e termina a 450 metros, no leito do Arroio Caçador, acima da queda d’água.

Já o quarto e último trecho vai de 450 a 400 metros de altura e pode demandar um pouco mais de cuidado, uma vez que possui um declive acentuado e bastante umidade. No fim, o visual do pé da Cascata vai fazer você se sentir renovado. “A vista principal do parque, com mais de 400 metros de altura, é incrível. Lá, é possível perceber o formato de ferradura do lugar, que leva o nome por conta disso”, explica Leonardo.
 

MACEIÓ, ALAGOAS

  
© Fornecido por Go Outside Totem “Eu amo Maceió”, localizado na orla do litoral da cidade

Quem vive em regiões litorâneas entende como é bom correr pela orla da praia. Os moradores de Maceió, capital de Alagoas, sabem aproveitar bem a paisagem privilegiada. “Por aqui, as pessoas treinam de tudo: triathlon, natação, corrida de rua… A cidade possui cerca de 35 km de litoral (com faixas adequadas para corredores), então dá para imaginar a quantidade de provas que se realiza na cidade (quase uma por semana!). Anualmente também acontece o Ironman”, afirma Joaze Santos, ultramaratonista e organizador de corridas na cidade.
 

Roteiro 1 Praia de Pajuçara à praia de Ponta Verde
Distância 10 km


“A maioria ama o trecho entre as praias de Pajuçara e Ponta Verde, um percurso de 10 km. E da calçada para o mar são poucos metros, então, depois de completar a distância, você com certeza vai querer se refrescar com um mergulho. O percurso passa pelas estátuas de bronze de Graciliano Ramos e Aurélio Buarque de Holanda e pelo totem escrito ‘Eu amo Maceió’.”
 

Roteiro 2 Orla da praia de Jaraguá
Distância 7,3 km


“Da praia de Jaraguá, é possível avistar inúmeros monumentos. A começar pelo porto, um local que conta com muitas lojinhas e armazéns. Continuando pela av. Assis Chateaubriand, ainda tem o Memorial à República. Até o seu fim, você verá o Museu Theo Brandão e outras construções antigas e históricas.”
 

ROTA DAS EMOÇÕES

 
© Fornecido por Go Outside Lençóis Maranhenses: no mês de julho, há a formação das lagoas naturais

O complexo 3 em 1 reúne algumas das paisagens mais bonitas do país. E é a escolha certa para quem quer conexão com a natureza e aventuras. Lençóis Maranhenses, no Maranhão, Delta do Parnaíba, no Piauí, e Jericoacoara, no Ceará, formam o roteiro da viagem que promete águas cristalinas, areia branca e fofinha e dias ensolarados. E por que julho? “Porque é quando as lagoas estão cheias depois de um longo período de chuvas na região (de dezembro a junho). Recomendamos sempre uma estadia de no mínimo sete dias se você quiser aproveitar ao máximo”, diz Daniel Firmino, diretor de produtos nacionais da Flytour Viagens.

Os espaços propícios para treinar são mais difíceis de encontrar e possuem algumas características nas quais você deve prestar atenção. Três profundos conhecedores da Rota das Emoções dão dicas para corridas sem muita dor de cabeça:
 

Roteiro 1 Lençóis Maranhenses
Distância 10 km


“As dunas são lindas e podem ser muito convidativas para uma corrida apreciando a vista. Mas meu conselho é: se você não conhece Lençóis e quer treinar sozinho, não faça isso! O horizonte repetitivo pode confundir os menos preparados, e as chances de você ficar perdido no meio dos levantamentos de areia são enormes. Se for o caso, vale pedir ajuda aos guias locais.

Isso sem falar no chão fofo e nas subidas constantes, que dificultam a vida até dos corredores experientes. O vento por lá sempre sopra na mesma direção, então o ideal é correr com ele a nosso favor. Desse modo, o solo fica mais rígido, e você não sofre com os grãos no rosto.

Contudo ainda há saída para quem quer completar um treino ou fazer um longão. Sugiro ir com a família e os amigos para Atins. O vilarejo de pescadores é lindo e possui infraestrutura para turistas (o Restaurante da Luzia, por exemplo, serve ótimas porções de frutos do mar fresquinhos). A rota dos 10 km pode começar por lá, e quem não quiser acompanhar fica curtindo o local.

Corra na direção de Santo Amaro, na faixa de areia mais próxima ao oceano. Assim, você utiliza a costa como referência e vai margeando as dunas. Não há placa para sinalizar quantos quilômetros você já percorreu, então leve um relógio ou pulseira de corrida.

Por fim, não esqueça algumas dicas mais práticas. Os lagos costumam ser de água potável. Mas, para garantir, saia com uma mochila de hidratação com, no mínimo, 1,5 litro do líquido. Manguitos, pernitos e protetor solar também são essenciais – o vento pode até enganar, mas os níveis de radiação solar são muito altos”, aconselha o educador físico Felipe de Almeida Silveira, sócio e fundador da FF Sports, assessoria esportiva do Rio de Janeiro que promove, anualmente, expedições ao Maranhão.
 

Roteiro 2 Cajueiro Rei à praia de Barra Grande, Delta do Parnaíba
Distância 10 km


“O litoral do Piauí tem 66 km de extensão, e muita gente ama correr por lá. Mas eu indicaria uma rota que sai do município de Cajueiro da Praia, mais especificamente de Cajueiro Rei, o maior do mundo (sim, ele bateu recentemente o recorde da árvore localizada no Rio Grande do Norte). É só seguir 200 metros e você chegará na margem do rio Timonha, que faz divisa com o Ceará. Depois você continua até a sua foz (quando ele encontra o mar) e corre em direção à praia de Barra Grande”, explica Luciano Uchoa, organizador de provas de trail run e turismo de aventura no Piauí.
 

Roteiro 3 Centro de Jeri à Pedra Furada, Jericoacoara
Distância 5 km (ida e volta)

“Na época em que fui convidado para a prova de Jeri, resolvi sair para correr por lá. Um trajeto que achei legal parte do centro do município até a Pedra Furada, um cartão-postal muito conhecido e que muita gente faz de charrete ou a cavalo. A distância total de um ponto ao outro é de cerca de 2,5 km, o que dá para dobrar somando a ida e a volta.

Uma boa parte do caminho é pela beira da praia, e o litoral plano deixa a corrida de fácil execução. Depois há um trecho mais alto, espécie de morro com areia e gramado. As praias pelas quais passamos são lindas e desertas, e a Pedra Furada, uma maravilha. Em alguns dias de julho, o sol se põe bem no meio dela, dando um significado místico para o lugar”, explica o ultramaratonista, corredor de trail run e personal trainer Plauto Holanda, do Ceará.

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/6-destinos-para-correr-no-brasil-e-no-mundo/ar-BB10d8r0?li=BByBfnF

domingo, 16 de fevereiro de 2020

5 destinos baratos na América do Sul para fugir da alta do dólar.

 

© Márcio Diniz | Catraca Livre Buenos Aires é um dos destinos mais baratos para os brasileiros com a alta do dólar

Com o dólar batendo recorde e ultrapassando a barreira dos R$ 4,30 viajar para os Estados Unidos ou Europa está pesando mais no bolso do brasileiro.

Como saída para quem não abre mão de uma viagem internacional, os destinos na América do Sul vêm se tornando ainda mais atrativos para os brasileiros.

Destaque para Buenos Aires. Com a desvalorização do peso ante o real, a capital argentina tem o melhor custo-benefício. Não por acaso, o destino teve crescimento de cerca de 26% no número de passageiros embarcados pela operadora CVC em 2019, na comparação com o mesmo período de 2018.

Buenos Aires (Argentina)
Não é novidade que a Argentina é um destino atrativo aos brasileiros já há alguns anos. Somente a CVC, em 2019, embarcou para o país mais de 104 mil passageiros.

A capital Buenos Aires é sempre uma boa opção na América do Sul. Com ares europeus, diversas atrações culturais e ótima gastronomia, a cidade é ideal para visitar mais de uma vez.


 
© Márcio Diniz | Catraca Livre As casas coloridas da rua El Caminito, no bairro La Boca, em Buenos Aires

Por conta de uma série de instabilidades políticas e econômicas no país, o peso argentino ficou ainda mais desvalorizado frente ao real. Levantamento da CVC constatou que os preços de serviços, principalmente as atrações turísticas e gastronômicas do país estão até 30% mais em conta ao bolso do brasileiro.

Com saída no dia 2 de julho, um pacote que inclui passagem aérea 3 noites de hospedagem, traslados e passeios, sai por a partir de R$ 1.798, por pessoa.
Santiago (Chile)

Assim como outros países da América do Sul, o Chile é um destino viável para viajar em tempos de dólar alto. Não que o país seja, exatamente, um país barato, mas rumo a capital Santiago é possível conseguir passagens aéreas por um bom preço comprando com certa antecedência.


  
© tifonimages/iStock Teleférico que dá acesso ao Cerro San Cristóbal, em Santiago, no Chile
 

Santiago de Chile
Com relação a hospedagem, por ser uma capital bem turística, há opções de acomodações para todos os tipos de bolso, de hotéis 5 estrelas a hostels. Já na questão passeios e atividades, as principais atrações da cidade saem em torno de R$ 150, por pessoa.

Em relação à alimentação, espere gastar o mesmo que você gastaria no Brasil num restaurante de nível similar. E por falar em gastronomia, a capital chilena é, ao lado do Alasca, os únicos dois lugares do mundo em que se pode degustar da Centolla, caranguejo gigante que vive em águas profundas e gélidas.


 
© Rudimencial/iStock Mercado Central de Santiago é atração imperdível para quem gosta de provar novos sabores

Em 2019, o destino sofreu bastante com a crise política e social, mas desde dezembro a situação vem sendo normalizada e os visitantes estão voltando a frequentar o país. Tanto é que muitas companhias aéreas e operadoras de turismo estão fazendo promoções para o destino, como é o caso da CVC. Com saída no dia 29 de abril, um pacote que inclui passagem aérea 4 noites de hospedagem e traslados sai por a partir de R$ 2.091, por pessoa.


Cuzco (Peru)
A antiga capital do Império Inca é a principal cidade que dá acesso ao trem que leva até o Santuário de Machu Picchu.


  
© Vadim_Nefedov/iStock Praça Central de Cusco, Cusco (Peru)

A cidade mantém bons preços, em relação as demais cidades peruanas, como a própria capital Lima, justamente por ter mais opções de acomodação e de restaurantes mais acessíveis ao bolso de todos os tipos de turistas, desde aqueles que vão ao destino para fazer uma viagem independente (estilo mochilão) até mesmo aqueles que sejam se hospedar em hotéis luxuoso, categoria 5 estrelas.


 
© daniel san martin/iStock A gastronomia peruana está entre as melhores do mundo

Outro ponto que faz com que a viagem se torne ainda mais acessível ao turista brasileira é a alimentação. É possível fazer boas refeições no destino por a partir de R$ 30. Com saída no dia 12 de junho, um pacote que inclui passagem aérea 4 noites de hospedagem sai por a partir de R$ 2.419, por pessoa.
 

Montevidéu (Uruguai)
Outra opção na América do Sul, Uruguai também oferece uma boa relação custo-benefício aos visitantes.


  
© holgs/iStock Praça Independência com o Palácio Salvo ao fundo, um dos cartões-postais de Montevidéu

A capital Montevidéu apresenta história, arquitetura e belas paisagens, logo, algumas das principais atrações turísticas e cartões postais não são pagos como o Mercado del Puerto, Rambla de Pocitos, Feira Tristán Narvaja, Puerta de La Ciutadela e o Teatro Sólis que tem dias de visitação gratuitos, o que já representa uma boa economia.


 
© Márcio Diniz/Catraca Livre Uma das opções de passeios é visitar alguma bodega uruguaia, como a Pizzorno, que fica o próxima a Montevidéu

Além disso, os gastos com passeios, alimentação e transporte pelo destino são bem acessíveis e o turista acaba gastando bem menos do que se fosse fazer uma viagem pelo Brasil, por exemplo. Com saída no dia 2 de julho, um pacote que inclui passagem aérea 4 noites de hospedagem, passeios e traslados sai por a partir de R$ 1.859, por pessoa.
 

La Paz (Bolívia)
A metrópole sul-americana com maior influência da cultura indígena no continente, a capital da Bolívia, La Paz, está localizada em um vale profundo, cercada pelas montanhas e os picos nevados dos Andes. 


 
© Getty Images Igreja de São Francisco, no centro de La Paz

Embora a pobreza de seu povo fique evidente pelas construções sem acabamento das casas, esta é uma cidade repleta de riquezas naturais e tradições milenares, além de mistérios arqueológicos que fazem a viagem se tornar uma experiência ainda mais rica. Para quem procura uma viagem ao exterior barata, a boa notícia é que o destino está entre os mais em conta na América do Sul. 


 
© Getty Images/iStockphoto Casa coloniais na Calle Jaen, na capital boliviana

Atualmente R$ 1 equivale a 1,60 pesos bolivianos, o que faz não só a alimentação, como passeios e transporte bem mais acessíveis ao bolso do viajante brasileiro.


 
© Subbotsky/iStock Salar de Uyuni, conhecido como o maior deserto de sal do mundo

Ainda sem muita tradição entre os turistas brasileiros, é na Bolívia que está localizado o Salar de Uyuni, conhecido como o maior deserto de sal do mundo. Com saída no dia 12 de junho, um pacote que inclui passagem aérea 4 noites de hospedagem e traslados sai por a partir de R$ 1.624, por pessoa.

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/5-destinos-baratos-na-am%c3%a9rica-do-sul-para-fugir-da-alta-do-d%c3%b3lar/ar-BBZYBFJ?li=BByBfnF

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Paris, Roma, Londres… Veja 12 viagens clássicas que nunca saem de moda.

Se você perguntar a alguém de 20 e poucos anos (ou menos), qual é a sua ‘wish list’ de viagens, verá aparecerem apenas lugares exóticos e inusitados como Camboja, Namíbia, Botsuana, Mongólia, Palau… É difícil encontrar nas novas gerações quem suspire por conhecer a França, sonhe em passar a lua de mel em Veneza, queira desfilar pela Quinta Avenida de Nova York ou relaxar nas praias do Caribe. As dificuldades de viajar a qualquer canto do mundo, mesmo a países politicamente fechados como Cuba ou a Coreia do Norte, se reduziram de tal forma que ir a Roma nem é considerado mais ‘viajar’. Os novos turistas – conhecidos como ‘geração Paris é chata’ – não querem saber de viagens clássicas.

Em dados concretos, Paris – maior clichê entre todos os destinos de viagem clichês – é a quinta cidade mais visitada do mundo, tendo recebido 14,4 milhões de turistas em 2017 segundo dados da pesquisa anual divulgada pela empresa Euromonitor International. Londres ficou em terceiro, com 19,2 milhões de viajantes. Nova York é a oitava, com 12,7 milhões, e Roma a 14ª, com 9,3 milhões. Para se ter uma ideia da monstruosa quantidade de gente que isso representa, toda a população da cidade de São Paulo, a maior do Hemisfério Sul do mundo, é de 11,96 milhões, segundo a última estimativa do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). Será que todas essas pessoas se enganaram ao escolher o lugar onde passar suas férias?

Ir a lugares que poucas pessoas visitam, longínquos, de cultura e religiões completamente diferentes dos seus é ótimo, claro. Alguns fazem isso em busca de experiências transformadoras, outros pela curiosidade do novo e diferente, alguns para fugir das multidões de turistas e outros porque aquele é o destino da ‘moda’, como hoje é o caso dos mochilões pelo sudeste asiático. Mas viajar para onde todo mundo vai – ou já foi -, não deve ser desvalorizado. Pelo contrário, basta parar para pensar alguns segundos para perceber que essa multidão de pessoas que embarca para Paris todos os anos foi motivada por algo muito forte, algo que não existe em outros lugares do mundo. As viagens clássicas se tornaram clássicas porque são incríveis!

Você não suporta aquele batalhão de fotógrafos orientais se acotovelando na frente da Monalisa? O Louvre, e Paris, tem muito mais a oferecer! Contemple o idealismo da Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix, e deixe escorrer uma lágrima diante da beleza de Psique Reanimada pelo Beijo do Amor, de Canova. Não aguenta as numerosas famílias americanas fazendo algazarra nos resorts de Punta Cana e Cancún? Procure as pousadas sobre os penhascos de Curaçao, as praias intocadas de Cuba (enquanto é tempo) ou as ilhas desconhecidas, como Turks e Caicos. Pouca gente havia ouvido falar delas até que – surpresa! – uma de suas praias, Grace Bay, foi eleita a mais linda do mundo pelo Travelers’ Choice, prêmio do site de viagens TripAdvisor.

Se irrita com as longas filas para comer nos restaurantes famosos de Roma? Compre um pedaço de pizza e uma garrafa de prosecco, sente na beira de uma fonte e fique ouvindo a água murmurar milhares de anos de história nos seus ouvidos. Detesta o consumismo da maioria dos turistas em Nova York? Lembre que a ‘Big Apple’ também é lar de alguns dos maiores museus e parques do mundo! E o pôr do sol visto do alto do Top of the Rock é um daqueles que todo viajante deveria ter no seu álbum de fotos… É assim que você faz uma trip que pareceria ‘feijão com arroz’ virar ‘champanhe e caviar’. Não depende da viagem, seja ela lugar comum ou totalmente inusitada, mas do viajante. Vá ao Camboja, Namíbia ou Palau, mas não deixe de conhecer Paris, Barcelona ou Veneza. Veja 12 viagens clássicas que nunca saem de moda: 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 1 – Lisboa (Portugal)

Lisboa não está nem perto de ser a cidade mais legal de visitar em Portugal, mas com certeza é um excelente cartão de visitas deste país que é todo um lugar incrível para viajar. Embora a poluição e a superlotação de turistas tirem um pouco do brilho da capital e maior cidade portuguesa, não são motivo para excluí-la da sua lista de lugares clássicos para ver antes de morrer. É impossível não gostar de passear pela ampla Rua Augusta, coração do centro histórico, mesmo tendo que driblar vendedores de maconha e multidões de outros viajantes. Também nessa região ficam a bela Praça do Rossio, o Elevador de Santa Justa, a Praça do Comércio e as margens do Rio Tejo, que pedem um passeio ao pôr do sol embalado pelo excelente vinho português. E olhe que estamos falando apenas das atrações da Baixa!

Ainda há outros bairros para visitar, como o tradicionalíssimo Alfama, com suas ruelas e edifícios antigos e que abriga a Igreja de Santo Antônio original. Subindo a colina a bordo de um bonde elétrico que parece ter saído de um livro de história, você chega ao Castelo de São Jorge, de onde se pode descortinar Lisboa por inteiro. Mais distante, o bairro de Belém encanta com sua famosa torre, o Mosteiro dos Jerônimos, o Padrão do Descobrimento e a disputada loja dos Pastéis de Belém. E é claro que tudo termina na boemia do Bairro Alto, onde quem não bebe pode degustar a deliciosa culinária portuguesa em qualquer um dos dezenas de restaurantes que se multiplicam pelas ruazinhas minúsculas e animadas. E quem gosta de uma noitada pode se estender até altas horas pulando de bar em bar. Lisboa é uma festa! 



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar
 

Viagens clássicas que nunca saem de moda 2 – Buenos Aires (Argentina)

Acha tango um espetáculo de dança brega demais? E está cansado de ouvir todas as suas tias dizerem que amaram Buenos Aires simplesmente porque não conhecem outro lugar? As duas coisas podem ser verdade, mas nenhuma delas deve tirar a sua vontade de fazer uma viagem à capital argentina. Buenos Aires tem também muita história, gastronomia, diversão e charme para oferecer aos turistas. Se não quiser encontrar multidões de brasileiros circulando pelas ruas, tente evitar visitá-la em um de nossos feriados nacionais ou nos períodos de épocas escolares. E se não gosta de tango, troque as caras casas de shows por um espetáculo gratuito, de dançarinos de rua, apenas para ter essa experiência e poder dizer com propriedade se é ruim ou bom. Mas Buenos Aires vai além da música chorosa de Carlos Gardel…

Não deixe de circular pelo charmoso centro histórico da cidade, com seus parques e avenidas amplas que renderam o apelido de ‘Paris da América Latina’. Ali também estão o imponente Obelisco, a movimentada Calle Florida, o imponente Teatro Colón, a Casa Rosada e a Plaza de Mayo, onde as mães de desaparecidos durante a ditadura seguem fazendo seu protesto semanal. Imperdível também são os bairro da Recoleta, onde fica o popular cemitério do mesmo nome; La Boca, onde fica o famoso estádio La Bombonera; o super colorido Caminito, uma rua-museu dedicada aos artistas; e Puerto Madero, região revitalizada à beira do Rio da Prata. E tudo termina em San Telmo, o bairro boêmio, onde há cafés históricos para comer um bom bife de chorizo e bares para curtir a noite embalada pelo excelente vinho argentino. Gostou? Confira aqui o guia de viagem completo de Buenos Aires.



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 3 – Roma (Itália)

É uma cidade que pode irritar muito quem chega lá despreparado para o que vai encontrar. São longas filas nas atrações turísticas e restaurantes famosos, transporte público ineficiente, atendimento impaciente e preços nas alturas. Qual o motivo de visitar um lugar desses então? Basicamente, estamos falando da ‘Cidade Eterna’, lar de algumas das construções mais belas e famosas da Humanidade, como o Coliseu, a Fontana di Trevi, a Basílica de São Pedro etc etc etc. Sem falar na unânime cozinha italiana, no charme das praças, no murmúrio das inúmeras fontes, das obras de arte…

Drible as multidões comprando ingressos corta-fila pela internet e viajando em meses de baixíssima temporada, como abril e outubro. Evite o mês de agosto até a morte. Vá a parques e igrejas menos conhecidos, mas não menos belos, como o Giardino degli Aranci ou a Basílica de São Giovanni in Laterano. Fuja dos restaurantes do centro e vá comer no bucólico bairro de Trastevere, do outro lado do rio. Ou fuja dos garçons impacientes e dos preços abusivos comendo pizza na mão e bebendo uma garrafa de prosecco sentado em qualquer uma das maravilhosas praças de Roma!


Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 4 – Berlim (Alemanha)

A capital da Alemanha não conta sua história – e há muita – com eloquência ou grandiosidade. A cidade foi completamente destruída nos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, por isso não guarda grandes marcos arquitetônicos ou aquela beleza antiga que nos acostumamos a ver nas capitais europeias. Não há uma Torre Eiffel ou um Big Ben que faça nosso coração turístico bater mais rápido logo de cara. O único símbolo da era pré-Hitler que restou em pé se tornou justamente o coração da cidade – o Portão de Brandemburgo.

Então, porque Berlim se tornou uma das ‘viagens clássicas’? A capital alemã conquistou seu espaço no hall da fama do turismo pela sua qualidade de vida, grande diversidade, boa comida, cerveja melhor ainda e, talvez, por ter sido uma cidade quase impossível de se visitar durante muito tempo. Reconstruída, revitalizada, cheia de pontos turísticos que foram palco da história recente, como o Muro de Berlim, a capital alemã atrai desde visitantes interessados nas tristezas das guerras – as Mundiais e a Fria – até bandos de jovens em busca das alegrias dos bares e baladas cosmopolitas regados a uma das melhores cervejas do mundo.

Em uma tarde de verão, um passeio pago sobre o III Reich sai com mais de 20 participantes, e um ‘pub crowl’ – tour que vai a vários bares famosos em uma noite – com mais de 100! Para evitar essas multidões, basta não ir à cidade durante os meses de verão europeu (junho, julho e agosto). Além disso, Berlim tem um ótimo custo-benefício se comparada às concorrentes do circuito turístico europeu e você pode visitá-la com menos preocupações financeiras do que se fosse a Paris ou Roma. 



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 5 – Santorini (Grécia)

Já se foi o tempo em que a lua de mel dos sonhos de qualquer casal se passava em uma piscina de borda infinita de um hotel de luxo na beira dos penhascos de Oía. Cansados das multidões e dos preços extorsivos da mais famosa das ilhas da Grécia, os viajantes mais jovens têm se desviado para ‘novos’ destinos, como Naxos e Ios. Mas Santorini não atrai multidões à toa. Estamos falando de vilarejos de casinhas brancas – hoje, na maioria, hotéis e pousadas – e igrejas de cúpulas azuis encarapitados no alto do que era a cratera de um vulcão há milhões de anos.

O mar subiu e encheu a cratera, formando o que hoje é conhecido como ‘caldeira’ e um cenário bastante único, difícil de ver mesmo em qualquer outra das centenas de ilhas gregas. Por isso, se quiser economizar em Santorini, vá para o lado das praias, que é o oposto da caldeira. Se hospede, faça compras e refeições por lá que você vai pagar muito menos. Uma opção meio termo é a cidade de Fira, a capital, que tem vista para a caldeira a preços menos extorsivos que Oía, além de uma boa variedade de lancherias e restaurantes.

Alugue um quadriciclo, scooter ou carro para percorrer as belezas da ilha e ir e voltar de Oía quantas vezes quiser. Não há dúvidas de que este vilarejo é o canto mais charmoso de Santorini e ver o pôr do sol lá é algo que todo viajante deveria ter no ‘currículo’. Mas jantar, almoçar ou mesmo biritar por lá com vista para a caldeira pode abrir um rombo no seu orçamento. Se não quiser abrir mão daquele fim de tarde mágico, com um brinde ao pôr do sol, compre uma garrafa de vinho local – sim, Santorini tem muitas vinícolas – e sente em qualquer mureta sobre os penhascos de Fira. O romantismo é o mesmo, o sol desce nas águas da mesma forma, mas você gasta 5 euros, em vez de 50.

Já driblar as multidões não é algo fácil em Santorini. Mesmo em junho, quando as férias escolares mal começaram no Hemisfério Norte, já é preciso chegar com uma hora de antecedência para conseguir lugar no espetáculo do entardecer de Oía. A única saída é visitar a ilha longe dos meses de calor, o que pode não tornar a experiência tão agradável em um lugar onde venta demais e a temperatura não consegue subir muito. Mas fica a dica: a baixíssima temporada na Europa ocorre nos meses de março/abril e outubro/novembro.



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar
 

Viagens clássicas que nunca saem de moda 6 – Nova York (EUA)

Para muita gente, a ‘Big Apple’ pode parecer uma cidade grande, cinza, cara e onde – em paradoxo – a palavra mágica é ‘shopping’! Características que causam urticária em quem viaja em busca de cultura, diversidade e novas experiências. E Nova York é sim uma cidade grande, cinza e cheia de lojas com letreiros de neon ofuscantes. Mas é também uma cidade cheia de museus, arquitetura histórica e parques prazerosos. Drible as multidões comprando ingressos corta-fila pela internet e viajando em meses de baixíssima temporada, como abril e outubro. Evite a época do Natal e Ano Novo até a morte. Corte custos se hospedando fora de Manhattan e fazendo uso da enorme rede de metrôs da cidade.

Assim, você não vai conhecer só a parte turística, mas como se vive o dia a dia no Brooklin ou Jamaica. Esqueça as lojas de departamentos de oito andares e os restaurantes famosos. Admire a beleza do centenário Grand Central Terminal, compre cupcakes na Magnolia do subsolo, passe em frente à Public Library e vá comer nas cadeirinhas verdes do Bryant Park. Esqueça as baladas VIP e passe sua noite de sexta com Van Gogh e Picasso no MOMA. Não vá à Times Square para fazer compras, mas para comer um cachorro-quente enquanto observa todas as aquelas luzes e a multidão infinita – de todas as partes do mundo – que passa pela rua que nunca dorme. Uma experiência cultural e tanto! 



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 7 – Londres (Reino Unido)

Esta aí uma cidade onde você pode fazer turismo tranquilamente por 10 dias sem se cansar! Gigante em história como Paris e em diversidade como a Alemanha, a terra da rainha reúne o melhor de dois mundos. Há palácios – antigos ou de fato habitados por uma família real -, igrejas com centenas de anos, a Torre de Londres, a Ponte de Londres, museus e parques às pencas, praças, monumentos, mercados de comida, pubs com pints de cerveja para todos os gostos, estádios de futebol e Windsor, a casa da rainha, está logo ao lado. Até os meios de transporte são pontos turísticos na capital da Inglaterra, famosa pelos ‘black cabs’ (táxis negros), ônibus vermelhos de dois andares e pela mais antiga e uma das maiores redes de metrô do mundo.

O problema de passar tanto tempo zanzando pelas maravilhas de Londres é que ela é uma cidade muito cara, especialmente para quem tem uma moeda desvalorizada como o real. Para economizar na capital da Inglaterra, deixe os pubs apenas para a cerveja, invista nas comidas prontas dos supermercados e faça como os londrinos, que saem do trabalho com suas marmitas para comer na rua, de preferência com vista para o Tâmisa. Hospede-se fora do burburinho central, pague menos e veja como as pessoas realmente vivem em Londres (só garanta estar perto e uma linha de metrô). Uma boa opção é nos arredores da Estação de King’s Cross.

Abuse dos parques e museus, pois são quase todos gratuitos, e dose bem as atrações pagas, pois os preços são altos. Embora os meses mais secos e com possibilidade de se ver o sol – coisa rara em Londres – sejam os de verão, é também esses que você deve evitar se quiser fugir das multidões, principalmente de turistas orientais com suas câmeras gigantes e bastões de ‘selfie’ para todo lado. As semanas do Natal e Ano Novo também costumam ser muito procuradas por visitantes. Setembro é uma excelente alternativa, pois o frio e os dias completamente cinzas ainda não voltaram com força total, mas os turistas já (para suas casas).



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 8 – Caribe

Antes sinônimo de paraíso com seu ‘mar de sete cores’, hoje esta região da América Central espanta muitos turistas que buscam praias de paz e sossego. Alguns dos destinos mais famosos do Caribe, como Cancún (México), Aruba, República Dominicana e Bahamas, foram tomados por mega resorts com grandes parques aquáticos e festas temáticas, que atraem as famílias americanas pela vizinhança e preços convidativos (para quem recebe em dólar). E a areia não costuma ser pública, como estamos habituados no Brasil. Então, se tem um resort naquela praia, você só pode entrar nela se for hóspede. Soa pouco convidativo, não? Mas o Caribe é formado por dezenas de ilhas e algumas delas ainda são o paraíso perdido do ‘mar de sete cores’ com que muitos sonham.

No próprio México, ao sul de Cancún, está Tulum, onde pousadas e hotéis pé de areia ainda funcionam na base do gerador. Em Curaçao, a ilha vizinha a Aruba, as praias são particulares, mas não são propriedades de resorts (essas também existem, é verdade, mas não são as mais famosas e mais bonitas). Então basta se hospedar em algum lugar sobre os rochedos do lado oeste da ilha – com vista para o pôr do sol matador – e dirigir todos os dias para a sua faixa de areia preferida. Em Cuba, surgiram nos últimos anos as primeiras praias ‘públicas’ – que não pertencem aos resorts que o governo de Fidel autorizou serem construídos nas partes mais turísticas da ilha. Não estamos falando das famosas Varadero ou Cayo Guillermo, mas das areias praticamente intocadas.

Entre elas estão Cayo las Brujas (na foto abaixo), Cayo Santa María e Playa Maria Aguillar, em Trinidad. Isso sem falar das ilhas cujos nomes são praticamente desconhecidos do grande público. Pouca gente havia sonhado em passar suas férias em Turks e Caicos até o mês de janeiro, quando uma de suas praias – Grace Bay -, foi eleita a melhor do mundo pelos usuários do site de viagens TripAdvisor. E há ainda muitas outras a serem descobertas… E o conselho básico para viajar com preços mais baixos e com o menor número de ‘companheiros’ possível segue sendo evitar a alta temporada de férias. No Caribe, é preciso ter cuidado porque os meses de outubro e novembro coincidem com a época de chuvas e furacões em algumas ilhas (outubro/novembro). Mas março e abril estão liberados para colocar a região na sua lista de viagens clássicas. 



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 9 – Amsterdã (Holanda)

Soa até estranho dizer isso, mas a capital da Holanda entrou para a lista de ‘viagens clássicas’ por ter se consagrado entre os turistas como a terra da liberdade. Amsterdã se tornou terreno fértil para jovens em busca de ervas liberadas ou do famoso Red Light District, mas seu charme nunca deixou de atrair também casais apaixonados e todo outro tipo de viajante. Caminhar entre os canais, admirando a arquitetura dos prédios antigos e as belas paisagens que se formam com os locais pedalando pelas ruas estreitas, ou mesmo fazer um tour de barco, é um passeio para lá de obrigatório.


Mas a cidade vai além disso. Amsterdã oferece a seus visitantes três importantes museus, entre eles o Van Gogh, que traz em sua coleção as mais importantes obras do pintor holandês. E se você não estiver com pique suportar as andanças pela cidade, e também quiser fugir de multidões, vale um passeio pelo Vondelpark. Basta alugar uma bike e sair pedalando até o parque, onde é possível encostar em uma área verde para fazer seu piquenique.

E quando a noite vai se aproximando, Amsterdã segue incrível. A Leidseplein recebe a galera, que fica espalhada nas mesas entre os vários bares para os brindes de cerveja. Além disso, os famosos coffee shops, onde a maconha é comercializada livremente, lotam. E quando se fala em Amsterdã, não se pode esquecer da Red Light District, rua em que prostitutas oferecem seus serviços por meio de vitrines. 



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 10 – Barcelona (Espanha)

Por mais clichê que seja dizer isso – e clichê é o que não falta nas viagens clássicas -, não dá para escapar do fato de que a capital da Catalunha exibe arte por todos os lados. E o culpado, ou o responsável, por isso – e por colocar Barcelona na lista das ‘viagens clássicas’ – é Antoni Gaudí, um arquiteto que projetou inúmeras edificações e transformou a cidade em uma riqueza cultural sem dimensões.


Uma volta no Park Guell mostra o estilo peculiar do artista, que transcendia o modernismo e deixou marcas eternas na cidade que, hoje, é também conhecida por acolher um dos melhores times de futebol da história. Gaudí, que viveu até os 73 anos de idade, deixou em Barcelona ainda uma obra inacabada, mas que é considerada uma das maiores belezas arquitetônicas do mundo.

A Igreja Sagrada Família, projetada em estilo gótico, é um patrimônio cultural da Unesco que começou a ser construída no século 19 e cujo fim das obras está marcado para 2026, ano do centenário da morte de Gaudí. Deixando o arquiteto de lado, Barcelona também é marcada por ser um pólo de grande diversão. Barceloneta é a praia mais badalada da cidade, mas também é conhecida por uma noite bem aquecida. Só prepare os bolsos, pois você está diante de um dos melhores lugares do mundo para badalar e os preços não são dos mais atrativos. 



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 11 – Veneza (Itália)

É preciso ser sincero ao falar desta antiga República da Itália e dizer que o tamanho das multidões e a altura dos preços podem ser realmente assustadores. Mas mais assustador ainda é nunca colocar os pés lá, pois podemos dizer com segurança que Veneza é uma das cidades mais belas do mundo com seus prédios medievais um tanto desleixados, suas igrejas exuberantes, suas pontes sem fim e seus míticos canais. Drible as multidões viajando em meses de baixíssima temporada, como abril e outubro. Evite o mês de agosto até a morte.

Além do calor beirando o insuportável, é a época do ano em que os cruzeiros agitam as águas do Canal Grande e despejam milhares de turistas em correria pelas ruelas para aproveitar seu único dia na cidade. Respire fundo e encare a fila para entrar na Basílica de San Marco, pois ela merece. Já o passeio de gôndola é um clichê completamente dispensável – curto e sem muito romantismo, com gondoleiros falando ao celular ou mesmo discutindo com os passageiros -, especialmente para quem está viajando com dinheiro contado. Fuja para cantos menos ‘muvucados’ da cidade, como a Punta della Dogana, onde casais namoram admirando a Piazza San Marco do outro lado do Canal Grande, o antigo gueto judeu ou o Campo Santa Margherita.

Neste último, você vai encontrar a happy hour mais barata de Veneza, além de ter a companhia apenas de locais para beber o seu Aperol Spritz – a bebida da cidade. Falando em economia, fique em um hotel ou apartamento em que você possa cozinhar. Os produtos italianos dos supermercados são tão frescos e saborosos que você não vai sentir a menor falta de sair para jantar em um restaurante que custará os olhos da cara. E não deixe de caminhar por Veneza à noite, quando a maioria dos turistas já está refugiado no conforto dos seus hotéis. Compre uma garrafa de Bellini – um drinque de suco de pêssego e champanhe – e sente em alguma das centenas de pontes da cidade para admirar a lua refletida nos canais ou, na ausência dela, pelo menos as estrelas.



Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar 


Viagens clássicas que nunca saem de moda 12 – Paris (França)

É preciso primeiro traçar uma divisória clara entre a Paris real e a Paris dos sonhos. A primeira versão da capital da França é cara, superlotada de turistas, com filas quilométricas, um sistema de transporte que já não comporta mais sua população (tanto a fixa como a de visitantes), onde a prestação de serviços é ruim e cheia de lugares onde ninguém vai entender uma letra de inglês. A segunda é aquela das viagens clássicas, dominada pela sempre presente e bela Torre Eiffel, dos boulevares charmosos, das padarias apetitosas, dos parques impecavelmente verdes e cuidados, dos museus recheados de obras de arte de valor incalculável, onde mulheres muito bem vestidas caminham pela Champs-Elysées, onde o sol se põe no Arco do Triunfo, onde amigos bebem vinho e conversam animadamente nos cafés.

Enfim, a ‘Cidade Luz’ aclamada por pintores, escritores, poetas e cineastas… Feita essa diferença. pode-se dizer que as duas cidades existem e convivem juntas. Ou seja, sua Torre Eiffel está lá, iluminada e bela como nos sonhos, mas com ingressos caros, filas gigantes e muitos, muitos turistas disputando com você aquele ângulo perfeito para tirar uma foto. Há maneiras de minimizar isso, mas não de eliminar. Drible as multidões comprando ingressos corta-fila pela internet e viajando em meses de baixíssima temporada, como abril e outubro. Evite o mês de agosto até a morte. Hospede-se fora do burburinho central, pague menos e veja como as pessoas realmente vivem em Paris (só garanta estar perto e uma linha de metrô).

Uma boa opção é o bairro boêmio de Montmartre, aos pés do Sacre Coeur. Abuse das carrocinhas de ‘croque monsieur’ – a torrada francesa – e de crepes e faça piqueniques enquanto visita os parques, ao invés de gastar em restaurantes com menus completos. E, se puder estar em Paris no primeiro domingo do mês, poderá ir aos museus de graça, inclusive o todo-poderoso Louvre (de outubro a março)! Depois de tudo isso dito, talvez você pense que realmente não vale a pena visitar Paris, apesar de ser uma daquelas viagens clássicas que todo mundo faz, já que ela não é como todo mundo sonha. Mas eu não deixaria de transformar meus sonhos em realidade, e você?

https://www.escolhaviajar.com/viagens-classicas-para-fazer-sempre/

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

10 eco-hotéis incríveis para relaxar e ter férias ecológicas.

Redação 


  

© Fornecido por Go Outside

O norte-americano Hitesh Mehta embarcou em uma viagem que o levou a 46 países em seis continentes. O propósito dessa jornada? Encontrar os melhores eco-hotéis do mundo – locais onde turismo e sustentabilidade se unem para proporcionar um modo único e ecológico de férias.
 

O resultado foi o guia “Authentic Ecolodges” (Eco-hotéis autênticos, editora Harper Collins, sem tradução para o português), um belo livro de mesa repleto de fotos de bangalôs remotos que com certeza vão inspirar a sua próxima viagem. Hitesh lista a seguir os eco-hotéis que ele elegeu como os melhores em suas respectivas categorias. 

1. Materiais de construção sustentáveis
Crosswaters Ecolodge

  
© Fornecido por Go Outside dez-eco-hoteis-do-mundo-para-voce-relaxar-1

Localidade: Parque Nankunshan, Guangdong, China

Inaugurado em 2007

Construído com muito bambu e segundo os princípios do feng shui, o Crosswaters é o primeiro eco-hotel integralmente planejado na China. crosswatershuizhou.com

 
2. Projeto criativo
Chumbe Island Ecolodge

  
© Fornecido por Go Outside dez-eco-hoteis-do-mundo-para-voce-relaxar-2

Localidade: Ilha de Chumbe, Tanzânia

Inaugurado em 1998

A ilha Chumbe possui um dos recifes com maior diversidade marinha do mundo. A equipe arquitetônica criou o chalé ecológico definitivo. chumbeisland.com

 
3. Pertencente e operado por cooperativa
Il Ngwesi Lodge

  
© Fornecido por Go Outside dez-eco-hoteis-do-mundo-para-voce-relaxar-3

Localidade: Laikipia, Quênia

Inaugurado em 1996

Pertencente à comunidade Il Ngwesi, este eco-hotel é o primeiro do seu tipo operado por uma cooperativa. Ele cria empregos para os moradores locais e os ajuda a conquistarem a independência financeira. ilngwesi.com

 
4. Programas de bem-estar holístico
Ranweli Holiday Village

  
© Fornecido por Go Outside

Localidade: Waikkal, Sri Lanka

Reformado em 1996

Com uma praia de belas areias de um lado e manguezais do outro, o Holiday Village costumava ser um hotel tradicional, inaugurado em 1975. Praticantes da medicina Ayurvédica assessoram os hóspedes sobre a maioria dos tratamentos holísticos para o corpo e a mente, disponíveis no hotel. ranweli.com

 
5. Técnicas de construção nativa tradicionais
Adrère Amellal

  
© Fornecido por Go Outside

Localidade: Oásis de Siwa, Egito

Inaugurado em 2000

Localizado próximo à fronteira com a Líbia, o Amellal parece brotar do meio da areia. Técnicas de construção tradicionais em sal-gema, conhecidas como “kershef’, foram usadas extensivamente para criar essa arquitetura única do deserto. adrereamellal.net

 
6. Conservação da biodiversidade
Campi ya Kanzi

  
© Fornecido por Go Outside

Localidade: Colinas de Chyulu, Quênia

Inaugurado em 1998

Localizado em Kuku Group Ranch, o Campi ya Kanzi pertence aos seis mil membros da tribo Maasai que moram lá. O eco-hotel ajuda a proteger os leões e as rotas migratórias dos elefantes. maasai.com

 
7. Experiências culinárias
Lapa Rios Ecolodge

  
© Fornecido por Go Outside

Localidade: Península de Osa, Costa Rica

Inaugurado em 1993

Servindo principalmente comidas locais, o restaurante Brisa Azul fica em frente ao oceano Pacífico. Jante um curry de coco ou uma salada de palmito fresco, depois compre o livro de receitas do restaurante para levar essas delícias para casa. laparios.com

 
8. Tecnologia inovadora
Guludo Beach Lodge

  
© Fornecido por Go Outside

Localidade: Parque Nacional de Quirimbas, Moçambique

Inaugurado em 2005

Com chuveiros feitos de bambu e um sistema de privadas de fossa seca, este hotel é realmente inovador. Relaxe com a vista do Oceano Índico. guludo.com

 
9. Arte como arquitetura
Las Torres EcoCamp

  
© Fornecido por Go Outside dez-eco-hoteis-do-mundo-para-voce-relaxar-5

Localidade: Patagônia, Chile

Inaugurado em 2000

Cada chalé em forma de domo se parece com a tenda tradicional de uma tribo patagônica, os kawesquar. Um artista local pintou murais que retratam a cultura e a natureza locais em cada tenda. ecocamp.travel

 
10. Programas de interpretação
Basecamp Maasai Mara

  
© Fornecido por Go Outside dez-eco-hoteis-do-mundo-para-voce-relaxar-4

Localidade: Koyiaki Group Ranch, Quênia

Inaugurado em 1998

Excursões com guias para conhecer as plantas medicinais tradicionais dos maasai e as aldeias da tribo, e safáris para conhecer a fauna local são parte da diversão no Basecamp Maasai Mara. basecampexplorer.com

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/10-eco-hot%c3%a9is-incr%c3%adveis-para-relaxar-e-ter-f%c3%a9rias-ecol%c3%b3gicas/ar-BBZQIU3?li=BByBfnF

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Top 5 das melhores praias do sul da Bahia.

Adriana Setti 


 

© Adriana Setti/Reprodução Caraíva à beira-rio: roots só que não

Ô terra abençoada este sul da Bahia. Falésias sem fim, rios multicoloridos, a maré baixa desenhando piscinas naturais, coqueiros a perder de vista. Aquela gente doce, calma e sorridente. A fartura de frutas, peixes, frutos do mar, receitas. E a lei do carpe diem a imperar e que leva até o sujeito mais sério a amanhecer sacudindo num forró, numa rave ou num luau. Fácil, facinho, um dos melhores destinos de praia do planeta.

E pra concordar comigo, basta encontrar praia que mais combina com você, indo de norte a sul, focando nas top 5:


  
© Adriana Setti/Arquivo pessoal Fim de tarde em Santo André quase na alta temporada: eu quero! Sossego!
 


Santo André

É assim: um oásis de paz separado do caos de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália pela balsa que cruza o rio Santo Antônio. Tem a vibe de um lugar roots, mas com pousadinhas ótimas pé na areia e até hotéis de luxo (só que numa pegada mais discreta).

Você vai amar se: curtir praias vazias, banhos de mar e rio, passeios de barco e muito (mas muito mesmo) sossego.

Contraindicado para: quem estiver a fim de badalar, especialmente depois das 22h, quando a maioria dos restaurantes fecha e só se ouvem grilos.

Só tem lá: uma quantidade de bons restaurantes impressionante para um vilarejo tão diminuto. Qualidade de Trancoso, só que com preços bem menos apimentados.

 

© Adriana Setti/Arquivo pessoal Quadrado de Trancoso: só ele é assim 


 
© Adriana Setti/Arquivo pessoal Apanhadores de sonhos no Quadrado: último vestígio hipoie?
 


Trancoso

É assim: um vilarejo charmoso encarapitado em cima de uma falésia, cercado de quilômetros de praias de areia dourada. Nas últimas décadas, virou ponto de encontro do jetset internacional – com preços de jetset internacional.

Você vai amar se: estiver a fim de ver e ser visto (além de magro e bem vestido).

Contraindicado para: quem estiver em busca do jeitão hippie que Trancoso teve até os anos 80 ou 90.

Só tem lá: o Quadrado, a praça que é o coração histórico e gastronômico da vila e que tem uma luz e uma atmosfera muito única.



 
© Adriana Setti/Arquivo pessoal Caraíva: rio, mar, barzin, forrozin, baladin…

É assim: um vilarejo de areia que finge ser rústico mas, hoje em dia, é dos lugares mais charmosos e badalados do Brasil. Ainda assim, você chega só de canoa, anda só de chinelo e tudo tem a mesma carinha de antes (só que, desde 2007, com luz elétrica e ar condicionado).

Você vai amar se: estiver a fim de badalar nos beach clubs da praia (ou nadar sossegado no rio), curtir uma baladinha intensa que vai migrando do barzin ao forrozin, quiser estar cercado de gente linda e cheirosa de todas as partes do Brasil.

Contraindicado para: quem tem preguiça de caminhar na areia fofa (e pena do cavalo que puxa a charrete) ou chama de perrengue o fato de ter que iluminar o próprio caminho à noite (ainda não há iluminação pública – e nem haverá porque melaria o espírito do lugar).

Só tem lá: afe tanta coisa… (suspiro profundo). As ruas de areia, a onipresença da MPB banquinho e violão, um cuidado visível para manter a aura de Caraíva intocada e aquele encontro do rio Caraíva com o mar vivido tão intensamente.


 
© Adriana Setti/ Fim de tarde épico na Praia do Espelho, depois que a multidão debanda
 


Praia do Espelho

É assim: uma das praias mais bonitas do Brasil onde, na maré baixa, formam-se lindas piscinas naturais diante de falésias majestosas.

Você vai amar se: estiver hospedado por lá (há pouquíssimas e caríssimas pousadas) para poder curtir todas as fases da maré, além do sossego da praia sem a multidão que vem de Porto Seguro passar o dia – a debandada acontece lá pelas 14h.

Contraindicado para: quem fizer questão de um mínimo agito noturno.

Só tem lá: uma combinação impressionante de praias (do Outeiro, Curuípe, Espelho, entre outras) com falésias, piscinas naturais, coqueirais, rios… E tudo muito bem preservado.
 


Corumbau

É assim: um vilarejo tranquilíssimo, com jeitinho de fim de mundo até, que só agora está despertando para o turismo.

Você vai amar se: curtir o sossego absoluto e for dos que piram na cor do mar.

Contraindicado para: quem quer ver, ser visto ou ter um mínimo de vida noturna.

Só tem lá: graças a uma barreira de corais e ao trabalho da maré, a água do mar tem a cor de mais azul e linda do sul da Bahia.

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/top-5-das-melhores-praias-do-sul-da-bahia/ar-BBYhGG9