Cidade fundada em 1616 oferece diversas opções de lazer para visitantes.
Veja roteiro com atrações históricas, gastronomia e passeios de barco.
Veja roteiro com atrações históricas, gastronomia e passeios de barco.
Do G1 PA
Mercado de Ferro do Ver-o-Peso (Foto: Dirceu Maués/O Liberal) |
Belém
é uma das maiores cidades da Região Norte, com 1,5 milhão de
habitantes. Fundada em 1616, a cidade surgiu pela importância
estratégica com a construção do Forte do Presépio na margem da baía do
Guajará, e cresceu graças à economia da borracha durante o período da
Belle Époque, cuja influência pode ser percebida na arquitetura dos
prédios do centro histórico.
Belém mistura a tradição bucólica que conquistou o poeta Mário de
Andrade e modernidade frenética das luzes e ritmos das festas de
aparelhagens. Para que visitante possa aproveitar as belezas desta
cidade que está prestes a completar 400 anos, o G1 elaborou um roteiro de até cinco dias com as principais atrações da capital paraense. Confira:
Mercado do Ver-o-peso é uma das principais atrações de Belém (Foto: Oswaldo Forte / O Liberal) |
Dia 1
O turista que visita Belém pela primeira vez não pode deixar de visitar
os principais cartões postais da cidade – felizmente é possível fazer
este roteiro a pé, permitindo que o visitante aprecie a paisagem da
cidade durante sua caminhada.
Pela manhã a dica é visitar o mercado do Ver-o-peso. O mercado tem 388 anos de idade, e condensa cores e sabores da região – lá é possível experimentar frutas regionais, como o bacuri, o cupuaçu e o açaí, que é servido na tradição paraense: com farinha e peixe frito. O turista também pode entrar em contato com as superstições amazônicas no setor dos vendedores de ervas, homens e mulheres que receberam a tradição oral do preparo de banhos e infusões que, segundo a crença popular, podem atrair sorte, saúde, dinheiro e alegria no amor.
Pela manhã a dica é visitar o mercado do Ver-o-peso. O mercado tem 388 anos de idade, e condensa cores e sabores da região – lá é possível experimentar frutas regionais, como o bacuri, o cupuaçu e o açaí, que é servido na tradição paraense: com farinha e peixe frito. O turista também pode entrar em contato com as superstições amazônicas no setor dos vendedores de ervas, homens e mulheres que receberam a tradição oral do preparo de banhos e infusões que, segundo a crença popular, podem atrair sorte, saúde, dinheiro e alegria no amor.
Saindo do Ver-o-peso, uma caminhada de cinco minutos pelo Boulevard
Castilhos França leva o visitante até a Estação das Docas, um espaço
construído nos anos 2000 para dar um novo significado ao antigo porto
fluvial de Belém. Com lojas, bares e restaurantes, a estação permite que
o turista aproveite a brisa do rio enquanto conhece a gastronomia e
cultura do estado.
De noite, uma boa pedida é conhecer a cidade de forma diferente, olhando para Belém a partir do rio: os passeios fluviais saem de um porto na Estação das Docas em horários regulares, sempre às 17h30 e 20h.
Dica do G1: após o passeio de barco o visitante pode aproveitar o resto da noite nos bares da estação, provando cervejas artesanais e tira-gostos regionais, feitos com pato e caranguejo.
De noite, uma boa pedida é conhecer a cidade de forma diferente, olhando para Belém a partir do rio: os passeios fluviais saem de um porto na Estação das Docas em horários regulares, sempre às 17h30 e 20h.
Dica do G1: após o passeio de barco o visitante pode aproveitar o resto da noite nos bares da estação, provando cervejas artesanais e tira-gostos regionais, feitos com pato e caranguejo.
Estação das Docas é uma das atrações de Belém (Foto: Fábio Costa/ Agência Pará) |
Dia 2
Uma das principais atrações de Belém é o Círio de Nazaré, um conjunto de romarias que acontecem em outubro cuja procissão principal, celebrada no segundo domingo do mês há 222 anos, reúne 2 milhões de pessoas. Seguir os passos da procissão permite que o visitante conheça uma parte importante da cultura de Belém, mesmo fora do período do Círio.
Uma das principais atrações de Belém é o Círio de Nazaré, um conjunto de romarias que acontecem em outubro cuja procissão principal, celebrada no segundo domingo do mês há 222 anos, reúne 2 milhões de pessoas. Seguir os passos da procissão permite que o visitante conheça uma parte importante da cultura de Belém, mesmo fora do período do Círio.
Interior da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (Foto: Ingrid Bico/G1) |
Pela manhã, o visitante deve ir até a Basílca de Nossa Senhora de
Nazaré, que fica na avenida de mesmo nome, no centro da cidade. Foi
neste local que, segundo a tradição católica, havia um igarapé onde o
caboclo Plácido encontrou a imagem de Nossa Senhora que deu inicio à
devoção mariana do estado. A igreja é conectada à Praça Santuário,
local que marca o encerramento da procissão do Círio, e está perto de
várias opções de lojas e restaurantes no centro da cidade.
Complexo Feliz Lusitânia foi onde Belém começou (Foto: Oswaldo Forte/Amazônia Jornal) |
Na parte da tarde, o turista pode se deslocar para a Praça Frei Caetano
Brandão, no bairro da Cidade velha, conhecer duas atrações da cidade: a
primeira é a Catedral Metropolitana, que foi construída pelo arquiteto
italiano Antônio José Landi em 1755 e serve como ponto de partida para o
Círio de Nazaré. Do outro lado da praça está a igreja de Santo
Alexandre, que abriga o Museu de Arte Sacra de Belém, que pode ser
visitado de terça a sexta-feira de 10h a 18h, e aos sábados e domingos
de 10h a 13h, mas permanece fechado nas segundas-feiras.
Após visitar o museu, o turista pode caminhar pelo Complexo Feliz Lusitânia, onde a cidade começou, e aproveitar a noite para conhecer o Forte do Presépio e a Casa das 11 Janelas, onde há um espaço para exposições de arte e uma bela vista para o rio.
Dica do G1: Além da tradição católica, Belém também é berço de religiões pentecostais. A Igreja-mãe da Assembléia de Deus foi fundada na cidade há 104 anos.
Da Ilha do Combu, é possível avistar quase toda a orla da capital paraense (Foto: Ingrid Bico/G1) |
Além dos seus bairros mais conhecidos, Belém também é composta por 39 ilhas. Em seu terceiro dia de viagem, o turista deve aproveitar para conhecer esta parte insular da cidade. E o melhor lugar para começar esta jornada é a praça Princesa Izabel, no Condor. Embora deteriorada, a praça é ponto de saída para a Ilha do Combu, um local onde é possível experimentar culinária rústica e banhos de rio longe do movimento da cidade.
Acesso aos restaurantes é feito de barco, que aportam em pequenos trapiches (Foto: Ingrid Bico/G1) |
Dica do G1: Viajantes sempre devem verificar as condições de segurança de barcos que fazem a travessia para o Combu, e só embarcar em transportes que disponham de equipamentos de segurança, como coletes salva-vidas, e com o eixo do motor coberto para evitar acidentes.
Pôr-do-Sol na praia do Marahú, ilha de Mosqueiro, Pará (Foto: Rebeca Sarges de Lemos/VC no G1) |
Dia 4
Continuando o passeio pelas ilhas de Belém, outro roteiro interessante é a ilha de Mosqueiro, distrito da cidade que ganhou apelido de “bucólico”. Para chegar até a ilha é preciso atravessar uma ponte que fica na rodovia PA-391. Chegando na ilha uma das atrações fica na Vila de Mosqueiro, onde diversas vendedoras comercializam cuscuz e tapioquinhas feitas na hora.
Tapioquinha vendida na vila de Mosqueiro é famosa (Foto: Reprodução/ TV Liberal) |
Com o estômago forrado, o visitante pode se dedicar a conhecer as
praias de Mosqueiro, como o Chapéu Virado e o Murubira – locais de muita
agitação durante os períodos de veraneio no mês de julho, feriados
prolongados e férias de final de ano. As praias da ilha chamam a atenção
pois, apesar de Mosqueiro não ser banhada pela água do mar, tem um
litoral que apresenta ondas formadas pela marola do rio.
Dica do G1: Ônibus urbanos saem da Praça do Trabalhador, perto do termina rodoviário, com destino a mosqueiro. Quando chegar nas praias, não esqueça o protetor solar! Mesmo em dias nublados o banhista pode sair com queimaduras de sol.
Visitantes do museu Emílio Goeldi podem conhecer detalhes da flora amazônica, como a Vitória Régia (Foto: Igor Mota / Amazônia Jornal) |
O último dia do visitante na cidade deve ser reservado para conhecer a riqueza de Belém, e o melhor lugar para começar esta caça ao tesouro é no Museu Paraense Emílio Goeldi. Criado em 1866, o museu é uma instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia que estuda a cultura, natureza e sociedades da Amazônia. Além de ser um centro de referência de pesquisa e biodiversidade, o museu mantém um parque zoobotânico que ocupa um quarteirão entre as avenidas Magalhães Barata e Gentil Bittencourt.
O ingresso para o museu, que dá acesso ao parque e exposições permanentes, custa R$ 2, com meia entrada para crianças, estudantes com carteirinha e idosos. O local pode ser visitado de 9h a 17h.
Mangal tem atrações como viveiro de aves, borboletário e orquidário (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal) |
Encerrando o tour, o visitante deve ir até a passagem Carneiro Rocha, no bairro da Cidade Velha. Lá fica o Mangal das Garças, um espaço público que serve de santuário para aves como flamingos, gaviões e garças. O local ainda tem restaurante, mirante, orquidário e um borboletário que também serve de vivieiro para beija-flores. O mangal fica aberto de terça a domingo, de 9h a 18h.
Dica do G1: O parque do Utinga, cujo acesso é pela Avenida João Paulo II, no bairro do Curió-Utinga, é uma excelente pedida para quem gosta de fazer trilhas e pedalar. Porém o local está em obras, e só deve receber visitantes após o mês de outubro.
Vista aérea do Parque do Utinga, em Belém (Foto: Fernando Araújo/O Liberal) |
Vale experimentar
- Os pratos típicos do Pará, como o tacacá, a maniçoba, o filhote e o açaí tradicional servido com peixe, camarão ou carne seca.
- Sucos e sorvetes de frutas como cupuaçu, bacuri e muruci.
- O cachorro quente vendido nos carrinhos espalhados nas esquinas. Ao contrário da maior parte do país, o "dogão" de Belém não é feito com salsicha: no pão vai carne moída temperada, maionese de repolho e batata palha.
- A cachaça de jambu, que deixa a boca amortecida.
- As vitaminas batidas com guaraná da Amazônia.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/07/belem-pa-o-que-fazer-o-que-visitar-o-que-comer-na-capital-paraense.html
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