quarta-feira, 27 de abril de 2016

Costa Amalfitana é o destino romântico número 1 da Itália.

Marcel Vincenti
Do UOL, na Costa Amalfitana (Itália)  


A cerca de 70 km da caótica cidade de Nápoles está um dos mais paradisíacos e românticos cenários do território italiano. Palco de filmes hollywoodianos, luas de mel apaixonadas e histórias milenares, a Costa Amalfitana é, sem dúvida, um lugar que propicia um encontro perfeito entre a terra e o mar – e entre turistas e seu sonho ideal de viagem.
A paisagem é o grande cartão de visitas da região: de seu calmo mar verde-esmeralda erguem-se, abruptamente, montanhas acidentadas que abrigam farta natureza mediterrânea e chegam aos 500 metros de altura. Neste caminho entre a água e o céu surgem, penduradas sobre as encostas, as quase 20 vilas que compõem a Costa Amalfitana. Os nomes são italianíssimos (Atrani, Positano, Ravello, Praiano, Maiore, Minori, Nocelle, Amalfi) e representam a alma de um lugar que sintetiza, como poucos locais na Itália, todo o significado da filosofia da "dolce vita".

A Costa Amalfitana percorre quase 60 quilômetros nas margens do Mar Mediterrâneo e, em um passeio pela região, o turista poderá se bronzear como um ator de cinema italiano, comer como um chefão da Cosa Nostra (ou da Camorra, entidade mafiosa mais atuante nos entornos de Nápoles) e explorar igrejas sentindo-se o mais sortudo dos arqueólogos.
O lugar é ponto de veraneio de celebridades do mundo inteiro, mas não é um destino só para milionários. Na região, turistas menos abastados podem andar tranquilamente de ônibus (uma passagem custa um par de euros) e dormir em hotéis e pousadas cujas diárias cabem no bolso (na vila de Atrani, por exemplo, há quartos duplos custando cerca de 50 euros). E na hora em que a fome bater, é só buscar -- e encontrar facilmente -- algum restaurante de baixo custo, onde uma refeição individual, contando com uma deliciosa massa e uma garrafa de vinho tinto, dificilmente sai por mais de 25 euros.
Porém, independentemente de seu orçamento, uma coisa é certa: a Costa Amalfitana é o tipo de lugar que deve ser explorado de mãos dadas com a pessoa amada.
Abaixo, cinco locais imperdíveis (e absurdamente românticos) da região:


Marcel Vincenti/UOL 
Turistas nadam em praia de Amalfi, um dos mais famosos destinos da Costa Amalfitana
 
Amalfi
Importante cidade portuária do Mediterrâneo entre os século 9 e 12 a.C., Amalfi é uma das cidades mais famosas de toda a Costa Amalfitana: exibe a piazza (praça) mais bela de toda a região (com lindos cafés e uma fonte coberta por querubins) e a igreja Duomo di Sant'Andrea, acessível por uma escada de 62 degraus e dona de uma arquitetura única, com influências árabes, bizantinas, barrocas e normandas. O templo começou a ser construído no século 10 e hoje abriga duas basílicas, um Museu Diocesano, afrescos de Vincenzo de Pino e uma belíssima pintura da crucificação de Cristo feita pelo artista napolitano Roberto Oderisi. Ao lado do Duomo di San Andrea encontra-se o “Claustro do Paraíso” (Chiostro di Paradiso), construção erguida no século 13 para abrigar as sepulturas das famílias nobres da região.

Na área de Amalfi o turista também pode visitar o Museo della Carta, que abriga uma das mais antigas fábricas de papel da Europa, e a Grotta dello Smeraldo -- gruta onde a água do mar ganha uma cor azul intensa e que fascina quem a visita.
Além disso, Amalfi exibe uma das melhores praias da região: apesar de haver pedras no lugar da areia, o mar é calmo e perfeito para o banho, e o turista não paga nada para tomar sol sobre a sua orla. Há cadeiras e guarda-sol para alugar, e os restaurantes locais vendem deliciosos panini (sanduíches), pizzas e cervejas Moretti por preços acessíveis. Em Amalfi, não deixe de provar o famoso limoncello, bebida alcoólica feita com os limões colhidos na Costa Amalfitana.
 
Atrani
Atrani está a 15 minutos de caminhada de Amalfi e, apesar de sua beleza, ainda não foi descoberta pelo turismo de massa. Sorte dos poucos viajantes que decidem explorá-la. Atrani abriga uma agradável piazza recheada de cafés e restaurantes, além de um dos mais belos campanários da região. Em agosto, é realizada na vila a tradicional “Festa do Peixe Azul”, promovida pelos pescadores locais e que envolve desgustações de comida, shows de música e saraus. A praia de Atrani não é das mais atraentes, mas vale a pena se hospedar na vila e usá-la como ponto de partida de explorações pela região. Amalfi está logo ali ao lado e na frente de Atrani passam ônibus que percorrem toda a costa. Para hospedagem extremamente barata, fique no hostel A'Scalinatella.


Marcel Vincenti/UOL 
Iates e igrejas ancestrais dividem a paisagem na Costa Amalfitana, no sul da Itália 
 
Positano
Junto com Amalfi, Positano é a grande vedete da Costa Amalfitana. Suas vielas românticas, muitas fechadas ao trânsito das Ferraris que circulam pela área, congregam lojas de artesanatos e caros restaurantes. Não deixe de visitar, na agradável praça Flavio Gioigia, a bela igreja de Santa Maria Assunta, erguida no século 5 em homenagem a San Vito e que abriga a famosa estátua bizantina de uma Madonna negra, além belíssimas pinturas sacras.

Positano tem duas praias perfeitas para o banho: a Spiaggia del Fornillo e a Spiaggia Grande – desta última saem barcos com destino à ilha de Capri. Para quem quiser passar o dia se bronzeando, um aviso: no local, o aluguel de guarda-sol e cadeiras são caros (mais de 20 euros pelo kit). Então, considere levar um canga e um chapéu caso o dinheiro esteja curto. E, caso o dinheiro esteja sobrando, invista-o em um refeição inesquecível no restaurante Lo Guarracino, que, além de um ambiente extremamente agradável, oferece deliciosos pratos à base de frutos do mar.
 
Nocelle
Nocelle é um destino ideal para quem quiser fugir do movimento turístico da Costa Amalfitana. A vila (que faz parte de Positano) está no topo de uma das mais altas montanhas da região (a quase 500 metros de altitude) e oferece paisagens amplas do Mar Mediterrâneo. A ela se chega a partir de Positano (há ônibus de linha que fazem a viagem) e, no local, o turista poderá fazer belas caminhadas entre silenciosas vielas e pequenos vinhedos.

Nocelle faz parte da famosa rota "Sentiero Degli Dei" (Trilha dos Deuses), que cruza cerca de 13 km da Costa Amalfitana, entre montanhas, oliveiras, vinhedos e outras paisagens espetaculares. Muitos dos caminhantes (e muitos turistas atraídos pela paz de Nocelle) acabam passando a noite na vila. Caso você tome esta decisão, vale a pena se hospedar na pousada Bacio del Sole, instalada em uma bela casa histórica de Nocelle.

 
Homem admira o Mar Mediterrâneo do topo de construção histórica da vila de Ravello 
 
Ravello
Situada em um dos pontos mais altos da Costa Amalfitana, Ravello já inspirou artistas como Richard Wagner e até hoje é um dos pontos mais atrativos da região. Além de oferecer vistas deslumbrantes da costa italiana, Ravello abriga uma igreja construída no final do século 11, uma piazza recheada de flores e cafés e a Villa Rufolo, construção histórica com jardins floridos perfeitos para um passeio.

Ravello é também sede de alguns dos principais festivais de música de Itália, realizados principalmente entre junho e setembro (o músico Toquinho foi um dos artistas brasileiros que já passaram por lá).
 
QUANDO IR
Julho e agosto são altíssima temporada na Costa Amalfitana: a época marca o alto verão europeu e as praias locais ficam lotadas -- aumentando os preços de hospedagem e alimentação exponencialmente. Maio, junho e setembro são os meses ideais para visitar a área: as temperaturas estão agradáveis, os preços tendem a ficar mais justos e há menos turistas nos quais esbarrar. É possível visitar a área durante o inverno europeu, mas muitos dos negócios das vilas estarão fechados.

http://viagem.uol.com.br/guia/roteiros/internacionais/costa-amalfitana-e-o-destino-romantico-numero-1-da-italia/index.htm

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Punta Cana une conforto, tranquilidade e lindas paisagens.

Marcel Vincenti/UOL
Localizado no extremo leste da República Dominicana, e banhado pelo mar do Caribe, o balneário de Punta Cana é um lugar perfeito para quem sonha em, durante suas férias, entrar em contato com a natureza e esquecer da vida Marcel Vincenti/UOL
Localizado no extremo leste da República Dominicana, e banhado pelo mar do Caribe, o balneário de Punta Cana é um lugar perfeito para quem sonha em, durante suas férias, entrar em contato com a natureza e esquecer da vida. O destino não oferece passeios históricos, grandes centros de compras ou oportunidades para se conhecer – de maneira profunda – a cultura dominicana. Mas é um lugar ideal para pessoas que querem conforto, tranquilidade e lindas paisagens diante de seus olhos.

Punta Cana se desenvolveu turisticamente a partir dos anos 1990 e, hoje, abriga mais de 40 hotéis divididos em 50 km de praias e que oferecem uma infinidade de serviços para seus hóspedes. Para começar, a maioria desses estabelecimentos é "all-inclusive", sistema que dá ao turista o direito de comer e beber à vontade durante sua estadia. A variedade de bebidas alcoólicas disponíveis, via de regra, não costuma ser muito grande, mas os buffets dos hotéis trabalham com verdadeiros banquetes, em que são servidos de lagosta a opulentos churrascos – e isso durante boa parte do dia e da noite.
 
Entre as refeições, os hóspedes têm a opção de relaxar nas praias privadas que cada hotel administra ou nadar nas enormes piscinas que ficam ao lado da orla, além de fazer compras, jogar em cassinos, jogar golfe, frequentar spa e até ir em discotecas nos complexos de entretenimento que existem dentro dos hotéis.
 
Ou seja, há pessoas que sequer “saem à rua” durante sua hospedagem. Esse público é composto hoje principalmente por famílias e casais em lua de mel, e dele faz parte um grande número de brasileiros: só em 2012, foram cerca de 10.000 turistas provenientes do Brasil que visitaram Punta Cana.
Os turistas mais inquietos, porém, têm motivos para sair de seu complexo hoteleiro e conhecer outros destinos da região. Passeios de barco à ilha Saona (um dos mais belos pedaços de terra do país) e até uma viagem a Santo Domingo (a interessante capital dominicana que fica a duas horas e meia de Punta Cana) podem – e devem -- ser realizados em uma viagem à ilha.
 
http://viagem.uol.com.br/guia/republica-dominicana/punta-cana/

segunda-feira, 18 de abril de 2016

No sul da Bahia, Prado tem 84km de praias calmas e muita história para contar.
 
Pierre Yves Schlup/Divulgação
As falésias da Praia da Paixão têm condições propícias para o voo de parapente Pierre Yves Schlup/Divulgação
A 213km de Porto Seguro em direção ao sul da Bahia, Prado é uma pequena cidade que esbanja casas coloridas, casarões antigos e ruas de pedra. Quem a visita se depara com uma interessante versão da história do Brasil contada pelos moradores, que defendem com "unhas e sorrisos" que a Barra do Cahy, que hoje pertence ao município, é o ponto geográfico onde Pedro Álvares Cabral desembarcou pela primeira vez. Em dias claros, é possível avistar o Monte Pascoal a partir dessa região, possivelmente do mesmo ângulo que os portugueses descrevem na conhecida carta de Pero Vaz de Caminha.
 
A igreja Matriz branca e azul no centro da praça principal é ponto de encontro dos pradenses que, durante os finais de semana, ficam de portas e janelas abertas observando o movimento nas ruas e as crianças brincando. Localizada na Costa das Baleias, Prado tem 84 km de praias tranquilas, algumas quase desertas, e é cortada por três rios: o Corumbau, Cahy e Jucuruçu.
 
Não deixe de visitar a Ponta do Corumbau, a última praia em direção ao norte do Estado e uma das mais belas da região. As falésias avermelhadas de 30m de altura da Praia da Paixão atraem os mais aventureiros, pois permitem voos de parapente sobre o mar.
 
Outra praia bastante famosa na região é Cumuruxatiba, apelidada de "Cumuru" por alguns. De lá, partem passeios de barco para avistar baleias jubarte que, nos meses de junho a novembro, dão show na costa baiana. De Cumuru e de Prado partem embarcações para os recifes de Guaratiba e Timbebas e, de Caravelas, para o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, que também é considerado o segundo melhor lugar de água salgada para praticar mergulho com cilindro.
 
Os passeios de barco pelo rio Jucuruçu até o encontro com o mar são uma alternativa quando as condições do mar não estão boas. Na volta, o turista pode conhecer uma parte do mangue vermelho e ver as espécies de caranguejo que habitam a região.
 
http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/prado/index.htm

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Navio de cruzeiro terá pista de kart com vista para o mar.

Do UOL, em São Paulo
05/04/2016
 
Divulgação/Norwegian Cruise Line
O kartódromo ao ar livre será uma das grandes atrações do Norwegian Joy 
O kartódromo ao ar livre será uma das grandes atrações do Norwegian Joy

O navio de cruzeiro Norwegian Joy, da companhia Norwegian Cruise Line, está em processo de construção e deve ser inaugurado em 2017. Projetado para transportar 3.900 hóspedes, o transatlântico terá, como grande novidade, uma pista de kart a céu aberto em seu deque superior.

No local, os viajantes poderão acelerar os carrinhos de corrida em um traçado com vista para o oceano e recheado de curvas. A Norwegian afirma que o Joy será o primeiro navio a oferecer uma atração deste tipo em alto-mar.  

Depois de inaugurado, o Norwegian Joy irá realizar viagens pela China, partindo dos portos das cidades de Xangai e Tianjin. Para agradar o público chinês, a embarcação também terá um jardim onde será possível praticar tai chi chuan. 

 
Divulgação/Norwegian Cruise Line
Projeção do Norwegian Joy, que será inaugurado em 2017

Além disso, a área de entretenimento a bordo incluirá piscinas, dois toboáguas (um deles com mais de 100 metros de extensão), cassinos, um teatro para espetáculos musicais e simuladores de corrida.

Para quem pagar mais, o navio terá uma espécie de primeira classe, com 74 luxuosas suítes, piscina privativa e serviços exclusivos, como o atendimento de mordomos. O Norwegian Joy também promete abrigar uma das maiores áreas de lojas duty free do mercado de cruzeiros. 

 
Divulgação/Norwegian Cruise Line
O navio terá um jardim para a prática de tai chi chuan

 
Divulgação/Norwegian Cruise Line
O Norwegian Joy promete oferecer quartos luxuosos para seus passageiros
 
http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/04/05/navio-de-cruzeiro-tera-pista-de-kart-com-vista-para-o-mar.htm 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

No aniversário de Fortaleza, veja 10 passeios para ir além das praias.

Adriana Terra
Colaboração para o UOL, de São Paulo


Fortaleza comemora 290 anos de sua fundação nesta quarta-feira (13). Para celebrar o aniversário da quinta maior capital do país, o UOL reúne um roteiro com dez passeios para quem quer conhecer melhor o destino.
De planetário a museu do caju, passando por construções históricas, mercado de peixe e feira de tapioca, a seleção vai muito além das belas praias que já atraem tanta gente até a região. Confira!

 
Adriana Terra/UOL
 
Centro Cultural Dragão do Mar
O complexo reúne uma série de atividades como cinema, desfiles, apresentações musicais e de teatro, além de abrigar museus como o de arte contemporânea e o da cultura cearense, além de planetário, a biblioteca Leonilson (homenagem ao artista homônimo), uma escola de artes e extensa área verde. Ali do lado, coloridas casinhas ao estilo colonial sediam simpáticos bares - ótima pedida para os fins de tarde. Mais informações: www.dragaodomar.org.br

Prefeitura de Fortaleza/Divulgação

 

Estoril

A construção da década de 20, localizada quase à beira-mar na Praia de Iracema, antigamente abrigava um cassino. Agora recebe um espaço cultural, com bar e restaurante bastante animados durante a noite. Tem shows, apresentações de teatro e programação de artes visuais. E o melhor: muitas das atividades são gratuitas. Mais informações: www.fortaleza.ce.gov.br/cultura/estoril
 
 
Divulgação

Centro das Tapioqueiras

Situado no bairro de Messejana, bem no caminho que leva até as praias do litoral leste, o local possui diversas barracas que preparam a iguaria com vários recheios, mas também dá para encontrar outros quitutes, como o cuscuz de biju recheado de queijo de coalho com carne seca. Onde fica: Av. Washington Soares, 10.125.
 
Divulgação

Casa José de Alencar

O autor cearense viveu na residência no início do século 19. Fica no sítio Alagadiço Novo, em uma grande área verde com museu, pinacoteca e biblioteca. Tem programação de forró e chorinho aos finais de semana. Mais informações: www.cja.ufc.br

 
Adriana Terra/UOL

Mercado Municipal

O mais famoso centro de compras local é um galpão com diversos andares de estandes de artesanato, comidas e bebidas. Tem roupas e toalhas de renda, literatura de cordel, bolsas de palha, redes coloridas, cachaças aromatizadas e muita castanha de caju, tudo a um preço justo. Para quem gosta de moda, ali também são vendidas as famosas sandálias de Espedito Seleiro, artesão de Nova Olinda (CE), cuja obra se tornou conhecida pelas parcerias com os irmãos Campana e a marca carioca Farm, entre outras. Mais informações: www.mercadocentraldefortaleza.com.br

 
Secretaria de Turismo / Getty Images

Mercado de peixes de Mucuripe

Reformado, possui diversas barracas onde é possível comprar peixe fresco ou sentar por ali mesmo para saborear alguns pratos, como lagostas, camarão alho e óleo, massas ou risotos de frutos do mar preparados na hora. Apesar de não ter o conforto de um restaurante, a bela vista para o mar compensa. Fica localizado na praia de mesmo nome.

 
Daniel Thompson/Arquivo pessoal

Theatro José de Alencar

Um dos marcos arquitetônicos da cidade, a construção de 1910 tem estrutura de ferro e influências art noveau em seu desenho. Abriga um espaço cênico a céu aberto, anfiteatro e biblioteca. A programação inclui peças, shows, apresentações de humor e exposições. Para quem quiser conhecer todo o local, que ocupa uma área bem grande, vale fazer a visita guiada. Mais informações: www.facebook.com/theatrojosedealencar

 
Renata Gama/UOL

Museu do Ceará

Primeiro a ser inaugurado no Estado, em 1933, possui seu acervo dividido em módulos de peças históricas e antropológicas. Guarda milhares de itens de coleções indígenas e religiosas, telas de pinturas, moedas, armas, móveis e documentos históricos. A coleção de literatura de cordel é uma das maiores do país, com cerca de 950 exemplares publicados a partir de 1940. Mais informações: www.facebook.com/museudoceara

 
Reprodução/Facebook

Caixa Cultural Fortaleza

O centro cultural tem programação bem interessante, mesclando o contemporâneo e o tradicional, indo de shows de artistas como Curumin e Tulipa Ruiz a feira de cordel. Exibe também documentários e tem programação infantil, com espetáculos ao ar livre. Mais informações: www.caixacultural.gov.br

 
Divulgação

Museu do Caju

Aberto em 2007, o simpático local celebra o fruto tão popular no Estado. Fica em uma chácara no município de Caucaia, a 15km da capital, e reúne artesanato temático, antiguidades relacionadas ao cultivo do caju - de máquinas a livros e discos - e lojinha. Dependendo do dia, é possível experimentar ali mesmo pratos preparados com o fruto, como hambúrguer e bolos. Mais informações: www.facebook.com/MuseuDoCaju

http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/04/12/no-aniversario-de-fortaleza-veja-10-passeios-para-ir-alem-das-praias.htm

domingo, 10 de abril de 2016

Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, já foi vizinho da África; saiba mais 

Vivian Ortiz
Do UOL, em Cabo de Santo Agostinho (PE)* 
 
Além de oferecer belas praias e abrigar o importante Porto de Suape, Cabo de Santo Agostinho, no estado de Pernambuco, já foi palco de um momento decisivo na história da humanidade. Isso porque a região marca o ponto de ruptura final entre os continentes sul-americano e africano. O "divórcio" da Gondwana, como era conhecido este pedaço de terra, aconteceu há cerca de 102 milhões de anos na era Cretácia, quando os dinossauros ainda circulavam pelo planeta, e foi um tanto quanto conturbado, com direito a erupções de vulcões e terremotos.
Gorki Mariano, professor do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), explica que quando uma massa continental muito grande se junta, o acúmulo de energia faz com que aquele pedaço de terra se rompa e comece a se deslocar. Trata-se de um processo que acontece até hoje e nunca para. “Ao longo do tempo, por exemplo, a tendência é que o oceano Atlântico fique cada vez mais largo devido ao deslocamento e se quebre em algum lugar, invertendo todo o processo", explica. Mas não precisa se preocupar: o especialista garante que isso deve acontecer daqui uns 40 milhões de anos, aproximadamente.

 
Vivian Ortiz/UOL
Antiga Casa do Faroleiro, em Cabo de Santo Agostinho
 
Resquícios desta época podem ser vistos, e visitados, até hoje na região. Um deles é o ponto onde fica a antiga Casa do Faroleiro, construção do final do século 19 que servia de morada para quem trabalhava no farol, além de depósito de material, peças sobressalentes e combustíveis. A base das ruínas, cujo acesso pode ser feito pela praia de Gaibú, está encrustada no solo granítico da época da ruptura, explica Mariano. Além do contexto histórico, o turista consegue visualizar uma bela paisagem dali, com o Porto de Suape e os navios de um lado e os prédios da orla de Jaboatão dos Guararapes do outro, ao longe. 
De acordo com o professor, o mesmo tipo de granito encontrado ali pode ser visto em terras africanas, na região onde hoje se localiza a Nigéria. A participação local na divisão dos continentes também fica clara no município de Ipojuca, distante 19km de Cabo. Lá, existe um neck vulcânico, algo como o “pescoço” do vulcão, visível na usina da cidade. “Este sítio tem bastante expressão topográfica e o turista consegue subir na estrutura natural, que tem um desnível de 35m da base até o topo”, ressalta Mariano.
 
Sai pra lá, Cabral!
O tempo passou e Cabo de Santo Agostinho manteve seu papel de destaque na história. Se você estiver passando por ali e perguntar o nome de quem descobriu o Brasil para qualquer criança que nasceu na região, é bem possível que a resposta seja Vicente Yáñez Pinzón e não Pedro Álvares Cabral. 


 
Vivian Ortiz/UOL
Existe até um monumento em uma das praças da cidade falando sobre o espanhol
 
Isso porque, segundo a história não oficial do Brasil, a expedição do espanhol chegou na região em 26 de janeiro de 1500, alguns meses antes da esquadra do português desembarcar no sul da Bahia. Pinzón desceu, lavrou o termo de posse e chamou o local de Cabo de Santa Maria de La Consolación.
O problema é que Espanha e Portugal haviam assinado o Tratado de Tordesilhas e qualquer terra na região, mesmo aquelas que ainda não haviam sido descobertas, pertenciam oficialmente aos portugueses. Nesta época, o local era habitado por índios da etnia Caeté, e a sua descoberta “oficial” acabou sendo creditada ao navegador italiano Américo Vespúcio, no dia 29 de agosto de 1501. 
Tempos depois, os portugueses chegaram ali e rebatizaram a área com o nome que conhecemos hoje, Cabo de Santo Agostinho. As primeiras povoações datam de 1618 e a maioria dos núcleos se concentrou no ponto mais alto da cidade: a Vila de Nazaré, região hoje conhecida como Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti. No local é possível fazer passeios interessantes, bem como admirar a bela paisagem em alguns mirantes.

Ponto estratégico


Vivian Ortiz/UOL
Forte Castelo do Mar teve importante papel na tomada da região pelos holandeses
 
Até então uma vila, a cidade se expandiu e, durante o século 17, os portugueses construíram numerosos monumentos e fortalezas ao longo de todo o litoral, como o Forte de Nazaré, erguido em 1632. No entanto, as terras acabaram sendo invadidas pelos holandeses, que renomearam a construção para Water Kastell, ou Castelo do Mar. Bem próximo a ele encontram-se as ruínas do Velho Quartel, pequena fortaleza que servia de apoio a construção militar.

Suas paredes foram feitas com pedras retiradas dos arrecifes da região, misturadas com areia, cal e barro, além de óleo de baleia. Ambas as construções são administradas hoje pelo exército brasileiro e abertas para visitações. É possível chegar de carro até certo ponto do caminho e de lá seguir o resto a pé. Na volta, dá ainda para saborear alguns doces regionais feitos pelos moradores da Vila de Nazaré, como a passa de caju, uma das especialidades locais. Falando na fruta, vale ressaltar que existem cajueiros em várias partes do parque, mas cuidado: quando está no pé, o fruto solta um óleo que, ao tocar na pele, se torna extremamente tóxico e causa queimaduras.

 
Vivian Ortiz/UOL
Este é o cajueiro, ainda na fase inicial da castanha
 
Saindo um pouco do circuito histórico, os turistas podem ainda se aventurar por um passeio de catamarã pela praia de Suape, bem em frente ao porto homônimo. Ele parte de um píer dentro de um resort da região, sempre de segunda a sábado, às 10h.

Custa R$ 50* por pessoa e passa bem perto dos arrecifes, do ladinho dos navios atracados ali, dando uma visão diferente do local. O final feliz? Tomar banho de mar em uma praia deserta, chamada de Praia do Amor, cercada por areias claras, águas cristalinas e muita história para contar.

* A jornalista viajou a convite do Vila Galé Eco Resort (www.vilagale.com)
** Preço consultado em dezembro de 2015, sujeito a alterações

http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/cabo-de-santo-agostinho/roteiros/cabo-de-santo-agostinho-em-pe-ja-foi-vizinho-da-africa-saiba-mais/index.htm

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Parque da Universal em Los Angeles inaugura área dedicada a "Harry Potter".

Piya Sinha-Roy - 06/04/2016

A nova área reproduz também o vilarejo de Hogsmeade, inclusive com seus telhados cobertos de neve. Imagem: Kevork Djansezian/Reuters

LOS ANGELES (Reuters) - Das ruas de paralelepípedos aos telhados cobertos de neve, fãs de "Harry Potter" poderão entrar no universo do bruxo na nova atração da Universal Studios Hollywood, e o parque temático aposta no poder de compra dos visitantes. "The Wizarding World of Harry Potter", que abre em 7 de abril, traz à vida o vilarejo de Hogsmeade, criado pela autora J.K. Rowling na saga dos livros e filmes.

O Universal Studios Hollywood já havia lançado novos brinquedos baseados em franquias de sucesso, como "Transformes", "Velozes e Furiosos" e "Os Simpsons", mas "Wizarding World" é a grande aposta do parque temático. A companhia informou que suas receitas aumentaram por conta da atração de "Harry Potter" nos parques de Orlando, que conta com duas instalações, Hogsmeade e o Beco Diagonal, separados pelo trem Expresso de Hogwarts.

Na nova área, visitantes poderão comprar diversos itens da série, de grandes penas de aves, que podem custar menos de 10 dólares, a varinhas interativas de mais de 50 dólares, assim como as vestes tradicionais da escola de magia Hogwarts, que custam cerca de 100 dólares. "Buscamos sempre a maior autenticidade possível, até mesmo com o nome das lojas" disse o diretor de supervisão de arte Alan Gilmore à Reuters. "Tem que ser uma experiência similar a andar pela Escócia e Inglaterra".

http://viagem.uol.com.br/noticias/reuters/2016/04/06/parque-da-universal-em-los-angeles-inaugura-area-dedicada-a-harry-potter.htm#fotoNav=5

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Castelo de Downton Abbey é aberto a visitantes e oferece hospedagem.

Rafael Mosna
Colaboração para o UOL, da Inglaterra  


Nem o clima temperamental britânico intimida quem se programa para visitar o Highclere Castle, no condado de Berkshire, sudeste da Inglaterra. O local é famoso por ser cenário da série “Downton Abbey”, que teve seus episódios exibidos no Brasil pela TV Cultura e GNT, e hoje está disponível (até a 5ª temporada) para assinantes do Netflix.

Quando a reportagem visitou o local, no fim de março de 2016 - início da primavera no Hemisfério Norte, era preciso enfrentar chuvisco e ventania incessante para caminhar pelos jardins que já foram cultivados por monges no século 12, embora o traçado atual seja resultado de um trabalho iniciado seis séculos depois.
No mundo real, a propriedade de quase 2.500 hectares ainda pertence à nobreza britânica. 

O castelo é considerado casa do oitavo conde e condessa de Carnarvon e é a sede da família há mais de 300 anos. Guardando similaridade com a ficção, a edificação foi transformada em um hospital durante a Primeira Guerra Mundial, recebendo pacientes a partir de 1914 (em “Downton Abbey”, a mansão vira uma casa de convalescença).

Durante o tour pelo castelo, é preciso seguir um caminho específico, delimitado por cordinhas e corredores. A biblioteca, onde Lorde Grantham passa grande parte de seu tempo, é o primeiro cômodo a ser visitado e arranca vibração e sorriso dos fãs. Dois espaços amplos abrigam 5.650 livros, muitos focados em assuntos como história, política e viagem.

 
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O Highclere Castle, no condado de Berkshire, sudeste da Inglaterra

Móveis, quadros e decoração são dispostos praticamente como mostrados na televisão. Porta-retratos da família Carnarvon espalhados em várias mesas pelas salas e corredores ajudam a lembrar que o local não é somente um set de gravação, mas sim na maior parte de seu tempo tratado (ainda) como uma residência (bastante incomum para os dias atuais, de certo).
O trajeto segue pelos salões, e a impressão que se tem é de estar literalmente dentro da série, transportando-se para o mundo aristocrático inglês do século 20. Em cada cômodo há um guia que faz questão de explicar a história do lugar ou responder dúvidas.

A entrada é permitida somente em um dos aposentos. Outros, como o utilizado por Lady Grantham na série, podem ser observado do lado de fora da porta. Todos possuem carpete, inclusive nos banheiros, algo comum em casas antigas no Reino Unido.
Cozinha ou quartos dos empregados não estão abertos à visitação. A alusão máxima aos criados é uma das escadas de acesso à área dos funcionários. Parte do andar inferior funciona atualmente como um espaço para uma exposição com temática egípcia - o quinto conde de Carnarvon participou da descoberta da tumba de Tutancâmon, em 1922.

As visitas, para adultos, custam 7 libras* para ver os jardins apenas (R$ 36**), 15 libras para exposição e jardins ou castelo e jardins (R$ 78**); ou 22 libras* para castelo, exposição e jardins (R$ 114**). Clique aqui para ver informação sobre dias e horários de abertura.

 
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Sala de jantar do Highclere Castle
 
Pernoite em ‘Downton Abbey’
É possível ainda se hospedar na propriedade que foi cenário da série, porém, isso não acontece no castelo onde a maior parte das cenas se passa, mas sim no London Lodge, a uns bons metros de lá - e sem direito a "criados" ao seu dispor.


Construído em 1793 pelo primeiro conde de Carnarvon, o London Lodge foi restaurado recentemente para "promover uma acomodação única e luxuosa para dois", com a ideia de unir beleza e simplicidade. Os cômodos principais, com grandes janelas, têm persianas de madeira feitas sob encomenda, cópias das originais.

Os hóspedes também podem fazer caminhadas e explorar a região. O pernoite custa a partir de 350 libras* (R$ 1.810**). Para 2016, as reservas no lodge já estão esgotadas. Novas estadias, de março a setembro de 2017, podem ser solicitadas a partir do fim de setembro.
 
Como chegar
A estação mais próxima do Highclere Castle é Newbury, com saídas geralmente a cada meia hora do terminal londrino de Paddington. Tíquetes de ida e volta custam cerca de 24 libras* (R$ 124**), mas é possível encontrar preços promocionais se a reserva for feita com antecedência (veja em www.nationalrail.co.uk). De Newbury é preciso pegar um táxi até o castelo, com valor que varia entre 15 libras* (R$ 78**) e 20 libras* (R$ 104**) cada corrida. Há estacionamento no local para quem fizer a visita de carro. O trajeto entre Londres e o castelo é de cerca de 110km.

* Preços pesquisados em março de 2016 ** Valores convertidos para reais em 4/4/2016
*** O jornalista viajou com apoio do Visit Britain


http://viagem.uol.com.br/guia/inglaterra/londres/roteiros/castelo-de-downton-abbey-na-inglaterra-e-aberto-a-visita-e-tem-hospedagem/index.htm 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Em abril, já é possível curtir lindas praias na Europa; conheça destinos.
 
Do UOL, em São Paulo 

Em abril, sob os ares da primavera no Hemisfério Norte, surgem boas oportunidades para o turista explorar algumas das mais lindas praias da Europa. 
Neste mês, mesmo com o mar às vezes gelado, o clima em alguns balneários europeus começa a ficar agradável, com temperaturas passando da barreira dos 20ºC e pouca muvuca sobre as areias.
É uma grande chance, portanto, para você curtir paisagens de lugares como as Ilhas Canárias, a Ilha da Madeira e o litoral grego sem ter que disputar, quase no tapa, espaços nas orlas com milhares de outros turistas. As multidões de forasteiros, comuns no alto verão, entre julho e agosto, ainda não chegaram a estas praias em abril.  
Abaixo, conheça sete destinos praianos europeus que merecem uma visita neste mês.

Eduardo Vessoni/UOL
Eduardo Vessoni/UOL 

Ilhas Canárias
Mais próximo da África do que da Europa, o arquipélago espanhol das Ilhas Canárias oferece temperaturas nos arredores dos 23ºC em abril. Suas sete ilhas principais possuem lindas praias banhadas pelo oceano Atlântico, em uma variedade de paisagens que pode agradar tanto o turista que gosta de ambientes rústicos como aquele que busca o conforto oferecido por grandes redes hoteleiras. Em Santa Cruz de Tenerife, a capital das Canárias, é possível passar o dia curtindo o sol em locais como a praia das Teresitas e a noite badalando em animados bares e discotecas. Já na ilha de Lanzarote, o ambiente é mais propício para aproveitar destinos isolados como a praia de Caletón Blanco (na foto), uma faixa de areia estreita de nove metros de extensão, com piscinas naturais formadas por rochas vulcânicas. Em Lanzarote também vale visitar a casa onde o escritor José Saramago passou os últimos 18 anos de sua vida.
 
Divulgação/Visit Madeira
Divulgação/Visit Madeira 
 
Ilha da Madeira
Outro destino europeu que fica perto do continente africano é a Ilha da Madeira, parte do território português. Sua temperatura média durante o dia em abril costuma passar dos 20ºC, com um solzinho agradável quase sempre presente sobre os turistas. Entre os destaques da área para quem gosta de mar estão a praia de São Roque (no leste da Ilha da Madeira e banhada pelas águas da bela baía de Machico), a praia da Prainha (na foto, com seu cenário vulcânico de areias escuras) e as piscinas naturais do Seixal, situadas perto da praia da Laje no Seixal e que possuem uma área de nado localizada sob uma gruta (muita boa para tirar fotos).
 
Mihael Grmek/Creative Commons
Mihael Grmek/Creative Commons 
 
Creta
Creta é a maior e mais populosa das ilhas gregas. Em abril, quando as temperaturas podem chegar nos arredores dos 25ºC e a alta temporada ainda está distante, alguns de seus mais populares destinos (como a praia de Vai, na foto, recheada de palmeiras e banhada por um lindo mar cristalino) ainda não se encontram apinhados de turistas. Outras praias que merecem uma visita são Myrtos e Elafonisi. E, entre uma orla e outra, o turista pode explorar os diversos lugares históricos que existem em Creta, como o sítio arqueológico de Knossos, com construções que remontam a milhares de anos antes de Cristo.
 
Romeparis/Creative Commons
Romeparis/Creative Commons 
 
Chipre
Cercada pelo mar Mediterrâneo e localizada perto do Oriente Médio, a ilha de Chipre começa a oferecer um bom clima para turistas em abril. Um dos destinos do local mais propensos a apresentar boas temperaturas é o balneário de Ayia Napa, no sudeste da ilha. Lá se encontra a linda praia de Nissi (na foto), com seus 500 metros de areia e mar azul claro. Entre outros destaques cipriotas está a praia de Paramali, situada no sul de Chipre, onde é possível admirar lindas paisagens mediterrâneas.
 
Marcel Vincenti/UOL
Marcel Vincenti/UOL 
 
Sicília
A ilha italiana da Sicília é recheada de praias paradisíacas. Muitas delas ficam ao redor da cidade de Catânia e já estão sob um agradável clima em abril, com temperaturas acima dos 20ºC. Destinos concorridos no alto verão, elas não costumam ficar muvucadas neste mês. Para curtir paisagens marítimas perto de Catânia, uma das melhores pedidas é a praia de Aci Castello (na foto), com sua orla de origem vulcânica banhada por um mar cristalino e coroada pelas ruínas de um castelo medieval. E, após curtir o mar, o turista pode escalar o vulcão Etna, que fica nesta região da Sicília.
 
Felipe Floresti/UOL
Felipe Floresti/UOL 
 
Ibiza
O baladeiro balneário espanhol de Ibiza, no mar Mediterrâneo, começa a aquecer as turbinas em abril. O local ainda não está sob o agito insano visto nos meses de julho e agosto, e isso pode ser ótimo para quem quiser curtir um dos destinos de praia mais belos da Europa sem muita bagunça. No final de abril, as temperaturas começam a ultrapassar com mais frequência a barreira dos 20ºC, o que já torna possível passar bons dias deitado na praia. A praia Comte, no extremo oeste da ilha (na foto), é considerada uma das mais bonitas de Ibiza, e merece sua visita enquanto você estiver por lá.
 
Dietrich Michael Weidmann/Creative Common
Dietrich Michael Weidmann/Creative Commons 
 
Malta
Malta é outro dos países europeus no mar Mediterrâneo que começa a oferecer clima de praia em abril. Um de seus cartões-postais mais famosos é a praia de Mellieha (na foto), a maior faixa de areia da ilha, com mais de 800 metros de extensão. No local, se o vento estiver favorável, é possível praticar windsurf e kitesurf. E, se o clima não estiver propício para pegar sol, saiba que Mellieha fica relativamente perto de Valletta, a capital de Malta, uma cidade que abriga lindos monumentos históricos como a imponente igreja de São João, construída em meados do século 16. 
 
http://viagem.uol.com.br/listas/em-abril-praias-europeias-paradisiacas-tem-clima-agradavel-e-sem-muvuca.htm