Vista da La Poza, baía formada pelas águas azuladas do Lago Villarrica e habitat de aves como cisnes de pescoço negro e patos Eduardo Vessoni/UOL |
Uma visita a Pucón, cidade chilena localizada em uma área de transição
entre araucárias e o chuvoso bosque valdiviano, não só faz bem para os
olhos, mas também para todo o resto do corpo.
Não é mesmo fácil acompanhar a velocidade de Pucón. Não só pelo ritmo
alucinante dos principais atrativos, mas também pela rapidez com que os
serviços se renovam, anualmente. Engana-se quem acredita que o destino
funciona apenas durante os meses de verão.
O
cenário natural da região das Araucanías, a 570 km de Santiago, tem uma
superfície de mais de 30 mil km² e é formada por uma geografia abundante
em araucárias, lagos e montanhas. Esse setor turístico compreende
centros urbanos famosos como Lican Ray, Villarrica e Pucón.
Essa última, cujas origens começam com o assentamento de militares no
local, no final do século 19, surgiu como opção turística, na década de
1940, com a inauguração do clássico Gran Hotel Pucón. Porém, só assumiu a
forma atual, em 2004, quando agências de turismo se instalaram na
região para explorar atrativos como o vulcão Villarrica, as águas termas
abundantes e as atividades em águas brancas, como os rios locais. E não
parou até hoje.
No entanto, a variedade e a
concorrência acirrada entre agências de turismo ainda não conseguiram
evitar um dos principais obstáculos para os bolsos mais apertados: os
altos preços praticados, sobretudo, nos hotéis e restaurantes das ruas
centrais da cidade que acabam afastando os visitantes menos dispostos a
pagar até três vezes mais por serviços básicos como transporte.
Talvez seja por isso que a vizinha Villarrica começa a aproveitar a
brecha e anda abocanhando viajantes que procuram opções com preços
justos. O roteiro também inclui belas imagens do lago e do vulcão que
deram nome à cidade, e ainda é capaz de surpreender com novos cenários
como os encontrados em Lincan Ray, balneário localizado na cidade de
mesmo nome, a 25 km dali.
Tranquila ou radical, superfaturada ou não, a região das araucárias é, naturalmente, para todos.
http://viagem.uol.com.br/guia/chile/pucon/index.htm
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