domingo, 31 de março de 2019

Com quase 200 castelos, Portugal motiva viagem pela história.
Marcel Buono

Apesar de os castelos mais famosos do mundo estarem espalhados por países como França, Alemanha e Reino Unido, toda a Europa conta com a presença das enormes fortificações medievais, e em Portugal é um grande exemplo de como eles podem ser vistos por todos os lados. Com cerca de 200 deles, o país é um prato cheio para quem gosta de pegar a estrada e viajar pela história.

Renato Machado

 

O nosso Viajante 3.0, Renato Machado, é uma dessas pessoas que se fascina (com razão) com a imponência das construções e, principalmente, com toda a história por trás das enormes muralhas de pedras. Por isso, desenhou um mapa com 171 pontos de interesse históricos para quem quer desbravar terras portuguesas.

A aventura vai desde o Castelo de Guimarães, um dos bastiões na formação de Portugal como nação, até o Convento de Cristo, em Tomar, morada de templários e exemplo do papel que a igreja católica exerceu ao longo da história lusitana. Para ler o artigo completo na nossa Blogosfera.


https://www.panrotas.com.br/destinos/alternativo/2019/03/com-quase-200-castelos-portugal-motiva-viagem-pela-historia_163127.html

segunda-feira, 25 de março de 2019

Praia do Jacaré, na Paraíba, tem nova estrutura para turistas.

Eduardo Vessoni


  
© Viagem em Pauta


Seja qual for a sua opinião sobre a atração, não dá para negar que o pôr do sol ao som do ‘Bolero’ de Maurice Ravel é um dos produtos turísticos mais procurados de toda a Paraíba.

A 18 km ao norte de João Pessoa, a Praia do Jacaré fica em Cabedelo, cidade que entrou no mapa do turismo paraibano por conta das apresentações diárias de Jurandy do Sax, quem toca de pé em um pequeno barco, enquanto turistas se acotovelam no calçadão diante do rio Paraíba para conseguir ver o músico.

No início de fevereiro deste ano, já se contabilizavam mais de 6.600 apresentações.

Saem as barracas que impediam a visão do rio (e cobravam ingressos para ver o músico no pôr do sol) e entra a revitalização da orla (ainda não concluída), mas que já conta com calçadão, um pequeno palco para shows e novos estabelecimentos comerciais para atender o alto número de turistas.

A nova estrutura da Praia do Jacaré faz parte do projeto ‘Cabedelo Mais Verde’ que inclui mudanças no paisagismo da orla do Parque Turístico de Jacaré, com supervisão da Secretaria do Meio Ambiente, Pesca e Agricultura da cidade.

“Quando aconteceu [a demolição das barracas por ordem do Ministério Público Federal] foi um pouco traumatizante porque tirou muita gente que vivia dessa atividade, gente da própria comunidade. Foi difícil, inclusive, para mim”, lembra o músico Jurandy, quem acredita que “as coisas vêm se ajustando aos pouquinhos.”

Difícil mesmo é sustentar a atração por tantos anos.

Desde 1993, Jurandy toca a música mais conhecida do compositor francês Maurice Ravel e ainda faz apresentações fora do estado e do Brasil, quando é substituído por outros músicos.

No exterior, já tocou no rio Sena, na França; em Roma e na Ilha de Lampedusa, na Itália; em Nova Iorque, nos Estados Unidos; e, em 2004, foi convidado para tocar em Levallois-Perret, cidade francesa onde Ravel está enterrado. 



 
© Fornecido por Eduardo Vessoni Lopes Apresentação do músico Jurandy do Sax, na Praia do Jacaré, em Cabedelo, próximo a João Pessoa (foto: Eduardo Vessoni)

“Eu vejo com alegria por ter contribuído para que esse produto hoje possa ter levado o nosso estado a ir além fronteiras. Eu me sinto feliz de fazer parte dessa história.”, descreve Jurandy do Sax, durante entrevista para o Viagem em Pauta.

Como tudo começou

Em 1993, o então Jacaré Bar reuniu um grupo de amigos para escutar a trilha sonora do filme ‘Retratos da Vida’ cujo Bolero de Ravel tocou, coincidentemente, na mesma hora do pôr do sol.

Dizem que, naquela época, o bolero no bar de Eleonora Falcão, uma das proprietárias do bar, era tão concorrido quanto à visita ao hotel Tambaú, em João Pessoa.

Logo veio José Jurandir Felix, que ainda não era conhecido como Jurandy do Sax.

Esse músico paraibano de Água Branca parava o carro no local, descia com seu instrumento e começava a tocar ‘Bolero’ às margens do rio. Em 1999, o mesmo músico acabou arrendando o bar que dera origem à experiência musical na Praia do Jacaré.


 
© Fornecido por Eduardo Vessoni Lopes Calçadão da Praia do Jacaré, em Cabedelo (foto: MTur Destinos/Cacio Murilo)

Naquela época o turismo na região ainda era tímido e só acontecia nos finais de semana.

“No dia a dia, ia um casalzinho ou dois, e alguém sempre lembrava ‘não vai tocar, não?’ E eu tocava ali mesmo, sentado num banquinho e tal, uma coisa bem intimista”, lembra o músico.

A partir do ano 2000, Jurandy começou a tocar, praticamente, quase todos os dias.

Primeiro, sobre um tablado de 26 metros que avançava sobre o rio. Mas em dezembro daquele mesmo ano, “num estado meditativo, bem envolvido”, o músico teve a ideia tocar dentro d’água, a bordo de um pequeno barco.

No dia 10 de fevereiro de 2019, Jurandy do Sax fez sua apresentação 6.691.

 

© Fornecido por Eduardo Vessoni Lopes 

Saem as barracas que impediam a visão do rio (e cobravam ingressos para ver o músico no pôr do sol) e entra a revitalização com calçadão com vista para o rio Paraíba, onde se apresenta o músico Jurandy do Sax (imagem: Eduardo Vessoni)

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/praia-do-jacar%c3%a9-na-para%c3%adba-tem-nova-estrutura-para-turistas/ar-BBVdbRU?li=AAggSpM

quinta-feira, 21 de março de 2019

Guia de viagem: Aruba é um destino perfeito para quem ama calor.

Da Redação


  
© Reprodução Instagram Aruba-praia

Aruba é o Caribe sem erro: clima ensolarado e quente o ano inteiro, inúmeras praias com mar que mescla tons do azul-turquesa ao verde-água, boas opções de resorts pé na areia, restaurantes bacanas e alta dose de adrenalina em passeios para mexer o corpo quando se cansar da espreguiçadeira do hotel.

A Ilha Feliz, como é conhecida, fica ainda mais convidativa aos brasileiros porque não precisamos de visto para entrar no paraíso nem fazer um intensivão para garantir a comunicação – o papiamento, idioma oficial junto com o holandês, mistura várias palavras do português (o “bom dia” vira “bon dia”, por exemplo). E, na hora de comprar seu souvenir, os florins arubanos não vão fazer falta se você tiver dólar ou euro. Separe os biquínis (um maiorzinho para as aulas de windsurfe) e embarque rumo ao verão para…
…Relaxar em frente a um mar inacreditavelmente azul

A maioria dos hotéis se estende pelas praias de Eagle e Palm Beach, de águas calmas e claras. Faça uma caminhada de reconhecimento pelos longos trechos de areia branca ao lado das “divi-divi”, árvores-símbolo local – os troncos parecem ter sido retorcidos pelo vento em direção ao mar. Eagle Beach, inclusive, foi considerada a terceira praia mais linda do mundo pelos usuários do site TripAdvisor neste ano.

Alugue um carro ou uma scooter para chegar a outros pontos, sem os prédios dos hotéis no horizonte, como Malmok Beach e Arashi Beach, onde só alguns quiosques de sapê fazem sombra. Em direção ao sul da ilha, vale parar em Mangel Halto, uma piscina natural cristalina enfeitada por um mangue com deque de madeira. Depois, rume a Baby Beach, outro pedacinho
 de sonho em Aruba: com formato de meia-lua, tem um mar azul tão claro que permite ver os peixinhos passando embaixo da gente. Ótimo lugar para assistir ao sol se pôr!
…Movimentar o corpo numa paisagem inesperada

O Parque Nacional Arikok, que cobre mais de 20% da ilha, faz contraste incrível com as praias. A região concentra colinas áridas, cavernas, cactos e rochedos que despencam no mar –
as vistas são incríveis e garantem fotos de tirar o fôlego! No centro de visitantes, passe pelo pequeno museu para ter uma ideia melhor
 do lugar e retire guias que levam a trilhas de diferentes extensões e podem terminar com um mergulho refrescante na Cura di Tortuga, piscina natural represada entre as pedras.

Quer mais adrenalina? Contrate um passeio guiado de mountain bike na Aruba Active Vacations,
 que oferece tours para todos os níveis de condicionamento (a experiência de 2h30, com transfer do hotel, sai por US$ 55). A pedalada diferentona percorre um terreno acidentado, com pedras, vegetação rasteira e areia.
Onde ficar em Aruba

Resort completo
O Aruba Marriott Resort (diárias desde US$ 269) 
é um dos preferidos dos brasileiros que vão a Aruba. De frente para um belo trecho de Palm Beach, reúne quartos grandes com varanda, restaurantes e bares (alguns deles pé na areia) e o maior cassino da ilha, o Stellaris. O centro fitness moderno fica aberto 24 horas e o ótimo Mandara Spa oferece massagens a dois.

Hospedagem + bem-estar
Na vizinha Eagle Beach, o hotel-butique Manchebo Beach Resort & Spa (diárias desde US$ 250) tem pegada wellness: todos os dias, há aulas
 de ioga e pilates gratuitas na programação, além de spa e academia, tudo entre belos jardins.

Intimista
O Bucuti Tara Beach Resort (diárias desde US$ 350) chama a atenção dos casais. Exclusivo para adultos, tem quartos superespaçosos, spa, academia e restaurantes de primeira, além de cabanas na areia da praia onde uma piña colada está a um estalar de dedos.

Se quiser exclusividade
Se você gosta de ostentar cliques para suas redes sociais, o Renaissance Aruba Resort & Casino (diárias desde US$ 191) oferece uma ilha privativa com flamingos (fotogênicos e mansinhos!) que só os hóspedes podem visitar.

Bom custo-benefício
Fique no Beach House Aruba (diárias desde US$ 95), na bela Hadicurari Beach, com oito quartos fofos e coloridos com cozinha e piscina com jardins e rede.
…Gastar calorias na água

No finalzinho de Palm
Beach, alugue sua
prancha de stand-up
paddle com a empresa
 Vela (
US$ 25 a hora) e reme
curtindo a brisa no mar
 tranquilo – melhor 
fazer isso no fim da tarde, quando o sol dá uma aplacada. A empresa também organiza aulas de SUP Yoga (a partir de
US$ 60) para quem se garante no equilíbrio (um core forte é essencial).

O passeio de caiaque pela ilha (a trip de seis horas da Kayak Adventure inclui equipamento, guia, almoço e transfer do hotel a partir de US$ 80) passa por lugares inesquecíveis como a Spanish Lagoon, uma lagoa turquesa com cara de fundo de tela de computador. Já os ventos que chegam à costa oeste são aproveitados para kite e windsurfe – a Windsurfing Aruba oferece aulas de duas horas a partir de US$ 50.

Mas, se o seu negócio é se jogar na água mesmo, contrate um tour de barco da Jolly Pirate; US$ 60, com quatro horas de duração): mergulhe com snorkel nos recifes de corais de Boca Catalina, onde a vida aquática inclui peixinhos coloridos, estrelas-do-mar, moreias e tartarugas, e depois aproveite os drinques e comidinhas inclusos.
 

Dia extra:
…Passear por lojinhas e construções históricas

Sobrou tempo na ilha ou gosta de se aprofundar na cultura local?
 O centro guarda algumas casinhas coloniais coloridas e programas culturais, como o Museu Arqueológico de Aruba, que tem uma
 coleção novinha sobre a história da arqueologia na ilha e uma fachada fotogênica.

Na Main Street e ruas adjacentes, lojas internacionais como Victoria’s Secret, Nike e Mango dividem espaço com o comércio de souvenir e redes locais interessantes – compre os presentes de viagem na Aruba Aloe, que vende cosméticos cheirosos à base de aloe vera produzida na ilha em embalagens com carinha artesanal.

Já se você ama uma feirinha, veja as do L.G. Smith Boulevard, com comidinhas
 e souvenirs (camisetas, bolsas, bijuterias, entre outras coisas). Termine o dia no Pinchos Grill & Bar, um restaurante de palafita com pratos com frutos do mar, como ceviche de peixe e cauda de lagosta com maionese de curry e abacaxi (preço médio, US$ 30).


Onde comer e beber em Aruba
O público número 1 de Aruba são os americanos, por isso há muitas redes de fast-food por lá. Mas também não faltam bons restaurantes.

Chef badalado
O White Modern Cuisine traz o menu degustação com cinco pratos (US$ 85) do chef arubano Urvin Croes (atum com molho creole e creme de abacate, por exemplo). Tente uma reserva na área externa.

Romantismo em alta
Outra pedida sofisticada é o Scraming Eagle, que mistura a Europa com o Caribe em receitas como a lagosta com pasta carbonara. Dá para trocar a mesa com vista para o mar por uma cama king-size para um jantar romântico.

Pegada fit
Já o Yemanja traz um menu de comida saudável, com uma grande variedade de saladas, sopas e pratos vegetarianos.

Comida local
Para se esbaldar de frutos do mar e drinques geladinhos, vá no Aqua Grill – a entrada é uma seleção de ostras.

Parada rápida
Mas, se a ideia é apenas fazer um lanchinho saudável no meio do dia, passe no Garden Fresh Café, famoso por seus shakes de frutas e wraps com ingredientes orgânicos.
 

Como chegar em Aruba
Não há voos diretos do Brasil para a ilha, cujo tamanho equivale a um quarto de Florianópolis. De Avianca, é preciso parar na Colômbia para então pegar mais uma hora de avião até a capital, Oranjestad. A alternativa é voar de Copa Airlines com conexão no Panamá e mais uma hora e meia antes de ver o mar caribenho pela janelinha.
 

Quando ir para Aruba
Aruba tem sol o ano todo e está livre de furacões que assolam grande parte do Caribe. Uma dica boa é ir entre abril e agosto, época das férias de verão para
 os americanos (eles vêm mais de dezembro a março, quando está frio por lá). Na baixa temporada, os preços dos hotéis caem para menos da metade do preço.

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/guia-de-viagem-aruba-%c3%a9-um-destino-perfeito-para-quem-ama-calor/ar-BBIFFJH

domingo, 17 de março de 2019

De Norte ao Sul: 6 praias brasileiras paradisíacas e que quase ninguém visita.

Paulo Nobuo 


  

© marcio chagas/shutterstock calhetas praia pernambuco 0218 400x800

Com mais de 7.367 km de extensão, o litoral brasileiro é o 16º maior do mundo e conta com mais de 2 mil praias. Se uma pessoa decidisse visitar uma praia por dia, levaria quase 6 anos para ver todo o litoral do país.

Mesmo diante de toda a variedade, muita gente acaba frequentando os mesmos lugares, simplesmente por não conhecer algumas das praias brasileiras paradisíacas que merecem a visita. Confira algumas sugestões, de norte ao sul do país:
 

Praias brasileiras pouco visitadas 

 
© rodrigo guim/shutterstock ubatuba brava da almada 0218 400x800

Praia Brava da Almada: localizada em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, a praia é rodeada por mata Atlântica e tem paisagem paradisíaca com sua areia fofa e mar cristalino. A região é ideal para quem busca contato com a natureza e quer ficar longe de aglomerações.


  
© lazyllama/shutterstock itacoatiara praia rj 217 400x800

Itacoatiara: localizada no município de Niterói, bem perto da capital do Rio de Janeiro, a praia possui grande faixa de areia e belas formações rochosas. A área ainda agrada a turistas que gostam de trilhas que permitem a visão de toda a beleza da região.


  
© FoapAB/shutterstock pernambuco praia calhetas 0218 400x800

Calhetas: a praia de Pernambuco conta com águas tranquilas e tem sua paisagem paradisíaca composta por barquinhos no mar, bela faixa de areia, ideal para curtir um descanso apreciando o que há de mais bonito da natureza brasileira.


 
© Jamille Medeiros Ripardo/shutterstock icarai de amontada 0917 400x800

Icaraí de Amontada: a praia, uma das mais isoladas do Ceará, fica a 220 km de Fortaleza e é boa opção para pessoas que querem conhecer as belezas do Nordeste, mas sem ficar “brigando” por um espaço na areia em pontos turísticos agitados.


  
© Matt Amery/shutterstock parque municipal lagoinha do leste 0917 400x800

Parque Municipal Lagoinha do Leste: localizado em Santa Catarina, ele conta não somente com uma praia paradisíaca como também oferece passeios em cachoeiras e lagoas, visitadas apenas por trilhas a pé, em uma região cercada por 480 hectares de Mata Atlântica.

 

© Mariano Villafane/shutterstock alter do chao 0118 400x800 

Alter do Chão: localizada na cidade de Santarém, no Pará, a praia fluvial é banhada pela água doce do rio Tapajós e tem vegetação amazônica. Conhecida como “Caribe Brasileiro”, ela tem 100 km de extensão e é visitável apenas algumas vezes ao ano, quando a maré do rio está baixa.

https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/de-norte-ao-sul-6-praias-brasileiras-paradis%c3%adacas-e-que-quase-ningu%c3%a9m-visita/ar-BBJMmso

segunda-feira, 11 de março de 2019

Silversea anuncia cruzeiro de 167 dias e 30 países para 2021.

Marcel Buono

A Silversea Cruises levará seus cruzeiros para um novo patamar a partir de 2021, quando seu Uncharted World Tour será realizado pela primeira vez a bordo do Silver Cloud. Serão 167 dias de viagem com 107 portos para atracar e 30 países para visitar entre 30 de janeiro e 16 de julho. A cidade de Tromso, na Noruega, será o destino final da expedição marítima que terá Ushuaia, na Argentina, como ponto de partida.

Divulgação/Silversea

 
Silver Cloud conta com casco reforçado para superar obstáculos de gelo

A longa viagem está programada para ter dez etapas, começando com uma visita à Antártica antes de subir pela costa do Chile até Valparaíso. Entre 17 de fevereiro e 28 de abril, o navio atravessará o Oceano Pacífico, passando por dezenas de ilhas como a Ilha de Páscoa, Bora Bora e Taiti, além do litoral norte da Austrália, antes de atracar em Singapura.

Na Ásia, a embarcação viajará pela Índia e por portos na Península Arábica antes de atravessar o Canal de Suez rumo ao Mar Mediterrâneo. As ilhas gregas são as primeiras atrações europeias do itinerário, com uma parada em Atenas programada para o início de junho. Ainda no Velho Continente, cidades como Cagliari (Itália), Sevilha (Espanha) e Lisboa (Portugal) aparecem com destaque na viagem.

Após atravessar o Canal de Gibraltar e invadir o Oceano Atlântico rumo ao Norte, o Silver Cloud passará por portos franceses antes de atracar em Londres, capital da Inglaterra. De lá, segue subindo pelo Reino Unido até encontrar a Islândia, tendo Reykjavik como ponto de partida da última etapa do roteiro.

No dia 3 de julho, a embarcação deixa a isolada ilha próxima do Ártico e segue para ainda mais perto do Polo Norte da Terra, mais precisamente para Svalbard, ilha que já faz parte do território norueguês. No dia 16, Tromso, oitava maior cidade da Noruega, marca o fim da epopeia.

Desenvolvido para superar até os mares congelados dos extremos do planeta, o Silver Cloud tem capacidade para 254 passageiros e 212 tripulantes. No total, são oito opções de suítes, cada uma mais luxuosa que a anterior, para viajantes que buscam explorar as belezas do mundo com o máximo de conforto. 


https://www.panrotas.com.br/destinos/luxo/2019/01/silversea-anuncia-cruzeiro-de-167-dias-e-30-paises-para-2021_162001.html

terça-feira, 5 de março de 2019

Búzios: roteiro completo pelas atrações do município.

Ariene Leite

 
 

© iStock Ferradura, Buzios Rio de Janeiro,

Dizem que não devemos retornar aos lugares em que fomos felizes. O aforismo popular parecia fazer sentido sempre que eu pensava em voltar a Búzios. Talvez para manter a lembrança intacta, porque “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia…”, como na canção do Lulu. A calmaria da pequena Praia dos Ossos, o rebuliço da Rua das Pedras, a brisa da Orla Bardot, as luzes prateadas do mar no fim da tarde, os barquinhos coloridos – será que tudo continuava lá? Foi um cenário que marcou uma época luminosa da minha vida, nos idos dos anos 90, quando Búzios era sinônimo de sol, sal, paixão, pescarias, mergulhos, dias inesquecíveis e noites de estrelas cadentes.

Pois foi exatamente na mesma Praia dos Ossos, onde eu costumava alugar casas de férias, que descobri, quase duas décadas depois, um novo canto – e o encanto se refez. Do lado esquerdo da praia, aos pés da Igreja de Sant”Ana, uma antiga capelinha branca, envolta em hibiscos vermelhos, fica o hotel Vila da Santa.

Sabemos que a hospedagem faz toda a diferença em um destino repetido. A arquitetura do lugar é inspirada em uma vila de pescadores do Mediterrâneo, com os quartos distribuídos entre pátios e escadas em diversos níveis.

Um charme. No quarto, ao abrir as portas de treliça da varanda, dei de cara com a piscina, de desenho ondulado, entre canteiros de roseiras em flor. “A última novidade é sempre uma rosa”, diz um poema de Mario Quintana. Logo me inspirei em revisitar a praia, na mesma tarde. E não é que a prainha dos Ossos continua praticamente igual? A clássica Pousada Corsário ainda ocupa a esquina principal. O casarão em frente, que eu alugava fora de temporada, também virou pousada. Não cheguei perto porque achei estranho ver pássaros em gaiolas decorativas no jardim. Soube depois que as gaiolas ficam abertas. Menos mal.

Praias e prainhas


 
© Wikimedia Commons A Praia da Armação, barquinhos, pescadores… Tá sentindo a maresia?

Armação dos Búzios, ou simplesmente Búzios, é uma península com 23 praias, distribuídas em 8 quilômetros de extensão. Ficar na Praia dos Ossos é tão conveniente quanto no Centro. Embora não seja boa para banho de mar, a praia tem um visual sensacional e seu ponto de “aquatáxi”. Uma das comodidades divertidas em Búzios são os barcos-táxi, que levam às praias mais próximas, como Azeda e Azedinha, aonde se pode chegar também por uma trilha curta.

O barquinho rapidamente me transportou de volta ao passado para eu ver que as duas praias vizinhas continuam belas e sossegadas. Não têm sequer barracas, apenas vendedores ambulantes, que passam com bebidas e petiscos como espetinhos de queijo coalho e camarão. Outra particularidade do balneário são as praias gêmeas – uma maior e uma menor, com o nome no diminutivo. Tem João Fernandes e João Fernandinho, gostosas para banho, com ondas leves e faixa de areia generosa.

Na temporada, lotam, e é comum os bares cobrarem consumo pelo lugar ao sol. Também são as preferidas dos argentinos, e eles são muitos em Búzios! Já Tartaruga e Tartaruguinha, mais distantes dali, são tão concorridas quanto. Atraem os visitantes pelas águas tranquilas e a chance de ver tartarugas marinhas.

A Praia dos Ossos é uma localização estratégica porque fica a 15 minutos a pé da Rua das Pedras, onde se concentra boa parte do agito – a partir de uma caminhada pela Orla Bardot. A atriz francesa Brigitte Bardot deu fama internacional ao balneário, quando se refugiou ali, nos anos 60, a ponto de batizar um calçadão e ganhar uma estátua.

Fazer uma foto com BB é um dos clichês turísticos ao qual poucos visitantes resistem. Ao longo da orla, há também a escultura dos pescadores puxando uma rede no mar, um dos cartões-postais da cidade, e um Juscelino Kubitschek, deslocado e difícil de identificar. Tudo obra da escultora paulistana Christina Motta, que recentemente recriou Tom Jobim no calçadão de Ipanema.

Quem te viu, quem te vê
Brigitte Bardot descobriu Búzios em 1964, uma praia então deserta, fugindo de jornalistas e fotógrafos. Gostou tanto que ficou mais de três meses na vila de pescadores, que era “selvagem”, como ela mesma definiu, em entrevista recente ao site da Radio France Internationale (RFI). “Guardo recordações únicas. Na época, era apenas uma aldeia de pescadores, sem água encanada ou eletricidade. Vivíamos como Robinson Crusoé em praias selvagens e desertas. As ruelas eram cheias de leitões pretos e galinhas. Nós vivíamos de pesca, farofa, mangas e muito sol”, disse a atriz. Não demorou para Búzios ficar conhecida como a “Saint-Tropez brasileira” e receber cada vez mais turistas.

A lembrança mágica, porém, se quebrou diante dos rumos que o balneário tomou. “O que Búzios se tornou hoje me deixa atordoada. É uma pena”, lamentou madame BB, na mesma entrevista. É verdade que Búzios não é mais aquele oásis de tranquilidade, especialmente na alta temporada, mas não perdeu de todo o savoir-faire. Quanto à atriz francesa, uma mulher de 82 anos ainda bela e conhecida pelo engajamento na defesa dos animais… Não se pode dizer que sua biografia seja coerente com o estilo hippie que marcou sua passagem pelo lugar que celebrizou.




 
© Wikimedia Commons Uma das fachadas com janelas coloridas da Prla Bardot

À medida que envelheceu, a musa ousada abraçou teorias de extrema direita e declarou apoio à candidata Marine Le Pen. Ainda bem que a Orla Bardot continua a mesma, cortada por um longo cais de madeira, daqueles que convidam a passear e esquecer os olhos no horizonte. Logo no início, para quem vem dos Ossos em direção ao Centro, outro cais chama a atenção pela quantidade de gaivotas empoleiradas em fila, numa espécie de corrimão do deque. O “cais dos pescadores”, como é conhecido, fica ao lado do Iate Clube.

Abriga um bar meio bagunçado, com um cardápio plastificado que oferece isca de peixe e lula à dorê a preços salgados para as instalações, mas com boa cotação para a cerveja de garrafa. Deu para descolar uma mesinha e ficar a ver barquinhos e gaivotas, ao sol de inverno no meio da tarde.

Logo mais adiante, do lado esquerdo da orla, o Morro do Humaitá concentra algumas das pousadas mais charmosas do balneário, com vista king-size para a Baía da Armação. É o caso da romântica Vila d”Este, em que as suítes mais sofisticadas têm hidro na varanda. No verão, o terraço e a piscina de borda infinita são ponto de encontro para o sunset. Colado à piscina, o restaurante Altto oferece um menu de maravilhas do mar, como cherne com cuscuz de camarões, e carta de vinhos a preços atraentes.


 
© Divulgação Casas Brancas Boutique Hotel & Spa, Búzios

À noite, a vista é um palco iluminado. O vizinho Casas Brancas Boutique Hotel & Spa é um clássico da área. De estilo boho chic, seu terraço já estampou matérias de revistas do mundo inteiro. O restaurante italiano Deck, no térreo, de frente para o calçadão, teve seu cardápio recentemente reformulado pelo chef argentino Gonzalo Vidal, responsável também pelo Místico, restaurante sensação do momento na Pousada Abracadabra.

Com vista panorâmica para o mar da Armação, a Abracadabra tem um belo custo/benefício para quem procura algo luxuoso. A decoração é clean, com muito branco, madeira e varandas espaçosas. O café da manhã caprichado, com sucos detox em garrafinhas individuais e bolos caseiros, é de dar saudade.Argentino de Santa Fé, o chef Gonzalo Vidal, aos 31 anos (nove deles no Brasil), trocou o Rio por Búzios, há um ano, para criar uma cozinha que define como “honesta, sazonal, fresca sem frescura”.



 
© Reprodução Sobremesa do Restaurante Mistico, em Búzios

Segui o conselho de uma amiga carioca e fui conferir o restaurante Místico. O menu degustação foi surpreendente, começando com sashimi de namorado, marinado em salicórnia (uma planta marinha salgada) e molho ponzu, seguido de cupim braseado com musseline de raízes e uma inusitada “gema frita”, crocante por fora e molhadinha por dentro, entre outras invenções. O único senão foi para o tortellini de cordeiro, um pouco duro. Nada que os morangos com baunilha e hortelã da sobremesa não fizessem esquecer, em uma noite realmente mística…

No dia seguinte, o chef Vidal falou sobre como Búzios, como toda cidade litorânea, sofre na baixa temporada. Somada à crise, essa dificuldade coloca em perigo a qualidade da oferta gastronômica. Dá para notar, ao caminhar pela orla, pelos restaurantes vazios, com garçons, de cardápio em punho, laçando turistas. Mas ele logo mudou de assunto e, entusiasmado, contou sobre um “peixe alucinante” que estrearia, naquela noite, no Deck. O resto-bar-pizzaria tem luz de velas e clima informal. Que sorte a minha conferir, em primeira mão, o polvo grelhado com nhoque de tomate. “O polvo chegou ainda vivo, a lagosta veio ontem…”, disse o chef.

Búzios by night
Embora concentre tantas praias bonitas, Búzios deve muito de seu glamour à vida noturna. A Rua das Pedras, fechada para carros, segue soberana do entardecer à madrugada, com restaurantes, bares, sorveterias e lojas em série. Permanecem inabaláveis a creperia Chez Michou, descolada e lotada, o Pátio Havana, com seus mojitos e charutos, o vegetariano Nirvana (agora com cachorro-quente vegano) e o romântico Cigalon, entre outros clássicos. O bate-perna frenético se estende às ruas paralelas e transversais.

Além de abrigar filiais das principais marcas dos shoppings cariocas, as lojas de moda praia da Rua das Pedras são imbatíveis. Os biquínis mais bacanas da minha vida foram comprados em Búzios. Na gastronomia, a nova onda é o Porto da Barra, complexo de restaurantes próximo ao cais da Praia de Manguinhos. Cheio de opções temáticas, do sushi ao ceviche, da culinária portuguesa à brasileira, o espaço convida a ver o pôr do sol e variar a paisagem do jantar.

Para estrear o biquíni novo, voltemos às praias. Desde que Búzios é Búzios, não podem faltar no roteiro Ferradura e Ferradurinha. Rasas e calmas, são as favoritas das famílias. A Ferradura tem sup, pedalinho, caiaque e areia plana, boa para caminhadas. Geribá, ao lado, é famosa pela concentração de jovens e surfistas. A galera se encontra no Fishbone Café para baladas e bebidinhas.

O pé na areia mais tradicional de Geribá é o Hotel Le Relais La Borie, um dos primeiros a se instalar por ali. Os 41 quartos passaram por reforma recente, mantendo o estilo branco total, quebrado por detalhes tropicais. A piscina aquecida com jacuzzi e cascata faz a alegria de crianças e adultos. Mas é na gastronomia que o hotel coleciona estrelas, ao organizar o Festival Les Pantagruels, uma farra gastronômica que, neste ano, trouxe grandes chefs franceses, como Nicolas Frion (uma estrela no Michelin), Olivier Briand (eleito melhor bistrô em 2006) e Bruno Capellari (Bib Gourmand Michelin). “É o único evento no Brasil que reúne tantos chefs do Michelin trocando experiências”, diz Renata Monti, curadora do evento.

De volta pro aconchego


 
© Wikimedia Commons A tardinha cai na Praia de Geribá

Depois de ver o sol se pôr em todo os tons de rosa no horizonte de Geribá, foi aconchegante voltar “para casa”, na Praia dos Ossos. À noite, o pátio central do Vila da Santa fica todo aceso, com o burburinho dos hóspedes misturado ao barulho do mar. Saboreando um dry martini, preparado pelo barman com maestria, me deixo levar pelas lembranças do dia e dos anos passados. Búzios, obviamente, não é mais a mesma. Mas o que garante que minhas recordações correspondem ao que realmente vivi nesse mesmo cenário?

Veja o que aconteceu com o escritor colombiano Gabriel García Márquez. No livro Doze Contos Peregrinos, ele fala poeticamente de cidades como Barcelona, Roma e Paris. Mas, depois de descrevê-las fielmente, conclui que nenhuma delas tinha algo a ver com suas lembranças: “Todas estavam rarefeitas por uma inversão assombrosa: as recordações reais me pareciam fantasmas na memória, enquanto as recordações falsas eram tão convincentes que haviam suplantado a realidade.

De maneira que me foi impossível distinguir a linha divisória entre a desilusão e a nostalgia”. Ele então reescreveu conto por conto, sem se perguntar mais onde terminava a realidade e começava a imaginação.

É verdade que o tempo andou indeciso nessa temporada. Não deu para testar os caiaques do hotel nem as massagens com algas do spa, bons motivos para retornar. Se a vida vem em ondas, talvez o segredo seja fazer ao contrário: em vez de guardar os paraísos vividos como refúgios mentais, devemos voltar aos lugares em que fomos felizes, sem medo de (não) ser feliz.

Onde Ficar?


 
© Divulgação Piscina da pousada “Le Relais La Borie”, em frente a praia de Geriba, em Búzios.

Na Praia dos Ossos, o Hotel Vila da Santa é uma graça e tem um café da manhã dos sonhos, e a Pousada Corsário tem clima colonial repaginado, piscina e estrutura para famílias. No Morro do Humaitá, fica o luxuoso Casas Brancas, do mesmo grupo da charmosa Pousada Abracadabra.

Casais adoram namorar no Vila d”Este. Sem vista para o mar, valem a pena o Hotel Doce Mar, com atmosfera clássica, e a Casa Búzios, com jardim e uma pequena piscina. No Centro, o Pérola Búzios é espaçoso e fica a um pulo da Rua das Pedras. OLe Relais La Borie, em Geribá, tem um celebrado restaurante francês e abriga o festival gastronômico Les Pantagruels.

Onde Comer?
Na Praça dos Ossos, além do restaurante mediterrâneo do Hotel Vila da Santa, o Haka Sucos reúne gente jovem em mesas coloridas para saborear sucos, sanduíches e tapiocas. Na Orla Bardot, o restaurante Místico fica dentro da Pousada Abracadabra. O Deck é focado em comida italiana artesanal. O Altto oferece uma das melhores vistas e excelentes pescados. O Le Bardot é especializado em carnes e vinhos argentinos.

Entre os veteranos, o Bar do Zé é o endereço de caipirinhas e camarões caprichados. Na Rua das Pedras e no Centro, vale considerar a “eterna” Creperia Chez Michou, o cubano Pátio Havana, o francês Cigalon. O Nirvana, anexo à loja de artigos indianos Samsara, oferece self-service vegetariano.


 
© Reprodução Restaurante Donna Jô, em Búzios

O Restaurante do David é daqueles antigos, com alma e cardápio farto, do peixe grelhado ao estrogonofe. No Porto da Barra, o gastrobar Belli Belli tem mesas disputadas para drinques ao cair da tarde e comida farta, como a costela de porco com barbecue de uísque Jack Daniel”s, que serve dois. Para culinária brasileira e italiana, a aposta é no Donna Jô, enquanto no Zuza, os bons risottos fazem sorrir.

Há ainda a tasca portuguesa Cais de Gaia e o Cadillac Art Bar para comer hambúrguer em clima retrô, ouvindo rock ao vivo. Fora do eixo, há ainda o celebrado Farinatta, mistura de bistrô, loja de vinhos e galeria de arte, em Geribá, que oferece massas diferentes, como ravióli com provolone e figo seco, e o Rocka, beach lounge de inspiração mediterrânea, na Praia Brava, para passar a tarde.

Compras


 
© Wikimedia Commons Vitrine de butique na Rua das Pedras

Os biquínis da Hola Brasil têm estampas gráficas com filtro UVB e são impecáveis. Na Yemanjá, os biquínis e as roupas são com uma pegada étnica, com foco nos tecidos naturais e tingimentos artesanais. Quem procura por acessórios não pode deixar de visitar a Feirinha da Praça Santos Dumont, também no Centro, com lindas opções de bijoux. Na Chic Hip , as alpargatas e papelines (sapatilhas ecológicas) estampadas são uma graça. ,

A loja de decoração Secrets de Famille é famosa por sua marcenaria de luxo e suas peças de design exclusivo. A Galeria Travessa dos Arcos reúne grifes como Osklen, Lacoste, Richards. Também é onde se pode encontrar as peças da artista Christina Motta, a mesma que fez a estátua de Brigitte Bardot.

Passear
A Praia Brava, como o nome diz, tem mar forte e ondas que atraem os surfistas. Uma das maneiras de chegar lá (a 30 minutos de caminhada do Centro) é contratar um passeio de buggy. O veículo é comum no balneário e faz escala em várias praias, em roteiros que podem ser combinados antes.

Pise leve


 
© Wikimedia Commons A Rua das Pedras não tem esse nome à toa. Recomendam-se chinelos ou calçados baixos e confotáveis

A Rua das Pedras não tem esse nome à toa. Recomendam-se chinelos ou calçados baixos e confortáveis

Tchibum biquiniless
A Praia Olho de Boi é a única dedicada ao naturismo. E aviso aos navegantes: é proibido entrar lá de roupa

Cardápio
São 23 praias. Quer tranquilidade? Vá para Caravelas, José Gonçalves ou Tucuns. Para agito, escolha Geribá ou Ferradura

https://www.msn.com/pt-br/viagem/praias/b%c3%bazios-roteiro-completo-pelas-atra%c3%a7%c3%b5es-do-munic%c3%adpio/ar-BBLn0eR