5 dicas para programar uma viagem para o Deserto do Atacama.
Silvia e Adriano Bolzani, do blog Suas Próximas Viagens, compartilham experiências sobre o deserto localizado ao oeste da Cordilheira dos Andes.
Pôr do sol no deserto do Atacama (Foto: Wikimedia commons / Simon Prisner )
A América do Sul ainda é um continente pouco explorado, mas guarda tesouros naturais únicos, como o Deserto do Atacama, que percorre a extensão de mil quilômetros do norte do Chile até a divisa com o Peru. Com o clima seco e as estações bem marcadas, é a região mais árida do mundo. Para que você possa planejar a sua próxima viagem, Silvia e Adriano Bolzani, do blog Suas Próximas Viagens dão algumas dicas especiais.
1. Quando visitar
Frio noturno e calor diurno: uma das características mais comuns entre os desertos ao redor do mundo. Mas, para conseguir enfrentar toda essa intensidade, o melhor é eleger as estações do ano menos bruscas para a viagem. “Apesar de ser um destino que pode ser visitado o ano todo, recomendamos evitar o inverno e o verão pelas temperaturas extremas. O ideal é optar por primavera ou outono”, explica Adriano. Dessa forma, os melhores períodos são de março a junho, para o clima um pouco mais frio, e setembro a dezembro, mais próximo ao calor.
2. Oásis salínicos
Piedras Rojas, no Deserto do Atacama (Foto: Turistour/ Reprodução)
Quem disse que apenas as águas do Mar Morto oferecem experiências únicas em relação à gravidade? No Deserto do Atacama, as lagunas são verdadeiros oásis, onde há alta salinidade da água, impedindo com que os indivíduos afundem. Os banhos, portanto, tornam-se momentos relaxantes, como se você tivesse flutuando em um spa do sal. “O corpo flutua, independente do esforço que se faça para afundar. É uma sensação de relaxamento total. No entanto, as águas são extremamente geladas e o sal fica impregnado, deixando uma camada branca na pele e até nos cabelos, causando ressecamento”, conta Silvia.
Procure pelas lagunas chamadas Cejar, Ojos del Salar, Tebinquiche, Chaxa, Altiplânicas e Piedras Rojas. "As duas últimas são excepcionais e eleitas por nós como os melhores passeios de todo o Atacama. Um cenário com uma diversidade incrível de cores: branco, azul, vermelho, amarelo e verde. É tão colorido que quebra o paradigma daquela imagem que temos construída de desertos, sempre tão amarelos e vazios”, destacam os viajantes de plantão.
3. Além da areia
Geysers del Tatio, no Deserto do Atacama (Foto: Wanderlust Chloe/ Reprodução)
Entre as montanhas dos Andes, o Geysers del Tatio é uma área que já foi banhada pelo mar, mas com as transformações planetárias, se tornou uma região com vales, lagos, cachoeiras e gêiseres, que são nascentes termais que entram em erupção de tempos em tempos, como se fossem fontes lançando água para fora da terra. “São raras pelo mundo, pois só se encontram em regiões vulcânicas. A água pode ser jorrada até 12 metros de altura. Com o sol iluminando o fenômeno, o encanto pelo lugar rapidamente aumenta”, diz Silvia.
Para otimizar ainda mais o contato com a fauna e flora, animais como flamingos e lhamas desfrutam de seu habitat natural.
4. Pôr do sol
Valle de la Luna, no Deserto do Atacama (Foto: Wanderlust Chloe/ Reprodução)
O sol se despedindo do Deserto do Atacama é um espetáculo. As dunas refletem os raios de forma única, fazendo com que o astro fique mais ressaltado. Para conferir esse show, vá ao Valle de la Luna e ao Valle de la Muerte.
5. Observatório natural
Dizem que o céu do deserto durante a noite é um dos mais estrelados. Entre o Peru e o Chile, as estrelas ficam mais aparentes e podem ser observadas a olho nu, com a ajuda de telescópios ou diante de observatórios espalhados pela região. No Atacama, você pode mergulhar na atmosfera atronômica por meio de palestras, que te ajudam a entender melhor a dinâmica dos astros noturnos. "Para quem é leigo no assunto, é uma oportunidade de aprender um pouco sobre astronomia e apreciar um cenário que nem filmes podem nos proporcionar!”, finaliza o casal.
https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Viagem/noticia/2019/05/5-dicas-para-programar-uma-viagem-para-o-deserto-do-atacama.html
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