Búzios: roteiro completo pelas atrações do município.
Ariene Leite
© iStock Ferradura, Buzios Rio de Janeiro,
Dizem que não devemos retornar aos lugares em que fomos felizes. O aforismo popular parecia fazer sentido sempre que eu pensava em voltar a Búzios. Talvez para manter a lembrança intacta, porque “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia…”, como na canção do Lulu. A calmaria da pequena Praia dos Ossos, o rebuliço da Rua das Pedras, a brisa da Orla Bardot, as luzes prateadas do mar no fim da tarde, os barquinhos coloridos – será que tudo continuava lá? Foi um cenário que marcou uma época luminosa da minha vida, nos idos dos anos 90, quando Búzios era sinônimo de sol, sal, paixão, pescarias, mergulhos, dias inesquecíveis e noites de estrelas cadentes.
Pois foi exatamente na mesma Praia dos Ossos, onde eu costumava alugar casas de férias, que descobri, quase duas décadas depois, um novo canto – e o encanto se refez. Do lado esquerdo da praia, aos pés da Igreja de Sant”Ana, uma antiga capelinha branca, envolta em hibiscos vermelhos, fica o hotel Vila da Santa.
Sabemos que a hospedagem faz toda a diferença em um destino repetido. A arquitetura do lugar é inspirada em uma vila de pescadores do Mediterrâneo, com os quartos distribuídos entre pátios e escadas em diversos níveis.
Um charme. No quarto, ao abrir as portas de treliça da varanda, dei de cara com a piscina, de desenho ondulado, entre canteiros de roseiras em flor. “A última novidade é sempre uma rosa”, diz um poema de Mario Quintana. Logo me inspirei em revisitar a praia, na mesma tarde. E não é que a prainha dos Ossos continua praticamente igual? A clássica Pousada Corsário ainda ocupa a esquina principal. O casarão em frente, que eu alugava fora de temporada, também virou pousada. Não cheguei perto porque achei estranho ver pássaros em gaiolas decorativas no jardim. Soube depois que as gaiolas ficam abertas. Menos mal.
Praias e prainhas
© Wikimedia Commons A Praia da Armação, barquinhos, pescadores… Tá sentindo a maresia?
Armação dos Búzios, ou simplesmente Búzios, é uma península com 23 praias, distribuídas em 8 quilômetros de extensão. Ficar na Praia dos Ossos é tão conveniente quanto no Centro. Embora não seja boa para banho de mar, a praia tem um visual sensacional e seu ponto de “aquatáxi”. Uma das comodidades divertidas em Búzios são os barcos-táxi, que levam às praias mais próximas, como Azeda e Azedinha, aonde se pode chegar também por uma trilha curta.
O barquinho rapidamente me transportou de volta ao passado para eu ver que as duas praias vizinhas continuam belas e sossegadas. Não têm sequer barracas, apenas vendedores ambulantes, que passam com bebidas e petiscos como espetinhos de queijo coalho e camarão. Outra particularidade do balneário são as praias gêmeas – uma maior e uma menor, com o nome no diminutivo. Tem João Fernandes e João Fernandinho, gostosas para banho, com ondas leves e faixa de areia generosa.
Na temporada, lotam, e é comum os bares cobrarem consumo pelo lugar ao sol. Também são as preferidas dos argentinos, e eles são muitos em Búzios! Já Tartaruga e Tartaruguinha, mais distantes dali, são tão concorridas quanto. Atraem os visitantes pelas águas tranquilas e a chance de ver tartarugas marinhas.
A Praia dos Ossos é uma localização estratégica porque fica a 15 minutos a pé da Rua das Pedras, onde se concentra boa parte do agito – a partir de uma caminhada pela Orla Bardot. A atriz francesa Brigitte Bardot deu fama internacional ao balneário, quando se refugiou ali, nos anos 60, a ponto de batizar um calçadão e ganhar uma estátua.
Fazer uma foto com BB é um dos clichês turísticos ao qual poucos visitantes resistem. Ao longo da orla, há também a escultura dos pescadores puxando uma rede no mar, um dos cartões-postais da cidade, e um Juscelino Kubitschek, deslocado e difícil de identificar. Tudo obra da escultora paulistana Christina Motta, que recentemente recriou Tom Jobim no calçadão de Ipanema.
Quem te viu, quem te vê
Brigitte Bardot descobriu Búzios em 1964, uma praia então deserta, fugindo de jornalistas e fotógrafos. Gostou tanto que ficou mais de três meses na vila de pescadores, que era “selvagem”, como ela mesma definiu, em entrevista recente ao site da Radio France Internationale (RFI). “Guardo recordações únicas. Na época, era apenas uma aldeia de pescadores, sem água encanada ou eletricidade. Vivíamos como Robinson Crusoé em praias selvagens e desertas. As ruelas eram cheias de leitões pretos e galinhas. Nós vivíamos de pesca, farofa, mangas e muito sol”, disse a atriz. Não demorou para Búzios ficar conhecida como a “Saint-Tropez brasileira” e receber cada vez mais turistas.
A lembrança mágica, porém, se quebrou diante dos rumos que o balneário tomou. “O que Búzios se tornou hoje me deixa atordoada. É uma pena”, lamentou madame BB, na mesma entrevista. É verdade que Búzios não é mais aquele oásis de tranquilidade, especialmente na alta temporada, mas não perdeu de todo o savoir-faire. Quanto à atriz francesa, uma mulher de 82 anos ainda bela e conhecida pelo engajamento na defesa dos animais… Não se pode dizer que sua biografia seja coerente com o estilo hippie que marcou sua passagem pelo lugar que celebrizou.
© Wikimedia Commons Uma das fachadas com janelas coloridas da Prla Bardot
À medida que envelheceu, a musa ousada abraçou teorias de extrema direita e declarou apoio à candidata Marine Le Pen. Ainda bem que a Orla Bardot continua a mesma, cortada por um longo cais de madeira, daqueles que convidam a passear e esquecer os olhos no horizonte. Logo no início, para quem vem dos Ossos em direção ao Centro, outro cais chama a atenção pela quantidade de gaivotas empoleiradas em fila, numa espécie de corrimão do deque. O “cais dos pescadores”, como é conhecido, fica ao lado do Iate Clube.
Abriga um bar meio bagunçado, com um cardápio plastificado que oferece isca de peixe e lula à dorê a preços salgados para as instalações, mas com boa cotação para a cerveja de garrafa. Deu para descolar uma mesinha e ficar a ver barquinhos e gaivotas, ao sol de inverno no meio da tarde.
Logo mais adiante, do lado esquerdo da orla, o Morro do Humaitá concentra algumas das pousadas mais charmosas do balneário, com vista king-size para a Baía da Armação. É o caso da romântica Vila d”Este, em que as suítes mais sofisticadas têm hidro na varanda. No verão, o terraço e a piscina de borda infinita são ponto de encontro para o sunset. Colado à piscina, o restaurante Altto oferece um menu de maravilhas do mar, como cherne com cuscuz de camarões, e carta de vinhos a preços atraentes.
© Divulgação Casas Brancas Boutique Hotel & Spa, Búzios
À noite, a vista é um palco iluminado. O vizinho Casas Brancas Boutique Hotel & Spa é um clássico da área. De estilo boho chic, seu terraço já estampou matérias de revistas do mundo inteiro. O restaurante italiano Deck, no térreo, de frente para o calçadão, teve seu cardápio recentemente reformulado pelo chef argentino Gonzalo Vidal, responsável também pelo Místico, restaurante sensação do momento na Pousada Abracadabra.
Com vista panorâmica para o mar da Armação, a Abracadabra tem um belo custo/benefício para quem procura algo luxuoso. A decoração é clean, com muito branco, madeira e varandas espaçosas. O café da manhã caprichado, com sucos detox em garrafinhas individuais e bolos caseiros, é de dar saudade.Argentino de Santa Fé, o chef Gonzalo Vidal, aos 31 anos (nove deles no Brasil), trocou o Rio por Búzios, há um ano, para criar uma cozinha que define como “honesta, sazonal, fresca sem frescura”.
© Reprodução Sobremesa do Restaurante Mistico, em Búzios
Segui o conselho de uma amiga carioca e fui conferir o restaurante Místico. O menu degustação foi surpreendente, começando com sashimi de namorado, marinado em salicórnia (uma planta marinha salgada) e molho ponzu, seguido de cupim braseado com musseline de raízes e uma inusitada “gema frita”, crocante por fora e molhadinha por dentro, entre outras invenções. O único senão foi para o tortellini de cordeiro, um pouco duro. Nada que os morangos com baunilha e hortelã da sobremesa não fizessem esquecer, em uma noite realmente mística…
No dia seguinte, o chef Vidal falou sobre como Búzios, como toda cidade litorânea, sofre na baixa temporada. Somada à crise, essa dificuldade coloca em perigo a qualidade da oferta gastronômica. Dá para notar, ao caminhar pela orla, pelos restaurantes vazios, com garçons, de cardápio em punho, laçando turistas. Mas ele logo mudou de assunto e, entusiasmado, contou sobre um “peixe alucinante” que estrearia, naquela noite, no Deck. O resto-bar-pizzaria tem luz de velas e clima informal. Que sorte a minha conferir, em primeira mão, o polvo grelhado com nhoque de tomate. “O polvo chegou ainda vivo, a lagosta veio ontem…”, disse o chef.
Búzios by night
Embora concentre tantas praias bonitas, Búzios deve muito de seu glamour à vida noturna. A Rua das Pedras, fechada para carros, segue soberana do entardecer à madrugada, com restaurantes, bares, sorveterias e lojas em série. Permanecem inabaláveis a creperia Chez Michou, descolada e lotada, o Pátio Havana, com seus mojitos e charutos, o vegetariano Nirvana (agora com cachorro-quente vegano) e o romântico Cigalon, entre outros clássicos. O bate-perna frenético se estende às ruas paralelas e transversais.
Além de abrigar filiais das principais marcas dos shoppings cariocas, as lojas de moda praia da Rua das Pedras são imbatíveis. Os biquínis mais bacanas da minha vida foram comprados em Búzios. Na gastronomia, a nova onda é o Porto da Barra, complexo de restaurantes próximo ao cais da Praia de Manguinhos. Cheio de opções temáticas, do sushi ao ceviche, da culinária portuguesa à brasileira, o espaço convida a ver o pôr do sol e variar a paisagem do jantar.
Para estrear o biquíni novo, voltemos às praias. Desde que Búzios é Búzios, não podem faltar no roteiro Ferradura e Ferradurinha. Rasas e calmas, são as favoritas das famílias. A Ferradura tem sup, pedalinho, caiaque e areia plana, boa para caminhadas. Geribá, ao lado, é famosa pela concentração de jovens e surfistas. A galera se encontra no Fishbone Café para baladas e bebidinhas.
O pé na areia mais tradicional de Geribá é o Hotel Le Relais La Borie, um dos primeiros a se instalar por ali. Os 41 quartos passaram por reforma recente, mantendo o estilo branco total, quebrado por detalhes tropicais. A piscina aquecida com jacuzzi e cascata faz a alegria de crianças e adultos. Mas é na gastronomia que o hotel coleciona estrelas, ao organizar o Festival Les Pantagruels, uma farra gastronômica que, neste ano, trouxe grandes chefs franceses, como Nicolas Frion (uma estrela no Michelin), Olivier Briand (eleito melhor bistrô em 2006) e Bruno Capellari (Bib Gourmand Michelin). “É o único evento no Brasil que reúne tantos chefs do Michelin trocando experiências”, diz Renata Monti, curadora do evento.
De volta pro aconchego
© Wikimedia Commons A tardinha cai na Praia de Geribá
Depois de ver o sol se pôr em todo os tons de rosa no horizonte de Geribá, foi aconchegante voltar “para casa”, na Praia dos Ossos. À noite, o pátio central do Vila da Santa fica todo aceso, com o burburinho dos hóspedes misturado ao barulho do mar. Saboreando um dry martini, preparado pelo barman com maestria, me deixo levar pelas lembranças do dia e dos anos passados. Búzios, obviamente, não é mais a mesma. Mas o que garante que minhas recordações correspondem ao que realmente vivi nesse mesmo cenário?
Veja o que aconteceu com o escritor colombiano Gabriel García Márquez. No livro Doze Contos Peregrinos, ele fala poeticamente de cidades como Barcelona, Roma e Paris. Mas, depois de descrevê-las fielmente, conclui que nenhuma delas tinha algo a ver com suas lembranças: “Todas estavam rarefeitas por uma inversão assombrosa: as recordações reais me pareciam fantasmas na memória, enquanto as recordações falsas eram tão convincentes que haviam suplantado a realidade.
De maneira que me foi impossível distinguir a linha divisória entre a desilusão e a nostalgia”. Ele então reescreveu conto por conto, sem se perguntar mais onde terminava a realidade e começava a imaginação.
É verdade que o tempo andou indeciso nessa temporada. Não deu para testar os caiaques do hotel nem as massagens com algas do spa, bons motivos para retornar. Se a vida vem em ondas, talvez o segredo seja fazer ao contrário: em vez de guardar os paraísos vividos como refúgios mentais, devemos voltar aos lugares em que fomos felizes, sem medo de (não) ser feliz.
Onde Ficar?
© Divulgação Piscina da pousada “Le Relais La Borie”, em frente a praia de Geriba, em Búzios.
Na Praia dos Ossos, o Hotel Vila da Santa é uma graça e tem um café da manhã dos sonhos, e a Pousada Corsário tem clima colonial repaginado, piscina e estrutura para famílias. No Morro do Humaitá, fica o luxuoso Casas Brancas, do mesmo grupo da charmosa Pousada Abracadabra.
Casais adoram namorar no Vila d”Este. Sem vista para o mar, valem a pena o Hotel Doce Mar, com atmosfera clássica, e a Casa Búzios, com jardim e uma pequena piscina. No Centro, o Pérola Búzios é espaçoso e fica a um pulo da Rua das Pedras. OLe Relais La Borie, em Geribá, tem um celebrado restaurante francês e abriga o festival gastronômico Les Pantagruels.
Onde Comer?
Na Praça dos Ossos, além do restaurante mediterrâneo do Hotel Vila da Santa, o Haka Sucos reúne gente jovem em mesas coloridas para saborear sucos, sanduíches e tapiocas. Na Orla Bardot, o restaurante Místico fica dentro da Pousada Abracadabra. O Deck é focado em comida italiana artesanal. O Altto oferece uma das melhores vistas e excelentes pescados. O Le Bardot é especializado em carnes e vinhos argentinos.
Entre os veteranos, o Bar do Zé é o endereço de caipirinhas e camarões caprichados. Na Rua das Pedras e no Centro, vale considerar a “eterna” Creperia Chez Michou, o cubano Pátio Havana, o francês Cigalon. O Nirvana, anexo à loja de artigos indianos Samsara, oferece self-service vegetariano.
© Reprodução Restaurante Donna Jô, em Búzios
O Restaurante do David é daqueles antigos, com alma e cardápio farto, do peixe grelhado ao estrogonofe. No Porto da Barra, o gastrobar Belli Belli tem mesas disputadas para drinques ao cair da tarde e comida farta, como a costela de porco com barbecue de uísque Jack Daniel”s, que serve dois. Para culinária brasileira e italiana, a aposta é no Donna Jô, enquanto no Zuza, os bons risottos fazem sorrir.
Há ainda a tasca portuguesa Cais de Gaia e o Cadillac Art Bar para comer hambúrguer em clima retrô, ouvindo rock ao vivo. Fora do eixo, há ainda o celebrado Farinatta, mistura de bistrô, loja de vinhos e galeria de arte, em Geribá, que oferece massas diferentes, como ravióli com provolone e figo seco, e o Rocka, beach lounge de inspiração mediterrânea, na Praia Brava, para passar a tarde.
Compras
© Wikimedia Commons Vitrine de butique na Rua das Pedras
Os biquínis da Hola Brasil têm estampas gráficas com filtro UVB e são impecáveis. Na Yemanjá, os biquínis e as roupas são com uma pegada étnica, com foco nos tecidos naturais e tingimentos artesanais. Quem procura por acessórios não pode deixar de visitar a Feirinha da Praça Santos Dumont, também no Centro, com lindas opções de bijoux. Na Chic Hip , as alpargatas e papelines (sapatilhas ecológicas) estampadas são uma graça. ,
A loja de decoração Secrets de Famille é famosa por sua marcenaria de luxo e suas peças de design exclusivo. A Galeria Travessa dos Arcos reúne grifes como Osklen, Lacoste, Richards. Também é onde se pode encontrar as peças da artista Christina Motta, a mesma que fez a estátua de Brigitte Bardot.
Passear
A Praia Brava, como o nome diz, tem mar forte e ondas que atraem os surfistas. Uma das maneiras de chegar lá (a 30 minutos de caminhada do Centro) é contratar um passeio de buggy. O veículo é comum no balneário e faz escala em várias praias, em roteiros que podem ser combinados antes.
Pise leve
© Wikimedia Commons A Rua das Pedras não tem esse nome à toa. Recomendam-se chinelos ou calçados baixos e confotáveis
A Rua das Pedras não tem esse nome à toa. Recomendam-se chinelos ou calçados baixos e confortáveis
Tchibum biquiniless
A Praia Olho de Boi é a única dedicada ao naturismo. E aviso aos navegantes: é proibido entrar lá de roupa
Cardápio
São 23 praias. Quer tranquilidade? Vá para Caravelas, José Gonçalves ou Tucuns. Para agito, escolha Geribá ou Ferradura
https://www.msn.com/pt-br/viagem/praias/b%c3%bazios-roteiro-completo-pelas-atra%c3%a7%c3%b5es-do-munic%c3%adpio/ar-BBLn0eR
domingo, 30 de junho de 2019
domingo, 23 de junho de 2019
Jericoacoara: como chegar, hotéis, restaurantes, passeios e mais.
(Anderps/Wikimedia Commons)
Jericoacoara, no Ceará, é uma vila de pescadores incrivelmente linda e que conserva seu ar rústico, como você verá assim que vencer, possivelmente a bordo de uma jardineira, os 23 quilômetros de dunas entre Jijoca e Jeri.
Você até vai ouvir o sotaque cearense, mas o que chama a atenção é o português puxado de italianos, belgas, franceses e estrangeiros de outras partes do mundo que por aqui se estabeleceram.
As culturas dos gringos influenciaram a gastronomia e criaram novos hábitos. Se por um lado há grande variedade de receitas internacionais nos restaurantes, por outro o visitante tem de se adaptar a horários estranhos: a maior parte das lojas fica fechada no começo da tarde (alguns estabelecimentos só abrem as portas no fim da noite).
Nas ruas de areia fofa (abasteça sua mala – de preferência, sem rodinhas – apenas com pares de chinelo e sandália), a contemplação e o sossego são os exercícios principais.
Mas isso não quer dizer que o tempo ali é igual para todo mundo, no ritmo dormir cedo para aproveitar a praia assim que o sol nascer.
Para alguns, o amanhecer marca a hora de ir para a cama, depois do forró, passando antes na Padaria Santo Antônio, que abre na madrugada com pães de queijo quentinhos. Ou seja, os boêmios também têm vez nesse pedaço do litoral cearense que há duas décadas não tinha nem luz elétrica.
Hoje a estrutura turística, com pousadas, hotéis, restaurantes e lojinhas, não impede a preservação do cenário de dunas como a Duna do Pôr do Sol, onde todo mundo se encontra no fim de tarde, seja voltando de passeios de bugue pela região, seja acordando de um cochilo para recuperar as energias para uma madrugada de agito.
A Praia da Malhada, à direita da vila, é perfeita para banho e caminhadas. Na maré baixa, caminhe pela trilha que se abre até a Pedra Furada, curiosa formação esculpida pelas águas do mar. Se não for pela trilha, só a cavalo ou de bugue para chegar até ali.
O bugue, aliás, é essencial para se deslocar para cenários igualmente apaixonantes nos arredores. Ainda que pareça um sacrifício sair da vila, vale a pena o “esforço” de visitar lagoas com águas cristalinas, caso da Azul e Formosa, nas quais é possível testar a invenção mais deliciosa do lugar: as redes para deitar com meio corpo dentro da água.
No segundo semestre, o horizonte fica pontilhado pelas cores das velas dos praticantes de kitesurfe e windsurfe, que deslizam velozmente no embalo dos fortíssimos ventos.
Em Jeri, os passeios de bugue para conhecer as várias lagoas da região são muito populares entre os turistas (Guilherme Andrade)
As redes no meio da água são, praticamente, marca registrada da paisagem de Jeri (Creative)
Redes e jangada para turistas na Lagoa do Paraiso, em Jericoacoara (Priscilla Boffo)
QUANDO IR
Só duas estações são percebidas em Jeri. A alta temporada – de julho a janeiro – coincide com os bons ventos para a prática do windsurfe e kitesurfe. No resto do ano, o “inverno” não derruba o calor, mas traz as chuvas, principalmente de fevereiro a maio, que coincidem com a queda das diárias das hospedagens.
TAXA AMBIENTAL
A prefeitura de Jijoca de Jericoacoara instituiu uma taxa de R$ 5 ao dia para os turistas que visitarem a região. A cobrança entrou em vigor em 21 de setembro de 2017. Instituída por lei municipal, a Taxa de Turismo Sustentável valerá para os visitantes entre 13 e 59 anos, com exceção de deficiente físicos e os moradores do município. Para evitar filas na chegada, você pode pagar a taxa pela internet. Clique aqui para saber mais e pagar a taxa.
COMO CHEGAR
Desde julho de 2017, a Azul foi a primeira companhia a operar regularmente no aeroporto de Cruz, a 40 quilômetros de Jijoca de Jericoacoara, com voos saindo de Recife para lá. A Gol tem voos diretos saindo de Guarulhos. Saiba qual mês do ano tem voos mais baratos para Jeri saindo de várias cidades do Brasil.
Quem vem por via terrestre, a melhor forma é chegar por Jijoca de Jericoacoara. Alcançar o vilarejo de carro, contudo, não é a melhor opção: além dos atoleiros no caminho, veículos particulares são proibidos em Jeri. Caso prefira percorrer os 295 km de Fortaleza até Jijoca em automóvel próprio, você deve guardar o carro em um estacionamento pago e pegar as caminhonetes conhecidas como “jardineiras” (uma hora de viagem).
Da rodoviária da capital cearense há ônibus até Jijoca com a empresa Fretcar (a viagem dura seis horas), que também vende um “pacote” que inclui a jardineira até Jeri; compre pelo site.
HOTÉIS EM JERICOACOARA (CE)
A Pousada Jeribá, a Pousada Vila Kalango e o Myblue Hotel são hospedagens pé na areia: no primeiro, restaurante e bar estão quase na areia; no segundo, bangalôs reservam vista para a Duna do Pôr do sol, enquanto o terceiro reserva redário, hidromassagem e bar de praia.
Na La Villa os quartos são decorados com arranjos de flores, o café da manhã tem um crepe de Nutella daqueles e das espreguiçadeiras em frente à piscina se avista um mar de dunas.
O Chili Beach, na Praia da Malhada, tem acomodações de jardim na areia, e, na praia, kit com toalhas. Na Casa na Praia, na Beira-mar, você entra pela praia e nada na piscina com o som das ondas do mar, ao fundo.
Quem busca economia pode ser hospedar na Pousada Blue Jeri e Pousada Samba do Kite, ambas no Centro. Já o Jeri Brasil Hostel é dica de diária mais em conta na alta temporada.
Considere também ficar hospedado em Jijoca de Jericoacoara, muito mais sossegada e autêntica do que Jeri. Na beira da Lagoa do Paraíso, lugar que todos visitam em passeios de um dia a partir de Jeri, a Pousada do Paulo combina simplicidade, gastronomia e gentileza.
RESTAURANTES E COMIDINHAS
Os restaurantes especializados em pescados predominam por aqui. A maioria dos estabelecimentos se concentra no centrinho, sobretudo na Rua Principal. Em maio, boa parte dos estabelecimentos fecha.
No Pimenta Verde, no Centro, aposte nos frutos do mar. O The Lab, também no Centro, tem um longo menu de massas e pescados. O Tamarindo é sempre disputado e tem um clima dos mais aconchegantes.
Há variadas opções de comidinhas, como o Gelato & Grano e o Granola, que servem frozen yogurt, saladas, tapioca e açaí. A Padaria Santo Antônio garante o lanche dos forrozeiros: só funciona de madrugada.
COMO CIRCULAR
Com a proibição para carros, o jeito é contar com as caminhonetes da prefeitura (que circulam entre as pousadas e levam turistas gratuitamente) ou andar a pé. Esta é a melhor maneira de conhecer o lugar.
São três ruas importantes (São Francisco, do Forró e Principal), entrecortadas por vielas com bares, lojinhas e restaurantes. Contrate um bugueiro para conhecer praias e lagoas mais distantes do centrinho.
COMO CONTRATAR OS PASSEIOS DE BUGUE
Bugueiros levam às principais atrações. Peça indicação nas pousadas e verifique se eles são ligados às agências ou associações locais. Observe as condições do veículo, como a conservação de bancos e pneus. Informe-se na Cooperativa dos Bugueiros.
DICAS PARA CURTIR JERI
Pé na areia, o ClubVentos tem uma das melhores estruturas para quem quer passar o dia curtindo a Praia de Jericoacoara. Nas espreguiçadeiras espalhadas por um deque de madeira de frente para o mar, você é atendido pela equipe do restaurante, que tem cardápio com pratos, petiscos e bebidas (não há cobrança de consumação mínima em nenhuma época do ano). Dali mesmo dá para assistir às manobras de quem se aventura nas pranchas de kite, wind ou surfe – o clube oferece aluguel de equipamentos e aulas com instrutores. Toda quarta e sábado, no fim do dia, tem sessão de cinema ao ar livre, logo depois do pôr do sol.
Na beira da praia, no fim da Rua Principal, barracas vendem caipirinha e outros drinques. Esse é o começo da noitada, que pode seguir no forró do restaurante Dona Amélia, na Rua do Forró, onde uma banda embala a noite. A Padaria Santo Antônio é o lugar certo para matar a fome da madrugada.
SUGESTÕES DE ROTEIROS
3 dias – Se quiser fazer só uma saída de bugue, escolha o passeio de bugue até Tatajuba, onde fica a Lagoa da Torta, com as famosas redes dentro da água – cartões-postais do lugar. Além disso, também dá para almoçar no restaurante Do Didi, com pescados sempre fresquíssimos. A Pedra Furada é um dos maiores símbolos de Jeri. Chega-se a ela a pé, na maré baixa, ou a cavalo, pelo Morro do Serrote. Não deixe de fazer uma refeição no Pimenta Verde.
5 dias – É tempo suficiente para conhecer o restante das atrações locais, como o passeio de bugue até as Lagoas Azul e do Paraíso, que fazem parte de um só roteiro e também têm redes na água. Aproveite para relaxar nas praias mais próximas e para explorar as lojas do centrinho. Dê uma atenção especial ao Mundo Jeri, que vende artesanato de crochê produzido pela Associação de Crocheteiras de Jericoacoara.
7 dias – Se tiver espírito esportivo, aproveite que a região é famosa por ter ventos perfeitos e invista em algumas aulas de windsurfe e kitesurfe. O curso para iniciantes é dividido em três dias, com nove horas no total. Caso queira conhecer outras praias, estique até os lugares mais afastados, como Icaraí de Amontada, a 163 km de Jericoacoara. Um dia é suficiente para conhecer suas belas praias desertas de mar clarinho, verde-esmeralda.
https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/jericoacoara-4/
(Anderps/Wikimedia Commons)
Jericoacoara, no Ceará, é uma vila de pescadores incrivelmente linda e que conserva seu ar rústico, como você verá assim que vencer, possivelmente a bordo de uma jardineira, os 23 quilômetros de dunas entre Jijoca e Jeri.
Você até vai ouvir o sotaque cearense, mas o que chama a atenção é o português puxado de italianos, belgas, franceses e estrangeiros de outras partes do mundo que por aqui se estabeleceram.
As culturas dos gringos influenciaram a gastronomia e criaram novos hábitos. Se por um lado há grande variedade de receitas internacionais nos restaurantes, por outro o visitante tem de se adaptar a horários estranhos: a maior parte das lojas fica fechada no começo da tarde (alguns estabelecimentos só abrem as portas no fim da noite).
Nas ruas de areia fofa (abasteça sua mala – de preferência, sem rodinhas – apenas com pares de chinelo e sandália), a contemplação e o sossego são os exercícios principais.
Mas isso não quer dizer que o tempo ali é igual para todo mundo, no ritmo dormir cedo para aproveitar a praia assim que o sol nascer.
Para alguns, o amanhecer marca a hora de ir para a cama, depois do forró, passando antes na Padaria Santo Antônio, que abre na madrugada com pães de queijo quentinhos. Ou seja, os boêmios também têm vez nesse pedaço do litoral cearense que há duas décadas não tinha nem luz elétrica.
Hoje a estrutura turística, com pousadas, hotéis, restaurantes e lojinhas, não impede a preservação do cenário de dunas como a Duna do Pôr do Sol, onde todo mundo se encontra no fim de tarde, seja voltando de passeios de bugue pela região, seja acordando de um cochilo para recuperar as energias para uma madrugada de agito.
A Praia da Malhada, à direita da vila, é perfeita para banho e caminhadas. Na maré baixa, caminhe pela trilha que se abre até a Pedra Furada, curiosa formação esculpida pelas águas do mar. Se não for pela trilha, só a cavalo ou de bugue para chegar até ali.
O bugue, aliás, é essencial para se deslocar para cenários igualmente apaixonantes nos arredores. Ainda que pareça um sacrifício sair da vila, vale a pena o “esforço” de visitar lagoas com águas cristalinas, caso da Azul e Formosa, nas quais é possível testar a invenção mais deliciosa do lugar: as redes para deitar com meio corpo dentro da água.
No segundo semestre, o horizonte fica pontilhado pelas cores das velas dos praticantes de kitesurfe e windsurfe, que deslizam velozmente no embalo dos fortíssimos ventos.
Em Jeri, os passeios de bugue para conhecer as várias lagoas da região são muito populares entre os turistas (Guilherme Andrade)
As redes no meio da água são, praticamente, marca registrada da paisagem de Jeri (Creative)
Redes e jangada para turistas na Lagoa do Paraiso, em Jericoacoara (Priscilla Boffo)
QUANDO IR
Só duas estações são percebidas em Jeri. A alta temporada – de julho a janeiro – coincide com os bons ventos para a prática do windsurfe e kitesurfe. No resto do ano, o “inverno” não derruba o calor, mas traz as chuvas, principalmente de fevereiro a maio, que coincidem com a queda das diárias das hospedagens.
TAXA AMBIENTAL
A prefeitura de Jijoca de Jericoacoara instituiu uma taxa de R$ 5 ao dia para os turistas que visitarem a região. A cobrança entrou em vigor em 21 de setembro de 2017. Instituída por lei municipal, a Taxa de Turismo Sustentável valerá para os visitantes entre 13 e 59 anos, com exceção de deficiente físicos e os moradores do município. Para evitar filas na chegada, você pode pagar a taxa pela internet. Clique aqui para saber mais e pagar a taxa.
COMO CHEGAR
Desde julho de 2017, a Azul foi a primeira companhia a operar regularmente no aeroporto de Cruz, a 40 quilômetros de Jijoca de Jericoacoara, com voos saindo de Recife para lá. A Gol tem voos diretos saindo de Guarulhos. Saiba qual mês do ano tem voos mais baratos para Jeri saindo de várias cidades do Brasil.
Quem vem por via terrestre, a melhor forma é chegar por Jijoca de Jericoacoara. Alcançar o vilarejo de carro, contudo, não é a melhor opção: além dos atoleiros no caminho, veículos particulares são proibidos em Jeri. Caso prefira percorrer os 295 km de Fortaleza até Jijoca em automóvel próprio, você deve guardar o carro em um estacionamento pago e pegar as caminhonetes conhecidas como “jardineiras” (uma hora de viagem).
Da rodoviária da capital cearense há ônibus até Jijoca com a empresa Fretcar (a viagem dura seis horas), que também vende um “pacote” que inclui a jardineira até Jeri; compre pelo site.
HOTÉIS EM JERICOACOARA (CE)
A Pousada Jeribá, a Pousada Vila Kalango e o Myblue Hotel são hospedagens pé na areia: no primeiro, restaurante e bar estão quase na areia; no segundo, bangalôs reservam vista para a Duna do Pôr do sol, enquanto o terceiro reserva redário, hidromassagem e bar de praia.
Na La Villa os quartos são decorados com arranjos de flores, o café da manhã tem um crepe de Nutella daqueles e das espreguiçadeiras em frente à piscina se avista um mar de dunas.
O Chili Beach, na Praia da Malhada, tem acomodações de jardim na areia, e, na praia, kit com toalhas. Na Casa na Praia, na Beira-mar, você entra pela praia e nada na piscina com o som das ondas do mar, ao fundo.
Quem busca economia pode ser hospedar na Pousada Blue Jeri e Pousada Samba do Kite, ambas no Centro. Já o Jeri Brasil Hostel é dica de diária mais em conta na alta temporada.
Considere também ficar hospedado em Jijoca de Jericoacoara, muito mais sossegada e autêntica do que Jeri. Na beira da Lagoa do Paraíso, lugar que todos visitam em passeios de um dia a partir de Jeri, a Pousada do Paulo combina simplicidade, gastronomia e gentileza.
RESTAURANTES E COMIDINHAS
Os restaurantes especializados em pescados predominam por aqui. A maioria dos estabelecimentos se concentra no centrinho, sobretudo na Rua Principal. Em maio, boa parte dos estabelecimentos fecha.
No Pimenta Verde, no Centro, aposte nos frutos do mar. O The Lab, também no Centro, tem um longo menu de massas e pescados. O Tamarindo é sempre disputado e tem um clima dos mais aconchegantes.
Há variadas opções de comidinhas, como o Gelato & Grano e o Granola, que servem frozen yogurt, saladas, tapioca e açaí. A Padaria Santo Antônio garante o lanche dos forrozeiros: só funciona de madrugada.
COMO CIRCULAR
Com a proibição para carros, o jeito é contar com as caminhonetes da prefeitura (que circulam entre as pousadas e levam turistas gratuitamente) ou andar a pé. Esta é a melhor maneira de conhecer o lugar.
São três ruas importantes (São Francisco, do Forró e Principal), entrecortadas por vielas com bares, lojinhas e restaurantes. Contrate um bugueiro para conhecer praias e lagoas mais distantes do centrinho.
COMO CONTRATAR OS PASSEIOS DE BUGUE
Bugueiros levam às principais atrações. Peça indicação nas pousadas e verifique se eles são ligados às agências ou associações locais. Observe as condições do veículo, como a conservação de bancos e pneus. Informe-se na Cooperativa dos Bugueiros.
DICAS PARA CURTIR JERI
Pé na areia, o ClubVentos tem uma das melhores estruturas para quem quer passar o dia curtindo a Praia de Jericoacoara. Nas espreguiçadeiras espalhadas por um deque de madeira de frente para o mar, você é atendido pela equipe do restaurante, que tem cardápio com pratos, petiscos e bebidas (não há cobrança de consumação mínima em nenhuma época do ano). Dali mesmo dá para assistir às manobras de quem se aventura nas pranchas de kite, wind ou surfe – o clube oferece aluguel de equipamentos e aulas com instrutores. Toda quarta e sábado, no fim do dia, tem sessão de cinema ao ar livre, logo depois do pôr do sol.
Na beira da praia, no fim da Rua Principal, barracas vendem caipirinha e outros drinques. Esse é o começo da noitada, que pode seguir no forró do restaurante Dona Amélia, na Rua do Forró, onde uma banda embala a noite. A Padaria Santo Antônio é o lugar certo para matar a fome da madrugada.
SUGESTÕES DE ROTEIROS
3 dias – Se quiser fazer só uma saída de bugue, escolha o passeio de bugue até Tatajuba, onde fica a Lagoa da Torta, com as famosas redes dentro da água – cartões-postais do lugar. Além disso, também dá para almoçar no restaurante Do Didi, com pescados sempre fresquíssimos. A Pedra Furada é um dos maiores símbolos de Jeri. Chega-se a ela a pé, na maré baixa, ou a cavalo, pelo Morro do Serrote. Não deixe de fazer uma refeição no Pimenta Verde.
5 dias – É tempo suficiente para conhecer o restante das atrações locais, como o passeio de bugue até as Lagoas Azul e do Paraíso, que fazem parte de um só roteiro e também têm redes na água. Aproveite para relaxar nas praias mais próximas e para explorar as lojas do centrinho. Dê uma atenção especial ao Mundo Jeri, que vende artesanato de crochê produzido pela Associação de Crocheteiras de Jericoacoara.
7 dias – Se tiver espírito esportivo, aproveite que a região é famosa por ter ventos perfeitos e invista em algumas aulas de windsurfe e kitesurfe. O curso para iniciantes é dividido em três dias, com nove horas no total. Caso queira conhecer outras praias, estique até os lugares mais afastados, como Icaraí de Amontada, a 163 km de Jericoacoara. Um dia é suficiente para conhecer suas belas praias desertas de mar clarinho, verde-esmeralda.
https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/jericoacoara-4/
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Saiba como visitar o incrível parque dos Lagos Plitvice.
Escolha Viajar
Quando se fala nas paisagens mais belas do globo terrestre, dificilmente alguém pensa na Croácia como sendo o lar de alguma delas. Mas é neste pequeno país do leste europeu que se localiza o parque dos Lagos Plitvice, um dos lugares mais lindos do mundo! São nada menos do que 16 lagos cuja água muda de cor do azul fluorescente ao verde esmeralda e ligados por inúmeras cachoeiras. Ficou curioso para conhecer? Saiba como visitar os Lagos Plitvice.
O Parque Nacional dos Lagos Plitvice – ou ‘Plitvicka Jezera’ em croata – abriga um conjunto de 16 lagos interligados por inúmeras cachoeiras. Ele é dividido em duas partes: a dos ‘lagos baixos’ e a dos ‘lagos altos’. A primeira leva a fama de ser a mais bonita, já que seus quatro lagos são ornados por paredões de pedra de até 40 metros de altura e porque é nela que está localizada a ‘Great Waterfall’, a maior cachoeira da Croácia. A segunda é maior e abrange nada menos do que 12 lagos, todos ligados por um sem número de quedas d’água.
Os chamados lagos altos – ‘Upper Lakes’ – são um sistema formado por Proscansko, Ciginovac, Okrugljak, Batinovac, Veliko, Malo, Vir, Galovac, Milino, Gradinsko, Veliki Burget e Kozjak. Todos estão em diferentes níveis de altura, sendo que o último, Kozjak, está 100 metros abaixo do primeiro, Proscansko.
É esta mudança de altitude entre os ‘Upper Lakes’ que faz com que inúmeras cachoeiras se formem entre eles, quando a água passa sobre as barreiras do mais alto para o vizinho de baixo. A água dos lagos Plitvice é totalmente transparente e sua cor varia conforme a incidência da luz do sol. Isso acontece porque cada lago tem uma quantidade diferente de minerais e microrganismos.
Por isso, tente situar seu passeio no meio do dia – entre 10h e 15h -, assim você pega o sol no alto a maior parte do tempo e poderá ver lagos em gamas que variam do azul fluorescente até o verde esmeralda. É lago – e beleza – que não acaba mais! Portanto, reserve pelo menos um dia inteiro do seu roteiro de viagem pela Croácia para conseguir ver tudo isso. Vale a pena, acredite!
Confira o passo a passo de como visitar o parque: localização, transporte, locomoção, trilhas, alimentação, hospedagem, ingressos, o que levar na mochila e os melhores pontos para fotos.
© Escolha Viajar Uma das características dos Lagos Plitvice é a cor azul ou verde intensa
Como visitar os Lagos Plitvice – Onde fica e como chegar
O parque está localizado na região central da Croácia, a 133 quilômetros da cidade turística de Zadar e também a 133 quilômetros da capital, Zagreb. Se estiver de carro ou de ônibus, você pode usar qualquer uma delas como base para ir e voltar no mesmo dia ou mesmo para sair de uma, parar no parque e seguir até a outra no fim do dia. As passagens podem ser compradas online aqui.
Outra opção para fazer o passeio em um dia é contratar um tour. Muitas companhias oferecem a visita a Plitvice, basta pedir que o seu hotel recomende uma próxima ou mesmo faça a reserva para você. Se não gostar da ideia de acordar super cedo, cair na estrada, caminhar por horas no parque, pegar a estrada de novo e chegar morto de volta à sua cidade-base, fazer o pernoite no Plitvice é uma boa opção.
Existem hotéis localizados dentro do parque (mais caros), ou nas cidades vizinhas (mais baratos, mas é preciso levar a distância até o Plitvice em conta). O site oficial do Plitvice tem uma lista de acomodações para ajudar você a escolher onde ficar – confira aqui.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Quanto custa
O preço da entrada no parque varia conforme a época do ano. No inverno (1º de novembro a 31 de março), o ticket para um dia de visita sai por 60 kunas (US$ 9,05) para adultos, 50 (US$ 7,54) para estudantes e 30 (US$ 4,52) para jovens entre 7 e 18 anos. O de dois dias custa 90 (US$ 13,58), 70 (US$ 10,56) e 50 (US$ 7,54), respectivamente. De 1º de abril a 31 de maio e de 1º de outubro a 31 de outubro, o ticket para um dia de visita sai por 100 kunas (US$ 15,09) para adultos, 75 (US$ 11,32) para estudantes e 50 (US$ 7,54) para jovens entre 7 e 18 anos.
O de dois dias custa 160 (US$ 24,15), 120 (US$ 18,11) e 80 kunas (US$ 12,07), respectivamente. No verão, de 1º de junho a 30 de setembro, o ticket para um dia de visita sai por 250 kunas (US$ 37,74) para adultos até as 16h e 150 (US$ 22,64) depois desse horário; 160 (US$ 24,15) para estudantes até as 16h e 100 (US$ 15,09) depois desse horário; e 120 (US$ 18,11) para jovens entre 7 e 18 anos até as 16h, caindo para 70 (US$ 10,56) depois desse horário.
O ingresso de dois dias custa 350 (US$ 52,83), 250 (US$ 37,74) e 170 (US$ 25,66), respectivamente, nesta época do ano. Crianças com menos de 7 anos nunca pagam entrada. O custo do estacionamento é de 7 kunas a hora (US$ 1,10). Você pode comprar seu ingresso diretamente na bilheteria física localizada nas entradas do parque ou então fazer a reserva dos ingressos pela internet. Nesse caso, você escolhe o dia e a hora em que vai entrar no Plitvice.
Você pode acessar o sistema de reservas online aqui. É necessário pelo menos dois dias de antecedência da visita. Depois de feita a compra do ingresso, você receberá um voucher no seu e-mail. Ele deve ser impresso e levado para a bilheteria até 30 minutos antes da hora marcada para a visita, quando será trocado pelo ticket verdadeiro. Fazer a compra com antecedência pode ser uma ótima ideia para evitar as filas quilométricas que costumam se formar nos meses de verão.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Horários
O Plitvice abre o ano todo, inclusive domingos e feriados. O parque possui três entradas – 1, 2 e auxiliar Flora -, que funcionam entre abril e outubro (apenas a 1 abre no inverno, leia mais adiante). Do último domingo de março até 1º de junho, elas abrem das 8h às 19h, sendo que as bilheterias fecham às 17h. De 1º de junho a 25 de agosto, das 7h às 20h, sendo que os visitantes são admitidos até as 18h.
De 25 de agosto a 1º de outubro, das 7h às 19h com bilheterias operando até as 17h. De 1º de outubro até o último domingo do mês, das 8h às 18h e entradas até as 16h.
Os dois estacionamentos – Hadlovina e Rastovaca – operam das 7h às 21h. Os trens panorâmicos funcionam das 8h30 às 19h30 da St1 para a St2, das 8h às 19h15 da St2 para a St1, das 8h às 18h30 da St2 para a St3, e das 8h às 19h da St3 para a St2. Os barcos elétricos operam das 7h às 19h30 na rota P1-P2, das 8h às 18h na P2-P3, e das 8h30 às 18h30 na P3-P2. As partidas em ambos os meios de transporte acontecem a cada 30 minutos.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Quando ir
Na hora de escolher a época pra fazer sua visita, lembre-se que o parque é totalmente a céu aberto, então períodos de chuva não são nada aconselháveis. Os meses de verão são os mais favoráveis em termos de dias ensolarados, mas também são aqueles em que o parque fica absurdamente lotado de turistas e croatas em férias. Se escolher esta época, procure evitar os finais de semana, quando o público costuma aumentar mais ainda.
E lembre-se que o calor do verão croata pode ser muito forte, embora você fique quase o tempo todo na sombra das árvores. Se você não se dá bem com o calor, ver os lagos congelados e as árvores branquinhas pode ser uma boa ideia. Mas é bom saber que o parque não funciona 100% durante os meses de inverno. Do último domingo de outubro até o último domingo de março, apenas a entrada 1 fica aberta aos visitantes, das 8h às 16h, sendo que visitantes só são admitidos até as 14h.
Além disso, só existe acesso aos lagos baixos, não aos altos. Os trens panorâmicos também não operam neste período do ano, sendo que é preciso fazer todo o trajeto a pé. Além disso, a maioria dos hotéis e campings nas proximidades do parque fica fechada nessa época do ano. O único que abre as portas ao longo de todo o inverno é o Hotel Jezero.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Clima
Como já adiantamos acima, o clima nesta região da Croácia é marcado por verões de temperaturas elevadas e invernos com termômetros abaixo de zero e neve. Nos meses da estação mais quente – junho a agosto -, as médias mínima é máxima vão de 10ºC a 27ºC. Nos meses da estação mais fria – dezembro a fevereiro -, as temperaturas oscilam entre -5ºC e 4ºC.
Na primavera, de março a maio, a amplitude térmica é mais extrema, sendo que os termômetros variam dos -2ºC aos 20ºC. O mesmo ocorre no outono, de setembro a novembro, quando oscilam do 0ºC aos 19ºC. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, sendo que os meses mais secos são julho e agosto; e os mais úmidos, novembro, dezembro e abril.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Locomoção dentro do parque
Para caminhar em meio aos lagos, existem passarelas de madeira que foram construídas bem perto da água e sobre ela, o que torna o parque ainda mais incrível. Mas elas são estreitas e podem ficar lotadas na alta temporada de férias – de junho a agosto, os meses do verão europeu. Leve isso em conta na hora de escolher a época em que vai visitar o parque, principalmente se estiver com crianças ou se possuir alguma dificuldade de locomoção.
Ligando os lagos, existe uma série de trilhas para serem percorridas a pé pelos visitantes. Elas são identificadas pelas letras do alfabeto de A a K e podem abranger apenas os lagos baixos ou o parque completo. A duração mínima da caminhada é de 2 horas e 3,5 quilômetros – trilha A -, sendo que a mais longa pode chegar a 8 horas e 18,3 quilômetros – trilha K. Nenhuma delas é considerada difícil, já que a maior parte do parque é plano, mas algumas podem envolver subidas e degraus.
© Escolha Viajar Turista posa para foto nas passarelas de madeira sobre os Lagos Plitvice
Nós recomendamos a trilha H, que dura entre 4 e 6 horas e passa pelos lagos altos, baixos e termina na ‘Great Waterfall’. Para saber mais sobre cada uma das trilhas, clique aqui. Em cada entrada do parque existe um mapa mostrando mostrando o percurso de todas as trilhas. Uma foto dele é o suficiente para guiar você nas trilhas mais simples, mas, se escolher uma trilha mais longa, é melhor comprar um mapa detalhado nos postos de informação.
Os caminhos são bem demarcados no chão e a sinalização é feita por meio de placas. Já funcionários para pedir informação pelo meio do caminho é bem difícil de encontrar. Você pode começar quase todas de qualquer entrada do parque já que são cíclicas, terminando no mesmo ponto onde iniciaram. Mas você não precisa caminhar o tempo todo.
Os visitantes do parque podem usufruir de dois meios de transporte interno para encurtar as longas distâncias entre as principais atrações do Plitvice: os trens panorâmicos e os barcos elétricos que cruzam o Lago Kozjak. Ambos estão inclusos no preço da entrada e você precisa apresentar seu bilhete para poder entrar em qualquer um deles. Em cada entrada do parque existe um mapa mostrando quais trechos podem ser percorridos de trem ou de barco.
© Escolha Viajar Barco elétrico leva visitante do parque de um lado para o outro do Lago Kozjak
Como visitar os Lagos Plitvice – Alimentação
A melhor opção para comer dentro do parque é levar seu próprio piquenique. Isso porque os preços no Plitvice são mais altos do que a média na Croácia, e também porque a localização dos cerca de 20 cafés e restaurantes é muito espaçada. Eles estão concentrados nas entradas e no píer do barco elétrico que fica na parte dos lagos baixos.
Ali existe uma grande área para se fazer refeições, com mesas de madeira ao ar livre e banheiros disponíveis. Mas comer com um cenário como esse ao fundo é melhor do que em qualquer restaurante, não acham? De qualquer forma, você encontra a lista de todos os locais que vendem refeições no parque aqui.
© Escolha Viajar Mulher tira foto do alto do mirante da 'Great Waterfall', a maior cachoeira da Croácia
Como visitar os Lagos Plitvice – O que levar na mochila
Ao preparar sua mochila para passar o dia no Plitvice, não esqueça de levar um casaco, mesmo se for alto verão. Como é muito sombreado, o parque pode ser bastante frio no início da manhã. Em qualquer época do ano use roupas e sapatos confortáveis, de preferência esportivos, pois você vai caminhar bastante.
Viajando no outono ou primavera, não dispense um guarda-chuva ou capa, pois não existe qualquer abrigo ao longo das trilhas. Mas o mais importante é levar bastante água, pois não há fontes no parque! Baterias extras também são recomendáveis, pois você vai tirar muitas, mas MUITAS fotos. E não adianta levar roupa de banho porque é proibido nadar nos lagos (pescar também).
© Escolha Viajar Casal tira selfie com uma das cachoeiras do parque ao fundo
Como visitar os Lagos Plitvice – Melhores pontos para fotos
Os lagos baixos – ‘Lower Lakes’ – são apenas quatro: Milanovac, Gavanovac, Kaluderovac e Novakovica Brod. Mas com certeza é nesta parte do parque que você terá algumas das vistas de tirar o fôlego. Quando chegar à caverna Supljara – você verá uma placa indicando o local – não deixe de fazer um pequeno desvio da trilha para ter a vista desta foto. Basta subir por dentro da caverna e sair no caminho que percorre a beira do penhasco lá em cima.
A cereja do bolo do Lagos Plitvice é a ‘Great Waterfall’, a maior cachoeira da Croácia com 78 metros de altura. É fácil visitá-la, já que ela fica perto da Entrada 1 e quase todas as trilhas do parque passam pela sua base. Mas se quiser vê-la em toda sua grandeza, faça um pequeno desvio e suba a escada de pedra que fica à esquerda. É um pouco cansativo, mas no fim da subida você vai encontrar dois mirantes – um de cada lado da cachoeira – para ter essa vista maravilhosa do alto!
© Escolha Viajar O topo da caverna Supljara é um dos melhores pontos para fotos do parque
https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/saiba-como-visitar-o-incr%c3%advel-parque-dos-lagos-plitvice/ar-AACY1jl?li=AAggSpM
Escolha Viajar
Quando se fala nas paisagens mais belas do globo terrestre, dificilmente alguém pensa na Croácia como sendo o lar de alguma delas. Mas é neste pequeno país do leste europeu que se localiza o parque dos Lagos Plitvice, um dos lugares mais lindos do mundo! São nada menos do que 16 lagos cuja água muda de cor do azul fluorescente ao verde esmeralda e ligados por inúmeras cachoeiras. Ficou curioso para conhecer? Saiba como visitar os Lagos Plitvice.
O Parque Nacional dos Lagos Plitvice – ou ‘Plitvicka Jezera’ em croata – abriga um conjunto de 16 lagos interligados por inúmeras cachoeiras. Ele é dividido em duas partes: a dos ‘lagos baixos’ e a dos ‘lagos altos’. A primeira leva a fama de ser a mais bonita, já que seus quatro lagos são ornados por paredões de pedra de até 40 metros de altura e porque é nela que está localizada a ‘Great Waterfall’, a maior cachoeira da Croácia. A segunda é maior e abrange nada menos do que 12 lagos, todos ligados por um sem número de quedas d’água.
Os chamados lagos altos – ‘Upper Lakes’ – são um sistema formado por Proscansko, Ciginovac, Okrugljak, Batinovac, Veliko, Malo, Vir, Galovac, Milino, Gradinsko, Veliki Burget e Kozjak. Todos estão em diferentes níveis de altura, sendo que o último, Kozjak, está 100 metros abaixo do primeiro, Proscansko.
É esta mudança de altitude entre os ‘Upper Lakes’ que faz com que inúmeras cachoeiras se formem entre eles, quando a água passa sobre as barreiras do mais alto para o vizinho de baixo. A água dos lagos Plitvice é totalmente transparente e sua cor varia conforme a incidência da luz do sol. Isso acontece porque cada lago tem uma quantidade diferente de minerais e microrganismos.
Por isso, tente situar seu passeio no meio do dia – entre 10h e 15h -, assim você pega o sol no alto a maior parte do tempo e poderá ver lagos em gamas que variam do azul fluorescente até o verde esmeralda. É lago – e beleza – que não acaba mais! Portanto, reserve pelo menos um dia inteiro do seu roteiro de viagem pela Croácia para conseguir ver tudo isso. Vale a pena, acredite!
Confira o passo a passo de como visitar o parque: localização, transporte, locomoção, trilhas, alimentação, hospedagem, ingressos, o que levar na mochila e os melhores pontos para fotos.
© Escolha Viajar Uma das características dos Lagos Plitvice é a cor azul ou verde intensa
Como visitar os Lagos Plitvice – Onde fica e como chegar
O parque está localizado na região central da Croácia, a 133 quilômetros da cidade turística de Zadar e também a 133 quilômetros da capital, Zagreb. Se estiver de carro ou de ônibus, você pode usar qualquer uma delas como base para ir e voltar no mesmo dia ou mesmo para sair de uma, parar no parque e seguir até a outra no fim do dia. As passagens podem ser compradas online aqui.
Outra opção para fazer o passeio em um dia é contratar um tour. Muitas companhias oferecem a visita a Plitvice, basta pedir que o seu hotel recomende uma próxima ou mesmo faça a reserva para você. Se não gostar da ideia de acordar super cedo, cair na estrada, caminhar por horas no parque, pegar a estrada de novo e chegar morto de volta à sua cidade-base, fazer o pernoite no Plitvice é uma boa opção.
Existem hotéis localizados dentro do parque (mais caros), ou nas cidades vizinhas (mais baratos, mas é preciso levar a distância até o Plitvice em conta). O site oficial do Plitvice tem uma lista de acomodações para ajudar você a escolher onde ficar – confira aqui.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Quanto custa
O preço da entrada no parque varia conforme a época do ano. No inverno (1º de novembro a 31 de março), o ticket para um dia de visita sai por 60 kunas (US$ 9,05) para adultos, 50 (US$ 7,54) para estudantes e 30 (US$ 4,52) para jovens entre 7 e 18 anos. O de dois dias custa 90 (US$ 13,58), 70 (US$ 10,56) e 50 (US$ 7,54), respectivamente. De 1º de abril a 31 de maio e de 1º de outubro a 31 de outubro, o ticket para um dia de visita sai por 100 kunas (US$ 15,09) para adultos, 75 (US$ 11,32) para estudantes e 50 (US$ 7,54) para jovens entre 7 e 18 anos.
O de dois dias custa 160 (US$ 24,15), 120 (US$ 18,11) e 80 kunas (US$ 12,07), respectivamente. No verão, de 1º de junho a 30 de setembro, o ticket para um dia de visita sai por 250 kunas (US$ 37,74) para adultos até as 16h e 150 (US$ 22,64) depois desse horário; 160 (US$ 24,15) para estudantes até as 16h e 100 (US$ 15,09) depois desse horário; e 120 (US$ 18,11) para jovens entre 7 e 18 anos até as 16h, caindo para 70 (US$ 10,56) depois desse horário.
O ingresso de dois dias custa 350 (US$ 52,83), 250 (US$ 37,74) e 170 (US$ 25,66), respectivamente, nesta época do ano. Crianças com menos de 7 anos nunca pagam entrada. O custo do estacionamento é de 7 kunas a hora (US$ 1,10). Você pode comprar seu ingresso diretamente na bilheteria física localizada nas entradas do parque ou então fazer a reserva dos ingressos pela internet. Nesse caso, você escolhe o dia e a hora em que vai entrar no Plitvice.
Você pode acessar o sistema de reservas online aqui. É necessário pelo menos dois dias de antecedência da visita. Depois de feita a compra do ingresso, você receberá um voucher no seu e-mail. Ele deve ser impresso e levado para a bilheteria até 30 minutos antes da hora marcada para a visita, quando será trocado pelo ticket verdadeiro. Fazer a compra com antecedência pode ser uma ótima ideia para evitar as filas quilométricas que costumam se formar nos meses de verão.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Horários
O Plitvice abre o ano todo, inclusive domingos e feriados. O parque possui três entradas – 1, 2 e auxiliar Flora -, que funcionam entre abril e outubro (apenas a 1 abre no inverno, leia mais adiante). Do último domingo de março até 1º de junho, elas abrem das 8h às 19h, sendo que as bilheterias fecham às 17h. De 1º de junho a 25 de agosto, das 7h às 20h, sendo que os visitantes são admitidos até as 18h.
De 25 de agosto a 1º de outubro, das 7h às 19h com bilheterias operando até as 17h. De 1º de outubro até o último domingo do mês, das 8h às 18h e entradas até as 16h.
Os dois estacionamentos – Hadlovina e Rastovaca – operam das 7h às 21h. Os trens panorâmicos funcionam das 8h30 às 19h30 da St1 para a St2, das 8h às 19h15 da St2 para a St1, das 8h às 18h30 da St2 para a St3, e das 8h às 19h da St3 para a St2. Os barcos elétricos operam das 7h às 19h30 na rota P1-P2, das 8h às 18h na P2-P3, e das 8h30 às 18h30 na P3-P2. As partidas em ambos os meios de transporte acontecem a cada 30 minutos.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Quando ir
Na hora de escolher a época pra fazer sua visita, lembre-se que o parque é totalmente a céu aberto, então períodos de chuva não são nada aconselháveis. Os meses de verão são os mais favoráveis em termos de dias ensolarados, mas também são aqueles em que o parque fica absurdamente lotado de turistas e croatas em férias. Se escolher esta época, procure evitar os finais de semana, quando o público costuma aumentar mais ainda.
E lembre-se que o calor do verão croata pode ser muito forte, embora você fique quase o tempo todo na sombra das árvores. Se você não se dá bem com o calor, ver os lagos congelados e as árvores branquinhas pode ser uma boa ideia. Mas é bom saber que o parque não funciona 100% durante os meses de inverno. Do último domingo de outubro até o último domingo de março, apenas a entrada 1 fica aberta aos visitantes, das 8h às 16h, sendo que visitantes só são admitidos até as 14h.
Além disso, só existe acesso aos lagos baixos, não aos altos. Os trens panorâmicos também não operam neste período do ano, sendo que é preciso fazer todo o trajeto a pé. Além disso, a maioria dos hotéis e campings nas proximidades do parque fica fechada nessa época do ano. O único que abre as portas ao longo de todo o inverno é o Hotel Jezero.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Clima
Como já adiantamos acima, o clima nesta região da Croácia é marcado por verões de temperaturas elevadas e invernos com termômetros abaixo de zero e neve. Nos meses da estação mais quente – junho a agosto -, as médias mínima é máxima vão de 10ºC a 27ºC. Nos meses da estação mais fria – dezembro a fevereiro -, as temperaturas oscilam entre -5ºC e 4ºC.
Na primavera, de março a maio, a amplitude térmica é mais extrema, sendo que os termômetros variam dos -2ºC aos 20ºC. O mesmo ocorre no outono, de setembro a novembro, quando oscilam do 0ºC aos 19ºC. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, sendo que os meses mais secos são julho e agosto; e os mais úmidos, novembro, dezembro e abril.
© Escolha Viajar Inúmeras cachoeiras ligam os Lagos Plitvice
Como visitar os Lagos Plitvice – Locomoção dentro do parque
Para caminhar em meio aos lagos, existem passarelas de madeira que foram construídas bem perto da água e sobre ela, o que torna o parque ainda mais incrível. Mas elas são estreitas e podem ficar lotadas na alta temporada de férias – de junho a agosto, os meses do verão europeu. Leve isso em conta na hora de escolher a época em que vai visitar o parque, principalmente se estiver com crianças ou se possuir alguma dificuldade de locomoção.
Ligando os lagos, existe uma série de trilhas para serem percorridas a pé pelos visitantes. Elas são identificadas pelas letras do alfabeto de A a K e podem abranger apenas os lagos baixos ou o parque completo. A duração mínima da caminhada é de 2 horas e 3,5 quilômetros – trilha A -, sendo que a mais longa pode chegar a 8 horas e 18,3 quilômetros – trilha K. Nenhuma delas é considerada difícil, já que a maior parte do parque é plano, mas algumas podem envolver subidas e degraus.
© Escolha Viajar Turista posa para foto nas passarelas de madeira sobre os Lagos Plitvice
Nós recomendamos a trilha H, que dura entre 4 e 6 horas e passa pelos lagos altos, baixos e termina na ‘Great Waterfall’. Para saber mais sobre cada uma das trilhas, clique aqui. Em cada entrada do parque existe um mapa mostrando mostrando o percurso de todas as trilhas. Uma foto dele é o suficiente para guiar você nas trilhas mais simples, mas, se escolher uma trilha mais longa, é melhor comprar um mapa detalhado nos postos de informação.
Os caminhos são bem demarcados no chão e a sinalização é feita por meio de placas. Já funcionários para pedir informação pelo meio do caminho é bem difícil de encontrar. Você pode começar quase todas de qualquer entrada do parque já que são cíclicas, terminando no mesmo ponto onde iniciaram. Mas você não precisa caminhar o tempo todo.
Os visitantes do parque podem usufruir de dois meios de transporte interno para encurtar as longas distâncias entre as principais atrações do Plitvice: os trens panorâmicos e os barcos elétricos que cruzam o Lago Kozjak. Ambos estão inclusos no preço da entrada e você precisa apresentar seu bilhete para poder entrar em qualquer um deles. Em cada entrada do parque existe um mapa mostrando quais trechos podem ser percorridos de trem ou de barco.
© Escolha Viajar Barco elétrico leva visitante do parque de um lado para o outro do Lago Kozjak
Como visitar os Lagos Plitvice – Alimentação
A melhor opção para comer dentro do parque é levar seu próprio piquenique. Isso porque os preços no Plitvice são mais altos do que a média na Croácia, e também porque a localização dos cerca de 20 cafés e restaurantes é muito espaçada. Eles estão concentrados nas entradas e no píer do barco elétrico que fica na parte dos lagos baixos.
Ali existe uma grande área para se fazer refeições, com mesas de madeira ao ar livre e banheiros disponíveis. Mas comer com um cenário como esse ao fundo é melhor do que em qualquer restaurante, não acham? De qualquer forma, você encontra a lista de todos os locais que vendem refeições no parque aqui.
© Escolha Viajar Mulher tira foto do alto do mirante da 'Great Waterfall', a maior cachoeira da Croácia
Como visitar os Lagos Plitvice – O que levar na mochila
Ao preparar sua mochila para passar o dia no Plitvice, não esqueça de levar um casaco, mesmo se for alto verão. Como é muito sombreado, o parque pode ser bastante frio no início da manhã. Em qualquer época do ano use roupas e sapatos confortáveis, de preferência esportivos, pois você vai caminhar bastante.
Viajando no outono ou primavera, não dispense um guarda-chuva ou capa, pois não existe qualquer abrigo ao longo das trilhas. Mas o mais importante é levar bastante água, pois não há fontes no parque! Baterias extras também são recomendáveis, pois você vai tirar muitas, mas MUITAS fotos. E não adianta levar roupa de banho porque é proibido nadar nos lagos (pescar também).
© Escolha Viajar Casal tira selfie com uma das cachoeiras do parque ao fundo
Como visitar os Lagos Plitvice – Melhores pontos para fotos
Os lagos baixos – ‘Lower Lakes’ – são apenas quatro: Milanovac, Gavanovac, Kaluderovac e Novakovica Brod. Mas com certeza é nesta parte do parque que você terá algumas das vistas de tirar o fôlego. Quando chegar à caverna Supljara – você verá uma placa indicando o local – não deixe de fazer um pequeno desvio da trilha para ter a vista desta foto. Basta subir por dentro da caverna e sair no caminho que percorre a beira do penhasco lá em cima.
A cereja do bolo do Lagos Plitvice é a ‘Great Waterfall’, a maior cachoeira da Croácia com 78 metros de altura. É fácil visitá-la, já que ela fica perto da Entrada 1 e quase todas as trilhas do parque passam pela sua base. Mas se quiser vê-la em toda sua grandeza, faça um pequeno desvio e suba a escada de pedra que fica à esquerda. É um pouco cansativo, mas no fim da subida você vai encontrar dois mirantes – um de cada lado da cachoeira – para ter essa vista maravilhosa do alto!
© Escolha Viajar O topo da caverna Supljara é um dos melhores pontos para fotos do parque
https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/saiba-como-visitar-o-incr%c3%advel-parque-dos-lagos-plitvice/ar-AACY1jl?li=AAggSpM
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Pesquisa elege as 10 cidades mais hospitaleiras do Brasil.
Redação
Um dos principais desejos de um turista, ao chegar ao seu destino, é ser bem recebido. Segundo uma pesquisa da Booking.com, especializada em viagens, 79% dos brasileiros acha que é importante se sentir em casa durante uma viagem. Se você é um desses turistas, confira as cidades mais hospitaleiras do Brasil e aproveite para programar seu próximo passeio.
Vale destacar que o ranking foi feito com base nas principais cidades onde os anfitriões das hospedagens tiveram a melhor pontuação dada pelos hóspedes na Booking.com. O resultado é referente ao período entre janeiro de 2017 e 2019.
10 cidades mais hospitaleiras do Brasil
1 – Monte Verde, Minas Gerais
© on Vista de Monte Verde -
2 – Penha, Santa Catarina
© on Praia em Santa Catarina
3 – Gramado, Rio Grande do Sul
© on Entrado de Gramado
4 – Canela, Rio Grande do Sul
© on Cachoeira em Canela
5 – Ilhabela, São Paulo
© on Praia em Ilhabelas
6 – Campos do Jordão, São Paulo
© on Hospedagem em Campos do Jordão
7 – Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
© Fornecido por Entre Aspas Comunicação Ltda
8 – Ubatuba, São Paulo
© on Praia de Ubatuba
9 – Bombinhas, Santa Catarina
© on Vista de Bombinhas, em Santa Catarina
10 – Jericoacoara, Ceará
© on Praia no Ceará
https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/pesquisa-elege-as-10-cidades-mais-hospitaleiras-do-brasil/ar-AACk7ZL?ocid=WidgetStoreRelated
Redação
Um dos principais desejos de um turista, ao chegar ao seu destino, é ser bem recebido. Segundo uma pesquisa da Booking.com, especializada em viagens, 79% dos brasileiros acha que é importante se sentir em casa durante uma viagem. Se você é um desses turistas, confira as cidades mais hospitaleiras do Brasil e aproveite para programar seu próximo passeio.
Vale destacar que o ranking foi feito com base nas principais cidades onde os anfitriões das hospedagens tiveram a melhor pontuação dada pelos hóspedes na Booking.com. O resultado é referente ao período entre janeiro de 2017 e 2019.
10 cidades mais hospitaleiras do Brasil
1 – Monte Verde, Minas Gerais
© on Vista de Monte Verde -
2 – Penha, Santa Catarina
© on Praia em Santa Catarina
3 – Gramado, Rio Grande do Sul
© on Entrado de Gramado
4 – Canela, Rio Grande do Sul
© on Cachoeira em Canela
5 – Ilhabela, São Paulo
© on Praia em Ilhabelas
6 – Campos do Jordão, São Paulo
© on Hospedagem em Campos do Jordão
7 – Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
© Fornecido por Entre Aspas Comunicação Ltda
8 – Ubatuba, São Paulo
© on Praia de Ubatuba
9 – Bombinhas, Santa Catarina
© on Vista de Bombinhas, em Santa Catarina
10 – Jericoacoara, Ceará
© on Praia no Ceará
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quinta-feira, 6 de junho de 2019
Conheça o Parque Nacional dos Glaciares, na Argentina.
Guia da Semana
© Foto: Shutterstock
Localizada na região mais austral da América do Sul, mais precisamente na Argentina e no Chile, a Patagônia é conhecida por suas paisagens geladas e por abrigar cenários fascinantes. Um dos lugares mais visitados da região é a Patagônia Argentina, mais precisamente El Calafate.
É lá que está um dos cenários mais impressionantes do mundo: os glaciares. Trata-se de massas de gelo que se formam nas regiões mais frias do planeta, transformando a paisagem em um verdadeiro espetáculo. Na Argentina, existe um lugar perfeito para quem quer admirá-lo: o Parque Nacional dos Glaciares.
O Guia da Semana fez um roteiro com tudo o que você precisa saber sobre os glaciares e o Parque Nacional dedicado a eles:
PARQUE NACIONAL DOS GLACIARES
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
O Parque Nacional dos Glaciares ocupa uma área de mais de 700 mil hectares e está localizado no sudoeste da província de Santa Cruz, na Argentina. Em 1971, foi decretado Parque Nacional e Reserva Nacional, para dez anos depois, em 1981, a UNESCO o declarar como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Nele, estão três glaciares principais [Perito Moreno, Spegazzini e Upsala], sendo que apenas o primeiro é possível observar através da estrutura do parque. Os outros dois só podem ser vistos em um passeio de barco.
PERITO MORENO
A principal atração do Parque é o Glaciar Perito Moreno. Ele é considerado a terceira maior área congelada do planeta e único em todo mundo que não perde tamanho com o passar dos anos, com uma taxa de crescimento de cerca de 2 metros por dia!
Seu tamanho impressiona, já que são mais de 250 quilômetros quadrados de glaciar. Para conhecer tal espaço, o parque disponibiliza diversos quilômetros de passarelas que te levam até uma distância segura do glaciar. A caminhada é supertranquila e a estrutura impecável.
Outro jeito de conhecer o Glaciar Perito Moreno é através de um passeio de barco. Nesse roteiro, os visitantes conseguem chegar bem próximo à geleira, escutar o estrondo das placas de gelo se desprendendo da massa congelada, além de ter um guia turístico junto para contar curiosidades.
Para os mais aventureiros, é possível fazer um trekking no Perito Moreno, ou seja, andar em cima da geleira. Existem duas possibilidades de trilha que variam a intensidade, sendo a mais longa de três horas e meia. O visitante pode passar por túneis de gelo e conseguir beber wisky com gelo retirado diretamente do glaciar!
GLACIAR SPEGAZZINI
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
O Spegazzini Glacier, que foi nomeado em homenagem ao botânico Carlos Spegazzini, tem uma estrutura espacial que o faz produzir icebergs de todas as formas e cores diferentes. Ele é considerado um dos mais charmosos da Patagônia e também faz parte do Parque Nacional dos Glaciais.
Mesmo não sendo tão famoso, atrai olhares de turistas do mundo inteiro por conta de suas formações inusitadas. A dica é aproveitar o Glaciar Spegazzini como parte das geleiras no Tour Navegação pelas Geleiras da Patagônia, que leva o turista a uma série de geleiras importantes de barco.
GLACIAR UPSALA
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
A segunda maior geleira da América do Sul é conhecida como Glaciar Upsala e, assim como os anteriores, está localizado dentro do Parque Nacional dos Glaciais. O glaciar possui cerca de 800 quilômetros quadrados de área e é uma das visões mais fantásticas de todo o parque.
Ao contrário do Glaciar Perito Moreno, que é possível observar através de passarelas e mirantes, só é possível conhecer o Glaciar Upsala [junto com o Spegazzini] através de um passeio de barco. Um mesmo roteiro engloba todos os glaciares do parque, sendo uma boa opção para quem está sem tempo e precisa conhecer tudo em um só dia.
BÔNUS: GLACIAR VIEDMA
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
Para quem quer fazer o roteiro de glaciares argentinos completo, não pode deixar de conhecer o Glaciar Viedma, considerado a maior geleira do continente, com uma superfície que chega a 900 quilômetros quadrados. O local é um dos preferidos dos aventureiros que vão até a Patagônia Argentina.
É possível conhece-lo a partir de um passeio de barco que navega no Lago Viedma. Para isso, os turistas precisam ir até a cidade de El Chalten, próximo a El Calafate, e de lá comprar um tour guiado que passeia pelo lago, passando por icebergs e por fim, chegando ao glaciar.
https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/conhe%c3%a7a-o-parque-nacional-dos-glaciares-na-argentina/ar-AABKIB2?li=AAgh0dL
Guia da Semana
© Foto: Shutterstock
Localizada na região mais austral da América do Sul, mais precisamente na Argentina e no Chile, a Patagônia é conhecida por suas paisagens geladas e por abrigar cenários fascinantes. Um dos lugares mais visitados da região é a Patagônia Argentina, mais precisamente El Calafate.
É lá que está um dos cenários mais impressionantes do mundo: os glaciares. Trata-se de massas de gelo que se formam nas regiões mais frias do planeta, transformando a paisagem em um verdadeiro espetáculo. Na Argentina, existe um lugar perfeito para quem quer admirá-lo: o Parque Nacional dos Glaciares.
O Guia da Semana fez um roteiro com tudo o que você precisa saber sobre os glaciares e o Parque Nacional dedicado a eles:
PARQUE NACIONAL DOS GLACIARES
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
O Parque Nacional dos Glaciares ocupa uma área de mais de 700 mil hectares e está localizado no sudoeste da província de Santa Cruz, na Argentina. Em 1971, foi decretado Parque Nacional e Reserva Nacional, para dez anos depois, em 1981, a UNESCO o declarar como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Nele, estão três glaciares principais [Perito Moreno, Spegazzini e Upsala], sendo que apenas o primeiro é possível observar através da estrutura do parque. Os outros dois só podem ser vistos em um passeio de barco.
PERITO MORENO
A principal atração do Parque é o Glaciar Perito Moreno. Ele é considerado a terceira maior área congelada do planeta e único em todo mundo que não perde tamanho com o passar dos anos, com uma taxa de crescimento de cerca de 2 metros por dia!
Seu tamanho impressiona, já que são mais de 250 quilômetros quadrados de glaciar. Para conhecer tal espaço, o parque disponibiliza diversos quilômetros de passarelas que te levam até uma distância segura do glaciar. A caminhada é supertranquila e a estrutura impecável.
Outro jeito de conhecer o Glaciar Perito Moreno é através de um passeio de barco. Nesse roteiro, os visitantes conseguem chegar bem próximo à geleira, escutar o estrondo das placas de gelo se desprendendo da massa congelada, além de ter um guia turístico junto para contar curiosidades.
Para os mais aventureiros, é possível fazer um trekking no Perito Moreno, ou seja, andar em cima da geleira. Existem duas possibilidades de trilha que variam a intensidade, sendo a mais longa de três horas e meia. O visitante pode passar por túneis de gelo e conseguir beber wisky com gelo retirado diretamente do glaciar!
GLACIAR SPEGAZZINI
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
O Spegazzini Glacier, que foi nomeado em homenagem ao botânico Carlos Spegazzini, tem uma estrutura espacial que o faz produzir icebergs de todas as formas e cores diferentes. Ele é considerado um dos mais charmosos da Patagônia e também faz parte do Parque Nacional dos Glaciais.
Mesmo não sendo tão famoso, atrai olhares de turistas do mundo inteiro por conta de suas formações inusitadas. A dica é aproveitar o Glaciar Spegazzini como parte das geleiras no Tour Navegação pelas Geleiras da Patagônia, que leva o turista a uma série de geleiras importantes de barco.
GLACIAR UPSALA
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
A segunda maior geleira da América do Sul é conhecida como Glaciar Upsala e, assim como os anteriores, está localizado dentro do Parque Nacional dos Glaciais. O glaciar possui cerca de 800 quilômetros quadrados de área e é uma das visões mais fantásticas de todo o parque.
Ao contrário do Glaciar Perito Moreno, que é possível observar através de passarelas e mirantes, só é possível conhecer o Glaciar Upsala [junto com o Spegazzini] através de um passeio de barco. Um mesmo roteiro engloba todos os glaciares do parque, sendo uma boa opção para quem está sem tempo e precisa conhecer tudo em um só dia.
BÔNUS: GLACIAR VIEDMA
© Fornecido por Portal 5G Entretenimento Ltda.
Foto: Shutterstock
Para quem quer fazer o roteiro de glaciares argentinos completo, não pode deixar de conhecer o Glaciar Viedma, considerado a maior geleira do continente, com uma superfície que chega a 900 quilômetros quadrados. O local é um dos preferidos dos aventureiros que vão até a Patagônia Argentina.
É possível conhece-lo a partir de um passeio de barco que navega no Lago Viedma. Para isso, os turistas precisam ir até a cidade de El Chalten, próximo a El Calafate, e de lá comprar um tour guiado que passeia pelo lago, passando por icebergs e por fim, chegando ao glaciar.
https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/conhe%c3%a7a-o-parque-nacional-dos-glaciares-na-argentina/ar-AABKIB2?li=AAgh0dL
domingo, 2 de junho de 2019
Destinos zen para relaxar durante as férias.
Texto: Camila Neves
© Reprodução/Getty Images O cenário paradisíaco da Riviera Maia agrada aos olhos e à mente. Próximo da natureza e longe dos aparatos tecnológicos, fica mais fácil relaxar
As férias precisam ser um momento relaxante e cada vez mais pessoas buscam integrar à programação práticas para trabalhar o autoconhecimento. Veja abaixo destinos zen e próximos à natureza para se reconectar consigo mesmo.
Espiritualidade Em Tulum
Imagine uma praia paradisíaca onde você tem acesso a todos os tipos de tratamento para corpo e mente. Assim é Tulum, no México. Com atmosfera hippie, natureza exuberante e excelentes opções gastronômicas, o berço da cultura maia inspira a carta da maioria dos spas da região. E fica apenas a duas horas de carro de Cancún.
O hotel Azulik (@azuliktulum), preferido das cantoras Anitta e Paula Fernandes, tem pegada sustentável e a conexão com a natureza como principais atrativos. O spa do local oferece o Zum Pul Che, ritual xamânico realizado por membros da comunidade. Promete purificar o corpo, curar alguns tipos de doença e melhorar a saúde, além de desenvolver sintonia com o ambiente por meio de elementos sagrados, como a água e o fogo. Para quem prefere algo mais básico, há a relaxante massagem ancestral que utiliza técnicas milenares.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= O cenário paradisíaco da Riviera Maia agrada aos olhos e à mente. Próximo da natureza e longe dos aparatos tecnológicos, fica mais fácil relaxar
Já o hotel Holistika (@holistikatulum) tem um menu só de aulas de ioga, e o Nomade Tulum (@nomadetulum), a Cerimônia do Cacau, que utiliza o fruto, valorizado por suas propriedades rejuvenescedoras e revitalizantes. A bebida feita à base dele e de especiarias é conhecida como um elixir de expansão, e ajudaria a desfazer bloqueios emocionais e tocaria o coração. O processo é embalado por cantos xamânicos.
Os vários restaurantes vegetarianos e veganos encantam até quem torce o nariz para esse tipo de culinária. Programe ainda visitas aos cenotes, cavernas com poços de água cristalina para nadar ou mergulhar com cilindro. A água gelada é perfeita para combater o calor de 40 graus, que persiste até durante o inverno caribenho.
Trekking na Patagônia
Já se sabe que caminhadas regulares deixam o organismo saudável, a mente em paz e o corpo em forma – o exercício é altamente recomendado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Em velocidade média, uma hora de prática pode representar até 420 calorias a menos. Se nada disso for um estímulo, as paisagens da Patagônia com certeza serão. Por lá, paira o silêncio, o ar é puro e a natureza se encontra em estado bruto. Não há stress que resista a essa combinação.
A melhor época para viajar é durante a primavera, quando há menos chuva, pouco vento e céu azul. Entre os meses de agosto e novembro acontecem expedições específicas para observação da fauna, pois nesse período é mais provável encontrar os animais percorrendo o parque.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= No Parque Nacional Tierra del Fuego, na Argentina, as caminhadas em meio à natureza oferecem ar puro e silêncio – ideais para reflexão. Abaixo, um guanaco, mamífero comum em Torres del Paine, no lado chileno da Patagônia
Há dois locais mais frequentados na região. Em Ushuaia, no lado argentino, os atrativos são diversificados. Aventureiros percorrem as trilhas em meio à natureza selvagem e praticam esportes radicais. Apreciadores da gastronomia buscam harmonizações de pratos com vinhos. Dá para combinar os dois programas.
No Parque Nacional Tierra del Fuego, área natural de 630 quilômetros quadrados, enfrentam-se duas horas de subida pelo Glaciar Martial até se deparar com a neve permanente no pico. Outro trekking, até a Laguna Esmeralda, mais surpreendente, leva até quatro horas. Roupas quentes e botas impermeáveis são obrigatórias. Leve algo para beber e um lanche para um minipiquenique com visual de tirar o fôlego.
À noite, aproveite os agrados do hotel Arakur (@arakur_ushuaia), com piscinas internas e externas e maravilhosa vista panorâmica para o Canal de Beagle. No restaurante, o cardápio vai de parrilla argentina a santola, um caranguejo gigante.
A estrela da parte chilena é Torres del Paine. O Explora (@exploratravel) combina luxo e aventura. Não há TV nem wi-fi. Organiza grupos de exploração para mais de 40 rotas no entorno. São longas caminhadas entre as florestas, cavalgadas pelas pampas e rios, navegação pelas águas turquesa do Lago Pehoé. Ao final dos passeios, jacuzzis e piscina climatizada rodeadas por grandes janelas de vidro são a recompensa.
Estados Unidos Good Vibes
Com tantos destinos turísticos no território americano, a cidade de Sedona, no Arizona, é pouco conhecida entre brasileiros. Uma pena. Trata-se de um dos locais mais místicos do mundo e atrai visitantes em busca de curas. A energia do lugar fica ainda mais turbinada na Bell Rock, formação rochosa de arenito vermelho que atrai fãs de meditação. Com cerca de 10 mil habitantes, a pequena Sedona concentra em uma rua diversos pontos com quiropratas, tarólogos, massagistas e outros profissionais da área.
Há quem defenda que a cidade seja um dos chacras da Terra, ponto altamente energizado que estimula a evolução espiritual. Desde os anos 1980, quando foi descoberta pela turma do movimento New Age, circulam rumores sobre mistérios envolvendo o local. Visitantes relatam sensações como tremores nas mãos e formigamentos. Há quem jure sair de lá curado, renovado e iluminado. Os moradores não se surpreendem. Costumam repetir que “Deus fez o Grand Canyon, mas mora em Sedona” – são só duas horas de carro entre os destinos.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= Muitas pessoas costumam se reunir na Cathedral Rock, em Sedona, para meditar. O local é considerado um dos chacras da Terra
Para assistir ao pôr do sol, recomendam-se, além da Bell Rock, Airport Mesa, que fica no alto de uma montanha, Cathedral Rock e o Cânion Boynton. Nos três destinos, há trilhas demarcadas para os fãs de caminhada ou até de mountain bike.
A maneira mais fácil de chegar a Sedona é pelo aeroporto de Flagstaff. Para se hospedar, há hotéis como o Amara Resort & Spa (@amararesort) e o Enchantment Resort (@enchantment_resort), onde fica o Mii Amo, spa sensacional. Quem quiser entrar no clima do destino pode experimentar um dos campings disponíveis. Se dormir em barraca for desafiador demais, o Camp Avalon tem a opção de cabanas de pedra. É possível também alugar um trailer.
Repense em Bali
Ubud é conhecida como o centro cultural de Bali, na Indonésia. Ali fica o The Yoga Barn (@theyogabarn), estúdio de ioga e meditação com opções de aulas para alunos de todos os níveis. O local é altamente recomendado para quem tem como objetivo uma busca espiritual aprofundada. Inaugurado em 2007, é focado em cura holística com práticas guiadas, massagens, terapias em grupo e consultas com profissionais do mundo inteiro.
A experiência mais completa engloba hospedagem ali mesmo na propriedade. Incluso no pacote, o café da manhã tem menu vegano, vegetariano e ayurvédico (seguindo a tradição indiana), repleto de comidinhas cruas e preparações caseiras. É possível fazer aulas avulsas, como a meditação com gongos tibetanos, que promove a cura pelo som, ou a Ecstatic Dance (dança extasiada), para liberar bloqueios energéticos.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= Em meio às florestas, os hotéis e retiros de Bali oferecem pacotes com diversas práticas e atividades que duram até sete dias
Pode-se também optar por uma programação preparada antecipadamente – caso do Yoga Barn Angel, retiro de sete dias que dá passe livre para todas as práticas customizadas de acordo com objetivos de bem-estar mental e corporal.
O estrelado Four Seasons Sayan promove outro retiro, de três dias, o recém-lançado Guided by Gratitude (guiado pela gratidão), com rituais balineses de agradecimento, terapia de som com taças de cristal, alinhamento de chacras e ritual de bênção de água. Caso queira prolongar a experiência, dê uma chance à aventura de subir os mais de 1,7 mil metros do Monte Batur, um vulcão ativo.
Os grupos partem às 3 da manhã, pegam duas horas de estrada e caminham outras duas montanha acima. No final, há a vista deslumbrante do nascer do sol. Lembre-se de que, na volta, há sempre a opção de curar os músculos com uma deliciosa massagem balinesa.
Spas pelo Brasil
Há quem ache que spa é um refúgio para emagrecer. Nem sempre. Esses lugares podem auxiliar a superar doenças, ajudar a parar de fumar, desestressar e até fazer um detox digital. Oferecendo dietas controladas e atividades como caminhadas, aulas de culinária e muitos tratamentos estéticos, promovem a imersão em um estilo de vida extremamente saudável, muitas vezes longe da realidade.
É um tratamento de choque bem positivo. E dá vontade de levar alguns aprendizados para a vida, como comer mais vezes ao dia, separar algumas horas por semana para relaxar, evitar sal em excesso, não beber durante as refeições, ter persistência. O Brasil oferece ótimas opções.
Lapinha
Com filosofia naturista e dieta ovo-lactovegetariana (sem carne), o lapinha oferece terapias corporais com técnicas asiáticas, suecas, com óleos, ventosas, sal e até debaixo d’água. Em muitas delas, a trilha sonora é o som dos pássaros no entorno da construção, no interior do Paraná.
A área verde é um dos grandes diferenciais: tem bosques com trilhas naturais cercadas de riachos, hortênsias e imbuias, árvores típicas da região, e hortas e pomares com os mais diversos orgânicos, usados para preparar as quatro refeições servidas diariamente chamam atenção. A produção própria faz tanto sucesso que é comercializada em variados pontos de venda.
Kurotel
A bateria de consultas e entrevistas logo na chegada do spa, em Gramado (RS), dão pista de que a estadia é toda acompanhada por uma equipe bem completa e alinhada, com direito a nutrólogo, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, educador físico, massoterapeuta e chef de cozinha. O ambiente lembra de uma casa de campo luxuosa, com decoração clássica e inúmeras salas de descanso.
Rituaali
Localizado em Penedo, no interior do Rio de Janeiro, o Rituaali (ritual em finlandês) tem como lema “mente sã, corpo são”. Oferece massagem de boas vindas, cardápio personalizado, planejamento diário de atividades, bate-papos sobre assuntos profundos (que tal discutir inveja ou raiva, por exemplo?).
Entre os programas, destaque para os de detox, controle do estresse, alcance de equilíbrio, melhoria do estilo de vida e contra o tabagismo. Ao final de cinco dias – tempo médio recomendado para a hospedagem –, a sensação é de alma renovada.
Unique Garden
Há programas de sete dias, que incluem avaliações médica, física, bioimpedância, coaching, consulta nutricional e terapias diversas, mas também é perfeito para finais de semana zen, com massagens, tratamentos estéticos, muito relaxamento e cardápio certeiro para fazer uma faxina corporal.
O Unique Garden fica a apenas 60 quilômetros de São Paulo, conta com menu preparado com produtos orgânicos e tem um plus mais que bem-vindo: é pet friendly!
https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/destinos-zen-para-relaxar-durante-as-f%c3%a9rias/ar-AACcLgc?li=AAggFpc
Texto: Camila Neves
© Reprodução/Getty Images O cenário paradisíaco da Riviera Maia agrada aos olhos e à mente. Próximo da natureza e longe dos aparatos tecnológicos, fica mais fácil relaxar
As férias precisam ser um momento relaxante e cada vez mais pessoas buscam integrar à programação práticas para trabalhar o autoconhecimento. Veja abaixo destinos zen e próximos à natureza para se reconectar consigo mesmo.
Espiritualidade Em Tulum
Imagine uma praia paradisíaca onde você tem acesso a todos os tipos de tratamento para corpo e mente. Assim é Tulum, no México. Com atmosfera hippie, natureza exuberante e excelentes opções gastronômicas, o berço da cultura maia inspira a carta da maioria dos spas da região. E fica apenas a duas horas de carro de Cancún.
O hotel Azulik (@azuliktulum), preferido das cantoras Anitta e Paula Fernandes, tem pegada sustentável e a conexão com a natureza como principais atrativos. O spa do local oferece o Zum Pul Che, ritual xamânico realizado por membros da comunidade. Promete purificar o corpo, curar alguns tipos de doença e melhorar a saúde, além de desenvolver sintonia com o ambiente por meio de elementos sagrados, como a água e o fogo. Para quem prefere algo mais básico, há a relaxante massagem ancestral que utiliza técnicas milenares.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= O cenário paradisíaco da Riviera Maia agrada aos olhos e à mente. Próximo da natureza e longe dos aparatos tecnológicos, fica mais fácil relaxar
Já o hotel Holistika (@holistikatulum) tem um menu só de aulas de ioga, e o Nomade Tulum (@nomadetulum), a Cerimônia do Cacau, que utiliza o fruto, valorizado por suas propriedades rejuvenescedoras e revitalizantes. A bebida feita à base dele e de especiarias é conhecida como um elixir de expansão, e ajudaria a desfazer bloqueios emocionais e tocaria o coração. O processo é embalado por cantos xamânicos.
Os vários restaurantes vegetarianos e veganos encantam até quem torce o nariz para esse tipo de culinária. Programe ainda visitas aos cenotes, cavernas com poços de água cristalina para nadar ou mergulhar com cilindro. A água gelada é perfeita para combater o calor de 40 graus, que persiste até durante o inverno caribenho.
Trekking na Patagônia
Já se sabe que caminhadas regulares deixam o organismo saudável, a mente em paz e o corpo em forma – o exercício é altamente recomendado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Em velocidade média, uma hora de prática pode representar até 420 calorias a menos. Se nada disso for um estímulo, as paisagens da Patagônia com certeza serão. Por lá, paira o silêncio, o ar é puro e a natureza se encontra em estado bruto. Não há stress que resista a essa combinação.
A melhor época para viajar é durante a primavera, quando há menos chuva, pouco vento e céu azul. Entre os meses de agosto e novembro acontecem expedições específicas para observação da fauna, pois nesse período é mais provável encontrar os animais percorrendo o parque.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= No Parque Nacional Tierra del Fuego, na Argentina, as caminhadas em meio à natureza oferecem ar puro e silêncio – ideais para reflexão. Abaixo, um guanaco, mamífero comum em Torres del Paine, no lado chileno da Patagônia
Há dois locais mais frequentados na região. Em Ushuaia, no lado argentino, os atrativos são diversificados. Aventureiros percorrem as trilhas em meio à natureza selvagem e praticam esportes radicais. Apreciadores da gastronomia buscam harmonizações de pratos com vinhos. Dá para combinar os dois programas.
No Parque Nacional Tierra del Fuego, área natural de 630 quilômetros quadrados, enfrentam-se duas horas de subida pelo Glaciar Martial até se deparar com a neve permanente no pico. Outro trekking, até a Laguna Esmeralda, mais surpreendente, leva até quatro horas. Roupas quentes e botas impermeáveis são obrigatórias. Leve algo para beber e um lanche para um minipiquenique com visual de tirar o fôlego.
À noite, aproveite os agrados do hotel Arakur (@arakur_ushuaia), com piscinas internas e externas e maravilhosa vista panorâmica para o Canal de Beagle. No restaurante, o cardápio vai de parrilla argentina a santola, um caranguejo gigante.
A estrela da parte chilena é Torres del Paine. O Explora (@exploratravel) combina luxo e aventura. Não há TV nem wi-fi. Organiza grupos de exploração para mais de 40 rotas no entorno. São longas caminhadas entre as florestas, cavalgadas pelas pampas e rios, navegação pelas águas turquesa do Lago Pehoé. Ao final dos passeios, jacuzzis e piscina climatizada rodeadas por grandes janelas de vidro são a recompensa.
Estados Unidos Good Vibes
Com tantos destinos turísticos no território americano, a cidade de Sedona, no Arizona, é pouco conhecida entre brasileiros. Uma pena. Trata-se de um dos locais mais místicos do mundo e atrai visitantes em busca de curas. A energia do lugar fica ainda mais turbinada na Bell Rock, formação rochosa de arenito vermelho que atrai fãs de meditação. Com cerca de 10 mil habitantes, a pequena Sedona concentra em uma rua diversos pontos com quiropratas, tarólogos, massagistas e outros profissionais da área.
Há quem defenda que a cidade seja um dos chacras da Terra, ponto altamente energizado que estimula a evolução espiritual. Desde os anos 1980, quando foi descoberta pela turma do movimento New Age, circulam rumores sobre mistérios envolvendo o local. Visitantes relatam sensações como tremores nas mãos e formigamentos. Há quem jure sair de lá curado, renovado e iluminado. Os moradores não se surpreendem. Costumam repetir que “Deus fez o Grand Canyon, mas mora em Sedona” – são só duas horas de carro entre os destinos.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= Muitas pessoas costumam se reunir na Cathedral Rock, em Sedona, para meditar. O local é considerado um dos chacras da Terra
Para assistir ao pôr do sol, recomendam-se, além da Bell Rock, Airport Mesa, que fica no alto de uma montanha, Cathedral Rock e o Cânion Boynton. Nos três destinos, há trilhas demarcadas para os fãs de caminhada ou até de mountain bike.
A maneira mais fácil de chegar a Sedona é pelo aeroporto de Flagstaff. Para se hospedar, há hotéis como o Amara Resort & Spa (@amararesort) e o Enchantment Resort (@enchantment_resort), onde fica o Mii Amo, spa sensacional. Quem quiser entrar no clima do destino pode experimentar um dos campings disponíveis. Se dormir em barraca for desafiador demais, o Camp Avalon tem a opção de cabanas de pedra. É possível também alugar um trailer.
Repense em Bali
Ubud é conhecida como o centro cultural de Bali, na Indonésia. Ali fica o The Yoga Barn (@theyogabarn), estúdio de ioga e meditação com opções de aulas para alunos de todos os níveis. O local é altamente recomendado para quem tem como objetivo uma busca espiritual aprofundada. Inaugurado em 2007, é focado em cura holística com práticas guiadas, massagens, terapias em grupo e consultas com profissionais do mundo inteiro.
A experiência mais completa engloba hospedagem ali mesmo na propriedade. Incluso no pacote, o café da manhã tem menu vegano, vegetariano e ayurvédico (seguindo a tradição indiana), repleto de comidinhas cruas e preparações caseiras. É possível fazer aulas avulsas, como a meditação com gongos tibetanos, que promove a cura pelo som, ou a Ecstatic Dance (dança extasiada), para liberar bloqueios energéticos.
© /Getty Images data-has-syndication-rights= Em meio às florestas, os hotéis e retiros de Bali oferecem pacotes com diversas práticas e atividades que duram até sete dias
Pode-se também optar por uma programação preparada antecipadamente – caso do Yoga Barn Angel, retiro de sete dias que dá passe livre para todas as práticas customizadas de acordo com objetivos de bem-estar mental e corporal.
O estrelado Four Seasons Sayan promove outro retiro, de três dias, o recém-lançado Guided by Gratitude (guiado pela gratidão), com rituais balineses de agradecimento, terapia de som com taças de cristal, alinhamento de chacras e ritual de bênção de água. Caso queira prolongar a experiência, dê uma chance à aventura de subir os mais de 1,7 mil metros do Monte Batur, um vulcão ativo.
Os grupos partem às 3 da manhã, pegam duas horas de estrada e caminham outras duas montanha acima. No final, há a vista deslumbrante do nascer do sol. Lembre-se de que, na volta, há sempre a opção de curar os músculos com uma deliciosa massagem balinesa.
Spas pelo Brasil
Há quem ache que spa é um refúgio para emagrecer. Nem sempre. Esses lugares podem auxiliar a superar doenças, ajudar a parar de fumar, desestressar e até fazer um detox digital. Oferecendo dietas controladas e atividades como caminhadas, aulas de culinária e muitos tratamentos estéticos, promovem a imersão em um estilo de vida extremamente saudável, muitas vezes longe da realidade.
É um tratamento de choque bem positivo. E dá vontade de levar alguns aprendizados para a vida, como comer mais vezes ao dia, separar algumas horas por semana para relaxar, evitar sal em excesso, não beber durante as refeições, ter persistência. O Brasil oferece ótimas opções.
Lapinha
Com filosofia naturista e dieta ovo-lactovegetariana (sem carne), o lapinha oferece terapias corporais com técnicas asiáticas, suecas, com óleos, ventosas, sal e até debaixo d’água. Em muitas delas, a trilha sonora é o som dos pássaros no entorno da construção, no interior do Paraná.
A área verde é um dos grandes diferenciais: tem bosques com trilhas naturais cercadas de riachos, hortênsias e imbuias, árvores típicas da região, e hortas e pomares com os mais diversos orgânicos, usados para preparar as quatro refeições servidas diariamente chamam atenção. A produção própria faz tanto sucesso que é comercializada em variados pontos de venda.
Kurotel
A bateria de consultas e entrevistas logo na chegada do spa, em Gramado (RS), dão pista de que a estadia é toda acompanhada por uma equipe bem completa e alinhada, com direito a nutrólogo, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, educador físico, massoterapeuta e chef de cozinha. O ambiente lembra de uma casa de campo luxuosa, com decoração clássica e inúmeras salas de descanso.
Rituaali
Localizado em Penedo, no interior do Rio de Janeiro, o Rituaali (ritual em finlandês) tem como lema “mente sã, corpo são”. Oferece massagem de boas vindas, cardápio personalizado, planejamento diário de atividades, bate-papos sobre assuntos profundos (que tal discutir inveja ou raiva, por exemplo?).
Entre os programas, destaque para os de detox, controle do estresse, alcance de equilíbrio, melhoria do estilo de vida e contra o tabagismo. Ao final de cinco dias – tempo médio recomendado para a hospedagem –, a sensação é de alma renovada.
Unique Garden
Há programas de sete dias, que incluem avaliações médica, física, bioimpedância, coaching, consulta nutricional e terapias diversas, mas também é perfeito para finais de semana zen, com massagens, tratamentos estéticos, muito relaxamento e cardápio certeiro para fazer uma faxina corporal.
O Unique Garden fica a apenas 60 quilômetros de São Paulo, conta com menu preparado com produtos orgânicos e tem um plus mais que bem-vindo: é pet friendly!
https://www.msn.com/pt-br/viagem/noticias/destinos-zen-para-relaxar-durante-as-f%c3%a9rias/ar-AACcLgc?li=AAggFpc
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