segunda-feira, 30 de maio de 2016

Acolhedora, Olinda é um prato cheio para quem gosta de cores, arte, história, música e boa gastronomia.

Andrea Dallevo/UOL
Vista de Olinda, com a Igreja do Carmo à esquerda e os arrecifes da cidade de Recife ao fundo Andrea Dallevo/UOL

Casas coloridas, arte e artesanatos espalhados por toda a parte atraem a atenção dos turistas que visitam a cidade. Até que, quando se deparam com uma ladeira absurdamente íngreme, pensam em dar meia volta e continuar ali por baixo. A subida é difícil, mas o sacrifício vale o presente que se recebe lá em cima: a Igreja da Sé, com a paisagem ao fundo composta por coqueiros, construções históricas, cores cheias de vida pintadas nas paredes, o verde impressionante do mar e Recife mais atrás. Na praça ao lado da igreja, as peças coloridas vendidas por artesãos parecem ter sido feitas para combinar com a vista.

A antiga capital de Pernambuco foi fundada em 1535 e é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1982. Em 1630, holandeses invadiram e marcaram o local, incendiando diversos edifícios importantes, que hoje estão restaurados e abertos para visitação. Passear pelas igrejas de Olinda é o mesmo que viajar no tempo pelas diferentes épocas da cidade.

Há muitos guias nativos que oferecem seus serviços aos turistas, o que é valioso, mas também pode se tornar uma chateação, já que alguns deles insistem para serem "contratados".

Olinda oferece bons restaurantes, bares e hotéis ao visitante, todos concentrados na parte histórica da cidade. É um lugar para ser apreciado com calma, dando o tempo necessário para vasculhar as lojinhas de obras de arte, conhecer o Museu do Mamulengo, almoçar em um restaurante da parte alta, com vista para o mar; sentar no final da tarde para beber cerveja e comer macaxeira; ouvir e dançar ao som de uma banda de frevo tocando na praça e perambular pela feirinha de variedades à noite.

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Reduto de kitesurfistas, São Miguel do Gostoso surpreende pela beleza e variedade gastronômica.
 
Montagem sobre fotos de Marcelo Soares/UOL
Embarcação pesqueira ancorada na praia de Maceió; à direita, casa restaurada no município Montagem sobre fotos de Marcelo Soares/UOL
“E aí, está gostando de Gostoso?” A pergunta é irresistível e o lugar, São Miguel do Gostoso, cidade a pouco mais de 100 km de Natal, preserva o encanto de oásis desvendado aos poucos no litoral do Nordeste. São poucas praias, de águas claras e mornas, onde a força dos ventos fundiu a prática de dois esportes que transformaram o balneário em nova meca dos velejadores: o kitesurfe e o windsurfe. Mas, junto da adrenalina e da agitação dos atletas, que chegam do Brasil e sobretudo da Europa, a pacata vila de pescadores também promove o seu avesso: o relax total em confortáveis pousadas e restaurantes que fazem qualquer um gostar de Gostoso em qualquer época do ano.
 

O acesso a partir de Natal se revela tranquilo, com a BR-101 em boas condições, e lá chegando o melhor a fazer é desligar-se do automóvel para se integrar melhor à paisagem dos coqueiros ondulantes de um lado e mar azul de outro. Mesmo no centro da cidade, os trechos com asfalto são raros: disposição para caminhar e bicicletas resolvem boa parte dos deslocamentos entre as praias de Xêpa, Cardeiro, Maceió e Ponta do Santo Cristo. Dá para alugar bugues ou contratar mototáxis para distâncias maiores, como os passeios para a lagoa do Sal ou praia de Tourinhos, a enseada mais bonita das redondezas.
 

A primeira escola de esportes náuticos foi inaugurada em 2007, pelo windsurfista italiano Paolo Migliorini, e no final de 2010 já se instalava a terceira, comandada pelo tricampeão mundial Kauli Seadi, brasileiro de Florianópolis. Espaços de convivência, aulas práticas e também guarderias de velas e pranchas, as escolas atraem velejadores veteranos e iniciantes ao longo de quase todo o ano, já que a temporada de bons ventos se prolonga por nove meses, a partir de setembro.
 

Nas pousadas, os amantes de kitesurfe e windsurfe se deixam identificar desde o café da manhã: preferem frutas, sucos, iogurte, queijo e granola, resistindo bravamente aos bolos doces e tapiocas recheadas da culinária regional. Ambos as modalidades exigem resistência física e boa forma, um tributo a pagar pelo privilégio de atingir grande velocidade sobre as ondas e ainda enxergar aquele cenário azul, verde e dourado de areia de ângulos inimagináveis para os banhistas – voando, por exemplo.
 

Quem não se anima a velejar, pelo menos assiste na orla à dança colorida das velas, em geral, a partir do final da manhã. Nos finais de semana, o céu parece uma pintura em movimento. Nas hospedagens localizadas perto do mar na Ponta do Santo Cristo, o point dos esportistas, é possível apreciar o vai-e-vem das pipas infladas do kitesurfe desde os quartos e varandas. Entre as principais pousadas, aliás, o que não falta são recantos especiais, refúgios com redes ao vento que ajudam a esquecer da correria da vida urbana.
 

Prepare-se: o nome curioso da cidade sempre vira assunto. Até hoje há moradores que não sabem a origem de “Gostoso” depois do nome do santo e, quando indagados por turistas, inventam. Dizem que alguém em algum lugar vendia alguma comida gostosa e o adjetivo pegou. Há versões mais confiáveis: a história oral do povoado ganha seus primeiros registros escritos, digitados em computador, em cópias de papel ofício. No Bar do Tico, na praia do Cardeiro, a jovem Vanuzia Silva, nascida na cidade, confirma a versão mais divulgada, que diz que, décadas atrás, muito antes da luz elétrica, do rádio e da TV, o “seu Gostoso” era um senhor importante no povoado, que gostava de contar histórias e sempre ria mais do que os ouvintes, ficando conhecido como o homem da risada gostosa.
 

“Eu fico imaginando aquela gente sem luz, no meio do nada, na praia, e ele no meio, contando causos mirabolantes e dando risada”, diz Vanuzia. “O seu Gostoso era um homem bom, nunca teve má fama”. Quando se emancipou da cidade de Touros, o novo município passou a se chamar São Miguel de Touros, em homenagem ao santo de devoção de um morador que construiu a capela. Em plebiscito posterior, porém, a população votou a favor do contador de causos, e o divertido seu Gostoso passou a integrar oficialmente a memória do litoral potiguar.
 

As histórias continuam a ser narradas, especialmente à noite, quando as velas e pranchas são recolhidas e os visitantes buscam bares e restaurantes para compartilhar aventuras e desventuras. O corpo dos aprendizes logo aprende que as pranchas voam também contra o vento. Proprietários e chefs contam que chegaram ali vindos de outras cidades do Rio Grande do Norte, e também de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Portugal, Espanha. 


Que trocaram metrópoles barulhentas e profissões estressantes por um lugar onde as maiores riquezas vêm do mar e dos ventos – como mostra a recente economia local, movida a esportes náuticos e ecoturismo. Gostoso não é nenhum paraíso: nos períodos de estiagem, moradores e rebanhos inteiros sofrem com a falta de água. Como outras cidades do litoral brasileiro, foi privilegiada pela natureza, pelo calor do Sol e pela necessidade universal de férias.

http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/sao-miguel-do-gostoso/index.htm

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Excesso de turistas leva Tailândia a fechar ilha "indefinidamente".

Koh Tachai, a que chamam as "Maldivas da Tailândia", tem turistas a mais e o seu ecossistema está em risco, dizem as autoridades. 

 

















O elevado número de visitantes que estava a acorrer à ilha Koh Tachai, no mar de Andamão, estava a "prejudicar o seu ecossistema", anunciou Tunya Nethithammakul, director-geral do Departamento de Parques Nacionais e Conservação da Fauna e Flora da Tailândia, levando as autoridades a ordenar o encerramento do território ao turismo por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada para defender, particularmente, os frágeis corais desta ilha situada a cerca de 137 quilómetros do centro turístico de Phuket, onde o lixo começou a incomodar e as águas começaram a mostrar-se contaminadas pelos combustíveis dos muitos barcos de passeio.  
O local estava destinado a receber "apenas algumas centenas de turistas por dia", disse o responsável, citado pela CNN. A “medida extrema do encerramento” daquela que é considerada uma das ilhas mais bonitas da Tailândia ocorre após a descoberta de "que, em certos pontos, havia quase duas mil pessoas em visita à ilha diariamente."  

A ilha, com praias de areia branca e águas translúcidas, é propagandeada pelos operadores turísticos como a "Maldivas da Tailândia", sendo apenas um santuário para visitar, já que não há hotéis e a maioria dos visitantes passa apenas parte do dia aqui. No entanto, alguns operadores turísticos comercializavam ilegalmente viagens com estadia onde os hóspedes pernoitavam em tendas.

Desdramatizando ainda assim o encerramento, Nethithammakul comentou à CNN que, de qualquer modo, é apenas um fecho "mais prolongado" já que devido ao período da monção e para regeneração, todas as ilhas do parque nacional da região de Similan encerraram ao turismo até 15 de Outubro. Mas, no caso de Tachai, é mesmo sem data prevista de abertura. "Não há outra solução senão fechar a ilha para permitir que a Natureza se recupere sem a interferência dos turistas", assinalou Nethithammakul, referindo, aponta a BBC, que quando a ilha reabrir ao turismo será sob medidas muito mais rigorosas.

http://publico.uol.com.br/fugas/artigo/excesso-de-turistas-leva-tailandia-a-fechar-ilha-361238

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Saiba como lidar com 10 personagens típicos que circulam pelos aeroportos.

Do UOL, em São Paulo 

Getty Images

 

O apressado, o folgado, o piadista... são tantos os passageiros com comportamentos característicos (e, em geral, desagradáveis) que podem ser encontrados no aeroporto, que o melhor é preparar todo o seu arsenal de paciência e jogo de cintura.

Os consultores Helia Lin, coaching de viagens, Mirella Spina, proprietária da agência Viajando ao Mundo, e Sâmara de Jesus Silva, gerente de vendas da Marco Polo Viagens e Turismo, ensinam como lidar com esses personagens sem se prejudicar nem "perder a classe".

1 - O desorganizado
No momento do check-in, na inspeção da mala e no embarque... em todas as ocasiões possíveis, ele se atrapalha, causa tumulto e demora. Mas o primeiro passo para acalmar-se é considerar que, na maioria das vezes, ele não o faz de propósito, ao contrário, sente-se extremamente constrangido. Ao avistá-lo, você pode tentar alguma terapia oriental que ajude a controlar o estresse, como uma técnica de respiração profunda. Vale até buscar por isso usando a internet do seu celular. Qualquer sinal de pressão fará o desorganizado embananar-se ainda mais, prejudicando todos os que vêm atrás dele, incluindo você.

2 - O folgado
Ele se comporta como se fosse o único na fila do check-in, na sala de embarque e, geralmente, dentro do avião também. Ouve som alto, ocupa três cadeiras com suas tralhas e todas as tomadas disponíveis para carregar seus gadgets. Nesse caso, técnicas de respiração e relaxamento também vão bem. Só que não adianta parar por aí: você terá de pedir a colaboração dele, dando um toque sobre o comportamento inadequado. Acredite, ele pode não ter percebido a sua existência e nem a de todas as outras pessoas ali ao redor. Mas, se o problema persistir, peça reforço a um funcionário local.

3 - O apressado
Ele quer furar fila no check-in, ser o primeiro a retirar as malas da esteira e a pegar o táxi na saída do aeroporto. Se for do tipo gentil, explicar que está atrasado e pedir a sua colaboração, uma boa pedida é deixá-lo passar, para se ver livre do fulano logo. Porém, se além de apressado, ele for mal-educado, chame um funcionário do aeroporto para lembrá-lo das boas maneiras. Melhor bancar o dedo-duro do que acabar com seu humor antes mesmo de subir no avião, não é mesmo?

4 - O passageiro de primeira viagem
Quais documentos precisam ser apresentados no check-in? Quais objetos podem ser transportados na bagagem de mão? E onde fica mesmo o portão de embarque indicado na passagem? Para quem viaja pela primeira vez de avião, todas essas questões podem parecer tão difíceis quanto uma equação matemática para uma criança que acabou de ingressar na escola. Tendo isso em mente, faça o possível para tentar esclarecer o novato, oferecendo ajuda. Caso ele tenha esquecido algum documento, vale até emprestar o seu celular. Tudo para agilizar o embarque dele e, consequentemente, o seu. Além disso, considere que você também já passou por isso, mesmo que tenha sido há muito tempo.

5 - O piadista
Você quer muito ler ou tirar uma soneca, mas o turista ao lado desata a falar alto, puxa assunto até com a sombra e, pior, quer apresentar todo o repertório de piadas, mesmo que ele ria sozinho delas. Para lidar com o tipinho que não tem noção, basta manter-se focado. Não tire os olhos de seu livro, revista, celular ou simplesmente finja dormir, mostrando total desinteresse. Pode até parecer cruel, mas você quer ou não ter paz enquanto aguarda seu voo?

6 - O mau-caráter
Com eles, todo o cuidado é pouco. Uma das abordagens mais comuns é pedir ajuda para transportar malas, como se fossem suas, alegando que já estão pagando excesso de bagagem. Porém, ainda que você e o desconhecido estejam no mesmo voo, a resposta padrão deve ser um sonoro não. Infelizmente, há risco de que a mala contenha drogas, armas, substâncias proibidas, plantas ou animais. Além de não dar bobeira, o ideal é comunicar a Polícia Federal ou os funcionários do aeroporto sobre qualquer tipo de abordagem suspeita.

7 - O funcionário mal-educado
Atendentes indiferentes - que falam com você enquanto olham para o horizonte ou como se fossem a própria Rainha da Inglaterra diante de um mero plebeu - podem até passar batido. Mas funcionários grosseiros e que ofendem passageiros precisam de um freio. O primeiro passo é tentar resolver sozinho, solicitando respeito, com toda a educação que seus pais lhe deram. Se não funcionar, você ainda tem o direito de pedir a presença de um superior ou mesmo de fazer uma reclamação ao SAC, se preferir não causar durante os procedimentos de embarque. O importante é posicionar-se, dar ao colaborador a oportunidade de cair em si e, quem sabe, ajustar o comportamento.

8 - O insistente
Poucas coisas irritam mais do que os funcionários de empresas de transporte que ficam do lado de fora do aeroporto, tentando empurrar a você uma condução - em geral, caríssima - de forma absurdamente insistente. Para demovê-los deste propósito, agradeça, diga que já tem um carro e caminhe a passos firmes para o seu destino. Mas só faça isso se tiver mesmo algo melhor em mente. Uma frase feita acompanhada de uma cara de interrogação, de quem claramente está se sentindo perdido, servirá como a isca perfeita para um desses funcionários chegar até você e grudar de vez.

9 - O grupo de excursão
Eles irradiam alegria e empolgação. Mas não só isso: como são muitos, também bloqueiam o fluxo e fazem uma certa balbúrdia, incomodando o resto da humanidade. Para quem viaja só e dá de cara com um grupão desses, a saída óbvia é procurar um local mais tranquilo para aguardar a sua vez de embarcar. Quando isso não é possível, o segredo é evitar desapontar tantos turistas felizes. Apresente as suas reclamações apenas à guia responsável e ela saberá o que fazer para acalmar os ânimos da turma.

10 - O apaixonado
O casal se beija como se o avião fosse cair dali a alguns minutos e eles estivessem aproveitando o último dia juntos. Você, ao avistar tamanha empolgação, apenas deve solicitar a ajuda de um funcionário em último caso. Uma boa ideia é simplesmente mudar de lugar ou concentrar-se em sua leitura. Afinal, o mundo precisa de amor, não é mesmo? 


http://viagem.uol.com.br/listas/saiba-como-lidar-com-10-personagens-tipicos-que-circulam-pelos-aeroportos.htm

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Fortaleza tem sol, praia, calor humano e vida noturna animada.
Renata Gama/UOL
O calçadão da Avenida Beira Mar, em Fortaleza, tem apenas três quilômetros, mas a cada praia os atrativos mudam
O turista que aportar em Fortaleza vai experimentar o clima e o astral típicos das zonas tropicais. Calor, sol, mar, muitas frutas, cores vibrantes e pessoas bem humoradas devem temperar os momentos dos que chegarem na capital cearense para conhecer suas belas paisagens.
Embora se imponha como um grande centro urbano onde moram cerca de 2,5 milhões de pessoas, a cidade preserva um estilo de vida essencialmente litorâneo. É na orla onde tudo acontece. Isso torna Fortaleza uma cidade simples de decifrar, o que facilita bastante na hora de se preparar para aproveitar seus atrativos.

Pela Avenida Beira Mar, cartão-postal que liga as praias mais centrais da cidade (Iracema, Meireles e Mucuripe), a localidade se abre dia e noite para ser conhecida de diversas formas. Pode ser contemplada em caminhadas ou passeios de barco; saboreada em sua gastronomia que leva frutos do mar, lagostas e peixes; ou apreciada em seu artesanato. A região também é a que concentra a melhor estrutura de hospedagem da cidade e está a apenas 10 km da Arena Castelão.

Os ventos fortes que sopram na orla de Fortaleza tornam o cenário, além de mais fresquinho, ideal para a prática de esportes náuticos como vela, windsurfe e kitesurfe. E o relevo plano pode ser bem aproveitado por quem curte correr, andar de bike, skate, patins, ou mesmo jogar basquete, vôlei e futebol nas diversas quadras às margens da Avenida Beira Mar.

Já a Praia do Futuro é o ponto tanto para curtir o sol com conforto como para badalar à noite. Quando o sol se põe, suas barracas gigantes viram palco para espetáculos de humor e shows musicais.
Fortaleza ainda é o ponto de partida para visitar as famosas praias de seu entorno como Canoa Quebrada, Cumbuco e Jericoacoara.

http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/fortaleza/

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Parque vertical pode colocar jardim e redes no meio da Times Square, em NY.

Do UOL, em São Paulo

Divulgação/100architects
A torre ficaria em um dos cartões-postais de Nova York
A torre ficaria em um dos cartões-postais de Nova York
Tomada por arranha-céus, anúncios publicitários eletrônicos e um constante fluxo de multidões, a Times Square é um dos locais mais chamativos de Nova York.
E este cartão-postal da Big Apple pode ganhar mais um interessante elemento caso um projeto da companhia de arquitetura chinesa 100architects saia do papel.
A empresa projetou uma torre para ser erguida no meio da Times Square e que serviria como uma espécie de parque vertical para os frequentadores desta área nova-iorquina. 

Com altura de 55 metros, a estrutura, batizada de Vertical Times, estaria dividida em seis níveis, todos capazes de oferecer visão de 360º para o público e cada um com características próprias. Um dos andares comportaria um jardim com plantas e árvores. Outro seria um espaço cheio de redes para descanso (um conforto ideal para uma região recheada de trabalhadores estressados e turistas exaustos de tanto caminhar).


Divulgação/100architects
A ideia é que a estrutura abrigue árvores e redes para descanso

Os últimos dois pisos, por sua vez, abrigariam um restaurante e um bar. E, no meio da torre, haveria dois andares para atrair as crianças: um com piscina de bolinhas e outro com um carrossel. Tudo estaria conectado por um elevador. 
"A ideia é inserir ambientes tipicamente associados com parque urbanos no meio da Times Square, mas sem ocupar muito espaço no nível do solo ", diz o site da 100architects. "O desafio é ocupar e modificar um lugar [a Times Square] que hoje oferece espaços escassos para novas construções, criando um impacto positivo nele".

A torre provavelmente teria muitos visitantes, visto que cerca de 400 mil pessoas passam diariamente pela Times Square. Mas ainda não há garantias (muitos menos prazos) para a ideia virar realidade.   


Divulgação/100architects
Um bar no último andar ofereceria vista para a Big Apple
 
http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/05/10/jardim-vertical-pode-mudar-a-paisagem-da-times-square-em-nova-york.htm

terça-feira, 10 de maio de 2016

Destino praiano do Uruguai, Punta del Este oferece muito mais do que areia e mar.
 
 Melissa Pio/UOL

Os iates, navios de cruzeiro e demais embarcações ancoradas no rio da Prata são uma das marcas que diferenciam Punta Del Este dos balneários da costa sul-americana. A sofisticação está presente também na arquitetura, nos prédios com varandas envidraçadas diante das praias Brava e Mansa ou nas mansões dos bairros residenciais. Há requinte na gastronomia dos restaurantes e grifes de luxo nos figurinos de moradores e turistas que circulam à beira-mar. Quem escolhe Punta Del Este no verão quer ver e ser visto.
 

Refúgio turístico da cidade de Maldonado, a 134 km de Montevidéu, o balneário impressiona com uma geografia recortada, de península: o rio da Prata de um lado e o oceano Atlântico do outro. Como em tantos destinos do Uruguai, é fácil e seguro circular por ali: em poucos minutos dá para ir da Praia Brava, onde está a famosa escultura dos Dedos soterrados na orla, até a Praia Mansa, cujas calçadas e passarelas de madeira levam ao porto e ao Yacht Club. E de lá para o Farol e a Plaza Gran Bretania onde, enfim, rio e mar se encontram.
 

A diversão dos cassinos movimenta a economia de Punta Del Este o ano inteiro, 24 horas por dia, e esta é outra das marcas que fez crescer em cerca de 50% o número de visitantes brasileiros desde 2007, segundo o Ministério de Turismo e Esportes. Proibidos no Brasil, os jogos em máquinas e mesas de pôquer são legalizado no Uruguai. Em Punta, os cassinos estão nos hotéis, no shopping e na avenida Gorlero, a principal da península. As casas oferecem serviço de bar e restaurante, shows de música e permitem o ingresso dos clientes com roupas informais, no inverno e no verão.
 

Os meses de dezembro a fevereiro, período da alta temporada, trazem as baladas na Praia Brava e em La Barra, e no embalo das festas cresce a frequência de celebridades da moda e das artes. Em qualquer época do ano, dois museus que valem a visita são a Casapueblo, centro cultural e hotel do artista plástico Carlos Villaró, em Punta Ballena, e o Museu do Mar, em La Barra. A troca das estações vai substituindo os cardápios (os pucheros e parrillas com vinho tannat, típicos do inverno, dão lugar a pratos de frutos do mar regados a espumantes e sangrias), mas os crepes de doce de leite resistem à passagem do tempo. Eles, os iates e os lobos-marinhos no cais do porto, tão importantes na paisagem de Punta Del Este quanto os surfistas.

http://viagem.uol.com.br/guia/uruguai/punta-del-este/

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Maragogi, no norte de Alagoas, é destaque natural na Costa dos Corais.
 
Eduardo Vessoni/UOL
As piscinas naturais da Croa de Barra Grande são as melhores opções para mergulho, em Maragogi, no norte de Alagoas Eduardo Vessoni/UOL
Em rincões como a pacata Maragogi, os movimentos de moradores e turistas são ditados por dois elementos: o sol e a tábua de marés. A luz forte deixa a água do mar ainda mais cristalina e realça o recorte da barreira de corais que mancha aqueles tons esverdeados únicos. As piscinas naturais são o melhor cartão de visita desse destino no litoral norte de Alagoas.
 

Em geral os visitantes chegam à região para o day-use, ou seja, provenientes de grupos que saem de Maceió ou Porto de Galinhas (Pernambuco), para passar o dia no local. Tempo insuficiente para ver o que há de melhor.
Maragogi faz parte da Costa dos Corais, uma Área de Proteção Ambiental (APA) criada em 1997 que compreende 13 municípios ao longo de seus 185 km, entre o norte de Alagoas e o sul de Pernambuco. Mas a fama vem mesmo das galés de Maragogi, impressionantes piscinas naturais cercadas por extensas faixas de corais.

 

O turismo que desenvolve a economia local permite o contato direto com os recifes de corais, rochas imensas, ao mesmo tempo rígidas e delicadas, formadas por organismos com esqueleto calcário. Os corais são bastante sensíveis ao aquecimento global e à poluição. Alguns cuidados são tomados para reduzir os danos à vida marinha. Nas piscinas, por exemplo, é proibido usar nadadeiras e alimentar os peixes.
 

Nos horários de maré baixa é possível mergulhar com snorkel ou cilindro. A segunda opção inclui o acompanhamento de guias, a cinco metros de profundidade, o que permite enxergar pontos distantes e ainda intocados dos recifes coralinos. Peixinhos escondidos em grutas, anêmonas, corais-cérebro e algas multicoloridas.
 

Em terra firme, o centrinho desse município tem como principal destaque a orla de dois quilômetros com bares, restaurantes e lojinhas. No circuito off-Maragogi, não deixe de fazer uma visita a Japaratinga, a 10 km de distância e com litoral mais recortado. Menor do que a vizinha famosa, a cidade apresenta um ritmo ainda mais relaxado.
 

Maragogi e Japaratinga são daqueles lugares gostosos de descobrir, garantia de agenda lotada de boas experiências e de férias cheias de recordações.

http://viagem.uol.com.br/guia/brasil/maragogi/index.htm

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Passageiro nota 10: saiba como não ser um "mala" em uma viagem de avião.

Do UOL, em São Paulo

Getty Images

Você não precisa ser aquela pessoa de quem os comissários vão falar mal ou virar motivo de ódio e piada entre os outros passageiros. Para não ser um "mala" que deixe só lembranças desagradáveis em seus companheiros de voo, reunimos algumas dicas com a consultoria de Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur, Beatriz Nahuz, sócia da The Personal Viagens, e Nondas Okiama, gerente comercial da Rickatur.
 
1 - Não faça filas no portão, espere ser chamado
O embarque é dividido por classe ou número de poltrona, dependendo da companhia. Isso facilita a entrada das pessoas na aeronave e evita congestionamento nos corredores. Por isso, ficar de pé, em fila, esperando para ser chamado, é dispensável e só causa aglomeração.

 
2 - Não se atrase
Por regra, a aeronave espera até o último minuto pelo passageiro que fez o check-in, mas ainda não se apresentou no portão. Só que não é legal usar isso a seu favor e deixar dezenas de pessoas esperando. A falta de pontualidade dos passageiros também atrasa os procedimentos necessários à decolagem e pode até fazê-lo perder o voo.

 
3 - Leve apenas o que você consegue carregar
Isso é especialmente importante se estiver viajando sozinho. Não leve uma bagagem de mão pesada demais a ponto de não conseguir levantá-la. Caso contrário, terá dificuldade para guardar a mala no compartimento superior e precisará esperar a ajuda de outros passageiros atenciosos. Isso o impedirá de livrar o corredor rapidamente, para que outras pessoas cheguem até os seus assentos.

 
4 - Não monopolize os apoios de braço
Quem senta no corredor ou na janela deve ter atenção e evitar ocupar os dois apoios de braço. Se fizer isso, deixará o passageiro da poltrona do meio em posição desconfortável. O ideal é que o passageiro do corredor utilize apenas o apoio do lado esquerdo e o passageiro da janela, apenas o apoio do lado direito.

 
5 - Escolha bem a poltrona
Se você é do tipo que vai muito ao banheiro ou faz questão de levantar de hora em hora, escolha a poltrona do corredor: assim, você não precisa esperar o passageiro do lado acordar ou ficar constrangido em incomodá-lo várias vezes durante o voo. Já se tem planos de dormir a viagem toda, é melhor ficar na janela para não ser acordado quando o colega de poltrona quiser circular.

 
6 - Maneire nas bebidas alcoólicas
Dentro do avião, o álcool embriaga mais. Isso porque, na cabine, a quantidade de oxigênio é menor, o que faz com que os órgãos funcionem mais lentamente. Assim, a bebida permanece mais tempo no organismo, o que faz com que seu efeito seja potencializado.

 
7 - Diminua o brilho das telas
Se você deseja trabalhar ou utilizar smartphone, laptop e tablet durante o voo, certifique-se de que o brilho da tela esteja reduzido, para que a pessoa ao seu lado não tenha a sensação de estar sendo iluminada por um holofote.

 
8 - Fale baixo e seja compreensivo
Seu amigo ou parente está sentado lá na outra fileira? Isso não é desculpa para gritar ou falar alto dentro do avião, especialmente quando as luzes da cabine estiverem apagadas. Por outro lado, seja paciente com pais que não conseguem manter seus bebês quietos e não os encare. Para essas situações, tenha sempre na mala um fone de ouvido ou protetor auricular.

 
9 - Espere as portas do avião se abrirem
A cena se repete com frequência. É só o avião aterrissar para que todos se levantem apressadamente, peguem seus pertences e formem filas, esperando o momento de sair. Muitas vezes, a ansiedade é tanta que toda essa movimentação acontece sem que o desatar os cintos seja autorizado. Mas nada disso fará que seu desembarque seja mais rápido. Por isso, tenha calma. O ideal é juntar os seus pertences e permanecer na poltrona até que a saída seja liberada.

http://viagem.uol.com.br/listas/passageiro-do-mes-nove-dicas-para-ser-mais-educado-em-viagens-de-aviao.htm