terça-feira, 10 de maio de 2016

Destino praiano do Uruguai, Punta del Este oferece muito mais do que areia e mar.
 
 Melissa Pio/UOL

Os iates, navios de cruzeiro e demais embarcações ancoradas no rio da Prata são uma das marcas que diferenciam Punta Del Este dos balneários da costa sul-americana. A sofisticação está presente também na arquitetura, nos prédios com varandas envidraçadas diante das praias Brava e Mansa ou nas mansões dos bairros residenciais. Há requinte na gastronomia dos restaurantes e grifes de luxo nos figurinos de moradores e turistas que circulam à beira-mar. Quem escolhe Punta Del Este no verão quer ver e ser visto.
 

Refúgio turístico da cidade de Maldonado, a 134 km de Montevidéu, o balneário impressiona com uma geografia recortada, de península: o rio da Prata de um lado e o oceano Atlântico do outro. Como em tantos destinos do Uruguai, é fácil e seguro circular por ali: em poucos minutos dá para ir da Praia Brava, onde está a famosa escultura dos Dedos soterrados na orla, até a Praia Mansa, cujas calçadas e passarelas de madeira levam ao porto e ao Yacht Club. E de lá para o Farol e a Plaza Gran Bretania onde, enfim, rio e mar se encontram.
 

A diversão dos cassinos movimenta a economia de Punta Del Este o ano inteiro, 24 horas por dia, e esta é outra das marcas que fez crescer em cerca de 50% o número de visitantes brasileiros desde 2007, segundo o Ministério de Turismo e Esportes. Proibidos no Brasil, os jogos em máquinas e mesas de pôquer são legalizado no Uruguai. Em Punta, os cassinos estão nos hotéis, no shopping e na avenida Gorlero, a principal da península. As casas oferecem serviço de bar e restaurante, shows de música e permitem o ingresso dos clientes com roupas informais, no inverno e no verão.
 

Os meses de dezembro a fevereiro, período da alta temporada, trazem as baladas na Praia Brava e em La Barra, e no embalo das festas cresce a frequência de celebridades da moda e das artes. Em qualquer época do ano, dois museus que valem a visita são a Casapueblo, centro cultural e hotel do artista plástico Carlos Villaró, em Punta Ballena, e o Museu do Mar, em La Barra. A troca das estações vai substituindo os cardápios (os pucheros e parrillas com vinho tannat, típicos do inverno, dão lugar a pratos de frutos do mar regados a espumantes e sangrias), mas os crepes de doce de leite resistem à passagem do tempo. Eles, os iates e os lobos-marinhos no cais do porto, tão importantes na paisagem de Punta Del Este quanto os surfistas.

http://viagem.uol.com.br/guia/uruguai/punta-del-este/

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