sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Caminho de Santiago atrai mais jovens, mulheres e aventureiros 

Perfil do peregrino muda; motivação não é mais puramente religiosa.
Caminhantes estressados dão tempo no trabalho para pensar na vida.

Da France Presse

Casal de peregrinos tira uma selfie em uma vila a 60 km de Santiago de Compostela (Foto: Miguel Riopa/AFP)
Casal de peregrinos tira uma selfie em uma vila a 60 km de Santiago de Compostela (Foto: Miguel Riopa/AFP)

Apesar da intensa dor depois de dias caminhando, Federica Simonetto sorri e tira uma foto, que publica imediatamente nas redes sociais. A enfermeira italiana de 38 anos faz parte da nova geração de peregrinos que ajudam a manter a tradição medieval de percorrer o Caminho de Santiago.

Caminhante em direção a Santiago de Compostela (Foto: Miguel Riopa/AFP)
Caminhante em direção a Santiago de Compostela
(Foto: Miguel Riopa/AFP)
Os viajantes do século 21 dão um ar novo à rota milenar: entre os peregrinos há mais jovens, mais mulheres (muitas sozinhas) e mais estrangeiros de países distantes como Coreia do Sul e Japão. As motivações também mudaram e não são puramente religiosas. Senso de aventura, vontade de recuperar as energias do estresse do trabalho e busca de autoconhecimento estão entre as razões que levam os turistas até a região no norte da Espanha. Segundo as estatísticas, o número de peregrinos aumentou muito de alguns anos para cá. Se em 2003 eram menos de 94 mil pessoas, em 2013 foram mais de 215 mil.
A maioria é de estrangeiros. Pessoas de fora do país superam os espanhóis em 55%. Alemães e italianos são os turistas mais numerosos há tempos, mas os americanos duplicaram sua presença em poucos anos. "Durante séculos houve peregrinos europeus, mas agora vemos novas nacionalidades que estão aumentando muito, como coreanos, japoneses e americanos” diz Inma Tamayo, que acolhe os caminhantes na Oficina do Peregrino em Santiago de Compostela.

“No Japão, o Caminho agora é famoso”, diz Ryoichi Fujioka, um aposentado de 64 anos que, depois de percorrer 780 km desde Saint-Jean-Pied-de-Port, no sul da França, chegou à catedral onde, segundo a tradição cristã, estão enterrados os restos do apóstolo Santiago. Entre os motivos para o aumento no número de peregrinos está o fato de a viagem custar pouco, já que é feita a pé e com pernoite em albergues, o que contribui para atrair espanhóis afetados pela crise desde 2007. A forte promoção internacional feita pelo governo galego em países de outros continentes, como Austrália, Coreia do Sul e Brasil, também explicam o grande número de turistas na região.

Aventura e tempo no trabalho
Cada vez mais mulheres percorrem o Caminho (Foto: Miguel Riopa/AFP)
Cada vez mais mulheres percorrem o Caminho (Foto: Miguel Riopa/AFP)
 
Com a ajuda de um bastão, os peregrinos carregam suas mochilas enfeitadas com as tradicionais conchas. Na Oficina do Peregrino, eles recebem um certificado em latim que atesta que percorreram ao menos 100 km a pé ou 200 km de bicicleta.
As motivações que levam as pessoas a andar tanto vão desde o senso de aventura até a vontade de parar para pensar na vida. "Fizemos pela aventura e pela conquista”, diz Chris de Jong, um técnico em tecnologia da informação do Canadá, de 28 anos.

Peregrinos descansam e tomam banho em rio a 40 km de Santiago (Foto: Miguel Riopa/AFP)
Peregrinos descansam e tomam banho em rio a
40 km de Santiago (Foto: Miguel Riopa/AFP)

“Estava cansada do meu trabalho e precisava pensar”, acrescenta Ashley Heekyung Ha, uma publicitária sul-coreana de 30 anos, que percorria o Caminho Francês, o mais antigo dos sete trajetos e o mais procurado. Ela elogia a fraternidade entre os peregrinos e a diversidade de pessoas que conheceu.
Dolores Agra, responsável pelo albergue de Ribadiso, aberto em 1993, percebe a mudança no perfil dos viajantes. "Antes o peregrino dormia em palheiros ou igrejas e se banhava no rio”, diz ela, enquanto anuncia aos recém-chegados que não há mais vagas, uma das consequências da massificação. “Agora eles perguntam se temos Wi-Fi”, afirma, em frente a um dos quartos comunitários onde uma dezena de telefones celulares carregam as baterias para a próxima etapa.

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/08/caminho-de-santiago-atrai-mais-jovens-mulheres-e-aventureiros.html















quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Milhares se divertem na festa dos tomates

Participantes gritavam enquanto do alto de seis caminhões 125 toneladas de tomates eram jogadas com a maior disposição

AFP 

Tomatina: batalha de tomates acontece todos os anos na localidade espanhola de Buñol
A batalha de tomates acontece todos os anos na localidade espanhola de Buñol
Buñol - Milhares de espanhóis e turistas procedentes de todas as partes do mundo participaram ativamente, nesta quarta-feira, do início da Tomatina, tradicional batalha de tomates que acontece todos os anos na localidade espanhola de Buñol (leste). 
Muitos sem camisa e com os olhos protegidos por óculos de natação, os participantes gritavam enquanto do alto de seis caminhões 125 toneladas de tomates eram jogadas com a maior disposição. "É muito divertido. É uma chuva de tomates", declara a americana Jessica Sims, de 27 anos, com a roupa completamente encharcada de sumo vermelho.
 

Preocupadas com a segurança devido à grande afluência e as finanças públicas, as autoridades locais começaram no ano passado a cobrar uma entrada de dez euros para a festa. A violência também aumentou entre os participantes, influenciados pelo álcool, o que fez o evento perder um pouco de sua essência, segundo o organizador Rafael Pérez.
A Tomatina começou espontaneamente em 1945, quando vizinhos que brigavam na rua durante uma festividade local começaram a jogar uns contra os outros os tomates de uma barraca de legumes.


http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/espanha-milhares-se-divertem-na-festa-dos-tomates

terça-feira, 26 de agosto de 2014



Estrada 'mais perigosa do mundo' é atração turística na Bolívia; veja fotos
 
Milhares de turistas descem de bicicleta o 'Caminho da Morte'.
Via tem só 3 metros de largura e é margeada por precipícios e cachoeiras.
 
Do G1, em São Paulo
 
Turistas no Caminho da Morte: precipícios de vários metros de profundidade (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Turistas no Caminho da Morte: precipícios de vários metros de profundidade (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Estreita, serpenteando uma montanha a 4.700 m de altitude e com precipícios de centenas de metros desprotegidos, a estrada Camino a los Yungas, na Bolívia, é tão perigosa que é conhecida como “caminho da morte” ou "estrada da morte".
Curiosamente, após ser considerada na década de 1990 a “estrada mais perigosa do mundo” pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, a via se transformou em atração turística. Todo ano, milhares de pessoas percorrem o caminho de bicicleta.
 
Mortes

Bicicleta em um dos abismos da beira da estrada (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Bicicleta em um dos abismos da beira da estrada (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Até algum tempo atrás, de 200 a 300 pessoas morriam todos os anos em acidentes com carros e ônibus na estrada, que tem apenas 64 km de extensão. Depois que foi construída uma via alternativa para os veículos, em 2007, esse número diminuiu.

Cruz em homenagem a mortos na estrada (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Cruz em homenagem a mortos na estrada
(Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
A rota, entretanto, continua perigosa. Quem se atreve a percorrê-la tem que manter o foco no caminho de apenas 3 metros de largura. De um lado, o ciclista encontra o paredão da montanha. Do outro, precipícios de até 600 m de altura. Em alguns lugares o solo é barrento, as nuvens tampam a visão e há deslizamentos de rochas.
Mas, quando a pessoa desce com calma e com a ajuda de um guia profissional, o passeio é “fácil e seguro”, afirma Derren Patterson, gerente da Gravity Bolivia. A empresa guia cerca de 6 mil turistas por ano no passeio de mountain bike pela estrada. Há turistas de todas as nacionalidades, inclusive do Brasil.
“Tem que descer com cuidado, não como um louco. Se for rápido demais ou com muito medo o ciclista pode sofrer uma queda grave. Mas quando a pessoa vai com calma e foca a atenção o tempo todo, a descida é fácil”, afirma Patterson.

Beleza natural
Um dos precipícios da estrada (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Um dos precipícios da estrada (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
O passeio começa em 4.700 metros de altitude em La Cumbre, a uma hora de carro de La Paz, e desce 3.500 m, ao longo de 64 km. Segundo Patterson, há registros de que 20 ciclistas morreram até hoje na Estrada da Morte. Um deles estava com um grupo da Gravity: um senhor morreu de ataque cardíaco durante o trajeto.

Patterson garante que a beleza natural da região faz a aventura valer a pena. “É um dos lugares mais bonitos que já conheci. Dá para ver montanhas com mais de 6 mil metros de altura, glaciares e paisagens impressionantes. Passamos pela selva, por cachoeiras, rios e por um bosque que fica no meio das nuvens”, descreve. Os turistas também podem ver planícies nevadas, lhamas pastando e pequenas vilas. A maior parte do caminho (cerca de 90%) é na descida.

Turistas se aventuram na estrada, considerada a mais perigosa do mundo (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Turistas se aventuram na estrada, considerada a mais perigosa do mundo (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Animais pastando pelo caminho fazem parte da paisagem (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Animais pastando pelo caminho fazem parte da paisagem (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Turistas na Estrada da Morte na Bolívia (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)
Turistas no caminho, que tem só três metros de largura (Foto: GravityBolivia.com/Divulgação)

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/08/estrada-mais-perigosa-do-mundo-e-atracao-turistica-na-bolivia-veja-fotos.html

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Buenos Aires oferece arte, música e dança de graça a seus visitantes
 

G1 preparou roteiro de opções grátis ou muito baratas na cidade.
Lista inclui espetáculo no Teatro Colón e obras de Van Gogh e Picasso. 


Eduardo Szklarz Especial para o G1, de Buenos Aires

Teatro Colón organiza concertos gratuitos (Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
Teatro Colón organiza concertos gratuitos (Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
Assistir a um concerto numa das mais renomadas salas de espetáculo do mundo, dançar tango na casa onde viveu Carlos Gardel ou apreciar obras de Van Gogh, Picasso e Monet são algumas das atrações gratuitas que a capital argentina oferece a seus visitantes.
O G1 preparou um roteiro de atividades grátis ou muito baratas para quem quer vivenciar a essência de Buenos Aires sem gastar muito. Confira abaixo:

Teatro Colón
Teatro Colón organiza concertos gratuitos (Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
Vista interna do Teatro Colón (Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
Construído em 1908, o Teatro Colón é o templo da música clássica em Buenos Aires e oferece concertos de graça quase todo mês. O salão principal, com forma de ferradura, tem capacidade para 2.478 lugares e possui uma das acústicas mais perfeitas do mundo. A beleza da arquitetura também é páreo para ícones como o Scala de Milão ou o Royal Opera House de Londres. O fosso da orquestra tem capacidade para 120 músicos.
Mesmo que não seja para ver um espetáculo, entrar nesse lugar lendário já vale o passeio.
O edifício principal e os anexos ocupam uma superfície de 58 mil m² divididos em 7 andares, a maior parte deles no subsolo. É lá que funcionam as oficinas de adereços, calçados, alfaiataria, escultura e maquiagem. Para ter acesso a esses lugares, é preciso agendar uma visita guiada.
Teatro Colón
Endereço: Calle Tucumán, 1.171; telefone: (+54)11-4378-7109. Os ingressos podem ser retirados 48h antes de cada espetáculo, das 10h às 20h, na bilheteria do teatro. As entradas são entregues até completar a capacidade da sala.


Manzana de las Luces
Neste quarteirão ("manzana", em espanhol) do bairro de Montserrat, o turista encontra a maior concentração de edifícios históricos por metro quadrado de Buenos Aires. O primeiro museu, a primeira universidade, o primeiro cartório e a primeira Assembleia Legislativa, além do Arquivo Geral. Tudo construído nos séculos 17 e 18.

Os grandes símbolos da época jesuíta (eles fundaram o local, em 1661) são a igreja e o Colégio de San Ignácio – hoje chamado de Colégio Nacional de Buenos Aires. Toda segunda, às 19h, há uma sessão de cinema gratuita na Manzana, com filmes do mundo inteiro e de todos os gêneros. Visitas guiadas, oficinas de arte, exposições e espetáculos de música são pagos à parte -- os preços variam de R$ 15 a R$ 50.
Outra atração da Manzana de Las Luces são os túneis subterrâneos que podem ser observados ali. Até hoje, não se sabe quem os construiu nem por qual motivo. A hipótese mais aceita é que formavam uma rede que conectava igrejas, edifícios públicos e o forte da cidade. Os túneis teriam sido usados para proteger os moradores de ataques de piratas e corsários, ou para esconder mercadoria contrabandeada.
Certo é que a estrutura subterrânea foi abalada pelo impacto dos ônibus, do metrô e das obras mais modernas. “Por isso, quem visita a Manzana pode avistar uma parte dos túneis, mas não percorrê-los”, explica Alejandra Cersósimo, pesquisadora da Comissão Nacional da Manzana de las Luces, que faz parte da Secretaria de Cultura da Argentina.
Manzana de las Luces
Quarteirão formado pelas ruas Bolívar, Moreno, Peru e Alsina; telefone: (+54)11-4343-3260; site: www.manzanadelasluces.gov.ar.
* Para o cinema grátis de 2ª feira às 19h, a entrada é pela Rua Peru, 272.


Cemitério da Recoleta
Uma mulher coloca uma foto de um parente desaparecido no túmulo do ex-primeira-dama Eva Perón, para comemorar o 60 º aniversário de sua morte no cemitério da Recoleta, em Buenos Aires. (Foto: Marcos Brindicci/Reuters)
Uma mulher coloca uma foto de um parente desaparecido no túmulo do ex-primeira-dama Eva Perón no cemitério da Recoleta, em Buenos Aires. (Foto: Marcos Brindicci/Reuters)
O Cemitério da Recoleta é uma "minicidade" gótica no bairro mais elegante de Buenos Aires. O local abriga túmulos de gente importante, como o escritor Adolfo Bioy Casares e o ex-presidente Bartolomé Mitre. A maior atração é a cripta da família Duarte, onde está sepultada a ex-primeira dama María Eva Duarte de Perón – a mulher mais amada e odiada do país. “A tumba de Evita é muito simples: tem arquitetura clássica e fachada revestida em mármore. As pessoas se surpreendem porque esperam ver algo monumental”, diz o guia turístico Luis Leoz, especializado no cemitério.
Outra tumba famosa é a de Rufina Cambacéres, uma garota que morreu no dia em que fez 19 anos. Há diversas histórias sobre ela, inclusive que teria sido enterrada viva. O cemitério impressiona pelas obras imponentes e os cerca de 2.400 vitrais.
E, além disso, guarda muitas curiosidades: um túmulo familiar, por exemplo, possui esculturas de um homem e uma mulher que estão de costas um para o outro. “O casal se dava mal durante a vida e manteve o rancor até mesmo após a morte”, explica o guia.
Também curioso é o túmulo de um empresário obcecado com a ideia de que seria sepultado vivo. Ele mandou construir um ataúde especial, com um dispositivo que permitia abri-lo por dentro e um botão que faria soar um alarme em caso de emergência.
Cemitério da Recoleta
Endereço: Junín, 1.760, Recoleta. Grátis
* Aberto todos os dias, das 7h às 17h45.


Plaza Dorrego
Rua de San Telmo num domingo (Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
Rua de San Telmo num domingo
(Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
San Telmo é o bairro mais boêmio de Buenos Aires, e a Plaza Dorrego é o símbolo do bairro. Foi nessa praça, em 1816, que os moradores da cidade festejaram a declaração de independência. Em 1978, ela foi tombada como Monumento Histórico Nacional.
O ideal é conhecê-la no domingo de manhã, quando se enche de visitantes e artistas dançando tango nas ruas.
O passeio começa com uma enorme feira de antiguidades, que abrange a praça e as galerias vizinhas. Lá é possível encontrar de tudo: vitrolas, discos de vinil, talheres de prata, joias, tigelas de porcelana, caireles (peças de cristal das luminárias) e sifões usados para gaseificar bebidas. Ao longo da Rua Defensa, o público é surpreendido por shows de artistas de rua e uma orquestra de tango que se apresenta ao ar livre – com direito a piano, violino, bandoneón (a "sanfona" do tango) e contrabaixo.
A poucos metros dali, na Rua San Lorenzo, 380, fica a casa mais estreita da cidade. Conhecida como “Casa Mínima”, ela tem apenas 2,5 metros de frente. Foi construída no início do século 19 e hoje está abandonada. Ninguém sabe ao certo quem foi seu dono. Os vizinhos contam que nela vivia um escravo liberto. Mas desconfie: essa é provavelmente uma das tantas lendas que fazem de San Telmo um lugar único.
Plaza Dorrego
Esquina das ruas Humberto 1° e Defensa, San Telmo.

 
Buenos Aires de bike
Bicicletada teatral (Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
Bicicletada teatral é opção divertida para circular
pela cidade e participar de montagem itinerante
(Foto: Prefeitura de Buenos Aires/Divulgação)
Nem táxi, nem metrô. Para conhecer a capital argentina, uma ótima opção é sair pedalando por aí. A Prefeitura lançou um programa para fomentar o uso da bicicleta como meio de transporte rápido, ecológico e saudável. Quase 100 km de ciclovias estão sendo construídos em diversos bairros.
Para usar bicicletas de graça, basta ir até uma das 24 estações disponíveis e se registrar com cédula de identidade ou passaporte, além de um certificado de domicílio (turistas informam o hotel onde estão hospedados). Com o registro, ganha-se uma senha para retirar uma bicicleta e usá-la durante uma hora, para então devolvê-la na estação mais próxima. Boa pedida é retirar uma bicicleta na estação da Universidade Católica (UCA), em Puerto Madero, e pedalar pela avenida Costanera Sur – situada na beira do Rio da Prata. Pela Costanera, se tem acesso à maior reserva natural da cidade.
A Prefeitura também oferece bicicletadas teatrais, uma maneira divertida de passear por Buenos Aires e, de quebra, participar de espetáculos baseados em clássicos da literatura. Os circuitos geralmente são feitos aos sábados, domingos e feriados e partem às 14h do Museu do Humor (Avenida de los Italianos, 851, Puerto Madero). Mas é preciso se inscrever antes no site www.bue.gob.ar. Como as bicicletadas duram cerca de 2 horas e cada um precisa levar sua bicicleta, o mais recomendável é alugar uma. Diversas empresas oferecem o serviço, no valor médio de 20 pesos (R$ 10) por hora.
Programa Bicicletas de Buenos Aires
Site: http://mejorenbici.buenosaires.gob.ar.
* Ver mapa com as estações no site. O serviço é gratuito e funciona de segunda a sexta, das 8h às 20h, e sábados, das 9h às 15h. Não abre nos feriados.
 
Museu Casa Carlos Gardel (Foto: Divulgação/Museos de Buenos Aires)
Museu Casa Carlos Gardel
(Foto: Divulgação/Museos de Buenos Aires)
Museu Casa Carlos Gardel
Para quem se interessa por tango, mas quer fugir dos shows para turistas, uma boa dica é fazer uma aula grátis na casa onde Carlos Gardel morou. Situada no bairro Abasto, a residência foi recuperada e transformada em museu para refletir exatamente como era nos anos 1930. “Bailar um tango na casa de Gardel é como tocar no piano de Chopin”, diz Horacio Torres, diretor do museu. As aulas duram duas horas e meia e são divididas em dois níveis: quarta-feira para os principiantes, sexta-feira para os avançados.
“Chegamos a contar com 50 pessoas por aula e vamos precisar limitar a quantidade para preservar a estrutura do prédio”, diz Torres. O quarto, a cozinha, o escritório e a sala mantêm as feições originais. As lojas das ruas vizinhas também merecem uma visita. Elas são decoradas com a típica técnica local de pintura sobre madeira: o fileteado portenho. O nome do bairro remete ao antigo mercado central que funcionou de 1883 a 1984 e abastecia Buenos Aires. Hoje transformado no Shopping Abasto, o edifício também mantém a arquitetura original.
Museu Casa Carlos Gardel
Endereço: Calle Jean Jaurés 735, Abasto; telefone: (+54)11-4964-2015; site: www.museocasacarlosgardel.buenosaires.gob.ar
* Segunda, quarta, quinta e sexta, das 11h às 18h. Sábado, domingo e feriados, das 10h às 19h.
 Entrada: 1 peso (R$ 0,50); quarta-feira, grátis. As aulas de tango grátis são toda quarta e sexta, às 18h.

 
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Sala do Museu Nacional de Belas Artes (Foto: MNBA/Divulgação)
Sala do Museu Nacional de Belas Artes (Foto: MNBA/Divulgação)
Este museu é a oportunidade para ver mestres como Van Gogh, Picasso, Gauguin, Degas, Cézanne, Chagall, Rodin, Goya, Renoir, Monet e Manet. Todos num só lugar, e sem pagar um tostão. Inaugurado em 1895, o MNBA possui o principal patrimônio de arte do país. Suas 34 salas abrigam quase 13 mil obras, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e objetos. São tantas peças que em 1983 o acervo teve de mudar do antigo prédio (onde hoje funcionam as Galerias Pacífico, na rua Florida) para o atual casarão, na Recoleta. O impressionismo é o carro-chefe do museu. A "Ninfa Surpresa" (1861), por exemplo, é um dos poucos nus pintados pelo francês Édouard Manet. O "Moinho da Galette", de Vincent Van Gogh (1886), integra a série com esse nome feita pelo artista holandês. Já o erotismo de "Mulher do Mar" (1892) revela a paixão do francês Paul Gauguin pelas nativas do Taiti, onde morou.
Museu Nacional de Belas Artes de Buenos Aires
Endereço: Av. Del Libertador, 1.473; Telefone: (+54)11-5288-9945; site: www.mnba.org.ar.
* Terça a sexta, das 12h30 às 20h30. Sábado e domingo, das 9h30 às 220h30. Segunda não abre. Entrada gratuita.


Museu de Arte Latino-Americana (Malba)
 
'Abaporu' (1928), de Tarsila do Amaral; óleo sobre tela; coleção Malba - Fundación Costantini, Buenos Aires (Foto: Sérgio Amaral /G1)
'Abaporu' (1928), de Tarsila do Amaral
(Foto: Sérgio Amaral /G1)
Aqui está o Abaporu, de Tarsila do Amaral, a obra mais famosa do modernismo brasileiro. O museu também abriga quadros de outros pesos-pesados da região, como o colombiano Fernando Botero, a mexicana Frida Khalo, o cubano Wilfredo Lam e o brasileiro Di Cavalcanti. O acervo é privado e pertence ao argentino Eduardo F. Constantini. No total, são cerca de 500 obras estimadas em mais de US$ 50 milhões.
Além do Abaporu, o museu destaca outras três obras-primas: "Auto-retrato com Macaco e Papagaio" (1942), de Frida Kahlo; "Retrato de Ramón Gómez de la Serna" (1915), do mexicano Diego Rivera; e" Festa de São João" (1939), de Cândido Portinari. “A coleção permanente exibe as principais correntes artísticas da região ao longo do século 20”, diz o curador-chefe, Marcelo Pacheco. De quinta a domingo, a partir das 18h, há projeção de quatro filmes diários no Cine Malba. O prédio foi projetado especialmente para o museu e possui ainda uma loja e um charmoso café.
Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires
Endereço: Av. Figueroa Alcorta, 3.415, (+54) 11-4808-6500, site: www.malba.org.ar
* Entrada: 23 pesos (R$ 11). Quarta-feira é grátis para estudantes, professores e maiores de 65 anos, mas é preciso levar documento. Para o Malba Cine, a entrada geral é 23 pesos (R$ 11); estudantes e aposentados pagam 12 pesos (R$ 6).

 
Museu da Cidade
Bonecas do século 19 no Museu da Cidade (Foto: Eduardo Szklarz/Especial para o G1)
Bonecas do século 19 no Museu da Cidade (Foto: Eduardo Szklarz/Especial para o G1)
Outro museu? Calma, este é bem diferente: não tem grandes obras nem a seriedade dos espaços desse tipo. “Nosso foco são os usos e costumes portenhos. Falamos das pessoas comuns”, diz a funcionária do Museu da Cidade Carolina Fierro Colom. “Mostramos os objetos que as pessoas usavam e como eles foram mudando ao longo das primeiras décadas do século 20.”
Há um toque de humor em todas as partes, a começar pelo nome das exposições. A mostra “Quando os portenhos tinham outras coisas na cabeça”, por exemplo, exibe os chapéus e lenços que os habitantes da cidade usavam nos anos 20 e 30. Eles viajavam à cidade costeira de Mar del Plata com seus chapelões de feltro e palha. No hipódromo, as senhoras da alta sociedade usavam abas largas com gigantescos alfinetes “que poderiam servir muito bem como armas de defesa”, diz um cartaz.
O museu também expõe as toucas e gorros dos bebês, além de bonecas e brinquedos que fizeram sucesso no passado. As luvas, que hoje quase não são vistas nas ruas da cidade, eram geralmente feitas de couro napa, lã, veludo e peles de cabrito e pecari – conhecido no Brasil como queixada ou porco-do-mato.
O museu ocupa um edifício construído em 1894 e sua ambientação é de 1910-1915. Dois aposentos foram conservados no estilo da época: uma sala de reuniões (usada para receber as visitas antes do jantar) e um quarto infantil (cujo berço, feito em madeira, tem o formato das costelas de um peixe grande).
Museu da Cidade de Buenos Aires
Endereço: Defensa, 219, Montserrat; telefone: (+54)11-4331-9855; site: http://museos.buenosaires.gob.ar/ciudad.htm).
* Segunda a sexta, de 11h às 19h; sábado, domingo e feriado, de 10h às 20h. Entrada: 1 peso (R$ 0,50); segunda e quarta, grátis.


Passeios guiados
Caminito de La Boca, em Buenos Aires, Argentina (Foto: Sitio oficial de turismo. Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires www.bue.gob.ar)
Caminito de La Boca, em Buenos Aires
(Foto: Sitio oficial de turismo. Gobierno de la Ciudad
de Buenos Aires www.bue.gob.ar)
Quem é adepto do turismo no estilo “faça você mesmo” pode, em vez de contratar um guia, baixar da internet as explicações, os mapas e o áudio sobre 12 circuitos da cidade – entre eles La Boca, San Nicolás e Retiro. Depois é só ir ao local de início do circuito e fazer o trajeto escutando o áudio em seu aparelho (iPod ou qualquer um que toque MP3).
Para baixar os roteiros é só acessar o site da Prefeitura de Buenos Aires, clicar na opção Recorridos (Trajetos) e depois em Autoguiados. As explicações são em espanhol, mas, como é uma gravação, se algum detalhe escapar, é só ouvir de novo.

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/04/buenos-aires-oferece-arte-musica-e-danca-de-graca-seus-visitantes.html

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como tirar melhor proveito das suas milhas

Novo aplicativo reúne 23 programas de fidelidade e ajuda usuário a acompanhar pontos

Marília Almeida, de EXAME.com 

Julia Carvalho/EXAME.com

Asa do avião Airbus A 350
Avião: ferramenta tem buscador de passagens aéreas cujos valores incluem as milhas necessárias para a aquisição

São Paulo - Sites e senhas diferentes, a possibilidade de transferir pontos de um programa de fidelidade para outro e até falta de regras transparentes dificultam que o consumidor utilize suas milhas da melhor forma.

Para facilitar o acompanhamento dos pontos, a Oktoplus reúne informações sobre 23 programas de fidelidade e irá lançar, até o final do mês, um aplicativo para smartphones com sistema iOS e, posteriormente, para aparelhos com a plataforma Android.
A ferramenta gratuita alerta sobre a expiração de pontos com 60 dias de antecedência e também calcula o saldo potencial de pontos entre os programas nos quais os pontos podem ser transferidos. 
A Oktoplus inclui ainda um buscador de passagens aéreas, que traz informações sobre voos ao lado da quantidade de milhas necessária para resgatar as passagens, de acordo com cada programa de benefícios.
O usuário faz o cadastro dos programas pelo site do aplicativo, pelo qual também é possível acompanhar a evolução dos pontos. 
O aplicativo inclui textos sobre como funcionam as regras de cada programa. “Muitos brasileiros ainda não sabem que podem utilizar os pontos do cartão de crédito e as milhas acabam perdendo a validade”, diz o administrador Bruno Nissental, fundador da ferramenta.
Os programas de milhagem incluídos na solução pertencem a empresas de telefonia, companhias aéreas, bancos, farmácias e postos de gasolina. A Oktoplus também permite acompanhar o saldo do programa de devolução de impostos criado pelo governo do estado de São Paulo, o Nota Fiscal Paulista.
 
Segurança
O aplicativo utiliza tecnologia de captura de dados, que acessa, com a permissão do usuário, que precisa inserir login e senha, os portais dos programas de fidelidade.
A solução tem certificado de segurança, e as informações fornecidas pelo usuário são criptografadas. Não é possível movimentar pontos por meio da ferramenta.

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/como-tirar-melhor-proveito-das-suas-milhas

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Maior aquário do mundo tem 49 milhões de litros de água; veja fotos
 
Atração fica em parque temático dedicado ao oceano na China.
Tanque de tubarões e baleias é o maior do mundo. 
 
Do G1, em São Paulo
Turistas rodeados por peixes no maior aquário do mundo, que fica no Chimelong Ocean Kingdom , na China (Foto: Mark Ralston/AFP)
Turistas rodeados por peixes no maior aquário do mundo, que fica no Chimelong Ocean Kingdom , na China (Foto: Mark Ralston/AFP)
Com 49 milhões de litros de água, o maior aquário do mundo, segundo o Guinness Book, fica dentro de um parque temático na China. Inaugurado em março deste ano, o Chimelong Ocean Kingdom tem sete áreas temáticas, cada uma representando uma parte do oceano.
Além de ter recebido o título de maior aquário do mundo pelo Guinness Book, o parque quebrou outros recordes. Com 22,7 milhões de litros de água, o espaço onde ficam as baleias e os tubarões foi considerado o maior tanque de aquário do mundo. No mesmo tanque fica o maior painel de acrílico do planeta, que mede 39,6 m x 8,3 m.
O parque fica na ilha de Hengqin, na cidade de Xhuhai, província de Guangdong. Sua construção custou US$ 5 bilhões, de acordo com a "France Presse".

Visitantes no aquário do Chimelong Ocean Kingdom, considerado o maior do mundo (Foto: Mark Ralston/AFP)
Visitantes no aquário do Chimelong Ocean Kingdom, considerado o maior do mundo (Foto: Mark Ralston/AFP)
 
O aquário tem 49 milhões de litros de água (Foto: Mark Ralston/AFP)
O aquário tem 49 milhões de litros de água (Foto: Mark Ralston/AFP)
 
Visitantes no aquário do Chimelong Ocean Kingdom (Foto: Mark Ralston/AFP)
Visitante olha para arraia no aquário do Chimelong Ocean Kingdom (Foto: Mark Ralston/AFP)
 
http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/08/maior-aquario-do-mundo-tem-49-milhoes-de-litros-de-agua-veja-fotos.html 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Padaria de San Francisco tem pães 'voadores' e em formato de bichos
 
Boudin Bakery tem cestas de pães que deslizam pelo teto.
Pães em forma de urso, jacaré e caranguejo também são vendidos. 
 
Flávia Mantovani Do G1, em San Francisco
 
Funcionário na Boudin Bakery; cestas de pães passam 'voando' no teto do lugar (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Funcionário na Boudin Bakery; cestas de pães passam 'voando' no teto do lugar, e pães em formatos de animais também são vendidos (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Famosa por ser a criadora de um pão típico da região, a padaria Boudin, em San Francisco, chama a atenção dos turistas também por outro motivo: as cestas de pães que parecem passar voando pelo teto do estabelecimento.
 
Pães em formato de bichos na padaria Boudin (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Pães em formato de bichos na padaria Boudin
(Foto: Flávia Mantovani/G1)
Presas a cabos de aço, as cestas cheias de pães deslizam pelo teto com pé direito alto da sede da rede em Fisherman´s Wharf, região turística da cidade -- a empresa tem cerca de 30 filiais em toda a Califórnia.
Também chamam a atenção os “pães esculpidos” em diversos formatos – de animais como caranguejos, ursos e tartarugas a cachos de uvas, abóboras de Halloween e até o bonde antigo que circula pelas ruas de San Francisco. 

Pão ácido
Clientes fazem fila na padaria de Fisherman´s Wharf, em San Francisco; padaria já se tornou atração turística e vende camisetas e produtos com sua marca (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Clientes fazem fila na padaria de Fisherman´s Wharf, em San Francisco; padaria já se tornou atração turística e vende camisetas e produtos com sua marca (Foto: Flávia Mantovani/G1)
O produto mais famoso da Boudin é o “sourdough bread”, que lembra um pão italiano, mas tem sabor mais ácido. Na receita, de 1849, a massa é fermentada por mais tempo do que o normal por lactobacilos e leveduras naturais, que produzem o ácido lático que dá o sabor peculiar ao alimento.
Na unidade de Fisherman´s Wharf, turistas se espremem para pedir a clam chowder (sopa de mariscos típica da região) servida dentro do “sourdough”. No local também há restaurante, bar, minimercado e um museu sobre a história da Boudin.

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/08/padaria-de-san-francisco-tem-paes-voadores-e-em-formato-de-bichos1.html

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

'Caverna das ninfas' na Grécia tem lago azul turquesa e abertura no teto

Turistas navegam de barco por águas subterrâneas.
Ilha dentro da gruta era santuário dedicado a deuses mitológicos. 

Do G1, em São Paulo  
 
Abertura no teto permite entrada da luz do sol na caverna (Foto: Dave Porter Peterborough Uk/Getty Images)
Abertura no teto permite entrada da luz do sol na caverna (Foto: Dave Porter Peterborough Uk/Getty Images)
 
Com um lago subterrâneo azul turquesa e uma história repleta de mitos, a caverna de Melissanthi é um belo passeio para os turistas que vão à ilha da Cefalônia, na Grécia.
A caverna tem duas câmaras principais. A primeira é conhecida por sua grande abertura oval no teto, por onde entra a luz do sol, deixando a água de um azul ainda mais intenso. 

Passeio na caverna é feito de barco (Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP)
Passeio na caverna é feito de barco
(Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP)

Já o segundo “ambiente” é coberto por numerosas estalactites e estalagmites (espécie de “cones” minerais que pendem do teto ou do chão das cavernas).
No meio deles, ainda há uma ilhota, onde foi descoberto um antigo santuário dedicado ao deus mitológico Pã. Segundo o mito, a ninfa Melissanthi cometeu suicídio no lago por não ter seu amor por Pã correspondido. Por causa de Melissanthi e de outras ninfas que, segundo a lenda, habitavam a gruta, ela passou a ser conhecida como Caverna das Ninfas.
No santuário da ilhota foram encontrados pratos, lamparinas a óleo e esculturas com o deus Pã e as ninfas. Os achados estão no museu arqueológico da cidade de Argostoli.

A caverna de Melissanthi, na Grécia (Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP)
A caverna de Melissanthi, na Grécia (Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP)

Barco A caverna tem 3,5 km de extensão, 40 m de largura e 36 m de altura. A chegada até o lago é por um túnel subterrâneo.
A visitação é toda de barco, com um guia para acompanhar. O passeio dá uma volta completa na primeira parte da caverna, passa pela ilhota e depois chega à segunda câmara.

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/08/caverna-das-ninfas-na-grecia-tem-lago-azul-turquesa-e-abertura-no-teto.html

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Hotéis emprestam Google Glass a hóspedes nos EUA e na Europa
 
Clientes podem usar os óculos inteligentes durante a estadia.
Eles recebem tutorial para usar a tecnologia e podem levar fotos para casa. 
 
Do G1, em São Paulo
O hotel Abadia Le Domaine, na Espanha, está oferecendo o Google Glass aos hóspedes (Foto: Divulgação/Le Domaine)
O hotel Abadia Le Domaine, na Espanha, está oferecendo o Google Glass aos hóspedes (Foto: Divulgação/Le Domaine)
 
O edifício é do século 12, mas a promoção para os clientes é bem atual: um hotel histórico na Espanha está usando o Google Glass para atrair hóspedes. Situado em um monastério de 1146 na região vinícola do Douro, o Hotel Abadía Retuerta LeDomaine passou a emprestar os óculos inteligentes para seus clientes. São oito unidades do dispositivo – que permite tirar fotos, filmar, assistir a vídeos, fazer buscas na internet e ligações telefônicas, entre outras funções, a partir de comandos verbais ou dos olhos. Os hóspedes podem levar para casa as fotos tiradas no Glass em um cartão de memória.

O Google Glass é oferecido por até duas horas diárias pelo Acme Hotel em Chicago (Foto: Divulgação/Acme Hotels)
O Google Glass é oferecido por até duas horas
diárias pelo Acme Hotel em Chicago
(Foto: Divulgação/Acme Hotels)

Estados Unidos
O Le Domaine afirma ser o primeiro hotel da Europa a oferecer o recurso, mas, nos Estados Unidos, ao menos outros dois estabelecimentos já têm Google Glass disponíveis para os hóspedes. O primeiro a anunciar a aquisição da nova tecnologia foi o Acme Hotel em Chicago, em março deste ano.

São duas unidades que podem ser usadas pelos clientes por até três horas ao dia, dentro e fora do hotel. Segundo o hotel, a ideia é que seus hóspedes possam experimentar a nova tecnologia "antes dos amigos, familiares e colegas". "Os visitantes podem usar o Glass para explorar a cidade sem mexer nem um dedo: obter direções para chegar aos lugares, procurar fatos sobre marcos turísticos famosos ou a cafeteria mais próxima de onde eles estiverem, tirar fotos e vídeos e muito mais", sugere o hotel em um documento de divulgação. O Stanford Court, em San Francisco, é outro que seguiu a tendência e oferece o pacote “Google Glass Explorer”, que inclui hospedagem em suíte luxo, café da manhã, dois drinques no bar e o direito a pegar emprestado o Glass.

Segundo o hotel, a ideia é que os hóspedes possam experimentar a nova tecnologia 'antes dos amigos, familiares e colegas'.

Após o check-in, os visitantes recebem um breve tutorial sobre como utilizar o equipamento e são instruídos para usá-lo respeitando a privacidade dos demais hóspedes. 
O Stanford Court também promove um concurso nas redes sociais, em que encorajam os hóspedes a postarem fotos da cidade tiradas com o Glass para ganhar brindes como tira-gostos no restaurante do hotel.

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/08/hoteis-emprestam-google-glass-hospedes-nos-eua-e-na-europa.html

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Praia coberta por bilhões de conchas brancas atrai turistas na Austrália

'Praia das Conchas' tem mais de 100 km de extensão.
'Pilhas' de moluscos têm até 10 m de profundidade; sal favorece acúmulo.

Do G1, em São Paulo

Praia das Conchas, na Austrália (Foto: Anne Montfort / Photononstop/ AFP)
Praia das Conchas, na Austrália (Foto: Anne Montfort / Photononstop/ AFP)
Bilhões de pequenas conchas brancas cobrem toda a faixa de areia de uma praia da Austrália. Conhecida como Praia das Conchas, a região de L’Haridon Bight tem mais de 100 km de extensão. Os montes de conchas chegam a ter 10 metros de profundidade.

As conchas da praia (Foto: Lpm43792/Creative Commons)
As conchas (Foto: Lpm43792/Creative Commons)
As conchas são todas pertencentes a uma espécie só de animal: o Fragum erugatum, conhecido como molusco de Hamelin. A razão para o acúmulo dos moluscos de Hamelin é a alta concentração de sal na água da região. O ambiente excessivamente salino é favorável para esse animal, mas não para seus predadores. A 'Praia das Conchas' fica em uma reserva natural na área de Shark Bay, na costa oeste da Austrália, perto da cidade de Denham.

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2014/08/praia-coberta-por-bilhoes-de-conchas-brancas-atrai-turistas-na-australia.html