Veja 10 destinos para estudar inglês no exterior com poucos brasileiros.
Associação de agências de intercâmbio fez levantamento a pedido do G1.
Associação de agências de intercâmbio fez levantamento a pedido do G1.
Há cidades de neve, praia, mais ou menos urbana; confira lista.
Acima: Belfest (Irlanda do Norte) e St Julian´s (Mata); abaixo: Whistler (Canadá) e Edimburgo (Escócia) (Foto: Gerry Lynch/ Creative Commons/ Erik1980/ Creative Commons/ Mike Crane/Tourism Whistler/ Maccoinnich/ Creative Commons) |
É preciso saber que escolher destinos com este perfil, no entanto, tem suas desvantagens. “Não são locais fortes para turismo e isso exige uma adaptação maior até pela diferença climática. O aluno pode 'enjoar' em algum momento”, afirma Albuquerque.
A recomendação do tempo mínimo de intercâmbio é de seis meses. Porém, segundo o diretor da Belta, um mês já traz um resultado dependendo da dedicação do aluno. “Ao fazer uma imersão, o estudante acelera o aprendizado. Um mês de aulas no exterior equivale a 10 meses no Brasil. É um bom avanço, mas não há milagre.”
Nem sempre os preços de intercâmbios para destinos menos conhecidos saem mais em conta em relação aos roteiros tradicionais. O que ocorre, segundo o diretor da Belta, é que as escolas nessas cidades prezam pelo mix de nacionalidades entre os alunos e podem até oferecer descontos para os brasileiros, em alguns casos.
Veja os destinos sugeridos pela Belta:
1) Adelaide, na Austrália
A cidade possui cerca de 1,5 milhão de habitantes e recebe muitos estudantes estrangeiros, a maioria chineses, coreanos e alemães. Possui clima ensolarado praticamente o ano inteiro, praias de areia branca, mais de 700 restaurantes e bares concentrados principalmente na Victoria Square. Também é uma região conhecida por suas vinícolas.
Museu em Adelaide (Foto: The Art Archive/ Global Book Publishing) |
A cidade está localizada na costa leste da Irlanda do Norte, um local cheio de colinas. Em Belfast existem mais de 20 km² de parques e reservas naturais, entre 11 parques centrais. Em muitos desses parques estão localizadas as principais atrações como o Belfast Castle, a Malone House e a Palm House, que fica no Jardim Botânico.
Belfast está na costa leste da Irlanda do Norte (Foto: Paul Faith/ AFP) |
Com 380 mil habitantes, é a terceira maior cidade da Nova Zelândia, que passou a ser conhecida como “Cidade Jardim”. Isso porque os moradores realizam competições entre os bairros da cidade para eleger as flores mais bonitas. É repleta de prédios neogóticos, igrejas restauradas, cafés na calçada, bondinhos, boutiques famosas, parques e cursos de golfe. Durante o ano todo acontecem festivais de música, artes, exposições, entre outros.
Jardim Botânico em Christchurch, na Nova Zelândia (Foto: Robert Harding/ AFP) |
Parte do Reino Unido, a Escócia é conhecida por ser a terra do uísque e das saias kilt (escocesas). Com 500 mil habitantes, a cidade é a segunda mais populosa do país e recebe o mais importante festival de cultura do mundo: o Festival de Edimburgo. Concentra castelos que são algumas das mais belas paisagens do Reino Unido.
Castelo de Edimburgo, na Escócia (Foto: The Art Archive/John Meek) |
Situada na costa oeste atlântica, Galway é uma cidade de 70 mil habitantes, que fica a 2 horas de Dublin. É uma espécie de "cidade universitária" que reúne estudantes do mundo todo. Um dos lugares mais agitados de Galway é o “Latin Quarter”. Possui ótimas conexões de transporte público inclusive desde o aeroporto de Dublin.
Prefeitura de Galway (Foto: Paul Faith/ AFP) |
Cidade de praia e surfe. Jeffrey’s Bay é palco de uma etapa do circuito mundial do surfe profissional desde os anos 80, o que tem contribuído para a divulgação do local. Tem 27 mil habitantes e fica localizada nas proximidades de Porth Elizabeth, na província de Eastern Cape. Passou a ser chamada de J-Bay por turistas e moradores locais.
Kelly Slater depois de vencer o campeonato de surfe em 2008, em Jeffreys Bay (Foto: Kelly Cestari/ AFP ) |
7) Liverpool, na Inglaterra
Se tornou uma cidade turística famosa por ter sido o berço dos Beatles.
Os estudantes têm a chance de frequentar os lugares em que a banda
passou ou até mesmo as casas em que viveram. De Liverpool é possível
chegar em Londres em até 2h30 em uma viagem de trem.Liverpool ficou conhecida como a cidade dos Beatles (Foto: The Art Archive / Jarrold Publishing) |
É um importante centro da indústria aeroespacial e da tecnologia da informação. Em Seatte, os estudantes têm bastante contato com arte e cultura. Entre os pontos turísticos estão o Pacific Science Center e Museu da Aviação, considerado o maior museu aeronáutico privado do mundo, o mercadão Pike Place Market e o Seattle Aquarium. Também é possível participar de festivais de músicas e arte regionais ou assistir jogos de futebol, basquete e beisebol de times americanos.
Vista noturna de Seattle com o Obelisco Espacial (Foto: The Art Archive / Global Book Publishing) |
O arquipélago maltês faz parte do continente europeu, e fica entre a Itália, o Egito e a Grécia e, portanto, possui influências culturais, linguísticas e arquitetônicas desses três países. Possui apenas 10 mil habitantes e pode ser considerado um museu a céu aberto, por conta de suas torres medievais, capelas de beira de estrada e as mais antigas estruturas humanas conhecidas no mundo. Possui ilhas de água transparente.
Casal em frente ao Mar Mediterrâneo em St Julians, em Malta (Foto: Frédéric Soreau/ AFP) |
Cidade de 10 mil habitantes que sediou as Olimpíadas de Inverno e fica a duas horas de Vancouver. Possui uma das mais cobiçadas estações da América do Norte, por conta da temporada de neve. A cidade é charmosa, tem diversos restaurantes, hotéis e bares e atraí dois milhões de turistas por ano. Durante o inverno, o estudante pode fazer cursos combinados com esqui ou snow-board. E nos meses de verão, além das aulas de inglês, passeios de mountain bike, trilhas para observação de animais e prática de golfe.
Trilha em Whistler: local já sediou as Olimpíadas de Inverno (Foto: Mike Crane/Tourism Whistler) |
Optar por um curso de inglês no exterior num lugar com muitos
brasileiros pode colocar em risco a eficácia do intercâmbio, já que o
estudante pode cair na tentação de fazer amizade com os conterrâneos e
"esquecer" o propósito inicial da viagem. A Associação Brasileira de
Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta) fez um
levantamento, a pedido do G1, de dez destinos para estudar inglês em cidades pouco frequentadas por brasileiros, mas que oferecem opção de lazer (veja nomes abaixo). A Belta ouviu 15 agências de intercâmbio associadas.
“Quando o local possui muitos brasileiros se exige mais disciplina do
intercambista. Quanto menos brasileiros, maior a produtividade, porque o
aprendizado ocorre de forma mais intensa e há mais contato com a
população local”, diz Marcelo Albuquerque, diretor financeiro da Belta.http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/07/veja-10-destinos-para-estudar-ingles-no-exterior-com-poucos-brasileiros.html
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